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8 áudio – Eletrólito sódio 
Características relacionadas como por exemplo as: funções. 
Sobre o ponto de vista nutricional e biológico.
Nutricional: o sódio é utilizado como um aditivo químico, utilizado principalmente para duas funções: 1ª – realçador de sabor, a presença do sódio faz com que aumente as características sensoriais dos alimentos, levando em consideração o sabor. 
Hoje em dia, há uma grande variedade de produtos com uma grande quantidade de sal ou sódio, para promover esta característica. 
2ª além disso, o sódio é utilizado como um importante conservante alimentar, uma vez que o sódio atrai água, diminuindo assim a atividade aquosa dos alimentos, e por isso acaba aumentando o tempo de prateleira dos alimentos. 
Biológica – é importante para o impulso nervoso e para a contração e relaxamento muscular. É um componente importante do sangue, uma vez que atrai água, acaba sendo responsável pelo volume plasmático, também é capaz de controlar ou elevar a osmolaridade sanguínea, da mesma forma que o sódio é essencial para absorção intestinal de alguns nutrientes, como por exemplo a absorção intestinal de glicose e galactose e aminoácidos. Um dos principais mecanismos de absorção a nível de intestino dos aminoácidos é sódio dependente. 
Fisiologia do sódio 
Não é armazenado.
Fala-se sobre absorção, armazenamento, excreção e também metabolismo do sódio. 
Absorção – acontece principalmente a nível de intestino delgado, há uma alta eficiência de absorção de sódio, cerca de 98% do total de sódio consumido é absorvido. 
Armazenamento – Não é que possua um compartimento corporal, responsável pelo armazenamento de sódio. É um eletrólito presente nos diferentes compartimentos celulares, só que normalmente no compartimento extracelular é onde encontra-se maiores quantidades de sódio, em comparação nos compartimentos intracelulares predominam o eletrólito potássio. 
Excreção – O sódio é excretado principalmente pela urina, ou seja, pelo rim, através da urina, normalmente a quantidade de sódio excretado é proporcional ao consumido através da alimentação, significa dizer que quanto mais sódio o indivíduo estiver consumindo mais sódio ele vai excretar através da urina. 
Apesar da urina ser a principal via de excreção, essa não é a única, também pode-se excretar através da transpiração, quando o indivíduo está transpirando não perde apenas água, junto perde eletrólitos. Também há excreção de sódio através das fezes, o que significa dizer que quanto mais agua se perde através das fezes, maior será também a quantidade de sódio excretada, da mesma forma que também pode-se afirmar que indivíduos com episódios de vómitos há a perda de água e também de eletrólitos e o ódio acaba sendo um deles. 
Em condições de equilíbrio o a quantidade de sódio excretada é a mesma que a ingerida. 
Metabolismo do sódio – biodisponibilidade
Interação do sódio com o potássio e interação do sódio com o cálcio 
Interação com o cálcio – alto consumo de sódio está associado ao surgimento ou a progressão da doença osteoporose. 
Por que? Porque quanto maior o consumo de sódio, maior a sua excreção, só que quando mais sódio consumido mais cálcio é excretado através da urina.
Quando se fala em ingestão de cálcio, a população brasileira apresenta baixo consumo, isso por si só já é um agravante para o surgimento da osteoporose e associada ao baixo consumo de cálcio normalmente a população brasileira tem uma alta ingestão de sal, automaticamente uma alta ingestão de sódio, afirma-se com isso que a maior parte do pouco cálcio ingerido, o rim esta excretando através da urina, ou seja, há pouco cálcio sendo depositado no tecido ósseo. Automaticamente o tecido ósseo vai mobilizar uma quantidade de cálcio maior para manter estável o nível plasmático de cálcio. (É o consumo excessivo que vai causar isso). 
O sódio independentemente da quantidade de cálcio fornecido faz com que a excreção renal do cálcio seja excretada. 
Aumentando a ingestão de água, aumenta a excreção de sódio e cálcio junta mente, pois são eliminados na urina.
Ferro – exemplo, mas não tema ver com o cálcio. 
Muito pouco excretado, não é degradado, 80% do nosso ferro corporal encontra-se nas hemácias, hemoglobinas. Hemácia célula de meia vida curta, é degradada, e o ferro liberado é reutilizado. Ex.: a célula vermelha fica velha -> é destruída -> liberação de hemoglobina (que é uma proteína) -> degradação da proteína -> liberação de aminoácido -> grupamento heme – ferro (não -é degradado) - > reutilização do ferro corporal. 
Recomendação de ferro para homines 8 mg por dia, mulheres 18 mg por dia, o homem não precisa de tanto ferro, porque o ferro presente nas células é reutilizado, a mulher precisa, pois, menstrua, junto com a perda das células vermelhas há a perda de ferro, não tendo como utilizar. 
Interação com potássio – é um eletrólito responsável por aumenta a excreção urinária de sódio. Por isso, quando se fala sobre indivíduos hipertensos, é recomendado diminuir a ingestão de sódio e aumentar o consumo de potássio, com proposito de que o potássio vai favorecer uma excreção maior de sódio.
O sódio faz com que o plasma, volume sanguíneo aumente, com o potássio vai diminuir sódio, automaticamente diminuindo o volume sanguíneo, contribuindo automaticamente para a diminuição do volume sanguíneo, a pressão arterial. 
Outras interações do sódio
Na boca, principalmente nas papilas gustativas tem grande quantidade de receptores, onde o sódio se liga, por isso diz que o sódio é realçador de sabor, disparando uma sinalização que vai favorecer, realçar o paladar, o sabor dos alimentos. 
Existe várias substancias presentes nos alimentos que poderiam estar interferindo na ligação do sódio, aos seus receptores nas papilas gustativas, interferindo no sabor de alguns alimentos. 
Diferenciação entre sal e sódio. 
Sal – NaCl (cloreto de sódio) é considerado um condimento, realçador de sabor. Não há orientação, através do guia alimentar da população brasileira, a exclusão o sal da alimentação. As pessoas devem aprender a substituir o sal por outros produtos que também realçam o sabor de alimentos para diminuir o consumo de sal. 
Por que não há recomendação a se retirar o sal da dieta?
Porque é iodado. É considerado, hoje, a principal fonte de iodo. E a exclusão do sal da dieta, pode contribuir para o aumento do bócio, que é caracterizado pela deficiência de iodo. 
Sal grosso tem iodo. 
O nosso sal é refinado, é pobre em micronutrientes, quando comparado ao grosso/marinho. 
Onde há alimentos com maior índice de sódio?
Alimentos vindo do mar. Peixes, camarão, crustáceos de forma geral. Principal fonte de iodo. A quantidade de iodo presente nos alimentos, está associado diretamente ao local aonde foram cultivados, quanto mais próximo ao mar, maior é o teor, e os distantes do mar, menor é a quantidade de iodo. 
As pessoas que não consomem ou em baixa quantidade de peixes, de frutos do mar, acabam tendo baixa ingestão de iodo, e o sal nesse momento é importante. 
A diferença entre o sal marinho e o que é comercializado.
É que ele não tem o mesmo gral de refino, mas ele também é adicionado iodo. 
O sal brasileiro tem adição de iodo como proposta de saúde pública para evitar o surgimento de bócio, retirando o sal, poderia estar contribuído para isso. 
Bócio – é caracterizado pela baixa produção de hormônios tiroidianos. As glândulas tiroidianas produzem T3 e T4. Basta cair ou diminuir o nível plasmático destes hormônios para a glândula tiroidiana produzir? Não. Quem regula a função da glândula tiroidiana é o hormônio TSH (hormônio estimulante da tireoide). 
Quando o nível plasmático de T3 e T4 cai, TSH é produzido e assim estimula a glândula tiroidiana a produzir T3 e T, só que para isso é necessário iodo, se não tem iodo o nível desses hormônios T3 e T4 cai, e a continua sofrendo estimulo aumento do TSH, produzindo mais TSH, e por isso dobra de volume, para tentar suprir essa produção de hormônios, e esse aumento da glândula é o que se chama de bócio.O sal em excesso está associado a inúmeros fatores de riscos, como osteoporose, pode contribuir para a formação de cristais urinários uma vez que ele aumenta a excreção de cálcio, favorecendo a formação de cristais na urina. E também está associado a hipertensão, faz com que o volume do sangue aumente favorecendo o aumento da pressão artérias. 
Sal é diferente de sódio (eletrólito). 
 O que realça o sabor?
Sódio. Tanto que se usa vários produtos com sódio. Há vários adoçantes artificiais com sódio, como sacarena sódica, ciclamato de sódio, glutamato mono ou dissódico. 
SAL Light maior ou menor?
Hoje em dia, as pessoas usam sal como realçador de sabor, em grandes quantidades, automaticamente aumentando a ingestão do sódio. 
Há preocupação com o sal light pela população, light a quantidade de sódio é menor, substituindo assim por potássio, cloreto de potássio. Esse não realça sabor na mesma proporção, logo as pessoas que usam sal light para dar sabor aos alimentos, usam quantidade de sal light maior, aumentando a quantidade de sódio, ao final a quantidade de sódio que está usando é maior do que se fosse o sal normal. 
Por isso como estratégia para diminuir a ingestão de sódio, é diminuir a ingestão de sal. Mas sabe-se que sal realça sabor, logo tem que fazer substituição por temperos caseiros, ervas aromáticas, especiarias, conferem sabor aos alimentos. Adaptação de paladar. 
Diurético 
A maioria não mexe na bomba de sódio e potássio, e sim na ECA. Inibem a ECA, diminuiu a conversão de angiotesinogênico em angiotensina 1 e 2, aumentando a excreção de agua através da urina, e quando faz isso perde sódio. Um dos principais mecanismos de ação. 
Efeito colateral grave para idoso ao aumentar a quantidade de água, aumenta perde eletrólitos juntos, inclusive potássio. 
Hipocalemia – baixo nível de potássio, acontece pelo aumento a da excreção.
Conservas 
Deveria lavar para retirar o sal, e não só escorrer. 
DICAS PARA REDUZIR O CONSUMO DE SÓDIO
Retire o saleiro da mesa durante as refeições;
Quando for comprar os alimentos analise as tabelas nutricionais e veja a quantidade de sódio de cada item antes de comprá-lo;
Utilize outros temperos no lugar do sal como pimenta, hortelã, manjericão, gengibre e outros.
Recomendações de sódio e sal 
- Sal
ISBAN – recomenda ingestão inferior de sal 6g/dia.
Sociedade de cardiologia – recomenda menos que 6g/dia de sal.
Organização mundial da saúde – preconiza uma ingestão inferior a 5g/dia de sal.
Cada 1g de sal tem equivalente a 400mg de sódio.
- Sódio
OMS - <5g sal inferior <2000mg de sódio = 2g (regra de três)
Estudos demonstram que o consumo de sal pela população brasileira está entorno de 12g de sal por dia. 
DRI – valores mínimos que varia de 1200 a 1500mg/dia de sódio, indivíduos adultos. Após 50 anos a recomendação de sódio diminui para 1300mg, acima de 70 anos cai para 1200 mg. Com o propósito de evitar a hipertensão. 
Quando se pensa em idosos que fazem suplementação com cálcio o principal fator de risco é a prevenção de hipertensão, pois é muito comum este caso em idosos. As vezes ele não tem variação de pressão diária, mas em situações de estresse apresenta este quadro. 
UL – Valor de ingestão máxima de sódio sem manifestar sintomas, o quadro de hipertensão, 2300mg/dia.
OBS.: não se tem no Brasil estudo populacional para avaliar esses valores de referência, logo utiliza-se o DRI, que é baseado na população americana e canadense. 
Deficiência a toxicidade de sódio
Quando se fala em deficiência de sódio também é conhecido como hiponatremia, é rara de acontecer, não é comum. Porque encontramos sódio naturalmente nos alimentos, os naturais, e além disso se tem a presença de sódio no sal, na dieta.
Quando se associa difidência de sódio está ligado a indivíduos que fazem uso de diuréticos. O diurético ao aumentar a excreção urinaria de água, automaticamente faz com que a excreção de sódio também seja maior, dependendo da quantidade de água que está sendo excretada pode também estar excretando sódio em excesso.
Outro caso, pode ser de pessoas com transpiração excessiva e automaticamente durante a atividade física não utilizou a reposição correta. A própria atividade por si só faz com que a temperatura se eleve, fazendo com que a transpiração aumente, e somente a ingestão de água não é o suficiente, tem que utilizar isotônicos, pois precisa da reposição de eletrólitos que estão sendo perdidos através da transpiração.
Também se encontra pessoas com casos de hiponatremia com diarreia, e com crises de vômitos, estão perdendo água logo perdendo eletrólitos, inclusive sódio.
Pacientes diabéticos também podem vir a ter hiponatremia, apresentam sintomas clássicos de diabetes como: aumento da frequência urinária e cede excessiva. O nível plasmático de glicose é tão alto, esta glicose normalmente é reabsorvida no rim, quando se tem acumulo de glicose no sangue, isto ultrapassa a capacidade de reabsorção, logo parte desta glicose acaba sendo excretada na urina, açúcar também aumenta a osmolaridade, fazendo com que a excreção de urina seja maior. Só que quanto mais água é ingerido, diminui o volume de sangue, que desencadeia o sintoma da sede. Logo aumentando o volume de água não há perda somente de água e de eletrólitos juntos, causando deficiência.
Hemorragia, infecções, tumores, traumatismos e fibroses císticas. 
Qual a preocupação com o quadro de hiponatremia (grave)? Quando o nível plasmático de sódio é baixo, a osmolaridade está baixa. A osmolaridade estará maior dentro da célula. A água sempre vai na direção da osmolaridade maior, no quadro de hiponatremia a água do plasma migra para dentro das células, fazendo com que esta dobre de tamanho/volume. Maior preocupação com o cérebro, vai aumentar a pressão intracraniana. A hiponatremia grave cria um gradiente osmótico responsável pela movimentação de água entre os espaços extra e intracelulares, o acumulo de água nas células cerebrais induz o aumento da pressão intracraniana podendo levar a letargia, apatia, confusão mental, diminuição do nível de consciência, coma, morte. 
As maiores preocupações a respeito de toxicidade com o consumo excessivo de sódio
Aumento da pressão – hipertensão arterial sistêmica
Osteoporose
Câncer gástrico – os livros não informam como isso acontece.
ENERGIA (AUDIO 8.2)
Calculo de energia metabólica diária que é o gasto energético diário. 
Unidades de energia 
Caloria – é a quantidade de energia necessária para elevar em 1ºc a temperatura de 1g água.
Quilocaloria – quantidade de energia necessária para elevar em 1ºc a temperatura de 1 kcal de água.
Obs.: sob o ponto de vista físico esses dois citados acima são diferentes. Pois o kcal é muito mais calórico do que a caloria.
Quando se fala em nutrição usa-se caloria e kcal como se fossem a mesma coisa. 
Quilojoule – 1kj equivale a 4,184 kcal, arredondado para 4,2kcal. 
OBS.: Toda vez que é calculado a unidade energética é necessário colocar a unidade de energia. 
Determinação do Conteúdo Energético Disponível no Alimento
O que o organismo utiliza para gerar energia? Lipídios, carboidratos, proteínas, álcool.
Cada grama de: Carboidrato 4kcal, lipídio 9kcal, proteína 4, álcool 7kcal.
Esses valores citados acima são chamados de energia metabólica, não é energia bruta, total ou completa destes nutrientes ou destas substancias. 
Existe um equipamento em laboratório de análise química de alimentos chamados de bomba calorimétrica. É utilizado para aferir/quantificar a quantidade de energia presente em um alimento.
Funcionamento – tem um tanque, cheio de água. A quantidade de água no tanque é conhecida. Acoplado ao tanque tem o termômetro e essa bomba calorimétrica fica submersa dentro do tanque. 
Quais os tipos de energia são produzidos no organismo humano? Energia na forma de calor, e além disto tem a liberação de energia química, que são só nucleotídeos trifosfato, ATP, principal exemplo, pois coma degradação de glicose para gerar energia, há a formação de X númerosde moléculas de ATP, que é energia química e energia na forma de calor. 
A bomba calorimétrica tem a medição de energia na forma de calor. 
Imagine: uma fatia de torta dento deste equipamento, coloca o equipamento dentro do tanque com água e induza a combustão, queima. Queimar completamente a torta, desprendendo calor, esse migra para o meio, para água. Logo a temperatura sobe e o termômetro percebe. Logo percebe, a quantidade de energia necessária para elevar 1°C a temperatura de 1°g de água, definição de caloria. 
Sabendo o quanto se tem de água, o quanto está sendo elevado e a partir deste dados o equipamento consegue detectar a quantidade de energia que está sendo desprendida. Isso chama-se de energia de combustão, bruta, total do alimento. 
Ao invés de queimar o alimento come a torta. O organismo faz a mesma coisa, só que no corpo a energia está sendo liberada como calor, e a energia química. 
A quantidade de energia formada ou gerada por essa torta quando comida é o mesmo valor que geraria na bomba calorimétrica? Não, porque quando se come um alimento não há aproveitamento de 100%. Este alimento passa por vários processos de utilização: digestão, absorção, metabolização, e durantes estes processos vai tendo perdas. O que não é absorvido ou digerido é excretado através do bolo fecal, perda de uma parte de energia. Por isso se tem a diferença entre energia bruta e energia metabolizada. 
Energia digerível é a quantidade de energia que sobra após o processo de digestão.
Álcool por exemplo, não tem diferença entre a energia bruta e a digerível porque o álcool não sofre digestão, é absorvido na forma que se encontra, logo após perde um pouco quando vai ser metabolizado (dentro da célula).
Componente do gasto energético 
Gasto energético é a quantidade de energia gasta diariamente para todos os eventos biológicos, fisiológicos, bioquímicos que acontecem no organismo humano. Tudo que acontece no corpo, é impulsionado pelo gasto de energia. 
Balanço energético é uma razão entre a quantidade de energia ingerida e a quantidade de energia gasta.
Tipos de balanço energético:
Neutro ou equilíbrio – quando a quantidade de calorias ingeridas é igual a quantidade de calorias gasta. Ou seja, a quantidade que se consome tem o propósito de repor as perdas diárias. O objetivo de um indivíduo em balanço energético neutro é de manter o peso, repor o que gasta diariamente. 
Positivo - quantidade de energia ingerida é maior do que a quantidade de calorias gastas. O propósito de colocar um indivíduo em balanço positivo é ganho de peso corporal.
Negativo – quantidade de calorias ingeridas tem que ser menor do que a quantidade de calorias gasta. Com propósito de perda de peso. 
Esse gasto de energia diária é constituído principalmente por três componente: gasto de energia em repouso, efeito térmico do alimento e energia gasta na atividade física. 
Gasto de energia em repouso – corresponde de 60-75% do gasto energético diário, algumas pessoas chamam de taxa metabólica basal, porém não é a mesma coisa. 
O gasto energético em repouso pode ter 20% a mais de energia do que a taxa metabólica basal.
É a energia gasta com as funções vitais: manutenção da temperatura corporal, batimentos cardíacos, funções neurológicas, ou seja, função do fígado, cérebro, músculo em repouso, funcionamento dos tecidos e órgão, isso tudo corresponde ao gasto energético em repouso. 
Gasto energético necessário para a manutenção das funções orgânicas normais e da homeostase de um indivíduo em repouso num ambiente termoestável, ou seja, em um ambiente com temperatura agradável. Seja uma temperatura baixa ou alta vai fazer com que o gasto de energia em repouso seja maior. 
Exemplo: em um ambiente muito frio, o organismo vai gastar mais energia na tentativa de se aquecer. Em um ambiente muito quente o corpo vai criar mecanismos como sudorese como proposito de resfriar, gasta-se energia nas duas situações. 
Gasto de energia com as funções vitais – órgãos que compõem o gasto energético de repouso:
Fígado – 29% das calorias é para o funcionamento do fígado. Tecido metabolicamente ativo, hiperativo.
Cérebro – 19% do gasto energético em repouso. Metabolicamente hiperativo
Coração – 10%
Rim – 7%
Músculo esquelético em repouso – 18% das calorias do gasto energético de repouso. 
Todos os outros componentes do corpo – 17%. 
Ou seja, a composição corporal ajuda na de um indivíduo ajuda no gasto energético de repouso, no gasto energético diário, quanto mais musculo maior o gasto de energia. 
Muitas pessoas quando fazem dieta para peso corporal, submetem-se a dietas de emagrecimento rápido. O problema é que no emagrecimento rápido além da perda de gordura perde também massa muscular, perda de tecido metabolicamente ativo, a chance de recuperar peso é maior. Já que esta perda de tecido metabolicamente ativo diminui o gasto de energia, e come muito, e comendo muito e gastando pouco faz balanço energético positivo, fazendo com que esta dieta com alteração de composição corporal faz com que recupere peso de forma mais rápido. 
O nutricionista juntamente com o educador físico, na parte de perda corporal é importante para proporcionar mudança na composição corporal do indivíduo. É importante que ele perca gordura, mas que ao mesmo tempo ganhe massa muscular, pois com isso faz com que o gasto energético de repouso aumente e automaticamente o gasto energético diário aumenta, ajudando na perda de peso. 
Fatores que afetam o gasto de energia em repouso:
Tamanho corpóreo – é a altura. Indivíduos mais altos tem gasto energético de repouso maior, pois tem uma composição corporal maior, volume sanguíneo maior e por isso o gasto de energia maior.
Composição corporal – musculo e tecido adiposo, que são tecidos modificáveis. Indivíduo com alto volume de massa muscular e menor volume de gordura corporal, uma vez que o musculo é um tecido metabolicamente ativo faz com que o gasto de energia em repouso seja maio. Agora, indivíduos com maior tecido adiposo e menor tecido muscular tem menor gasto energético em repouso, fazendo com que ganhe mais peso. 
Existe indivíduos magros com resistência à insulina, avaliando a composição corporal com adiposidade alta, e excesso de gordura corporal induz resistência à insulina que ajuda a diabetes tipo II. A pratica da atividade fica estimula o crescimento muscula, e metabolicamente fica mais ativo, gasto energético passa a ser maior, passando a gastar mais do que se come. 
Idade – adultos e idosos apresentam diferentes gasto de energia em repouso, porque o idoso perde massa muscular fisiologicamente. Fisiologicamente tem tendência a perde massa muscular a partir dos 30 anos de idade. No idoso é mais acentuado porque ele se aposenta, limitação sem conseguir sair de casa. 
Exemplo: homem aos 50 anos, não é idoso ainda, pode comer a mesma quantidade que comia aos 20 anos? Pode, só que vai começar a cumular gordura, aumento o peso. Porque antigamente ele conseguia comer e agora não pode mais? Por causa da mudança corporal, fisiologicamente perde massa muscular, gasto energético de repouso diminui, logo o gasto energético diário diminuir, e se continuar comendo muito entra em balanço energético positivo ganhando peso. Por isso que se deve fazer atividade física, para preservar massa muscular e manter gasto energético. 
Crianças, o gasto energético de repouso das crianças é altíssimo por causa da fase de crescimento acelerada, formação e crescimento de tecidos, vias de construção ativa. Gasto energético basal altíssimo.
Sexo – homem e mulher. Faz com que o gasto de energia em repouso seja diferente. Os homens apresentam gasto de energético em repouso maior que as mulheres por causa da composição corporal, volume de massa muscular superior que a mulher, que é tecido metabolicamente ativo, logo gasto energético em repouso maior. 
Estado hormonal – modulam o gasto energético de repouso ou a taxa metabólica basal, como por exemplo hormônio tiroidiano, regulam a taxa metabólica basal. Muitas pessoas comproposito de emagrecimento rápido procuram medico endócrino e recebem receita de hormônios tiroidianos, análogos de T3 E T3, emagrecem porque regula a taxa metabólica basal. A maior preocupação é a insuficiência tiroidiana, comprometendo o funcionamento da glândula tiroidiana quando fazem o uso desses análogos desses hormônios. Pois o corpo entende que se você está tomando não há necessidade de produzir hormônio tiroidiano e para de produzir, e já tendo tendência faz com que a doença se manifeste de forma precoce. 
Exemplo: pessoas doentes perdem peso, pois a doença induz estresse metabólico, e com isso tem a liberação de uma gama de hormônio catabolizantes, aumentando o gasto energético diário. 
Estresse – maior produção de adrenalina que é capaz de aumentar o gasto de energia em repouso.
Temperatura – ambiente quente ou frio, ambos aumentam o gasto energético em repouso. Em ambiente muito quentes o GER é aumentado porque o organismo cria mecanismo para resfriar o corpo, aumenta a transpiração, sudorese, contribuindo para a perda de peso. 
Em ambiente frio também tem aumentado o GER para manter a temperatura corporal, o corpo cria mecanismos para manter, aumentar a temperatura corporal.
Por isso que pessoas que vivem em ambientes tropicas são mais magras do que indivíduos que vivem em ambientes com temperaturas termoestáveis, porque regiões tropicais é muito mais quente, favorecendo o trabalho de transpiração gasto energético, contribuindo para a perda de peso corporal. 
Febre – é a elevação da temperatura corporal, também há aumento do GER. Paciente enfermo com Febre dá ingestão de calorias maior para ajudar na manutenção de peso corporal. 
Outros fatores que poderiam influenciar no GER – cafeína, cigarro, consumo de álcool, esses componentes fazem com que o GER seja maior. 
Normal a utilização de cafeína para a perda de peso corporal, porque aumenta o GER.
Pessoas que deixam de fumar relatam aumento de peso, porque a presença do cigarro fazia com que o GER seria maior. Toda vez que o gasto é menor do que ingere ganha-se peso, a mesma coisa com o álcool, que pode contribuir para a perda de peso corporal por promover o maior GER.
Efeito térmico do alimento – é o gasto de energia com a utilização dos alimentos. Ou seja, gasta-se energia para mastigar, digerir, para absorver, metabolizar, tudo o que se come. Varia de acordo com a combinação da dieta, carboidratos e proteínas gastam mais energia para serem utilizados do que os lipídios. Cada grama de lipídios geram uma caloria maior 9kcal, mas para utiliza-lo gasta-se quase nada.
Alimentos condimentados faz com que o efeito térmico dos alimentos aumente, catchup, mostarda, pimenta, canela, gengibre, cigarro.
Energia gasta na atividade física – é a enegia gasta na atividade física, contração muscular voluntaria. Esse componente do gasto energético diário, é o que apresenta maior variação dentro do gasto energético diário. 
Tem quatro níveis de atividade física: 
Sedentário – é o nível de atividade física gasta nas atividades cotidianas. Com exemplos: atividades de casa, trabalhando, caminhar para ir para o trabalho, muito tempo sentado.
Leve – musculação uma vez na semana, natação 1x na semana.
Ativo 
Muito ativo 
Logo, é o nível que apresenta mais variabilidade, pois tem 4 niveis de atividade. É importante classificar corretamente o nível de atividade física, pois de forma errada irá fazer com que a ingestão seja muito alta, ou baixa e o resultado poderá ser o inverso do que planejado. 
Áudio 9 
Diferença entre GER X TMB
Gasto energético de repouso é a quantidade de energia gasta com as funções vitais e taxa metabólica basal também é a quantidade de energia gasta com as funções vitais, a diferença é o protocolo como elas são aferidas é o que diferencia uma da outra.
TAXA METABOLICA BASAL – PROTOCOLO
O indivíduo dorme no local do exame
Jejum prolongado 12-14h de jejum
Temperatura termoestável 
GASTO ENERGETICO EM REPOUSO – PROTOCOLO
Dorme em casa
Jejum de curta duração 
Exame feito em local com temperatura termoestável
Ao chegar no local do exame deve-se ficar pelo menos 30 minutos em repouso.
Conclusão
Quando se dorme no local do exame já há a exclusão do gasto com a atividade física.
Comparando com o GER, a pessoa em casa caminhar, toma banho.
Jejum prolongado é para excluir o gasto energético diário.
Logo na taxa metabólica basal exclui o gasto com atividade física e gasto diário.
E no GER tem um pouco da atividade física, com jejum de curta duração ainda tem reflexo do que foi comido hora antes.
Ou seja, conceitualmente são as mesmas coisas porem não é. 
O GER pode ter 20% a mais quando comparado a TMB, e assim poderia estar superestimando porque não se exclui por completo os dois componentes, dando um resultado muito mais realista TMB.
Balanço energético é regulado de várias formas, não é apenas fechar a boca e comer mais, para emagrecer ou ganhar peso, porém não, existe uma gama de fatores que influenciam diretamente no balanço energético, neurotransmissores orexigênicos, que são os que induzem saciedades e outros que saciam fome, cada um tem um mecanismo de ação diferente., hormônios. 
MÉTODOS PARA QUANTIFICAR O GASTO DE ENERGIA 
Na pratica clínica, não são os métodos utilizados para poder quantificar o gasto energético dos indivíduos, simplesmente porque são métodos caros, porque requerem equipamentos caros, que têm manutenção cara, necessidade de técnicos especializados para utilizar os equipamentos, e no dia a dia da nutrição fica caro. Normalmente são utilizados em pesquisas cientificas, apesar de hoje em dia médicos, e nutricionista indicarem a calorimetria indireta para seus pacientes, porque muitos laboratoriais que fazem e planos de saúde que cobre. Quando querem valores vai fidedignos utilizam a calorimetria indireta ou então as equações que dão estimativas do gasto energético diário. 
CALORIMETRIA DIRETA – quantifica o calor. É uma sala/câmara com sensores na parede que medem a quantidade de calor desprendida pelo corpo da pessoa para o meio, é bem sensível. O calor liberado pelo corpo, o vapor de água pela respiração e pela pele. 
Para a avaliação do GED o avaliado deve permanecer na câmara por um período igual ou superior maior ou igual a 24horas.
Os sensores são capazes de medir o desprendimento de calor do corpo da pessoa para o meio, captam e transformam em valor de energia. 
CALORIMETRIA INDIRETA – utiliza o cociente respiratório, é a razão entre a quantidade de oxigênio consumido e a quanditade de CO2 produzido. Toda vez que se tem um nutriente sendo oxidado para gerar energia utiliza-se oxigênio, e um dos produtos de excreção do metabolismo é o CO2. 
Através uma máscara consegue-se quantificar a quantidade de oxigênio consumido e a quantidade de CO2 produzido, e o consciente respiratório apontando assim a quantidade de energia respiratória para a realização dos processos metabólicos.
Técnica de custo razoável, não invasiva e com grande reprodutibilidade.
Método mais utilizado por profissionais de nutrição.
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA – considerado método mais fidedigno, porque não priva a pessoa das atividades cotidianas. 
Comparando dentro de uma câmara que há limitação de atividade realizada pelo indivíduo, e a mesma coisa com a calorimetria indireta, onde não se tem todos os dados do sai a dia da pessoa.
A pessoa consome uma água marcada com rádio isótopos, com radioatividade. Os isótopos marcam o hidrogênio e o oxigênio, água prática do metabolismo energético, muitas vezes o O2 desta agua pode fazer parte do CO2 que é produto de excreção. 
A pessoa consome essa agua marcada e se acompanha a velocidade de desaparecimento desses rádios isótopos No organismo do indivíduo. 
É os mais fidedignos, pois o indivíduo consome a agua e vai fazer as suas atividades normais do dia a dia, só vai voltar periodicamente ao laboratório para acompanhar a velocidade que esses rádios isótopos são eliminados. Pois há excreção de agua e co2 que é produto do metabolismo energético, essavelocidade de decaimento é o que gera a quantidade de energia gasta por este indivíduo.
OBS.: As equações todas são validadas por algum destes métodos citados acima. 
FORMULA HARRIS E BENEDICT (1919)
Tem uma formula para homens e outra para mulheres. 
Leva em consideração peso em kg, estatura em CENTIMETROS e idade em anos.
Na pratica clinica utiliza-se esta formula apenas para pacientes enfermos, não que não possa usar no ambulatório, com indivíduos saldáveis. Mas normalmente utiliza-se com pacientes enfermos porque é uma formula que superestima o gasto energético diário dos indivíduos. Superestimando coloca bem acima o resultado final, tendo uma variação em cerca de 20 a 30%. 
Pata um indivíduo enfermo não é um problema superestimar?
Normalmente não, porque este tipo de paciente o gasto energético dele já é maior, é aumentado, por isso trabalhar com uma densidade calórica maior com o paciente enfermo seria adequado estar trabalhando com ela. 
Trabalhar com uma formula que superestima não é interessante porque pode vir ajudar no ganho de peso corporal, principalmente se o objetivo não for este. Por isso é importante escolher a formula correta na hora de trabalhar. 
FORMULA FAO 1985
Tem uma formula para homens e outra para mulheres.
Há uma formula para cada faixa etária, diferente de Harris e Benedict, que já se colocava a idade.
Trabalha apenas com peso corporal.
Formula utilizada para calcular a taxa metabólica basal e para encontrar o gasto energético diário do indivíduo será: o gasto energético basal multiplicado pelo fator atividade física. 
A FAO 85 possui apenas 3 níveis de atividade física: leve, moderada e intenso, 
Não faz distinção entre o sedentário e o leve, logo para um indivíduo sedentário trabalhar com este valor está superestimando o gasto energético dele. 
Nestas formulas não está levando em conta o efeito térmico dos alimentos, porque elas já têm a tendência de superestimar por isso não teria problema não levar em conta este fator, já que corresponde apenas 10% do gasto energético total, e as formula superestimam além disto, por isso não usar o efeito termino na estimativa do gasto energético.
FORMULA FAO 2001
Comparando a FAO 85 com a 01, a faixa etária na FA0 85 por ter faixa etária repetida na hora de realizar os cálculos sempre eram uma polemica, já na FAO 01 houve mudança nesta duplicidade, colocando os meses. 
Outra diferença é que na FAO 85 se tinha um valor para homens e um valor para mulheres de nível de atividade física e para cada nível um valor fixo, já na FAO 01 não se tem um valor para homens e para mulheres é o mesmo nível de atividade para ambos os sexos e além disso não é mais valor fixo, tem uma faixa de atividade física.
Pode escolher o valor do fator atividade física? 
Pegando o artigo da FAO 01 na integra, o documento orienta a trabalhar com a média, logo a resposta é não. 
Pode-se ter um sedentário, dona de casa que faz as suas atividades e outra que tem auxiliar, como iria se distinguir quem é 1,4 e quem é 1,69? Por isso o documento diz para utilizar a média.
FORMULA DRI
É uma das últimas formula de estimativa de gasto diário.
Tem uma formula para homens e outra para mulheres. 
Leva em consideração o peso em kg, idade em anos e estatura em metro.
Na própria formula já tem o nível de atividade física, nas outras tinha apenas taxa metabólica basal, que tinha que se multiplicar depois pelo fator atividade física, essa já dá o valor total do gasto energético diário. 
Níveis de atividade física: sedentário, leve, ativo ou moderadamente ativo, muito ativo ou atividade pesada.
Foi validada por um dos principais métodos, agua duplamente marcada, é uma das principais formulas utilizada para calcular o gasto energético diário. 
Obs.: Um indivíduo pesa 100kg, e você quer calcular o gasto energético diário dele, para ela perder peso, pode-se usar o peso atual dela?
Não, em avaliação nutricional estuda-se o peso teórico ou peso ajustado. Pode-se usar a formula para baixo peso, sobrepeso e obesidade, só que não se utiliza o peso atual e sim o peso teórico, ou peso ajustado, que é a faixa de peso que se deseja trabalhar com o indivíduo. 
A pessoa pesa 100 e deveria pesar 60kg, não se coloca de imediato 60kg, tem que ser gradativo. 
Áudio 10 – PROTEINAS
Discutir sobre fontes dietéticas
Falar sobre a qualidade nutricional fornecida pelos diferentes alimentos
Fonte não é sinônimo de qualidade nutricional, encontra-se alimentos que apresentam boas quantidades de proteínas, mas que não são completos em todos os aminoácidos essenciais e por isso apresentam uma qualidade nutricional para proteínas baixas. 
Discutir sobre funções para proteínas, sobre o ponto de vista biológico e nutricional.
Composição química das proteínas, polímeros de aminoácidos, que desempenham inúmeras funções no organismo humanos.
Classificação de aminoácidos, essenciais, não essenciais e condicionalmente essenciais.
Balanço de nitrogênio
Digestão e absorção
Metabolismo de aminoácidos
3 aminoácidos: glutamina, arginina, aminoácido de cadeias ramificadas (suplementos alimentares).
FONTES DIETETICAS
São encontradas em uma grande variedade de alimentos, tanto de origem vegetal e animal.
 Alimentos reguladores - Atuam no equilíbrio hidroeletrolítico, no equilíbrio ácido-básico, na coagulação sanguínea e ainda, como transportadora de substâncias necessárias e como precursoras de vitamina.
Alimentos energéticos – contribuem com carboidratos e lipídios. Cereais fornecer carboidratos. 
Alimentos construtores – contribuem com fontes de proteínas. 
Principais exemplos de origem animal: 
Carnes - todo tipo de carne, assim como as vísceras que são fígado, moela, coração, etc, os derivados de carne como embutidos como: salsicha, nuggets, presunto, salame.
Ovos
 Laticínios - principais são leite, iogurte e queijo. A manteiga não é um alimento construtor e sim energético, o seu principal componente é lipídio, assim como o creme de leite). 
Origem vegetal: 
Leguminosas - são soja, feijão, grão de bico, lentilha, ervilha, fava. 
Oleaginosas - são castanhas, nozes, avelã, amendoim, macadamia. Grupo de alimento com porcentagem de lipídio alta, a questão é que para 100gramas de oleaginosas tem de 10 a 16g de proteína, é um volume proteico elevado, por isso se encontra neste grupo, e por isso se trabalha com porções pequenas pois apresentam alto percentual de gordura que pode vir a contribuir para com a densidade calórico da dieta. 
Vegetarianos, adeptos a dieta crudivorivara, que fazem alimentação viva, cru, suas principais fontes de proteínas são as oleaginosas.
OBS.: Cereais, NÃO SÃO EXEMPLO DE ALIMENTOS CONSTRUTORES, porém ela costuma colocar dentro do grupo de alimentos que podem vir contribuir com quantidade significativas de proteínas.
Exemplos: arroz, trigo, cevada, centeio, quinoa (substituição com arroz).
Chia, linhaça, gergelim, não são cereais e sim sementes.
Sabe-se hoje em dia que os alimentos não são as únicas fontes de aminoácido, muitas pessoas fazem uso de suplementação seja na forma de proteína isolada, ou suplementação na forma de aminoácidos isolados. Como wheyprotein, albumina, colágeno, tudo fonte proteica e que no processo de anamnese, quando vai analisar hábitos alimentas, para se ter ideia do que esta pessoa come, qual sua quantidade ingerida de proteína diariamente, não se pode deixar de perguntar sobre suplementação. 
A dieta do brasileiro já é hiperproteica, come proteína além dos valores de recomendação de ingestão mínima, e associado a dia que já é hiperproteica ainda fazem uso de suplementos. Muitas vezes sem fazer atividade física, que no final é contribuir para o ganho de massa muscular, não está atingindo seu objetivo, e sim sofrendo oxidação para gerar e energia e ganho de gordura corporal.
QUALIDADE NUTRICIONAL oferecida por alimentos de origem animal e origem vegetal fornecida pela dieta.
Existem inúmeros fatores que pode utilizar para avaliar a qualidade da proteína dietética: métodos químicos,métodos biológicos, microbiológicos.
Químico – avalia a composição química de aminoácidos essenciais.
Proteínas são polímeros de aminoácidos.
Existe milhares de proteínas que integram o organismo humano.
São o 2º maior constituem do organismo humano, perde para a água.
16% do peso corporal encontra-se na forma de proteína, e 50% deste valor encontram-se 4 tipos principais de proteína: 
Colágeno, proteína mais abundante no organismo humano, presente em todos os nossos tecidos. Função de sustentação rigidez, tendão, pele, porem os órgãos apresentam colágeno, assim como o osso.
Hemoglobina – presente na hemácia, ou eritrócitos, ou células vermelhas, função de transporte de Oxigênio do pulmão para os diferentes tecidos.
Actina e miosina – encontradas nas fibras musculares, participando da contração muscular. 
Principais proteínas, as mais abundantes no corpo humano. Existe milhares. 
São as classes de biomoléculas com a maior biodiversidade: função de defesa, catalítica, transporte, contração, reguladora e cada classe tem proteínas diferentes.
Para a síntese desses milhares de proteínas tem apenas 20 aminoácidos, que são chamados de comuns. São os 20 reconhecidos pelo código genético. A diferença é a sequência de aminoácido para cada uma dessas proteínas. A combinação dá origem a várias proteínas.
Dentro desses 20 aminoácidos comuns podem ser classificados como:
Aminoácidos essenciais: o organismo humano não é capaz de produzir, logo obrigatoriamente precisa ser consumido pela dieta. São 9 aminoácidos, dentro deles a histidina é considerada essencial apenas na infância, no adulto não é considerado mais essencial. 
Leucina, Isoleucina, Treonina, Metionina, Valina, Triptofano, Fenilalanina, Lisina, todos precisam ser fornecidos pela alimentação
Não essenciais: o organismo humano consegue sintetizar. Alanina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico, serina.
Podem ser fornecidos pela dieta? Sim. Não tem problema se não for, porque o organismo consegue sintetizar.
Condicionalmente essenciais: somos capazes de sintetiza-los, arginina, cisteina, glutamina, glicina, prolina, tirosina. O problema é que em situações clinicas a necessidades desses aminoácidos é tão alta que apesar de produzir não consegue produzir na quantidade necessária para o organismo, automaticamente a dieta tem que contribuir com fonte. Em situações especiais com quadros patológicos, pacientes graves ou pacientes críticos, que apresentam estresse metabólico altíssimo, apresentam um hipercatabolismo, ou seja, vias catabólicas aceleradas fazendo com que a capacidade nutricional desses indivíduos esteja muito maior para aminoácidos.
Quando se diz que um dos fatores de classificação da proteína dietética é a composição química dos aminoácidos, leva-se em consideração exatamente aminoácidos essências, que são os que não produzimos e que precisam ser fornecidos pela dieta.
Observa-se que muitos alimentos fornecem aminoácidos limitantes, são aminoácidos essências, fornecidos abaixo de um padrão de referência. Ou seja, existe uma tabela de valores que diz o quanto a dieta tem que fornece todos os dias de aminoácidos essências que se chama, padrão de referência, diz a quantidade em miligrama a quantidade de aminoácido por grama de proteína.
Exemplo: triptofano valor de referência – 10mg/g de ptn. Feijão – olhando a tabela de composição química dos alimentos, vê qual a quantidade em mg de triptofano para cada grama de proteína do feijão. Encontrou 13mg, logo está fornecendo a quantidade necessária de triptofano. 
Se fosse menos que 10, está abaixo, podendo assim afirmar que o triptofano no feijão é um aminoácido limitante. 
Isso é algo que se avalia quando se fala da qualidade nutricional dos alimentos, a presença de aminoácidos limitante. 
Alimentos de origem animal são completo em todos os aminoácidos essenciais. Chama atenção para proteína em especial:
Colágeno. Que não é encontrado em alimentos de origem vegetal.
Normalmente com pacientes enfermo dá gelatina como fonte de proteína. Porque as pessoas ainda acreditam que proteína dá sustância. 
A maioria das gelatinas comercializadas não apresentam quase nada de colágeno, e sim açúcar, corante e goma. 
Imaginemos que estivéssemos falando de uma gelatina verdadeira, com colágeno, origem animal. Pode-se afirmar que este produto tem uma alta qualidade nutricional? Não, porque o colágeno é pobre no aminoácido triptofano. Logo se basear a ingestão de proteína por apenas como fonte gelatina, esse indivíduo apresenta risco nutricional, porque nesta gelatina fonte de colágeno não tem triptofano em quantidade suficiente. Logo o triptofano na gelatina é um aminoácido limitante.
Alimentos de origem vegetal
Leguminosas, soja, feijão, são fontes de proteínas. Quando se pensa nas leguminosas isoladamente. 
Apesar de serem fontes de proteínas pode-se afirmar que apresenta uma qualidade nutricional para proteína? Não, porque as leguminosas também apresentam aminoácidos limitantes. No caso das leguminosas o aminoácido limitante encontrado é exatamente o aminoácido metionina, a quantidade presente no feijão está a baixo do valor de referência. Logo é um aminoácido limitante, fazendo com que as leguminosas apresentam qualidade nutricional baixa.
Se comer somente feijão ou soja como fonte de proteína tem risco nutricional, pois não há metionina, que é um aminoácido essencial e que o organismo não produz, em quantidade suficiente para síntese proteína.
Oleaginosas, apresentam qualidade nutricional baixa, isolada, porque nas oleaginosas encontra-se como aminoácido limitante o aminoácido lisina. São pobres em lisina.
Cerais, arroz sozinho apresenta qualidade nutricional para proteína baixa, pois tem a presença de aminoácido limitante que também é o aminoácido lisina. 
Não quer dizer que a dieta vegetaria seja pobre em proteínas. Quando se pensa em indivíduos que excluem alimentos de origem animal como fonte de proteína, este precisa de boa orientação sobre como combinar alimentos de forma a atender as necessidades para todos os aminoácidos essenciais. 
Então se pensar nas leguminosas sozinhas como fonte de proteínas, tem baixa qualidade nutricional, mas associar a esta leguminosas um cereal, já está tornando a qualidade nutricional da proteína, desta mistura, desta combinação alta, equivalente a qualidade nutricional de origem animal, porque no feijão falta metionina, e encontra-se no arroz, no arroz falta lisina e no feijão se encontra lisina, e isto em nutrição se chama de complementaridade, combinação de grupos de alimentos, de forma de um suprir a deficiência do outro.
Não quer dizer que precise comer todo dia arroz + feijão, o que quer dizer é que deve-se combinar leguminosas com cereais, dentro dos cereais tem arroz, trigo, quinoa, vários exemplos, e das leguminosas, feijão, soja, ervilha, lentilha, grande bico, também grande variedade de alimentos. 
Para poder suprir esta necessidade tem que se comer o arroz e o feijão obrigatoriamente juntos? Não, precisa ter essa combinação em um período de 24 horas, e não por refeição. Se no almoço comeu arroz, mas não tem uma leguminosa, vai ter que em alguma refeição colocar uma leguminosa para balancear a oferta de todos esses aminoácidos essenciais. 
Biológico – chama-se digestibilidade, que é a capacidade que a proteína tem de sofrer hidrolise, digestão, e quando se usa este método para poder avaliar a qualidade nutricional, observa-se que a proteína de origem animal, apresenta também uma qualidade maior, apresenta uma digestibilidade maior do que o de origem vegetal.
Porque quando se fala em alimentos de origem vegetal, possui diferentes tipos de fatores antinutricionais, como:
Inibidores de proteases – substancia presente na leguminosas que inibem as enzimas digestivas, e assim diminui sua digestibilidade.
Lectinas – se ligam a mucosa intestinal, diminuindo área absortiva.
Fitatos e taninos – conhecido como quelante de minerais, o fitato diminui a biodisponibilidade do ferro e zinco, além de diminuira biodisponibilidade de minerais, eles também inibem a atividade de enzimas digestivas, como: amilase, proteases, contribuindo para uma menor digestibilidade da proteína dietética.
Outro fator que pode influenciar na biodisponibilidade de origem vegetal.
A proteína vegetal esta localiza dentro da célula vegetal, e essa célula possui parede celular. O principal constituinte da parede celular é a celulose, e a célula é carboidrato resistente a hidrolise, quando se consome estes alimentos o acesso das enzimas digestivas a esse conteúdo proteico é limitado, uma vez que não consegue romper a parede celular, por isso é muito comum recomendar cozinhar o alimento de origem vegetal, para aumentar a biodisponibilidade da proteína vegetal. 
Porque cozinhar ou submeter a altas temperaturas um alimento de origem vegetal poderia aumentar a biodisponibilidade de suas proteínas e aminoácidos?
Vários fatores antinutricionais são inativados quando submetidos a alta temperatura, inibir inibidores de proteases, lectina, diminuir conteúdo do fitato, 
Além disso quando cozinha, a célula vegetal absorve agua, ela começa a inchar e com isso a célula se rompe, isso significa dizer que a parede celular se rompeu, e isso permite o acesso das enzimas digestivas a essas proteínas.
Quando fala sobre os derivados de soja, são um pouco diferentes, quando se fala sobre digestibilidade de proteína. Porque apresentam a digestibilidade semelhante a de origem animal, por isso é comum em substituição a proteína animal se utilizar vários produtos derivados de soja.
A soja não é completa em todos os aminoácidos essenciais, mas apresenta uma digestibilidade semelhante a de origem vegetal.
FUNÇÕES EXERCIDAS PELAS PROTEINAS DIETETICAS
Saber diferenciar a função biológica da nutricional
Biológica – as proteínas apresentam uma grande diversidade de funções biológicas, como:
Catalítica – aceleradores de reações químicas ; Estrutural – colágeno principal proteína; proteção; Reguladores; Transporte –hemoglobina principal proteína; Contração - actina e miosina principais proteínas.
Qual a função da proteína dietética? 
Quando o colágeno, que é uma proteína estrutural, tem colágeno isolado sendo vendido, esse colágeno que está sendo comido, é capaz de repor o colágeno que se tem nos tecidos, na pele, no osso? Não, ele não é capaz de repor. Porque ele é uma proteína, e como uma proteína é formado por vários aminoácidos unidos por ligações peptídicas, é uma macromolécula, a proteína não consegue ser absorvida pelo trato gastrointestinal, nenhuma delas. 
A prova disso é quem tem diabetes tipo I que faz uso de insulina, esse é um hormônio de natureza proteica. Por que ao invés de fazer uso intravenoso dela, não se come, não se usa como comprimido? Porque como uma proteína passa pelo trato gastrointestinal ela é digerida, quebrada, e como produto final terá apenas aminoácidos, esse vai ser absorvido, não pode ser utilizado para síntese de insulina? Para quem tem diabetes do tipo I, que não consegue produzir insulina, não. 
Além disso esse aminoácido que foi absorvido, ele é utilizado para a síntese de qualquer proteína corporal, vai produzir o que o tecido está precisando.
Esses aminoácidos provenientes da dieta não têm etiqueta, informando que ele é para síntese de colágeno, uma vez absorvido pode ser utilizado para a síntese de qualquer proteína corporal. 
Mas existe um monte de gente que faz uso de colágeno para melhorar a textura da pele, deixar a pele mais firme, porem o colágeno na sua forma inteira não tem esse mecanismo de ação, hoje em dia quando se pensa em nutrição estética, o que se encontra na literatura são colágeno hidrolisado, que são fragmentos, é a proteína que foi fracionada em pequenos peptídeos, na forma de tri peptídeos, são 3 resíduos de aminoácidos apenas, e tri peptídeos conseguem ser absorvidos a nível intestinal, encontrando assim relatos na literatura que esses peptídeos de colágenos associados a outros componentes na dietas, e estímulos externos. Depois de uma certa idade, se produz colágeno em menor quantidade, é por isso que a pele fica mais flácida, faz parte do envelhecimento, fazer uso de colágeno, de peptídeo de colágeno, ou de vitamina c ou de silicio, isso não estimula a síntese de colágeno, pois precisa-se de um estimulo, pensando em nutrição reparadora, que são as pessoas que trabalham em nutrição estética de cirurgias plásticas, o estimulo é a própria cirurgia plástica, porque gera resposta inflamatória, essa resposta vai estimular a cicatrização, o reparo, ai tem a dieta para estimular a formação de colágeno, para que tenha a formação de tecido direitinho, isso acontece. 
Mas fora da estética reparadora, hoje em dia dentro do consultório de estética se tem a atuação de nutricionistas, mas ele trabalha em conjunto com o esteticista, existem técnicas estéticas onde há a intervenção que vai estimular a síntese de colágeno, e para isso vai precisar dos prepulsores, e não basta apenas fazer uso dos peptídeos, a síntese do colágeno depende da vitamina c e também de outros componentes da dieta. 
O mesmo acontece com a albumina, que é uma proteína plasmática, está no sangue, função de transporte. A clara do ovo é cheia de albumina, quando se come a clara a albumina presente na clara do ovo não vai repor a nossa albumina plasmática. Essa albumina no trato gastrointestinal é digerida e seus aminoácidos são liberados, absorvidos, vão para o fígado e ele quem vai produzir albumina, se tiver precisando.
Por isso, não se pode confundir a função biológica com a nutricional
Nutricional – proteínas tem função de fornecer aminoácidos essenciais, os que não se conseguem sintetizar. Esses vão servir para construção, como estimular crescimento (estatura), estimular renovação celular das células que revestem a mucosa intestinal, indivíduo com desnutrição proteica pode vir a ter atrofia de micro vilosidades exatamente por não ter estimulo a renovação celular, hemácias, e células de defesas são células de meia vida curta, precisam de proteína para estar estimulando a renovação dessa pontuação de proteínas. 
Além de estimular a renovação das células gastas, essas estimulam a formação de tecidos, cicatrização, reparo. Essas são as funções das proteínas sob o ponto de vista nutricional. 
 Proteínas podem exercer função energética? Sim, mas não é a principal função exercida pela proteína, sua principal é a construtora.
Quando que uma proteína é utilizada com proposito energético? Quando a oferta de calorias através de carboidratos e lipídios forem baixa, insuficiente. 
Se não tiver calorias suficiente a parti de carboidratos e lipídios, o mais importante para o organismo é gerar energia, nessa situação desvia-se a proteína da função construtora para a geração de energia. Utilizando a proteína para gerar energia está comprometendo sua função construtora, para que não comprometa sua função a quantidade de proteína terá que ser bem alta, para suprir o aporte energético, e ainda estimular crescimento, reparo, formação de tecidos. 
A principal função de uma proteína é contribuir com a fonte de aminoácidos, principalmente os essenciais, que não conseguimos sintetizar, e esses no organismo vão ser utilizado para: síntese de proteínas corporais.
A dieta fornece proteínas -> no TGI essas proteínas são digeridas -> liberam aminoácidos que são absorvidos pelas células intestinais, esses AA’s são distribuídos para todos os tecidos e cada tecido produz sua própria proteína. 
Turn over
No organismo humano se tem uma grande variedade de proteínas, em sistemas biológicos, cada uma vai fornecer uma função distintas, só que cada uma delas apresentam meia vida baixa, algumas sobrevivem durante dias, outras horas, algumas semanas, mas só que é importante associar, que toda vez que a proteína se torna envelhecida, deixa de exercer função. E o organismo destrói, degrada essas proteínas, isto é, o turn over. Ou seja, o turn over é a síntese, degradação e a renovação, é como se fosse a reciclagem, renovação de todas essas proteínascorporais.
Nós produzimos, ela exerce função até se tornar envelhecida, deixa de exercer função, o corpo destrói e obrigatoriamente tem que repor todas essas proteínas que perderam função, isso é o turn over proteico, renovação das proteínas corporais. 
Função dos Aminoácidos
A função destes aminoácidos se resume apenas a isso, a síntese de proteínas?
Não, os AA’s fornecidos pela dieta, possuem destinos metabólicos, ou algumas funções metabólicas. 
A dieta fornece a proteína, no TGI essas proteínas são digeridas até AA’s, que são absorvidos e no organismo exercem funções: Síntese proteica, síntese de compostos nitrogenados.
Compostos nitrogenados
Compostos nitrogenados são qualquer substancia presente na sua composição química que tem nitrogênio. 
Formula estrutural para aminoácidos, sua fórmula comum:
Carbono central unido a dois grupamentos funcionais, que são, o ácido carboxílico, o grupamento amina, um hidrogênio e uma cadeia lateral.
Os 20 aminoácidos comuns apresentam esta mesma fórmula, ou seja, aa’s tem nitrogênio, logo são compostos nitrogenados. 
Além de síntese proteica, também funcionam como doadores de nitrogênio, ou seja, os AA’s doam nitrogênio para a biossíntese de qualquer substancia que apresente nitrogênio em sua estrutura, que são os compostos nitrogenados.
Tem nitrogênio no ar atmosférico, que é o principal gás presente no ar atmosférico, porque não utilizar este nitrogênio do ar como utiliza-se oxigênio? Porque não possuímos nenhum complexo enzimático que seja capaz de fixar este nitrogênio para a biossíntese de compostos nitrogenados no organismo humano, logo, o doador de nitrogênio são os AA’s.
Exemplos de compostos nitrogenados: Para a síntese de alguns compostos utiliza-se AA’s, como, 
Serotonina – é um neurotransmissor, composto nitrogenado. E seu prepulsor é o triptofano.
Ácido nicotínico – vitamina niacina. O organismo pode sintetizar através do triptofano. 
Hormônios tiroidianos (T3 e T4) – Prepulsor é o AA’s tirosina.
Carnitina – metabolito importante para oxidação de ácidos graxos na mitocôndria. Que é a partir de AA’s, lisina.
Grupamento Heme – prepulsor glicina
Oxido nítrico - prepulsor arginina
Creatina – utilizada na pratica da atividade física. Prepulsores Glicina, arginina e metiolamina
Bases nitrogenadas – Prepulsores, glutamato, aspartato e glicina.
Nenhum destes são proteínas, mas todos são sintetizados a partir de um AA.
Esses seriam os dois principais destinos metabólicos dos AA’s fornecidos pela dieta, síntese proteica e síntese de compostos nitrogenados. 
A maioria das pessoas possuem uma dieta hiperproteica, o que significa dizer que consomem quantidade muito alta de proteína na dieta. Se esta dieta está fornecendo muita proteína, logo esta fornecendo muito AA’s. O que acontecerá será: 1ª – a síntese proteica, repor todas as proteínas corporais, 2ª – síntese de compostos nitrogenados, repor todos os compostos que o corpo produz a partir de aminoácidos. 
Fornecendo uma quantidade maior, vai sobrar AA’s, e não se armazena, a excreção é pequena, esse excesso sofre oxidação a maior parte. E o propósito de oxidação pode ser utilizado para: gerar energia, para produzir glicose, produzir corpos cetonicos, e até para gerar lipídios. 
Toda vez que a quantidade é superior a que se necessita, a maior parte é oxidado, mas para que isto aconteça, ele passa por reações, como:
1ª desaminação – remoção do grupamento amina. Quando o AA é oxidado, ele perde o grupamento amina, esse é perdido como amônia, a amônia é produto de excreção da desaminação de aminoácidos. Só que a amônia altamente toxica, por apresentar baixa solubilidade em agua, esta é enviada ao fígado, onde participa do ciclo metabólico, chamado de clico da ureia, onde amônia é convertida em ureia. Também é um composto toxico, só que apresenta uma solubilidade muito maior, e com isso consegue ser excretada pelo rim através da urina. 
Logo, consumir proteína em excesso, precisa-se da adequação da função hepática, e ainda da função renal, com comprometimento hepático, não se consegue transformar amônia em ureia. Acumulando amônia no sangue, é extremamente toxica, vai começar a comprometer a integridade de uma grande quantidade de órgão. 
Com problema renal, consumindo uma grande quantidade de proteína, se rem o acumulo de ureia, e como esta é excretada pela urina, com problema renal não se consegue excretar, começa a acumular no sangue. 
Por isso que normalmente, as pessoas que querem avaliar a função renal, tem como marcador a ureia. 
Ácido úrico, é produto de excreção do metabolismo de bases nitrogenadas, poucos são AA que geram ácido úrico como produto de excreção. Ácido úrico é produto de excreção de compostos nitrogenados, mas é proveniente da degradação de bases nitrogenadas, principalmente quando se fala na classe das purinas, que é a guanina, e adenina.
Balanço de nitrogênio (BN)
Utilizado para avaliar a adequação de proteína, e não para avaliar a qualidade nutricional da proteína. Na pratica clínica, utiliza-se para poder avaliar a ingestão proteica dos pacientes. 
Relação entre a ingestão de nitrogênio (principalmente na forma de proteínas) e a excreção de nitrogênio (principalmente na forma de proteínas não digeridas, nas fezes, e ureia e amônia, na urina). 
Nitrogênio ingerido - AA apresentam nitrogênio em sua composição, quando se tem uma proteína que é composta por aminoácidos, tem nitrogênio também. Avalia a quantidade de proteína fornecida pela dieta.
Nitrogênio excretado – duas formas de se excretar nitrogênio, como: excretado pelas fezes, e pela urina, são as principais, além de através da pele e pelos. Diariamente a pele sofre descamação, que são células mortas, nessas células tem proteínas, logo perde proteína quando perde células.
Cabelo, pelo, troca de pelo constantemente, quando cai está perdendo proteína.
Unha, tem queratina que é proteína quando se corta perde proteína.
O nitrogênio presente nas fezes, são proteínas que não conseguiram ser absorvidas e digeridas, o AA que não é absorvido é excretado no bolo fecal.
A mucosa intestinal sofre descamação, as células gastas fazem parte do bolo fecal, logo tem proteína sendo perdida.
O nitrogênio presente na urina, muito pouco seria de AA e proteínas, a maior parte presente na urina é proveniente da degradação de proteínas ou de compostos nitrogenados, por isso que tem ureia, amônia, são produtos da degradação de AA, creatinina, produto da degradação de AA (creatina), é um AA derivado e está presente principalmente no músculo, normalmente creatinina é um produto de excreção que se usa para avaliar catabolismo proteico, ou seja, perda de massa muscular, avaliado através da urina, e quanto mais creatinina excretado maior é a degradação de proteína corporal principalmente proteína muscular , ácido úrico, produto de excreção, degradação de bases nitrogenadas.
Tudo isso é quantificado para que se saiba a quantidade de nitrogênio excretado diariamente. 
Existe 3 tipos ou classes de balanço de nitrogênio 
BN = NITROGÊNIO INGERIDO (dieta) – NITROGÊNIO EXCRETADO (urina, fezes)
BN Neutro –. Quantidade de nitrogênio ingerido é igual a quantidade de nitrogênio excretado. Adulto saudável. 
As funções nutricionais das proteínas são: estimular crescimento. Logo um indivíduo adulto não está crescendo; Formação de tecidos, e no indivíduo adulto não tem formação de tecido; outra função é a de renovação celular, de estimular a renovação das células gastas. 
Porque um indivíduo adulto precisa comer proteína? Para repor todas as suas perdas diárias, de proteínas corporais. A quantidade de proteínas que ele deve ingerir tem que ser suficiente para repor suas perdas corporais diárias. 
Tem que ser saudáveis, pois pacientes enfermos precisam de proteínas para estimular a reconstrução de tecidos. Pessoas doentes emagrecem, não perdem apenas gorduras, ficam flácidas pois perdem massa muscular, logo perda de tecido muscular, por isso não pode ser adulto enfermo, e sim saudável. 
BN Positivo – Quantidade denitrogênio ingerido é maior que a quantidade de nitrogênio excretado. Indivíduos como crianças e adolescentes estão em fase de crescimento e formação de tecidos, logo precisam repor suas proteínas corporais diárias, mas também precisam de uma quantidade a mais para estimular crescimento corporal, e formação de tecido, logo ingere mais do que está excretando. 
Gestação, lactação e recuperação de estresse metabólico, indivíduos enfermos geram estresse metabólico, a produção de uma grande quantidade de hormônios catabolizantes, que faz com que este indivíduo perca massa muscular, no processo de recuperação da doença precisa-se recuperar a massa muscular, logo precisa que ele fica em balanço positivo.
Pessoas que fazem pratica de atividade física, com o propósito de ganhar ou aumentar massa muscular, aumentando o volume de tecido muscular, logo também precisa estar em balanço de nitrogênio positivo. 
BN Negativo – Quantidade de nitrogênio ingerido é menor que a quantidade excretada. Estresse metabólico, proteína inadequada na dieta, falta de aminoácido essencial, baixa ingestão calórica.
Indivíduos idosos, porque fisiologicamente perde massa muscular, apresenta catabolismo proteico aumentado, ou seja, as proteínas musculares começam a ser degradadas. A proteína quando degradada libera AA, esses AA provenientes da degradação das proteínas corporais serão para 1ª síntese proteica, 2ª compostos nitrogenados. O AA proveniente deste idoso é proveniente das proteínas corporal e da dieta, logo tendo uma grande quantidade AA, ultrapassando a síntese proteica de compostos nitrogenados, boa parte desses aminoácidos serão oxidados, gerando produto de excreção, fazendo com que a quantidade de nitrogênio excretado seja maior que a ingerida. 
Como tirar o idoso do balanço de nitrogênio negativo? Aumentar a ingestão proteica tira o idoso do balanço de nitrogênio negativo? Não, porque quando aumenta a ingestão de proteínas não deixa de degradar proteínas musculares, vai estar aumentando ainda mais a oxidação muscular. Hoje para se tirar do balanço negativo tem que estimular a pratica de atividade física, essa vai diminuir a mobilização de proteínas corporais, musculares, poupando isso, vai diminuir a quantidade de AA diminuindo a excreção de nitrogênio. 
Dieta com restrição calórica, como carboidratos e lipídios, mantém balanço de nitrogênio negativo, porque a falta desses macronutrientes para geração de energia, se utiliza como substituto os AA proveniente da dieta, e utilizando esses AA serão oxidados, removendo o grupamento amina, que é excretado como ureia pela urina, aumentando a excreção de nitrogênio.
Dieta com restrição de carboidratos, mantém indivíduos em balanço de nitrogênio negativo. A glicemia fica baixa, e a glicemia não pode zerar.
Quando se tira o carboidrato da dieta os tecidos podem utilizar outros combustíveis energéticos como fonte de energia, como lipídios, AA, porém o cérebro e as hemácias, utilizam apenas glicose, fazendo restrição de carboidratos, não terá energia suficiente para atender hemácias, cérebro, e os outros tecidos que dependem apenas de glicose. Por isso a glicose plasmática é mantida constante o tempo inteiro. 
O primeiro mecanismo de manutenção da glicemia é degradação de glicogênio, fazendo dieta de restrição de carboidratos não armazena glicogênio, como manter a glicemia estável nessa situação, em que não pode zerar, a dieta não fornece e não tem glicogênio armazenado? Existe uma via chamada de gliconeogênese, via metabólica responsável pela síntese de glicose, o fígado que faz. O fígado utiliza AA, lactato e glicerol, para produzir glicose. Desses 3 o principal é o AA para produzir glicose quando está baixa.
Na dieta cetogênica para manter a glicemia estável, boa parte dos AA fornecidos pela dieta são utilizados para síntese de glicose. 
Para se utilizar o AA, a primeira coisa que se tem que fazer é a remoção do grupamento amina, quanto mais AA oxida para a produção de glicose, mais ureia se forma. Indivíduo em balanço de nitrogênio negativo. 
Por isso a ingestão de agua tem que ser maior, senão há a concentração da urina, que pode contribuir para a formação de cristais e cálculo renal.
Proteína inadequada na dieta, recomendação de ingestão de proteínas para adultos saudáveis na dieta 0,8 a 1,5g/kg peso. Indivíduo com 60kg, esse indivíduo consome 40g de proteína, o mínimo seria 48g, se ele está comendo menos do que precisa, esse se encontra em BN negativo.
Dieta pobre em aminoácidos essenciais. Vegetarianos, na literatura, tem ingestão menor de proteínas quando comparado com indivíduo onívoro, mesmo com uma ingestão menor ele está dentro da faixa de recomendação, não tem ingestão inferior a 0,8g/ kg de peso. O onívoro, muitas vezes ultrapassa, o vegetariano está dentro da faixa, não consome uma quantidade menor.
O que se precisa saber é a adequação de aminoácidos essências. Existem pessoas vegetarianas que são muito bem orientados, que fazem combinação de alimentos de origem vegetal, a ponto de suprir essa carência de AA que cada grupo tem.
Ex.: Um indivíduo vegetariano, com base na dieta de proteína milho. Consome 50g de proteína por dia, 60kg, está dentro da faixa da recomendação de ingestão, porém a única fonte é milho não atende a necessidade nutricional, porque é um cereal, que é pobre em lisina, estando assim em risco nutricional. Está em BN negativo porque a falta deste AA essencial que deve ser contribuído com fonte pela dieta, se ele vir precisar de produzir colágeno, que é uma proteína que utiliza muito lisina, a dieta não está fornecendo, como tem várias proteínas corporais com lisina na sua composição química, o organismo não produz este AA, porém sai degradando muitas proteínas para liberar o AA lisina que o corpo está precisando à beça. Obtendo-se assim lisina, que o corpo precisa, mas em compensação degradou-se um monte de proteína e AA, logo vai aumenta o produto de excreção porque aumentou o catabolismo.
Estresse metabólico, pacientes enfermos encontram-se em BN negativo, por causa de estresse metabólico, produção de hormônios catabolizantes, que saem promovendo proteólise, degradação de proteínas corporais, quanto mais proteína corporais se degrada, mais produto de excreção se gera. 
A nutrição com o paciente enfermo, tem o papel importante de reverter este quadro, diferente do idoso, que não adianta aumentar a ingestão proteica, pois isso não impede que as proteínas corporais sejam degradas, mas no caso do paciente enfermo onde as necessidades metabólicas estão muito aumentadas, aumentando a ingestão de proteína, diminui a proteólise corporal, diminuindo o estresse metabólico deste indivíduo. 
Todos os AA, disponível no corpo humano são provenientes da dieta, síntese endógena e da degradação das proteínas corporais, tudo isso gera a população de AA livres no organismo humano. 
As proteínas têm meia vida útil, e para saber o tempo de vida vai depender de qual proteínas que está falando, algumas podem durar hora, outras dias, etc.
Não importa para nós o tempo de vida das proteínas, o que importa é saber que as proteínas são constantemente sintetizadas, degradadas e novamente resintetizadas, esse ciclo é chamado de turn over proteico.
O destino dos AA, são utilizados para, síntese de proteínas corporais, renovação das proteínas corporais, síntese de compostos nitrogenados, substancias que não são proteínas, mas utilizam AA para sua construção, esses são só dois principais destinos metabólicos para os AA. Se a quantidade disponível é superior a necessidade, o total de aminoácidos que sobra poucos são excretados a maior parte sofre oxidação. 
Áudio 11 – Proteínas continuação
Digestão e Absorção
A digestão é caracterizada pela quebra de macromoléculas, em unidades simples. Tem por objetivo disponibilizar para o organismo, os nutrientes fornecidos pelos alimentos. 
Os nutrientes apresentam-se em forma macro, exemplo: as proteínas são moléculas imensas, constituídas por mais de 100 AA, na maioria das vezes, logo nenhumaproteína consegue ser absorvida pelo trato gastrointestinal.
Quando se fala nenhuma, com a síndrome do intestino permeável, algumas proteínas poderiam atravessar a barreira intestinal, porem isso não é comum de acontecer. Se uma proteína integra atravessa essa barreira intestinal, tem acesso sistêmico, essa proteína vai gerar uma resposta imunológica, porque esta proteína presente no alimento o organismo não vai reconhecer. 
Dizer que nunca acontece, acontece, mas normalmente acontece quando sofre da síndrome do intestino permeável.
Falando em intestino saudável não aconteceria, porque essas moléculas muito grandes não conseguiriam atravessar a barreira intestinal.
Então ao longo do TGI essas macromoléculas, sofrerão sucessivas reações de hidrolise. Temo os alimentos fornecendo proteínas e ao longo do TGI, vão sofrer sucessivas reações de hidrolises, quebrando as proteínas em estruturas cada vez menores, quebra das grandes cadeias em polipeptídios, esses são quebrados em oligopeptidios, esses dão quebrados em unidades mais simples, como tri ou dipeptidios, que também sofrem hidrolises, em forma mais simples como AA, que agora estão disponíveis para absorção. 
Ao longo do segmento do TGI várias enzimas serão produzidas que serão responsáveis por quebrar a ligação peptídica entre esses polímeros de AA.
Essas reações de hidrolise, de digestão se iniciam no estomago, e para essa hidrolise acontecer tem a participação o HCL e também do pepsinogênio. 
O pepsinogênio é a protease na sua forma inativa, para que a hidrolise da proteína se inicie no estomago, se tem a ativação do pepsinogênio em pepsina, essa ativação se dá devida a remoção do peptídeo inibitório, que é promovido pelo HCL, e por isso a hidrólise da proteína se inicia no estomago.
Além de promover a ativação do pepsinogênio, o HCl é importante por promover desnaturação de proteínas. As proteínas presentes nos alimentos se apresentam em uma forma enovelada, toda dobrada sobre ela mesmo, logo elas precisam sobre desnaturação para suas ligações peptídicas ficarem expostas, facilitando a ação das enzimas digestivas, e isso ocorre também no estomago.
Logo o HCL, facilita o processo de digestão da proteína, por promover desnaturação e assim expor as ligações peptídicas. 
Apesar da digestão da proteína iniciar no estomago, a digestão gástrica de proteínas, ela não é essencial. 
A principal função do estomago não é digestão e sim armazenamento. Ou seja, removendo o estômago, não vai haver problema, com relação a utilização da proteína dietética, porque o pâncreas e o intestino compensam a digestão de proteínas que acontece a nível de estomago. Porque no pâncreas tem a presença de um grande volume de proteases, como, tripsina, quimiotripsina, elastase, carboxipeptidases, e no intestino também tem proteases ancoradas nas membranas de borda em escova, como as peptidases e dipeptidases. 
Cirurgia bariátrica, muitas vezes fazem suplementação com proteínas, como whey protein, para poder compensar a ingestão de proteínas para eles.
Porém, remover o estomago não implicaria no comprometimento digestivo, pode-se digerir proteína a nível de intestino sem problema algum, porém removendo o estômago que tem a principal função como armazenando, esse indivíduo não vai conseguir comer grandes volumes de alimentos, e por isso precisa ser muito bem orientada com relação a quantidade de alimentos ingeridos e ao fracionamento, que pode vir a gerar dapping, ou seja come e perde o controle de esvaziamento gástrico, chegando ao intestino de forma muito rápida, desencadeando dapping. Ao longo do tempo isso pode melhorar, mas vai depender de cada indivíduo.
Muitas vezes essas pessoas acabam não ingerindo o volume necessário de proteínas, porque acabam reduzindo o volume de alimentos ingeridos, que poderia vir gerar uma necessidade de proteínas, um caso de desnutrição, porém não pelo fato de não digerir ou absorver, e sim porque ela não tem a ingestão, volume, quantidade adequada, e por isso suplementa, se esse indivíduo tivesse problema com digestão não iria adiantar a suplementação, ou seja, suplementa para que a pequena quantidade de alimentos, volume pequeno, mas se concentra a quantidade de alimento ali. 
O indivíduo não tem problema digestivo.
Existem diferentes tipo de cirurgia bariátrica, tem pessoas que ligam uma alça intestinal no esôfago, dependendo do segmento, tem cirurgias bariátricas que ligam o ílio, diminuindo a beça segmento, diminuindo área absortiva, logo favorecendo um risco maior a múltiplas carências nutricionais.
Quando o estômago, começa a liberar o seu conteúdo para o intestino, lembrando que no estômago se tem, proteínas parcialmente hidrolisadas, presença de lipídios, ph ácido, liberando tudo isso para o intestino, entrando em contato com a mucosa intestinal, estimulando as células que revestem essa mucosa intestinal, que vão produzir hormônios como colecistoquinina e secretina, existem outros também. 
A colecistoquinina estimula o pâncreas a liberar seu conteúdo enzimático e a secretina estimula o pâncreas a produzir bicarbonato, que tem função de alcalinizar o meio, tornar o ph próprio para ação das enzimas pancreáticas.
A nível de intestino, da mesma forma que se tem a pepsina na sua forma inativa, as proteases pancreáticas, também são produzidas e liberadas na sua forma inativa.
Logo, tem o tripsinogênio, o quimotripsinogênio, proelastase, procarboxipeptidase, são as principais proteases pancreáticas. A ativação dessas proteínas, encontra-se na membrana de borda em escova, uma enzima chamada enteropeptidase, é capaz de promover a ativação do tripsinogênio em tripsina, uma vez ativa a tripsina é capaz de se auto ativar.
As outras proteases são ativadas pela tripsina, ou seja, a tripsina converte o quimotripsinogênio em quimiotripsina, a proelastase em elastase, e a procarboxipeptidase em carboxipeptidades, por isso sempre ouve a afirmação de que a tripsina é a protease pancreática mais importante, porque ela é a responsável pela ativação das demais proteases pancreáticas. 
Fatores antinutricionais, como faseolamina, tanino, oxalato, fitato, mas também inibidores de proteases, encontrado em alimentos de origem vegetal, principalmente em leguminosas, também encontra-se em cereais, principalmente na soja. 
O principal tipo de inibidores de protease que se encontra é a tripsina, esse inibidor é importante, precisa ser inativado, porque inibindo a atividade da tripsina, inibe todas as outras proteases, já que essas são ativadas pela tripsina.
Pode-se encontrar caso de desnutrição proteína exatamente pela ingestão desses inibidores de tripsina. 
Ao longo do TGI, as proteínas sofrem sucessivas reações de hidrolise, sendo quebradas cada vez mais, em peptídeos menores, até a formação de tripeptidios ou dipeptidios.
Os tripeptidios ou dipeptidios, sofrem hidrolise das enzimas de membrana em borda de escova, que se chamam aminopeptidades ou dipeptidases, irão quebrar esses pequenos peptídeos, liberando os AA em forma livre	
Mecanismo de absorção de aminoácidos
Os aminoácidos são classificados como apolares e polares. 
Tem polares neutros, ácidos e básicos. Para cada classe tem um mecanismo de absorção, tem um transportador especifico, ou seja, um transportador de AA apolares, AA polares neutro, AA polar ácido, AA polar básico. Tem em comum a absorção de aminoácidos também é sódio dependente, e ainda a absorção intestinal de aminoácidos é saturada.
Quando se faz suplementação com proteínas essa não pode ser ingerida um grande volume de uma única vez, porque essas proteínas precisam ser fracionadas ao longo do dia, porque dando uma quantidade muito alta de proteína em uma única refeição, vai gerar uma grande quantidade de AA e boa parte destes não conseguem ser absorvidos, porque a absorção é saturável, o que significa dizer que quanto maior é a quantidade menos se absorve. Então precisa-se fracionar, para que se tenha pequenos volumes de AA em cada refeição para que se possa favorecer a absorção intestinal desses

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