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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
CURSO DE FISIOTERAPIA
ALEXANDER MEURER
CRISTIANE SALVADOR
DIULY PITT
CORRENTE GALVÂNICA, DIADINÂMICA E FARÁDICA
LAGES/NOVEMBRO
2017
ALEXANDER MEURER
CRISTIANE SALVADOR
DIULY PITT
CORRENTE GALVÂNICA, DIADINÂMICA E FARÁDICA
Trabalho acadêmico apresentado na Universidade do Planalto Catarinense – uniplac, 6º semestre do curso de Fisioterapia, como requisito parcial para obtenção de avaliação de desempenho acadêmico, sob a orientação do Professor Tarso Waltrick, na disciplina de Eletrotermofototerapia.
LAGES/NOVEMBRO
2017
 
1.0 INTRODUÇÃO
A Eletroterapia abrange vários recursos utilizados na Fisioterapia. Pode ser subdividida em: eletroterapia, termoterapia e fototerapia. A primeira é os equipamentos que possuem corrente elétrica, transmitida ao tecido através de eletrodos, podem ser: Tens, Corrente Russa, Corrente Galvânica. A segunda são equipamentos que geram calor ao tecido, entre eles: Micro-ondas, Ondas Curtas. Já a terceira são considerados os equipamentos que fornecem tipos de radiações eletromagnéticas, como, Laser, Infravermelho, Ultravioleta.
A Corrente Galvânica é uma corrente onde a intensidade resiste ininterrupta com a atribuição do tempo (PEIXOTO, 2007 p. 21). As vantagens fisiológicas e terapêuticas estão associadas aos resultados polar e vasomotor, o comportamento ácido ao redor do polo positivo e o comportamento alcalino do polo negativo, capaz de propiciar alivio de dor, possuindo finalidade anti-inflamatória e o aumento do metabolismo (PEREIRA, 2017, p. 110).
Correntes Diadinâmicas apontam um grande efeito analgésico nas lesões de tecidos moles e nas desordens de regiões sistêmicas. Estas correntes classificam-se em cinco tipos, que são: Corrente DF, Corrente MF, Corrente Curto Período – CP, Corrente Longo Período – LP e Ritmo Sincopado. Tendo em vista que cada uma delas atribui-se efeitos fisiológicos e terapêuticos diferentes, a escolha da corrente a ser utilizada irá depender do objetivo proposto à terapia (CAMARGO, F. Bruna, et al. 2012).
A corrente Farádica é um tipo de corrente alternada, de baixa frequência que devido a algumas características, tem a propriedade de produzir contrações musculares (PEIXOTO, 2007, p. 26). O uso desta corrente em grandes grupos musculares não é satisfatório porque o tecido apresenta uma alta impedância a esta corrente, o recrutamento de fibras é diminuído, comprometendo a eficiência da contração (PEIXOTO, 2007, p. 27).
2.0 CORRENTE GALVÂNICA 
A corrente galvânica é uma corrente que tem os atributos de uma corrente direta [...] ou seja [...] é uma corrente onde a intensidade resiste ininterrupta com a atribuição do tempo. Hoje em dia os aparelhos disponíveis no mercado são bem simples, geralmente os únicos controles que operamos é o de intensidade (mA) e de tempo (min) (PEIXOTO, 2007, p. 21).
2.1 EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS
As vantagens fisiológicas e terapêuticas estão associadas aos resultados polar e vasomotor, o comportamento ácido ao redor do polo positivo e o comportamento alcalino polo negativo (PEREIRA, 2017, p. 110).
Ainda segundo PEREIRA, 2017, p. 111, dentre os principais resultados, podemos mencionar:
Geração de calor: entre 1 e 3ºC;
Efeitos de contração e dilatação dos vasos sanguíneos, acréscimo de 300 a
500% do fluxo;
Aumento da atuação da defesa: com a vasodilatação irá ocorrer o aumento da irrigação sanguínea, propiciando a ampliação de elementos que fazem a fagocitose como leucócitos, basófilos, neutrófilos e anticorpos;
Eletrólise: desagregação eletrolítica;
↑ do metabolismo;
↑ da contribuição de O2;
Fenômeno do eletrotônus: a corrente galvânica modifica a excitabilidade e a forma de condução do tecido tratado;
Aneletrotônus (no polo positivo): ↓ da excitabilidade, que leva analgesia;
Cateletrotônus (no polo negativo): ↑ da excitabilidade, que simplifica as funções peculiares do tecido nervoso;
Alivio de dor;
Finalidade anti-inflamatória;
Incentivos nervos.
 2.2 CARACTERÍSTICA DOS POLOS E ELETRODOS
No momento em que é colocado um potencial elétrico em células e tecidos, causamos uma desagregação iônica, fenômeno onde as moléculas se fragmentam em seus diversos elementos químicos, pela razão de ambos possuírem carga elétrica diferente (PEREIRA, 2017, p. 111).
Posteriormente a dissociação eletrolítica, os íons além disso sofrem com ação da passagem de corrente contínua, e ações químicas episódicas ocorrem sob os eletrodos: no cátodo, acontecerá uma resposta alcalina; no ânodo, uma resposta ácida (PEREIRA, 2017, p. 111).
Polo positivo (ânodo): sedação, vasoconstrição, solidificador de proteínas, gera desidratação, propicia alivio de dor, atrativo do O2, produz coagulação, ácido (PEREIRA, 2017, p. 111).
Polo negativo (cátodo): promove estimulação, incomodo, vasodilatador, liquefator de proteínas, hidratante, alcalino, ocasiona sangramento (PEREIRA, 2017, p. 111).
2.3 TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO
Antes de realizar a técnica, é fundamental entender que, quanto ↓ for o local do eletrodo, ↑ será o acúmulo de energia; antes de tudo, é necessário identificar os polos positivo e negativo (PEREIRA, 2017, p. 111).
Sobre a dosagem, de preferência que seja de 0,5 a 1 mA por cm2 do local do eletrodo ou de 2 a 20 mA, de acordo com a sensação de formigamento relatada pelo paciente. É significativo que a percepção para o paciente não seja de desconforto, a duração da aplicação geralmente é de 15 a 30 minutos (PEREIRA, 2017, p. 111).
2.4 FORMAS DE APLICAÇÃO
Segundo PEREIRA, 2017, p. 111, existem três formas de aplicação: Longitudinal: os eletrodos permanecem na própria face anatômica; Transversal: os eletrodos se apresentam em faces anatômicas distintas; Banho de galvanização: é utilizada água para ↑ a área de atuação.
2.5 INDCAÇÕES DA CORRENTE GALVÂNICA 
A corrente Galvânica apesar de não ser tão usada nos dias de hoje, tem algumas indicações em campos próprios como a eletroendosmose, iontoforese, eletrólise capilar e analgesia. Lembrando que apenas as correntes polares, necessitam ser usadas com eletrodos de esponja (PEIXOTO, 2007, p. 23).
2.5.1 ELETROENDOSMOSE
A utilização da corrente galvânica tem o intuito de propiciar a transferência de liquido de determinada área com destino a outra no tecido, possibilitando assim a drenagem de edema (PEIXOTO, 2007, p. 23).
 	O método de execução funciona assim: utilizando eletrodos esponjoso molhado em água, posicionamos o eletrodo positivo sobre o edema e o eletrodo negativo em uma área proximal que seja bem vascularizada. Deve-se dar prioridade a eletrodos que sejam maiores ou similares ao local que vai ser drenado. A intensidade desta corrente deve ser satisfatória para gerar um formigamento no local que foi aplicado do paciente, não excedendo 3mA), com tempo de 10 a 15 minutos (PEIXOTO, 2007, p. 23).
 Não se pode usar esse método com o intuito de solucionar o quadro de edema desse paciente, e sim com intuito de propiciar uma drenagem (PEIXOTO, 2007 p. 23).
 
2.5.2 IONTOFORESE
Esta definição se dá pelo uso da corrente direta ter o intuito de propiciar a aplicação de medicamentos sobre o tecido cutâneo. A explicação dada é que utilizando drogas polares, podemos expandir sua penetração por causa da corrente elétrica, mostra-se também que utilizando essa corrente a permeabilidade da pele aumenta (PEIXOTO, 2007, p. 23).
A droga pode entrar por 3 vias existentes: (1) – folículos pilosos; (2) – extrato córneo e (3) – os poros das glândulas sudoríparas. A 3ª via se torna indispensável, já que as demais vias mostram uma alta impedância a ligação dessa corrente (PEIXOTO, 2007, p. 23).
A quantidade usada para entrada da droga na iontoforese, muda de acordo com certas condições: o tempo de administração, a potência da corrente e a quantidade de íon. A dose recomendada é de 80mA/min. Isso nos mostra que para ultrapassar 20min, seria utilizado um valor elevado de 4mA. Se tratando da densidade de corrente a mais recomendadapermanece em volta de 0,3 a 0,5 mA/cm2 (PEIXOTO, 2007, p. 23).
Diversos motivos como: os atributos da droga, os traços desse aparelhamento usado para aplicação e as propriedades da região onde vai ser executada, são motivos que induzem na penetração. O acúmulo usado é alcançado dissolvendo 1% e 10%. Os eletrodos precisam ser de qualidade esponjosa (PEIXOTO, 2007, p. 24).
O método para execução não se torna complicada, esses valores na maioria das vezes vêm apontados quando se obtém a droga que é usada na iontoforese. Achamos informações como: volume iônico, tempo de execução, corrente usada, dissolução preconizada. Feito isso é só depositar o remédio em um dos polos: se a carga da droga for positiva, depositamos junto ao polo positivo, com finalidade de que ele seja aproximado pelo outro polo e de tal modo penetre na pele (PEIXOTO, 2007, p. 24).
2.5.3 ELETRÓLISE CAPILAR
No corpo humano possuímos pelos que trazem certo desconforto para certas pessoas, seja sobre a foliculite, ou apenas pela estética, em mulheres é comum encontrar esses pelos na região do queixo, buço, pescoço, mamilos etc (PEIXOTO, 2007, p. 24).
 	A depilação definitiva é popular por meio do laser, porém, a eletrólise capilar pode ser um recurso muito eficaz. É um recurso terapêutico que durar de 10 a 20 aplicações e que resume-se na adustão do folículo piloso. Isso sucede devido ao calor em excesso causado pela transferência da corrente, ou pela presença de NaOH que é produzido com a presença de uma volume negativo constante no interior do bulbo (PEIXOTO, 2007, p. 24).
Esse método colabora utilizando um equipamento de corrente galvânica que abrange um eletrodo negativo parecendo uma agulha sem ponta, com tamanho próximo ao de um fio de cabelo, e um eletrodo positivo que parece uma placa, que vai servir como referência. Depois de colocar o eletrodo de agulha anexo ao folículo piloso, é regulado a corrente para que cause somente um breve formigamento com duração de 5s. Se o pelo não for removido com facilidade, é realizada nova aplicação (PEIXOTO, 2007, p. 25).	
Depois da remoção dos pelos, o paciente pode retornar a outras sessões, com intervalos de 15 a 30 dias, para realizar uma nova remoção de pelos até a depilação definitiva (PEIXOTO, 2007, p. 25).
É interessante que seja realizada uma análise de pelos antes da sessão, uma limpeza do local a ter tratado, e depois da aplicação, não é recomendado se expor ao sol utilizar outra técnica de depilação (PEIXOTO, 2007, p. 25).
2.5.4 ANALGESIA
O papel da corrente galvânica com intuito de alivio da dor não é bem observada por não saber o meio de ação, apesar de existir explicações que mostram duas justificativas para este acontecimento: primeiramente, pode se afirmar que a corrente galvânica propicia alivio da dor devido ao aumento do volume de sangue estimulado por esta corrente, levando a expansão da absorção de componentes que estariam propiciando esta dor; segundamente, admite-se que este tipo de corrente aumenta a iniciação dos receptores (PEIXOTO, 2007, p. 25).
O método de execução consiste em colocar dois eletrodos esponjosos umedecidos em água, onde o eletrodo negativo é disposto na superfície onde o paciente relata dor. È posicionado uma corrente capaz de gerar um formigamento breve. A duração desta aplicação é em média de 10 minutos (PEIXOTO, 2007, p. 26).
3.0 CORRENTE DIADINÂMICA
Segundo CAMARGO, F. Bruna, et al. (2012) as Correntes Diadinãmicas, foram criadas na França por Pierre Bernard, um dentista, no começo da década de 1950. São correntes alternadas, em ondas completas ou em semiondas, com frequência de 50 a 100HZ. 
De acordo com o estudo de Bernard, CAMARGO, F. Bruna, et al. (2012) diz que:
Segundo Pierre Bernard, estas correntes apresentam um amplo efeito analgésico em lesões de tecidos moles e em desordens sistêmicas. As correntes diadinâmicas classificam-se em cinco tipos e a cada uma delas atribui-se efeitos fisiológicos e terapêuticos diferentes. Assim, a seleção da corrente a ser utilizada depende do objetivo proposto para a terapia.
	A Corrente Difásica Fixa, fera analgesia rápida e temporária, consequência do mascaramento do Sistema Nervoso Central, além de indicar efeito espasmolítico. A Monofásica Fixa é recomendada para eletroestimulação muscular e melhoria da circulação local. A de Curtos Períodos, aponta efeito mais intenso na circulação. A de Longos Períodos é expressada por efeito analgésico persistente CAMARGO, F. Bruna, et al. (2012).
	No estudo de CAMARGO, F. Bruna, et al. (2012) fala que, o ritmo sincopado tem como objetivo a produção de contrações musculares, No entanto, os efeitos de cada corrente, aparentam ser fundamentados na experiência prática dos profissionais que fazem uso das correntes diadinâmicas e não em consequência de estudos experimentais controlados. Além disso, não há confirmações de que estas correntes possuam efeito analgésico.
	Os cinco tipos de correntes, segundo explica Alberto Monteiro Peixoto – 2007 (Apostila do Curso de Eletroterapia Versão 1.0), são:
A corrente DF: Apresenta uma frequência de 120Hz; tempo de subida de 5mS e um sinal senoidal, além disso, é fácil ver que é uma corrente polar bastante forte. Tendo em vista estas informações, considera-se dois efeitos fisiológicos importantes: Aumento da circulação sanguínea e analgesia. O motivo deve-se a forte polaridade, este é o mesmo efeito utilizado na Corrente Galvânica. Na musculatura esta corrente não tem ação significativa, pois a frequência, largura de pulso e formato do sinal são três fatores desfavoráveis para a estimulação muscular.
A corrente MF: Apresenta uma frequência de 60Hz; tempo de subida de 5mS e um sinal senoidal, além disso, é fácil ver que é uma corrente polar, embora não seja muito forte. O efeito fisiológico é o aumento do tônus, devido a frequência de 60Hz. Embora a polaridade não ser forte, pode haver um leve aumento da circulação sanguínea. 
A Corrente Curto Período CP: É utilizada para promover os mesmos efeitos da Corrente DF e MF juntos. (Aumento do tônus e irrigação sanguínea proporcionando analgesia local)
A Corrente Longo Período LP: Esta corrente tem os seus efeitos fisiológicos exatamente iguais ao da CP. No entanto, sua tolerância é maior, visto que a mudança entre as correntes MF e DF é de forma gradual.
Ritmo Sincopado: Como as Correntes Diadinâmicas não são designadas para a contração muscular, Bernard criou uma corrente chamada RS que é aplicada em modo Burst, e dessa forma é possível promover um certo nível de contração muscular.
4.0 CORRENTE FARÁDICA
A corrente Farádica é um tipo de corrente alternada, de baixa frequência que devido a algumas características, tem a propriedade de produzir contrações musculares. Observando a figura abaixo, vemos uma comparação entre a corrente alternada e a corrente contínua (PEIXOTO, 2000, p. 26).
Fonte: Peixoto (2007)
A corrente Farádica apresenta o mesmo comportamento da corrente alternada, sendo que sua largura de pulso tem menos de 10ms (PEIXOTO, 2007, p. 26).
O que chamamos classicamente de corrente farádica, é um sinal retangular, ou trapezóide, como podemos ver na figura ao lado. Os equipamentos utilizados para aplicação destas correntes fornecem uma frequência que geralmente não ultrapassam os 30Hz (PEIXOTO, 2007, p.27).
Fonte: Peixoto (2007)
Peixoto (2007, p.27) relata esta corrente é uma das primeiras correntes utilizadas na fisioterapia com o objetivo de produzir contração muscular.
Embora já tenhamos em mãos recursos mais avançados, que provocam menor incômodo e são bem mais eficiente quando se fala de contração muscular, ainda é bastante utilizada na eletroestimulação para manutenção de tônus; principalmente quando se trata de grupos musculares pequenos (PEIXOTO, 2007, p.27).
O método de aplicação segundo Peixoto (2007, p.27) é bem simples. Primeiro, o eletrodo utilizado pode ser tanto o de borracha de silicone com gel, quanto o eletrodo esponjoso embebido em soro fisiológico, já que a corrente farádica geralmente tem uma polaridade fraca. 
A aplicaçãodeve ser feita utilizando o eletrodo negativo no ponto motor do músculo a ser trabalhado e o eletrodo positivo o mais próximo possível, e no mesmo grupo muscular que se pretende trabalhar (PEIXOTO, 2007, p. 27).
As indicações da corrente farádica são bastante limitadas, já que podemos usá-la para produzir contração muscular apenas em pequenos grupos musculares, do contrário, não iremos conseguir um resultado satisfatório (PEIXOTO, 2007, p. 27).
Peixoto (2007, p. 27) relata que uma utilização satisfatória é o uso desta corrente na paralisia facial periférica; outro uso é na estimulação em grupos da mão (flexores dos dedos, extensores, adutores e abdutores).
 O uso desta corrente em grandes grupos musculares não é satisfatório porque o tecido apresenta uma alta impedância a esta corrente e consequentemente, o recrutamento das fibras fica diminuído, comprometendo a eficiência da contração (PEIXOTO, 2007, p. 27).
5.0 CONCLUSÃO
Sabe-se que a eletrotermofototerapia é muito utilizada hoje em dia, entre seus equipamentos destacam-se as correntes Galvânica, Diadinâmica e Farádica. Essas por sua vez, são correntes de baixa frequência, que produzem efeitos principalmente de analgesia, através de eletrodos fixados na pele. 
	Apesar de não serem equipamentos muito utilizados, e facilmente substituídos por outros de maior frequência, fornecem um aumento da circulação local resultando em um alivio de dor. Pode-se dizer que são aparelhos de baixo custo e fácil acesso.
 
	
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, F. Bruna, et al. Efeito hipoalgésico das correntes diadinâmicas de Bernard em indivíduos saudáveis. Rev Dor. São Paulo, 2012 out-dez;13(4):327-31. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rdor/v13n4/04.pdf. > Acesso 19 de Novembro, 2017.
PEIXOTO, M. Alberto. Apostila do Curso Eletrotermofototerapia I. Versão 1.0. 2007. P. 65. Disponível em: < https://fisiofalformandos2013.files.wordpress.com/2010/02/eletroterapia1_completa.pdf> Acesso em: 19 de Novembro, 2017.
PEREIRA, Daniela Santos de Lourenço. Eletrotermofototerapia. Rio de Janeiro : SESES, 2017. 136 p.

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