prova n2 bioquimica

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PERGUNTA 1
1. O balanço nitrogenado de um indivíduo pode ser calculado empiricamente, precisando de algumas informações básicas: a quantidade de proteína ingerida, o teor de ureia encontrado na urina, além de informações sobre a fisiologia do indivíduo (se tem diarreia ou fistula, por exemplo). Calcular o balanço nitrogenado é importante para determinar as necessidades proteicas do indivíduo.
Considerando o cálculo do balanço nitrogenado, assinale a alterativa correta.
	
	
	Se uma pessoa excretar uma quantidade de ureia semelhante à quantidade de proteína a que ingeriu, estará em balanço nitrogenado neutro.
	
	
	Ingestão baixa de proteína leva necessariamente a balanço negativo.
	
	
	Somente a excreção urinaria é considerada no cálculo do balanço nitrogenado.
	
	
	O balanço nitrogenado neutro é como em situações normais.
	
	
	Se a quantidade de ureia excretada for 2 vezes menor que a quantidade de proteína ingerida, ainda assim o balanço tende a ser negativo.
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PERGUNTA 2
1. A atividade catalítica das enzimas, muitas vezes, não está ligada somente à sua estrutura e composição. Em muitos casos, há elementos não-protéicos, ou seja, que não fazem parte da estrutura principal, mas que influenciam muito a atividade da enzima. Os cofatores, ou coenzimas, geralmente auxiliam nessa ação. Já os inibidores diminuem, de forma mais ou menos reversível, a sua atividade.
Sobre cofatores e inibidores enzimáticos, é correto afirmar que:
	
	
	O NAD e o FAD, por serem coenzimas, independem da estrutura proteica da enzima para realizar sua função.
	
	
	Cátions metálicos, como o Mg2+, são cofatores que atuam como doadores de elétrons em enzimas que promovem reação redox.
	
	
	A inibição enzimática é um processo patológico ou utilizado para tratamento, não sendo um mecanismo fisiológico.
	
	
	Os inibidores do tipo covalente formam ligações mais fortes e difíceis de quebrar com a enzima que os inibidores análogos ao estado de transição.
	
	
	Muitos inibidores e cofatores não atuam diretamente no sítio ativo da enzima, se ligando a outro local, mas influenciando a afinidade da enzima com seu substrato.
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PERGUNTA 3
1. Embora sejam igualmente essenciais, ou seja, devem ser supridos ao organismo através da dieta, os ácidos graxos da série ω3 e ω6 têm funções diferentes no organismo, pois participam de processos, de certa forma, antagônicos. Os ácidos graxos da série ω6 são pró-inflamatórios e os da série ω3 são antinflamatórios. Sabe-se que a relação ω6/ω3 recomendada na dieta humano é de aproximadamente 10/1. Suponha que uma pessoa, ao ter sua dieta analisada, apresentou o valor de 22/1.
O que essa pessoa deve fazer para que a relação volte à ideal?
	
	
	Refazer a dieta, consumindo mais produtos com ω3 que com ω6.
	
	
	Diminuir o consumo de produtos ricos em ω6.
	
	
	Aumentar o consumo de produtos ricos em ω6.
	
	
	Aumentar o consumo de produtos ricos em ω3 , e/ou suplementar com o mesmo.
	
	
	Não alterar a proporção de lipídios consumidos, pois está adequada.
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PERGUNTA 4
1. Ácidos graxos são, em geral, longas cadeias carbônicas finalizadas por um grupamento carboxila. O tamanho da cadeia, e a presença, A posição e o número de insaturações são alguns dos fatores que determinam as características dos ácidos graxos e as diferenças entre os vários tipos conhecidos.
Sobre os ácidos graxos e sua estrutura química, é correto afirmar que:
	
	
	Ácidos graxos poli-insaturados são mais lipofílicos que os saturados.
	
	
	Quanto maior o número de insaturações, mais sensível o ácido graxo é à oxidação.
	
	
	Ácidos graxos sem instauração tendem a ter menores pontos de fusão.
	
	
	Quanto maior a cadeia carbônica, menor a lipofilicidade do ácido graxo.
	
	
	Quando mais próximo do grupo carboxila está a primeira instauração, menor a essencialidade do ácido graxo.
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PERGUNTA 5
1. Todos os dias, ao respirar, comer e realizar nossas atividades vitais, estamos sujeitos a reações de oxidação. Essas reações, ao ocorrerem no organismo, geram produtos chamados de espécies reativas de oxigênio, também conhecidos como radicais livres, que, por serem muito reativos, geram reações em cadeia no organismo, prejudicando-o. O organismo possui defesas para frear o avanço dessas reações, mas quando a quantidade de radicais livres gerados excede a capacidade defensiva do organismo, temos a situação de estresse oxidativo, que promove e acelera várias doenças no organismo humano.
Marque a alternativa que contém somente doenças ou acontecimentos que sofrem a influência do estresse oxidativo.
	
	
	Diabetes gestacional, coronariopatia, toxoplasmose.
	
	
	Insuficiência cardíaca, diabetes tipo II, envelhecimento precoce.
	
	
	Hipercolesterolemia, diabetes tipo I, gota.
	
	
	Hipertrigliceridemia, aterosclerose, AIDS.
	
	
	Câncer, hipetensão, tuberculose.
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PERGUNTA 6
1. A digestibilidade proteica corrigida pelo escore aminoacídico (PDCAAS) é o indicador padrão ouro considerado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para determinar a qualidade de uma proteína. Isso ocorre porque esse indicador combina dados referentes à proteína em si com dados referentes à sua utilização pelo organismo, dando uma visão geral sobre qual é a importância do consumo dessa proteína para a saúde humana.
Considere que uma proteína fictícia X tenha uma PDCAAS de valor 93, próximo ao da carne de vaca e da soja. Isso significa que:
	
	
	X tem capacidade semelhante à da proteína da carne e da soja de prover aminoácidos essenciais para o organismo.
	
	
	X tem capacidade de reter a proteína no organismo semelhantes à da carne e da soja.
	
	
	X tem proporção semelhante de aminoácidos essenciais que a proteína da carne e da soja.
	
	
	X tem capacidade semelhante de ser digerida pelo trato gastrointestinal que a proteína da carne e da soja.
	
	
	X tem maior capacidade de absorção pelo organismo semelhante à da carne e da soja.
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PERGUNTA 7
1. No estado de jejum, grande quantidade de mecanismos são ativados para suprir a demanda de energia, uma vez que a fonte imediata, a glicose, não está disponível. A glicogenólise, a gliconeogênese e a β-oxidação de ácidos graxos são alguns desses mecanismos. No caso da β-oxidação, unidades de acetil co-A são formadas, e essas podem gerar energia. Entretanto, nem todas essas unidades são prontamente utilizadas, pois algumas delas são transformadas em corpos cetônicos. Apesar de menos eficientes, os corpos cetônicos também podem gerar energia, mas boa parte deles acaba sendo expelida, por exemplo, pela boca, gerando mau hálito. Dessa forma, a produção de corpos cetônicos não é, a princípio, vantajosa para o organismo.
Apesar dos argumentos expostos acima, assinale a alternativa que mostra uma situação em particular que justifica e viabiliza a produção de corpos cetônicos pelo organismo.
	
	
	Os corpos cetônicos ajudam a preservar o fígado da sobrecarga.
	
	
	Corpos cetônicos circulantes ajudam a manter o equilíbrio hidroeletrolítico do sangue.
	
	
	Os corpos cetônicos expelidos têm função de proteção das mucosas.
	
	
	Na ausência total de glicose, corpos cetônicos são o único substrato energético que o cérebro consegue utilizar.
	
	
	A produção de corpos cetônicos ativa vias alternativas de produção de carboidratos, como a gliconeogênese.
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PERGUNTA 8
1. No estado de longo jejum ou de exercício físico prolongado, em que há falta de glicose e glicogênio para produção de energia, as reservas lipídicas começam a ser utilizadas para produzir energia. Ácidos graxos, presentes nos triacilgliceróis dos adipócitos, passam a ser deslocados para músculo esquelético, músculo cardíaco e fígado, onde passarão por um processo chamado de β-oxidação.
Sobre esse processo, é correto afirmar que:
	
	
	Quanto maior a cadeia carbônica do ácido graxo, maior será a quantidade de energia gerada pela β-oxidação, em quantidades de ATP.
	
	
	A β-oxidação ocorre nas mitocôndrias, localno qual os ácidos graxos entram espontaneamente.
	
	
	Os ácidos graxos que são usados para a β-oxidação são provenientes diretamente da dieta.
	
	
	A β-oxidação é um processo rápido, que gera energia imediatamente.
	
	
	Na β-oxidação, os ácidos graxos são convertidos a unidades de glicose, para depois retornarem à via glicolítica.
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PERGUNTA 9
1. O ato de se alimentar é composto por vários aspectos, incluindo-se, entre eles, costumes repassados por gerações. As refeições não são constituídas por alimentos únicos e, assim, por combinações alimentares que podem influenciar a biodisponibilidade dos nutrientes que as compõe. Muitas combinações foram introduzidas com o objetivo de garantir o maior aproveitamento dos nutrientes, mas outras, talvez, tenham sido introduzidas somente devido à questão sensorial.
Considere as seguintes combinações de alimentos, muito comuns no cotidiano:
I. Cappucino – preparado de café com leite e às vezes chocolate
II. Bolinhos de carne recheados com queijo
III. Homus tahine – pasta de grão-de-bico e gergelim com limão
IV. Omelete de ovos com queijo
Dentre as preparações citadas, aquelas que apresentam vantagens com relação à biodisponibilidade de nutrientes são:
	
	
	I e II.
	
	
	I e III.
	
	
	III e IV.
	
	
	II e IV.
	
	
	I e IV.
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PERGUNTA 10
1. Um paciente, de 50 anos, obeso e diabético, procura um nutricionista para prescrição dietoterápica. Ao ser pedido pela nutricionista o seu exame laboratorial mais recente, ele apresentou um, de três dias atrás, que mostrava a glicemia de jejum em 98 mg/dL e a hemoglobina glicada em 8,0%. A nutricionista prescreveu uma dieta pobre em carboidratos e ainda encaminhou o paciente a um médico, para que ele avaliasse a necessidade de tratamento medicamentoso.
A atitude da nutricionista foi:
	
	
	Correta, pois a hemoglobina glicada alta mostra que o paciente não controla sua dieta no dia-a-dia.
	
	
	Errada, pois como a glicemia do paciente se apresentava normal, não será necessário uso de medicamento, pois a alimentação está adequada.
	
	
	Correta, pois a glicemia do paciente encontra-se muito próxima à de pré-diabetes, então é necessário um tratamento mais radical.
	
	
	Errada, pois como o paciente já é diagnosticado como diabético e é obeso, é normal que ele apresente hemoglobina glicada alta, o que não indica necessidade de intervenção.
	
	
	Correta, pois é sempre bom aliar o tratamento não medicamentoso ao medicamentoso.
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