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Toxoplasmose Definição O que é a Toxoplasmose? É uma zoonose de distribuição mundial causada pelo Toxoplasma gondii, a toxoplasmose é universalmente disseminada, infectando principalmente aves e mamíferos e, notadamente, o ser humano com níveis elevados de prevalência. Agente etiológico: Toxoplasma gondii Hospedeiros intermediários: aves, homem, roedores e outros mamíferos. Hospedeiro definitivo: gato Transmissão Pela ingestão de oocistos (forma encontrada no meio ambiente), os quais são eliminados nas fezes de gatos. Consumo de agua, alimentos de origem animal, especialmente de carnes mal cozidas, contendo cistos bradizoítas. Pelo transplante de órgãos Transmissão placentária e consequentemente infecção fetal. Ciclo biológico Aspectos clínicos A maioria dos casos de toxoplasmose em indivíduos imunocompetentes é assintomática, no entanto, de 10% a 20% dos adultos infectados apresentam, na fase aguda da doença, as seguintes formas clinicas: Linfoglandular (mais frequente) Meningoencefalite Pneumonite Hepatite Miosite Erupção cutânea Retinocoroidite Diagnostico da toxoplasmose Quando se fazer o diagnóstico da toxoplasmose? Por não apresentar sintomas na maioria dos casos, se faz em pacientes especiais como: gestantes ou ainda pacientes imunodeprimidos Pode ser: Testes sorológicos: Detecção de anticorpos: Soro, plasma, fluidos cérebro-espinhal (CSF) e ocular podem ser testados para a presença de anticorpos. Testes imunoenzimáticos: (ELIZA) Diagnostico da toxoplasmose Detecção de parasitas vivos: Observação de parasitas em amostras do paciente, tais como lavado broncoalveolar (em pacientes imunocomprometidos e biopsia de linfonodos. Isolamento de parasitas do sangue ou de outros fluidos: através da inoculação intraperitoneal em camundongo ou em cultura de tecido. Diagnóstico molecular (PCR): são utilizados em alguns laboratórios clínicos e centros de pesquisa, especialmente para o diagnóstico de infecções congênitas. Toxoplasmose em gestantes As gestantes com infecção toxoplásmatica deve ter um aconselhamento sobre os riscos de infecção congênita e suas possíveis sequelas clinicas, a incidência quando a gestante adquire a toxoplasmose durante o primeiro trimestre é bem pequena 4,5%, e aumenta nos últimos dois trimestres, sendo o segundo trimestre, 17,3%, e o terceiro, 75%. Toxoplasmose em gestantes Já na transmissão congênita ocorre sempre no estágio inicial da infecção, durante a fase aguda, mas em casos excepcionais, pode ocorrer transmissão ao feto durante a fase crônica da infecção materna. A toxoplasmose congênita afeta 1 a 10 em cada 10.000 casos , dos quais 1% a 2% apresentam dificuldades de aprendizado e 4% a 27% desenvolvem problemas na retina. Profilaxia Mulheres grávidas devem evitar o consumo de carne mal cozida. Lavar as mãos ao manipular carne crua. Evitar o consumo de água não filtrada e de leite não pasteurizado, assim como alimentos expostos a moscas, baratas, formigas, e outros insetos. Lavar bem as frutas e verduras. Evitar contato com gatos ou com o solo ou, pelo menos, usar luvas apropriadas durante a jardinagem, ou ao lidar com materiais potencialmente contaminados com fezes de gatos ou manusear caixas de areia. Tratamento Sulfadiazina Pirimetamina Nas gestantes, tratamento com antibiótico Espiramicina, que não atravessa a barreira placentária Verificar se o feto foi ou não infectado, coleta de material do líquido amniótico por punção (16-18 semanas) – PCR Se o feto não foi infectado, a espiramicina é mantida até o final da gravidez para reduzir o risco. Se o feto foi infectado, tratamento intra-útero com drogas mais específicas (Pirimetamina + Sulfadiazina) - potencialmente tóxicas.
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