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Dispositivos para oxigenoterapia Indicações Hipoxemia: alteração do estado mental, dispneia, aumento da pressão arterial, taquicardia e extremidade fria. Confirmada por a monitorização dos gases arteriais PaCo2, PO2, pH, concentração de bicarbonato. Para correção de hipoxemia onde a Po2 arterial cai abaixo de 60mmHg, e saturação arterial abaixo de 89%. Oxigenoterapia Administração de oxigênio a uma concentração de pressão superior a atmosférica 21%. Corrige a hipoxemia. Diminui o trabalho respiratório. Diminui o trabalho do miocárdio. Dispositivos de baixo fluxo Administram oxigênio em velocidades de fluxo que suplementam o oxigênio contido no ar ambiente. Cânula nasal. Cateteres nasais. Mascaras de nebulizações. Cânula nasal/ Prong nasal Tubo plástico, Pequeno diâmetro, Possui entradas para as narinas, Fornece oxigênio de 24 a 40%, Aumenta a FIO2 ( fração inspirada de oxigênio) por L/ min. Correspondência do fornecimento de O2 por cânula nasal e a FIO2. 1 L/min : 24% de FIO2. 3 L/min: 32% de FIO2. 4L/min: 36% de FIO2. 5 a 6 L/min: 40 a 44% FIO2. Índices mais elevados agridem a mucosa nasal e faríngea. Deve ser trocada a cada 24 h. Cuidados de enfermagem em pacientes com cânulas nasais. Fluxo de O2 fornecido. Formação de lesões em fossas nasais. Mensuração de oximetria de pulso a cada 6 h. Manutenção da via aérea pérvia pelo posicionamento correto da cânula e aspiração das VAS quando necessário. Cateteres nasais o Dispositivos de plástico ou de borracha introduzidos até a faringe. Fluxos de 1 a 6 L/min, podem fornecer [ ] de 23 a 42% de O2. Fluxos superiores são contraindicados. O posicionamento do cateter nasal deve ser intercalado entre as narinas direita e esquerda. Deve ser trocada a cada 24 h. O tamenho adequado para adult varia de 8 a 12. Cuidados de enfermagem ao paciente em uso de cateter nasal Fluxo de oxigênio fornecido. Formação de lesões em fossas nasais. Mensuração de oximetria a cada 6 h. Manter vias aéreas pérvias pelo posicionamento e aspiração da VAS conforme necessidade. Máscara de nebulização Máscaras de plásticos. Necessária para vedação da face garante a oxigenação desejada. Fluxo de 5 a 8 L/ min; fornecem [ ] de 40 a 60% de FIO2. Devem ser removidas para alimentação, colocando uma cânula nasal. O oxigênio fornecido deve ser umidificado. Dispositivos de alto fluxo Satisfazem a velocidade do fluxo inspiratório do paciente ou a excedem , permitindo a administração exata do oxigênio a ser inspirado. Máscara de Venturi. Tenda facial. Ventilação não invasiva com pressão positiva. Tubo T e colar para traqueostomia. Ventilação artificial por tubo endotraqueal e cânula de traqueostomia. Máscara de Venturi de a Máscaras de plástico, com abertura lateral. Método mais seguro e exato para liberar a [ ] necessária O2. Fluxos de 4 a 15 L/min podem fornecer uma [ ] de O2 de 24 a 50%. Deve ser usada com sistem de umidificação. Tenda facial Conhecida como máscara de nebulização contínua. Máscara de plástico. Útil na umidificação e fluidificação de secreções. Usada na recuperação pós anestésica e pós extubação. Fluxo de 5 a 15 L/min fornece [ ] de oxigênio de até 50%. Possibilita alta administração de umidade. Ventilação não invasiva com pressão positiva Pressão positiva aplicada na via aérea do paciente, utilizando mascaras nasais ou faciais sem o auxilio de via aérea artificial ( TOT ou TQT). Muito utilizada em paciente com IRA. Máscaras nasais recobrem apenas o nariz e são de acrílico transparente, silicone ou gel. São acopladas ao ventilador mecânico, CPAP (gerador de fluxo). Contraindicação PCR, Instabilidade hemodinâmica, Insuficiência coronária aguda, Hemorragia digestiva alta ou vômitos, Pneumotórax não drenado, Pós operatório imediato de cirurgia de face, esofágica ou gástrica, Trauma ou queimadura facial, Risco de aspiração, Incapacidade de manter a permeabilidade das vias aéreas, Pacientes não responsivos, Variações anatômicas da nasofaringe. Tubo em T e colar de TQT Utilizados para umidicação de TOT e TQT. Fluxo deve sempre cobrir a ventilação-minuto do paciente. Ventilação artificial por TOT Pode fornecer uma FIO2 de 21 a 100%. Tubo oco, longo, delgado, flexível e descartável. Tubo de polivinil. Possui um balonete (Cuff) para a vedação da traqueia. A pressão do cuff deve ser mantida em 18 mmHg. Sexo masculino adulto: 8,5 a 9 mm de diâmetro. Sexo feminino 8 a 8,5 mm de diâmetro interno. Ventilação artificial por cânula de TQT. Pode fornecer uma FIO2 de 21 a 100%. Pode ser de plástico, aço inoxidável ou prata. Pode ser longo ou curto, com angulações que variam de 50 a 90°. Cânula plástica deve ser provida de cuff. Cânula metálica possui mandril interno que deve ser retirado para limpeza com SF 0,9% diariamente. Sexo masculino: 8 a 9 mm. Sexo feminino: 7,5 a 8,5 mm. Cuidados de enfermagem geral para dispositivos de alto fluxo. Fluxo de oxigênio fornecido. Formação de lesões em fossas nasais. Mensuração de oximetria a cada 6 h. Manter vias aéreas pérvias pelo posicionamento e aspiração da VAS conforme necessidade. Umidicação do sistema. Máscaras devem ser removidas para alimentação, colocando uma cânula nasal. Observar quanto a sinais de náuseas e vômitos. Mensuração do cuff. Registrar o número da cânula utilizada. Realizar curativos e limpeza diária do óstio de TQT e cânula. Avaliar sinais de infecção local. Dreno torácico Objetiva a eliminação de transudado ou exsudato de uma cavidade; com a finalidade de manter o local limpo. Drenagem torácica fechada: sistema de drenagem está totalmente isolado da pressão atmosférica. Remove ar, líquido, sangue do espaço pleural. O local de inserção está diretamente relacionado ao que se deseja drenar: ar sobe , líquido desce. Ar : 2º espaço intercostal, ao longo da linha hemiclavicular. Liquido: 5º ou 6º espaço intercostal, na linha hemiaxilar. São fenestrado, com marcadores radiopacos, transparente. Pleurais ou mediastinais. Varia de 16 a 36 Fr. Drenos de 20 a 36 são utilizados para drenagem de liquido espesso ou sangue. Observar o sistema de drenagem, para um, dois ou três frascos. Em selo d’água ou com sistema de aspiração contínua. É fixado por sutura e esparadrapo, coberto com um curativo firme e conectado ao sistema de drenagem. Cuidados de enfermagem com drenos e sistema de enfermagem Local de inserção do dreno. Controle radiológico logo após a drenagem. Sinais vitais: FR e ausculta. Conexões do sistema e selo d’água. Perviabilidade do sistema. Deslocamento da inserção do dreno, dobras ou pinçamento do dreno. Pinçamento breve permitido apenas no transporte e manipulação do paciente e troca do sistema de drenagem. Manter sistema de drenagem abaixo da linha do tórax do paciente. Aspecto do líquido drenado, volume , cor e consistência. Realizar curativo diário. Presença de sinais flogísticos. Presença de enfisema subcutâneo. Presença de borbulhamento no selo d’ água que pode indicar fístula brônquica ou vazamento do sistema. Sistema de drenagem Aspiração de Vias aéreas Remoção de secreções, por meio de sucção, das vias aéreas inferiores e superiores: Vias Aéreas Superiores: cavidade nasal, faringe e laringe. Vias Aéreas Inferiores: traqueia, brônquios primários e pulmões. Necessidade de Aspiração Presença de secreção visível na VA Presença de ruído no tubo traqueal Presença de roncos e/ou crepitações e redução do sons pulmonares na ausculta pulmonar Desconforto respiratório Queda da SpO2 Oscilações na curva de fluxo do ventilador Sistemas de aspiração aberto e fechado Aberto: a cada aspiração,usa-se um novo cateter, Fechado: o mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado várias vezes, não se desconecta o paciente do ventilador. Cuidados Ficar atento em relação aos dados vitais do paciente - SpO2, FR, FC, PA Sangramentos Dieta Enteral – parada Informar ao paciente o procedimento Profundidade de introdução Instilação de solução fisiológica (?) Deve ser a de menor diâmetro possível para sucção adequada Quanto menos calibrosa mais permite a passagem do ar – evita queda abrupta da capacidade residual funcional, atelectasias. Secreções mais viscosas podem necessitar sondas mais calibrosas N° Sonda = (n° TOT – 2) x 2 Vácuo: A pressão ideal varia entre serviços deve ser ajustada entre 80 e 120mmHg. Procedimento Introduzir sonda até encontrar “resistência” Iniciar a aplicação do vácuo, com movimentos circulares suaves do cateter, permitindo a limpeza das secreções Observar as secreções: volume, a cor, consistência e o odor. Desobstruir o lúmen do cateter se necessário(secreções forem espessas)* - limpeza da sonda Ver necessidade de aspiração oral Materiais EPIs Bandeja, Luva de procedimentos, Sonda de aspiração, Extensão de borracha, Frasco coletor Fonte de vácuo ou aspirador Solução fisiológica 0,9 % (10 ml) Água estéril Álcool 70%. Reunir todo o material necessário na bandeja Higienize as mãos Verifique a prescrição médica- Manter a segurança do paciente Explique ao paciente o procedimento a ser realizado e sua finalidade. Coloque a bandeja na mesa auxiliar Posicione o paciente adequadamente, mantendo seu conforto (verifique se não há nenhuma contraindicação) Colocar os equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, máscara cirúrgica e Proteção profissional óculos de proteção) Faça uma abertura pequena na embalagem da sonda para expor somente a conexão. Conecte à extensão de borracha, e esta ao fluxômetro do vácuo (ou no aspirador portátil) Verifique o tamanho da extensão da sonda que poderá ser introduzida (meça do lóbulo da orelha à ponta do nariz) Ligue a fonte de vácuo ou o aspirador portátil Com a sonda clampeada, introduza na cânula, narina e boca do paciente , desclampe para iniciar a sucção e retire a sonda lentamente, mas que não ultrapasse 10 a 15 segundos. Manter as vias aéreas superiores pérveas Lave a sonda utilizada na narina para aspirar a boca; aspirando a água estéril para realizar novamente o procedimento. Realize a aspiração junto à gengiva, na direção da faringe, e movimente a sonda até que toda secreção tenha sido removida Ao final, lave a sonda, desligue o aspirador. Retire a sonda e descarte-a, e com a embalagem desta, proteja a ponta da extensão de borracha. Coloque o paciente em posição confortável. Reunir todo o material Organizar o ambiente Retirar a luva e descartá-la em local apropriado Impedir contaminação pessoal e ambiental Higienizar as mãos Diminuir a possibilidade de infecção cruzada Realizar a anotação no prontuário do paciente sobre o procedimento realizado com especificação das características da secreção traqueobrônquica como coloração, viscosidade, quantidade e reações do paciente durante o procedimento. Fim
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