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Trabalho Estudos Integrados 3 Bi

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UNIUBE
Disciplina: Estudos integrados em direito privado (10º período)
Trabalho 2º BIMESTRE - Valor 10,0 pontos
Profª: Alessandra Maciel Mendes Borges
DIGITADO, COM ATÉ SEIS INTEGRANTES.
ALUNO: ADRIANO CÂNDIDO DANTAS - 5115295
QUESTIONAMENTOS:
João é pai de Antônio. Mário é pai de Sílvio. João e Mário são irmãos. Antônio e Sílvio, entre si, são parentes:
a). em linha reta de terceiro grau.
b). em linha colateral de quarto grau.
c). por afinidade sanguínea.
d). em linha colateral de segundo grau.
e). não são parentes sucessíveis.
Quanto aos alimentos, identifique se as frases abaixo são falsas ou verdadeiras e justifique as falsas:
___ a prescrição da pretensão de imposição da obrigação alimentar é de cinco anos.
___ a obrigação alimentar cessa sempre com a maioridade civil.
___ as prestações periódicas das pensões alimentícias fixadas por sentença ou convencionadas entre as partes prescrevem em dois anos.
___ alimentos côngruos são os alimentos naturais recebidos em virtude de sentença judicial.
___ na falta dos pais cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos. 
Analise as assertivas abaixo, marque a alternativa correta e justifique sua resposta. 
O pai, destituído do poder familiar:
a). não se desobriga jamais do dever de sustento do filho.
b). desobriga-se do dever de sustento do filho, apenas na hipótese de este vir a ser adotado. Justificativa: A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. (art. 41, do ECA)
c). desobriga-se definitivamente do dever de sustento do filho.
d). desobriga-se do sustento enquanto a mãe tiver o poder familiar.
e). desobriga-se enquanto persistir a destituição. 
Nenhum dos cônjuges pode prestar aval ou fiança sem o consentimento do outro. Como são garantias de favor, que não trazem benefício à família, não há como comprometer o patrimônio comum. Analise a assertiva acima e forme um parecer, demonstrando a atual posição do STJ, ao final, junte dois julgados que anuem sua posição. 
Identifique e comente os principais requisitos para o instituto da adoção, bem como demonstre quais são os documentos imprescindíveis para sua propositura. 
Resposta: Verificada a importância prioritária, a gravidade e excepcionalidade da adoção, bem como da necessidade da intervenção do Ministério Público, tem-se como requisitos próprios da adoção, os quais podem ser divididos, em subjetivos e objetivos, a saber:
Requisitos Subjetivos: 
ECA. Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.
ECA. Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.
Idoneidade dos que querem adotar – É Cabível, a juntada de certidões relativas a existência de condenações criminais ou civis em desfavor da parte requerente, além de quaisquer outros documentos que possam atestar a idoneidade desta. Extremamente útil também o parecer psicossocial, que pode revelar circunstâncias desabonadoras.
Motivos legítimos para a adoção - Cabe verificar o desejo de filiação, ou seja, a vontade de ter a pessoa em desenvolvimento como filho (a), bem como a ausência de interesses escusos.
Reais vantagens para a pessoa que se quer adotar - traduz-se na possibilidade efetiva de convivência familiar e estabelecimento de vínculo adequado à formação e ao desenvolvimento da personalidade do adotando
Requisitos Objetivos:
Idade e parentesco das pessoas envolvidas – Os primeiros requisitos objetivos para a adoção são relativos à idade das pessoas envolvidas e ao parentesco, natural ou civil, entre elas, sendo que o artigo 42 do ECA estabelece as regras de forma clara. Em se tratando de adoção conjunta, a estabilidade da união (casamento ou união estável) deve ser sempre verificada pelo estudo psicossocial.
Consentimento ou destituição de poder familiar dos pais biológicos – O consentimento é requisito essencial, pois a adoção importará extinção do vínculo biológico, devendo ser expressado de forma inequívoca perante o juiz e somente será válido após o nascimento da criança (art. 166. §§ 4º e 6º, ECA). O ECA trata detalhadamente do consentimento a ser dado pelos pais biológicos, no seu art. 45.
Consentimento da pessoa que se quer adotar – O consentimento do adotante é obrigatório quando se trata de adolescente e facultativo quando se trata de criança, nos termos dos artigos 28 e 45 do ECA
Estágio de convivência – Trata-se de um período de convivência entre a parte requerente da adoção e adotando, cujas principais finalidades legais são: permitir o estabelecimento de um relacionamento íntimo entre ambos e verificação de possibilidade de vínculo afetivo; possibilitar a adaptação entre os envolvidos; permitir a verificação dos demais requisitos da adoção, em suma, verificar a compatibilidade entre adotante e adotando. O ECA ressalta a necessidade do estágio por tempo fixado pelo Magistrado, acompanhamento psicossocial minucioso, bem como e as possibilidades de dispensa (art. 46, cc art. 167, ECA).
Prévio cadastramento – Por fim, em relação aos requisitos, considerando que a adoção somente será deferida a candidato previamente cadastrado nos termos do artigo 50 do ECA (salvo as exceções do §13); e considerando também que, nos termos do §12 do mesmo artigo, a alimentação do cadastro e a convocação criteriosa dos postulantes à adoção serão fiscalizadas pelo Ministério Público, entendo que há necessidade de comprovação do cadastro referido, bem como do modo e ordem da convocação.
Casamento in articulo mortis é o mesmo que casamento:
a). putativo
b). simulado.
c). presumido.
d). nuncupativo. 
Após assinalar a alternativa correta da questão acima, comente sobre todas as formas de casamento enunciadas no problema, identificando, principalmente, seus efeitos. 
Resposta: 
casamento putativo: Putativo é o casamento nulo contraído de boa-fé por ambos os cônjuges ou por um deles. Relativamente aos cônjuges, se ambos estavam de boa-fé ao tempo da celebração, o casamento produz todos os efeitos civis até o dia da sentença anulatória, que unicamente produzirá efeitos ex nunc. Caso apenas um dos cônjuges estava de boa-fé, os efeitos civis do matrimônio somente a ele aproveitarão. Após a sentença anulatória, cessam os deveres de fidelidade, de coabitação e de mútua assistência, bem como quaisquer outros deveres pessoais resultantes ao matrimônio. Se a mulher for inocente, poderá conservar os apelidos do marido. Mas a emancipação advinda dos que se conserciaram menores prevalece, se de estavam de boa-fé. 
Assim o cônjuge de má-fé não tem qualquer direito em relação aos filhos, não podendo se eximir, entretanto, de seus deveres. Também o culpado terá que fornecer alimentos à família e ao inocente se este carecer deles (RT, 318:590; RTJ 89:495), cessando essa obrigação alimentar, em relação ao consorte de boa-fé, com a sentença anulatória, pois a partir daí não mais existe a condição de cônjuge. Alimentos esses, sem limitação de tempo. O pacto antenupcial prevalece, e será executado unicamente em prol do consorte de boa-fé, conforme gizado pelo art. 232 do C.C. O culpado, doutra banda, perderá para o inocente as vantagens econômicas, não podendo pretender meação ou qualquer participação no patrimônio do cônjuge de boa-fé.
Estando ambos os cônjuges de boa-fé, a partilha dos bens será operada, respeitando-se o regime legal adotado quando contraíram o matrimônio, como se tivesse ocorrido a dissolução pela morte de um deles. Casamento putativo produz efeitos em relação à terceiros. Um dos exemplos mais evidentes de que assim ocorre é que as doações propter nuptias continuam válidas em relação ao cônjugede boa-fé, podendo ser, contudo, retidas ao cônjuge de má-fé.
casamento simulado: 
casamento presumido:
casamento nuncupativo: é uma celebração às pressas, quando um dos nubentes está em iminente risco de vida. Esta celebração pode ser válida sem o juiz de paz e sem prévia habilitação, basta a presença de seis testemunhas que não tenham parentesco com os nubentes (em linha reta ou colateral até segundo grau).
A legislação em vigor declara algumas causas suspensivas da celebração do casamento, não devendo se casar: 
Dê a previsão legal: Art. 1.523, e incisos do Código Civil.
a). o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. 
b). o menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal.
c). o divorciado, enquanto não houver sido homologado ou decidida a partilha dos bens do casal. (Art. 1.523, III, do Código Civil).
d). a pessoa portadora de doença mental grave. 
e). n.d.a. 
Pode ser julgado procedente pedido de anulação de casamento formulado sob o fundamento de que um dos cônjuges descobriu que o outro é portador do vírus HIV? Resposta fundamentada de forma doutrinária, legal e jurisprudencialmente. 
Resposta: trata-se nitidamente do erro essencial ao outro cônjuge, portanto, o casamento é nulo.
Jolenia, dois anos após o divórcio, impetrou ação de Indenização por Danos Morais e Materiais em face de Joselino, seu ex consorte. Alega Jolenia que sofreu durante os três primeiros anos de casamento violência moral e material, juntando como provas BO feitas naquela ocasião. O casal ficou casado durante 5 anos. Procede o pedido de Jolenia? Resposta fundamentada. 
O pedido de separação judicial foi banido do ordenamento em vigor? Poderá o Cartório se recusar a proceder escritura de separação? Explique.
Resposta: Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 66, que modificou o artigo 226 da Constituição Federal para deixar de condicionar o divórcio à prévia separação judicial, vem causando grandes debates, porém a corrente majoritária vem sustentando que a separação judicial foi extinta do ordenamento jurídico brasileiro.
Contudo, cito posicionamento do STJ, na visão da relatora do recurso, ministra Isabel Gallotti, segundo a qual, a EC 66 não aboliu a figura da separação judicial do ordenamento jurídico brasileiro, mas apenas facilitou aos cônjuges o exercício pleno de sua autonomia privada. Ou seja: quem quiser pode se divorciar diretamente; quem preferir pode apenas se separar. O entendimento foi firmado pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.
O STJ entendeu que a única alteração ocorrida com EC 66 foi a supressão do requisito temporal e do sistema bifásico para que o casamento possa ser dissolvido pelo divórcio. O novo Código de Processo Civil manteve em diversos dispositivos referências à separação judicial, a exemplo dos artigos 693 e 731, o que, na opinião do Tribunal, demonstra a intenção da lei de preservar a figura da separação no ordenamento jurídico nacional.
Ademais, o §6º do art. 226 da Lei suprema prevê que o casamento "pode" ser dissolvido pelo divórcio. Em outras palavras, alguns operadores do Direito consideram que a nova ordem constitucional é uma faculdade e não uma obrigação.
E ainda, justificam a existência da separação judicial o fato deste instituto ser totalmente independente do divórcio; o fato da Emenda Constitucional nº 66/2010 ser omissa no que tange à revogação dos dispositivos previstos no Código Civil de 2002 (referentes à separação) e a não incompatibilidade entre a nova ordem constitucional e a antiga forma de extinção do casamento.
Cite os regimes de bens existentes na legislação pátria e identifique seus principais efeitos. 
Quais as formas de reconhecimento de filiação havida fora do matrimônio, e como tal situação jurídica se coloca a luz do princípio da igualdade entre os filhos? 
Sobre os alimentos responda:
a). Quando cessa a obrigação de prestar alimentos?
b). Dispõe o filho, que presta integralmente alimentos a sua mãe, de direito de regresso em face do irmão por quota deste?
c). Qual o valor deverá ser arbitrado de pensão alimentícia em favor de prole menor se não se sabe os rendimentos do pai?
d). Quais os ritos podem ser cobrados os alimentos? Dê a previsão legal. São imprescritíveis tais direitos?
Qual a diferença entre tutela e guarda? Resposta fundamentada, com explicação doutrinária e jurisprudencial das duas modalidades. 
Resposta: A guarda é a medida legal que os cuidadores adquirem a partir da convivência com uma criança ou adolescente que não pode ficar com seus pais. A guarda permite a continuidade dos vínculos familiares, não altera a filiação, tampouco o registro civil, e pode ser mudada a qualquer momento por decisão judicial. O guardião fica responsável pela assistência material, afetiva e educacional da criança até ela completar 18 anos, ou seja, o guardião torna-se seu responsável legal. Porém, a medida não assegura direitos hereditários ou sucessórios, a menos que estejam definidos em testamentos. A guarda é revogável (pode ser modificada) e o guardião pode renunciar à guarda, mas a situação deverá ser submetida ao juiz para que sejam assegurados os direitos da criança ou adolescente. A guarda é também concedida a abrigos, famílias guardiãs e famílias adotivas em estágio de convivência, assegurando à criança acolhida o direito à proteção integral.
A tutela visa proteger e administrar os bens das pessoas menores de 18 anos que se encontrem em uma das situações de risco listadas pelo art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Crianças e adolescentes são colocados sob tutela quando seus pais falecem, ou são julgados ausentes, ou são destituídos do poder familiar. O tutor tem necessariamente o dever de guarda do menor e de administração dos seus bens. A tutela, assim como a guarda, também pode ser revogada. É instituto destinado a suprir a ausência do poder familiar (art. 1.728 do C.C.), mas tem poderes limitados. O tutor é obrigado a prestar contas de sua administração em juízo a cada dois anos. O tutor não pode emancipar voluntariamente o pupilo.

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