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Trabalho Avaliativo de Civil V Em Grupo. (Curatela e Tutetela).

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÃO LUÍS
CURSO DE DIREITO
DIREITO CIVIL V
DOCENTE: EDUARDO CORRÊA
AIRTON
ELIAS 
JOICIHELLEN NEVES
MARIA DO LIVRAMENTO COSTA
MARIA ELY PINHEIRO
KAREN GALÚCIO
CURATELA E TUTELA
SÃO LUÍS
2017
AIRTON
ELIAS
JOICIHELLEN NEVES
MARIA DO LIVRAMENTO COSTA
MARIA ELY PINHEIRO
KAREN GALÚCIO
CURATELA E TUTELA
Trabalho apresentado ao curso de Direito da Faculdade Estácio de São Luís como requisito parcial para a obtenção da segunda nota da disciplina Direito Civil V. (Prof.ª Eduardo Corrêa)
SÃO LUÍS
2017
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho trataremos dos institutos da Curatela e Tutela e suas devidas semelhanças e diferenças. Abordaremos os seus conceitos e onde está previsto na Legislação Brasileira.
A curatela é um encargo deferido a alguém capaz, para que passe a reger a pessoa e administrar os bens de outra pessoa que não pode fazê-lo por si mesmo, em razão de incapacidade, sendo um instituto protetivo com caráter assistencial. O processo de interdição é o meio próprio para incapacitar aqueles desprovidos de discernimento, sujeitando-se também à curatela os nascituros, ausentes, enfermos e os deficientes físicos. 
Está previsto no CC/02, em seu Título IV do Livro IV, Capítulo II, art. 1767 a 1783, no ECA (Lei 8069/90), na Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), como também na Lei 10.406/2002 dispõe sobre as normas de curatela no Brasil. E apresenta os mais diversos aspectos em que podem ser nomeados esses curadores.
A Tutela é um encargo conferido por lei a uma pessoa capaz, para cuidar e administrar os bens de uma pessoa menor. Esta obrigação abrange administrar os bens e o próprio tutelado.
O seu fundamento comum é o dever de solidariedade que se atribui ao Estado, à sociedade e aos parentes. Sendo o primeiro para que regule as respectivas garantias e assegure a prestação jurisdicional; à sociedade, pois qualquer pessoa que preencha os requisitos legais poderá ser investida pelo Judiciário e aos parentes, porque são os primeiros a serem convocados, salvo se legalmente dispensados. A tutela está regida no Título IV do Livro IV, Capítulo I do CC/02, sendo também regulara pelo ECA, nos Art. 36 a 38. Então, na tutela, teremos o tutor e o tutelado. A única diferenciação da tutela na regulamentação pelo Código Civil e pelo ECA é justamente no que concerne ao procedimento. 
2. INSTITUTO DA CURATELA
A curatela é um encargo deferido a alguém capaz, para que passe a reger a pessoa e administrar os bens de outra pessoa que não pode fazê-lo por si mesmo, em razão de incapacidade. Pela questão assistencial, a curatela torna-se semelhante à tutela.
A curatela é um instituto protetivo; tendo caráter protetivo e assistencial; dos maiores de idade, mas incapazes, ou seja, sem condições de zelar por seus próprios interesses, reger sua vida e administrar seu patrimônio. O processo de interdição é o meio próprio para incapacitar aqueles desprovidos de discernimento, sujeitando-se também à curatela os nascituros, ausentes, enfermos e os deficientes físicos. 
A curatela está disposta no CC/02, em seu art. 1767 a 1783, no ECA (Lei 8069/90), na Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), como também na Lei 10.406/2002 dispõe sobre as normas de curatela no Brasil. E apresenta os mais diversos aspectos em que podem ser nomeados esses curadores.
Em regra, a curatela é deferida a maiores de idade, no entanto, não se destina somente à pessoas incapazes. O Código Civil trata da curatela de nascituros e pessoas maiores de 16 anos e menores de 18, que não possam praticar nenhum ato da vida civil, por problemas mentais.
A lei 13.146 de 2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, alterou algumas regras relativas à curatela antes previstas apenas no Código Civil. O objetivo da lei é garantir mais autonomia e dignidade às pessoas com deficiência, para que possam exercer a cidadania conforme suas condições pessoais.
A Curatela admite “graduações”, levando em consideração os diversos graus de discernimentos e inaptidões mentais, criando espécies para cada situação. A doutrina classifica como:
Curatela dos Adultos Incapazes: Curatela dos psicopatas, curatela dos toxicômanos; curatela dos ébrios habituais; curatela dos pródigos; curatela dos que por outra causa duradoura não podem exprimir sua vontade.
Curatela do Nascituro: Tem função de resguardar os direitos do nascituro, se a mulher grávida ficar viúva, sem condições de exercer o poder familiar;
Curatela do Ausente: Visa primordialmente resguardar os bens da pessoa que desaparece de seu domicílio, sem deixar notícias;
Curadorias Especiais: Curadorias Especiais ou Oficiais se diferem das demais em razão da sua finalidade específica, que é a administração de bens e interesses e de pessoas.
2.2 Quem pode exercer as funções de Curador 
Uma pessoa responsável, maior de 18 anos, podendo ser exercida pelos pais de um indivíduo, cônjuge ou parente próximo. Na ausência destas opções, o Ministério Público pode pedir a curatela do adulto, maior de 18 anos, desde que considerado incapaz.
3. INSTITUTO DA TUTELA 
A tutela é um encargo conferido por lei a uma pessoa capaz, para cuidar e administrar os bens de uma pessoa menor. Esta obrigação abrange administrar os bens e o próprio tutelado.
Ela submete-se a determinada pessoa, a quem se atribui a incumbência de administrar os bens e reger a vida de indivíduo menor de idade que não se encontra sob o poder familiar do pai e nem da mãe. O seu fundamento comum é o dever de solidariedade que se atribui ao Estado, à sociedade e aos parentes. Sendo o primeiro para que regule as respectivas garantias e assegure a prestação jurisdicional; à sociedade, pois qualquer pessoa que preencha os requisitos legais poderá ser investida pelo Judiciário e aos parentes, porque são os primeiros a serem convocados, salvo se legalmente dispensados. 
O Código Civil, trata das situações em que uma pessoa pode ser posta em tutela. Filhos menores, por exemplo, são postos em tutela desde que: os pais tenham falecido ou sejam considerados  ausentes, em casos onde os pais não podem cumprir com suas obrigações familiares e prover recursos para o bem-estar e segurança da criança.
A tutela está regida no Título IV do Livro IV, Capítulo I do CC/02, sendo também regulara pelo ECA, nos Art. 36 a 38. Então, na tutela, teremos o tutor e o tutelado. A única diferenciação da tutela na regulamentação pelo Código Civil e pelo ECA é justamente no que concerne ao procedimento. 
No âmbito do CC, é mais ampla, com finalidade própria de proteção do menor, independentemente de sua inserção em família substituta.
Visando facilitar o acesso ao instituto, exige o ECA apenas a perda ou suspensão anterior do pátrio poder dos genitores, chegando mesmo a dispensar a especialização da hipoteca legal sempre que o tutelado não possuir bens, ou por qualquer motivo relevante. 
É notável o intuito do legislador em facilitar ao máximo o deferimento da tutela, dispensando em casos específicos a oneração do patrimônio do tutor, evitando que crianças e adolescentes fiquem sem tutor em virtude de formalismos legais. Para os fins do ECA, a tutela, segundo os critérios gerais da legislação civil, é a segunda etapa da inserção da criança na família substituta, sendo a primeira etapa a guarda, de modo a permitir a consecução da terceira e última etapa, que é a adoção. 
É necessário o reconhecimento judicial da tutela, uma vez que o encargo é imposto por lei.  É possível, no entanto, que os pais, conjuntamente, realizem um testamento e façam a previsão de quem será o tutor dos filhos menores no caso de seu falecimento.
3.1 Direito de Recusa
Por causa da natureza do múnus público, não pode ser recusado notadamente por quem seja parente consanguíneo do menor, todavia, tal compreensão é flexível em determinados casos onde podem surgir dificuldades para melhor regular a administração dos bens do tutelado, havendo até confusão de interesses. 
No art. 1736 CC/02 prevê quais são aqueles que pode escusarda tutela. Porém, mesmo que a pessoa se encaixe na previsão legal de exclusão, nada impede que ele, querendo exercê-la e se enquadrando nos requisitos necessários, poderá exercê-la normalmente. 
O procedimento para manifestar à escusa é por meio de petição dirigida ao juiz nos mesmos autos que houve a designação da tutela, devendo ser apresentado no prazo de 10 dias subsequentes à designação, sob pena de entender-se por renunciado o direito de alegá-la.
3.2 Impedimentos
A tutela não se trata apenas de patrimônio, mas também de guarda de menor, a lei evidencia aqueles que não podem ser nomeados como tutor, como os incapazes ou não legitimados, são aqueles: quem não estiver na livre administração de seus bens; quem tem alguma obrigação ou direito para com o menor; inimigos do menor, de seus pais ou pessoas expressamente excluídas da tutela; condenados por crime contra o patrimônio, a família e os costumes; pessoas de maus procedimentos ou culpadas em abuso de tutorias anteriores e quem tem função pública incompatível com a tutoria.
3.3 Manifestação do Tutelado, Encargos, Prestação de Contas 
Apesar do CPC não prever a necessidade de manifestação de vontade do tutelado, apenas ocorrendo após a nomeação, o ECA prevê de forma expressa e sempre que possível que a criança ou adolescente seja ouvido por equipe Inter profissional, devendo sua opinião ser considerada. Sendo esse maior de 12 anos, sua opinião deverá ser respeitada, assegurando o direito à liberdade, opinião e expressão.
Além da responsabilidade da preservação do patrimônio do tutelado e sua administração o tutor também tem a responsabilidade pela educação e pelo aperfeiçoamento do tutelado, portanto, somente pessoa física pode exercer a tutela, mas pode ser pessoa jurídica também. Ao tutor é exigido que não somente seja prestado, como também saldado suas contas, na cessação da tutela.
Na Prestação de Contas o tutor deve apresentar balanço ao juiz, anualmente e prestar contas a cada dois anos ou sempre que o juiz solicitar, sempre na forma contábil. Por se tratar do envolvimento de menores, o MP tem a legitimidade para solicitar, de ofício ou através de requisição de interessados, a prestação de contas.
 
3.4 Cessação
A cessação da tutela se dá com a maioridade ou emancipação do pupilo, pode-se também em caso do tutelado seja adotado ou tenha filiação reconhecida. Pode ser dispensado ainda, se cumprido os dois anos obrigatórios, sobrevier escusa legítima ou ainda se for removido, negligente, prevaricador ou por ter se tornado incapaz, mas poderá ainda ser destituído, caso não cumpra fielmente ao papel o qual foi incumbido.
3.5 Quem pode exercer as funções de Tutor 
Uma pessoa responsável, maior de 18 anos, podendo assumir este papel qualquer pessoa conhecida do assistido, sendo a preferência dada a cônjuges e demais familiares. Caso não haja um parente próximo, uma pessoa conhecida será nomeada para ocupar este papel.
A nomeação do tutor é negócio jurídico unilateral e deve obedecer a forma especial, sob pena de nulidade, de acordo com os arts. 107 e 166, IV, CC/02.
4. CONCLUSÃO
Pela questão assistencial, a curatela torna-se semelhante à tutela, mas não confunde-se ambos, pois apesar de suas semelhanças e ainda, o legislador mandar aplicar à curatela as regras da tutela, respeitada as peculiaridades individuais, conforme prevê o Art. 1.774, CC, como também o ECA. 
Na curatela há uma tendência de maior liberdade ao curatelado, podendo este praticar os atos não patrimoniais de forma individual, sendo que a proteção deve ocorrer na medida exata da ausência do discernimento. É um acompanhamento ao curatelado para que suas decisões possam ser tomadas, de forma a não lhe prejudicar. 
REFERÊNCIAS
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias – 9ª Ed. Revista, atualizada e ampliada – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
Diferenças entre Tutela e Curatela. Disponível em: <http://franzoni.adv.br/diferencas-entre-tutela-e-curatela/>. Acesso em: 03 novembro. 2017, 15:55.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Volume VI: Direito de Família. 6ª Ed – São Paulo: Saraiva, 2011.
Guarda e Tutela. Disponível em: <http://msbadvocacia.com.br/2013/09/tutela-e-curatela-diferencas-e-peculiaridades/>. Acesso em 03 novembro. 2017, 16:15.
Guarda, Tutela e Curatela. Disponível em: <https://livandrade.jusbrasil.com.br/artigos/377176388/guarda-tutela-e-curatela>. Acesso em: 03 novembro. 2017, 17:03.

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