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Introdução Definição de um sistema coloidal Estabilidade de um sistema coloidal Definição do processo de coagulação em águas de abastecimento Comportamento químico em meio aquoso dos coagulantes mais utilizados no processo de tratamento de água Sais de alumínio (Sulfato de alumínio) Sais de Ferro (Cloreto férrico e sulfato férrico) Mecanismos de desestabilização de partículas coloidais Exercícios Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Filtração Desinfecção Fluoretação Correção de pH Água Final Polímero Agente oxidante Alcalinizante 1 m 10-3 m Partículas coloidais Partículas em suspensão Partículas dissolvidas Turbidez Cor aparente SST Cor real SDT Compostos dissolvidos 0,45 m 1 m 10-3 m Partículas coloidais Partículas em suspensão Partículas dissolvidas Tratamento convencional e suas variantes Filtração em linha Filtração direta Filtração lenta Processos de membrana Osmose Reversa Nanofiltração Movimento Browniano: Bombardeamento pelas moléculas de água. Efeito Tyndall: Propriedade de dispersar a luz. A quantificação desta propriedade de um sistema coloidal é denominada nefelometria. Comportamento Elétrico: Existência de cargas negativas e positivas na superfície do colóide (Eletroforese). Características de Sedimentação e Partículas Tipo Dimensão Área Superficial (m2) Tempo de Sedimentação (1 m) mm m Silte 0,01 10 0,314 108 minutos Bactéria 0,001 1 3,14 180 horas Material Coloidal 0,0001 0,1 31,4 755 dias Fonte: NALCO, 1988 Definição: Operação unitária responsável pela desestabilização das partículas coloidais em um sistema aquoso, preparando-as para a sua remoção nas etapas subseqüentes do processo de tratamento. Diâmetro das partículas F re q ü ên ci a r el a ti v a Água bruta Água coagulada Colóides liofóbicos: São aqueles que formam um sistema heterogêneo com o solvente (Sistema Bifásico). Desta forma, distingue-se uma fase contínua (solvente) e uma fase dispersa (colóides). Uma vez que predomina um sistema bifásico, pode- se definir uma área de interface. Colóides liofílicos: São aqueles que formam um sistema homogêneo com o solvente (Sistema Unifásico). Desta forma, distingue-se uma única fase contínua tendo o solvente e o sistema coloidal como soluto. Quando a fase contínua é a água, os sistemas coloidais são denominados hidrofóbicos e hidrofílicos. Sistemas coloidais hidrofóbicos: São sistemas instáveis, pois as interações com o solvente são pequenas. Sistemas coloidais hidrofílicos: São sistemas estáveis, as interações com o solvente são tais que previnem o sistema contra alterações em sua “estrutura global”. Mecanismos de desestabilização de partículas coloidais ◦Compressão da dupla camada ◦Adsorção-neutralização ◦Varredura ◦Ponte interparticular Sulfato de alumínio (sólido ou líquido) Cloreto férrico (líquido) Sulfato férrico (líquido) Cloreto de polialumínio (sólido ou líquido) Coagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido) Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l) Cloreto férrico (5 mg/l a 80 mg/l) Sulfato férrico (5 mg/l a 80 mg/l) Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l) Dosagens de coagulante: (5 mg/l a 100 mg/l) Produto adquirido na forma sólida Sacos com 25 kg e 40 kg de capacidade Pureza: 90% a 95% Massa Específica Aparente: 700 a 800 kg/m3 Dosagens de coagulante: (5 mg/l a 100 mg/l) Produto adquirido na forma líquida Caminhão tanque Pureza: 50 % Massa Específica: 1.300 kg/m3 Dosagens de coagulante: (8 mg/l a 80 mg/l) Produto adquirido na forma líquida Caminhão tanque Pureza: 42 % Massa Específica: 1.500 kg/m3 Dosagens de coagulante: (5 mg/l a 80 mg/l) Produto adquirido na forma líquida Caminhão tanque Pureza: 35 % Massa Específica: 1.400 kg/m3 Comportamento dos sais de alumínio e ferro em meio aquoso 342 )(SOAl 2 4 3 .3.2 SOAl 3 FeCl ClFe .33 342 )(SOFe 2 4 3 .3.2 SOFe OHAl 2 3 HAlOH 2 OHAlOH 2 2 HAlOH 2 OHAlOH 22 HOHAl Sólido3 OHOHAl Sólido 23 HAlOH 4 342 )(SOAl 2 4 3 .3.2 SOAl OHFe 2 3 HFeOH 2 OHFeOH 2 2 HFeOH 2 OHFeOH 22 HOHFe Sólido3 OHOHFe Sólido 23 HFeOH 4 3 FeCl ClFe .33 342 )(SOFe 2 4 3 .3.2 SOFe -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 L o g ( A l o u F e ) pH Fe Total Al Total -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 L o g ( A l o u F e ) pH Fe Total Al Total 1 2 3 4 5 3a •Tipo de coagulante •Dosagem de coagulante •pH de coagulação •Qualidade da água bruta Aspectos químicos !!! Aspectos hidrodinâmicos !!! •Dispersão do coagulante na fase líquida •Características físicas da estação de tratamento de água Vantagens: 1.A mistura não requer energia elétrica; 2.A manutenção é simplificada pela ausência de partes moveis e pela facilidade de acessar à unidade; 3.O misturador pode ser utilizado como medidor de vazão; 4.Recomendado para ETAs com vazão afluente constante; 5.A unidade pode ser facilmente projetada e construída. Desvantagens: 1.Maior perda de carga hidráulica se comparado com misturadores mecanizados; 2.As unidades não se ajustam à variação de vazão afluente à ETA: assim, uma vez instalada, o gradiente de velocidade e o tempo de mistura não podem ser controlados. Vídeo – Sistema de mistura rápida (ETA Guaraú) (https://youtu.be/0wI6CwGbbVw) Vídeo – Sistema de mistura rápida (ETA Porto Novo Caraguatatuba) (https://youtu.be/LphKo8YU8jU) Vídeo – Sistema de mistura rápida (ETA São Sebastião) (https://youtu.be/3p4r9Tws4Ho) Vantagens 1)O gradiente de velocidade fornecido e o tempo de mistura são compatíveis com o mecanismo de coagulação por varredura; 2)O gradiente de velocidade pode ser modificado conforme a variação da vazão afluente à estação; 3)O sistema tem baixa perda de carga. Desvantagens 1)A mistura não é instantânea por isso pode ser considerado ineficiente; 2)O misturador precisa de energia elétrica; 3)A unidade apresenta curtos-circuitos; 4)O longo tempo de mistura (20 a 60s) pode influenciar negativamente o desempenho do processo de coagulação; Desvantagens (continuação): 5) O misturador tem alto custo de investimento; 6) A unidade precisa de cuidados na operação e manutenção, requerendo pessoal qualificado; 7) A necessidade de motores pode gerar ruídos excessivos na ETA. Vídeo – Sistema de mistura rápida (ETA Jacareí) Vídeo – Sistema de mistura rápida (ETA Anhangabaú) vdFdP ot . vdAdy dy dv vdAdP ot ..... dy dy dv dAdP ot ... dzdydx dy dv dP ot .... dzdydx dy dv dy dv dP ot ..... dy dy dv v . dx dy dz v dzdydx dy dv dy dv dP ot ..... dzdydx dy dv dP ot .... 2 dy dv G dzdydxGdP ot .... 2 ol ot V P G . dy dy dv v . dx dy dz v dy dv G ol ot V P G . G=Gradiente de velocidade (s-1) holol ot H V HQ V P G . . . .. . L Hv V HAv V HQ G olol . .. . ... . .. dy dy dv v . dx dy dz v Agitadores de fluxo radial vFP aot . 2 ... 2 vAC F pd a 2 ... 3 vAC P pd ot Agitadores de fluxo axial 53 ... DnKP Tot Para regime turbulento Agitadores de fluxo axial 53 ... DnKP Tot Fa=força de arrasto (N) v=velocidade (m/s) Cd=coeficiente de arrasto Ap=área projetada n=rotação (rps) D=diâmetro do rotor (m) P=Potência (W) ol ot V P G . Tipo de rotor Valor de KT Hélice propulsora marítima (3 hélices) 0,87 Turbina (seis palhetas retas) 5,75 Turbina (seis palhetas curvas) 4,80 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 450 1,27 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 320 1,0 a 1,2 Turbina com seis palhetas inclinadas a 450 1,63 5,55 aKT 53 ... DnKP Tot 0,25,1 aKT 53 ... DnKP Tot 8,05,0 aKT 53 ... DnKP Tot 4,03,0 aKT 53 ... DnKP Tot Gradiente de velocidade 1.000 s-1 Mecanismo de coagulação por adsorção-neutralização Gradiente de velocidade 300 s-1 Mecanismo de coagulação por varredura Tempo de detenção hidráulico 30 s Vazão: 1,0 m3/s; Verificação do gradiente de velocidade; O dimensionamento é baseado nos fundamentos de mecânica dos fluídos; Roteiro de cálculo disponibilizado nas aulas anteriores. Baseada na vazão a ser veiculada e consulta à catálogos de fornecedores ou tabelas disponíveis na literatura. B F L ⅔ B W CD D PR N K N - K H0 h1 h2 h3 hp Ponto de Medição da vazão (0) (1) (2) (3) Principais características geométricas de uma calha Parshall Tipos de Saltos x Froude Número de Froude Tipo de Salto 1 a 1,7 Ondulado 1,7 a 2,5 Fraco 2,5 a 4,5 Ondulante 4,5 a 9,0 Estável > 9,0 Forte Para mistura rápida 4,5 < F1 < 9,0 Largura da Calha Parshall k n Polegadas Metros 3” 0,075 3,704 0,646 6” 0,150 1,842 0,636 9” 0,229 1,486 0,633 1’ 0,305 1,276 0,657 1,5’ 0,460 0,966 0,650 Largura da Calha Parshall k n Polegadas Metros 2’ 0,610 0,795 0,645 3’ 0,915 0,608 0,639 4’ 1,220 0,505 0,634 5’ 1,525 0,436 0,630 6’ 1,830 0,389 0,627 8’ 2,400 0,324 0,623 Determinação do perfil hidráulico 100,937 100,825 0,608 0,572 100,172 0,937 99,800 100,418 100,329 100,253 0,318 0,672 100,100 0,672 100,000 100,000 99,500 0,372 Vertedor de água coagulada Cota de fundo da estrutura de água Direção do escoamento Qual deve ser o ponto de dosagem do coagulante? 3,175,0 9,37,2 3,37,2 D h D H D DT ; 4 1 D B ; 5 1 D W 10 1 TD L ; V P G Dg vf G ...2 .. 3 ;2,1phQP 1 2 Q g v D L fhp 2 2 2,1 f = fator de atrito na tubulação (f = f(Re)) Re = .v.D/ V = Stubo.L Q = v.Stubo Considerando-se os dados utilizados para o cálculo da calha Parshall utilizada para o processo de coagulação no exemplo dado pede-se: ◦ O dimensionamento de um misturador mecânico de fluxo axial, apresentado as principais dimensões do misturador e da câmara de coagulação. ◦ Adotar um tempo de mistura de 1 s e um gradiente de velocidade de 1500 s-1. Se o processo de coagulação fosse realizado na adutora de água à estação, que opera com uma velocidade de escoamento de 1 m/s, qual deve ser a distância entre o ponto de dosagem do coagulante e a entrada dos floculadores?
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