Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro Curso de Engenharia Civil Laboratório de Materiais de Construção Professor: Luiz Fernando Areno Turma nº 3080 Data: 23/02/2017 Determinação da massa unitária dos Agregados (NBR NM 45:2006) Determinação da massa unitária dos Agregados (NBR NM 45:2006). RelatórioDescritivo de Procedimentos Experimentais Realizados no Laboratório para Avaliação da disciplina de Laboratório de Materiais de Construção civil do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Estácio de Sá pelo Prof. Luiz Areno. SUMÁRIO 1.RESUMO.............................................................................................................4 2.INTRODUÇÃO ....................................................................................................4 3.OBJETIVOS ........................................................................................................4 4.MATERIAIS UTILIZADOS.....................................................................................5 5.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.....................................................................6 6.RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................7 7.CONCLUSÃO ......................................................................................................9 1. RESUMO Este ensaio tem como tema o objetivo a Determinação da massa unitária dos Agregados, com base na norma técnica brasileira (NBR NM 45:2006) que descreve o procedimento para a realização de tal processo. Este estudo possui grande importância na Engenharia Civil, pois conhecer as propriedades e características de qualquer material auxilia em escolhas dos materiais corretos na construção, levando em conta os seguintes fatores: qualidade e economia. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente o cimento, formam o principal material de construção; o concreto. Pela importância, é fundamental o conhecimento das propriedades dos agregados, pois influenciam diretamente no comportamento desses. Os agregados miúdos (areias) e os agregados graúdos (seixos e britas) apresentam características distintas de propriedades físicas e que são determinadas através de ensaios experimentais. Neste relatório será descrito a forma utilizada em um experimento para determinação da massa unitária e do volume de vazios conforme NBR NM45: 2006, sendo que a massa unitária é a relação entre a massa do agregado lançado no recipiente sem compactação, incluindo os vazios entre os grãos e o volume desse recipiente. Enquanto volume de vazios é o espaço entre os grãos de uma massa de agregado (NBR/NM45: 2006). Para efetuar o experimento foi preciso dominar o conceito de massa específica: sendo representada pela letra grega mi (µ) – do material do qual é feito o corpo. No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de massa específica ou densidade é o kg/m3, mas frequentemente são usadas as unidades g/cm3 e kg/L. 2. OBJETIVO Este procedimento experimental tem por objetivo, determinar a massa unitária e o volume de vazios do agregado miúdo no estado solto fundamentado nas normas: NBR/NM 45:2006 ; NBR 7211:2009; NBR/NM 26:2009 ; NBR 7251.É utilizado na transformação de massa para volume com vazios entre os grãos de agregados, aplicação em concreto dosado em volume e para controle de recebimento e estocagem de agregados em volumes. A massa unitária também serve como parâmetro para classificação do agregado quanto à densidade. No final desse relatório serão discutidos os resultados e os possíveis erros apresentados em estudos, baseados nos resultados obtidos. 3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Os materiais e equipamentos utilizados no procedimento experimental foram: Estufa; Balança com sensibilidade de 0,1g (Figura 2); Régua (Figura 1); Régua (Figura 1); Recipiente cilíndrico com volume de 565,49 cm³ (Figura 2); Termômetro (Figura 3); Régua (Figura 1); Figura 1, figura 2, figura 3 respectivamente. 4. PROCEDIMENTOS Inicialmente, o material ensaiado foi retirado de uma amostra de x previamente coletada e devidamente acondicionada, de modo a garantir a manutenção das suas características. Posteriormente, para a determinação da massa unitária, a amostra passou pelo processo de secagem em estufa a 110°C até a constância de sua massa. Logo após, foi separado uma amostra com volume que consistia em no mínimo duas vezes o do recipiente a ser utilizado. Reunidos todos os materiais, procede -se a execução do ensaio, tomando-se, com o auxílio da pá metálica, amostra de pó de pedra e fazendo-se o seu lançamento no recipiente a uma altura em torno de 10 a 15 cm da borda superior deste, de forma a evitar a compactação do material. O lançamento foi realizado de forma a espalhar de maneira uniforme o material dentro do recipiente (Figura 4). O processo repetiu-se até que todo o recipiente fosse preenchido Areia e brita depois de nivelada no recipiente, como mostra a figura 4 a seguir: Figura 4 – Regularização da superfície Como auxílio de uma régua, procedeu-se a regularização da superfície. De forma a deixá-la nivelada em relação às bordas do recipiente conforme mostra a figura 4. Finalmente, pesou-se o recipiente com o agregado miúdo para leitura de sua massa (Figura 5) e anotaram-se os dados. Conforme NBR/NM –45:2006, todo esse processo foi repetido no total de duas amostras. Figura 5. Figura 5 5. RESULTADOS OBS: Devemos calcular volume usando a densidade da água como parâmetro. A densidade varia de acordo com a temperatura. °C Densidade (kg/m³) 15,6 999,01 21,1 997,97 23,0 997,54 23,9 997,32 26,7 996,59 29,4 995,83 Assim, V = = Resultados: OBS: O resultado final é a média obtida de três ensaios consecutivos desde que a diferença entre os valores seja menor que 1%. 1 – Água: Recipiente vazio: 0,205 kg Recipiente cheia de água: 2,6 kg Temperatura da água: 32,5 C = 995 kg/m³ V = = = 0,00241 m³ Areia: Recipiente cheio: 3,40 kg = 1.352,76 x 0,001 = 1,32 g/cm³ Recipiente cheio: 3,30 kg = 1.284,23x 0,001 = 1,28 g/cm³ Recipiente cheio: 3,45 kg = 1.367,22x 0,001= 1,34 g/cm³ Resultado final: = 1,31 g/cm³ Brita: Recipiente cheio: 4,00 kg = x 0,001 = 1,57 g/cm³ Recipiente cheio: 4,05 kg = x 0,001 = 1,59 g/cm³ Recipiente cheio: 3,90 kg = 1.533,19 x 0,001 = 1,53 g/cm³ Resultado final: = 1,56g/cm³ Logo: Areia = 1.296,68 x 0,001 = 1,31 g/cm³ Brita = 1.595,44 x 0,001 = 1,56 g/cm³ 6. CONCLUSÃO Com o ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios do agregado miúdo solto normalizado pela a NBR NM45: 2006 realizado no laboratório de construção do curso de Engenharia Civil da Universidade Estácio de Sá foi possível analisar três determinações do material miúdo já seco e realizar a média entre eles assim sendo possível efetuar os cálculos de massa unitária que constata que os materiais testados foram aprovados e estão dentro da Normas Brasileiras de Regulamentação. Com este ensaio é possível se obter o valor do agregado miúdo com os espaços de ar entre as partículas do pó de pedra. A partir deste volume do agregado com os espaços de ar consegue-se montar com maior precisão o volume de cada material para a formação do traço de concreto por exemplo.
Compartilhar