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Sabe-se que as células-tronco a serem induzidas foram geradas no ano de 2007, partindo-se da pele. E costuma ser daí que se retira células para o processo de reprogramação, apesar de teoricamente, qualquer outro tecido humano poder ser reprogramado.
Esse processo acontece por meio da inserção de um determinado vírus que contenha 4 genes. Esses mesmo genes ao serem inseridos no DNA de alguma célula adulta, como da pele, por exemplo, faz a reprogramação do código genético.
Com está nova programação, as células retornam para o estágio de célula-tronco embrionária, possuindo características como a autorrenovação e a capacidade de se transformarem em qualquer tecido. Essas células passam a ser chamadas então, de células-tronco de pluripotência induzida ou apenas IPS (sigla vinda do inglês, Induced Pluripostent Stem cells).
A grande maioria das doenças genéticas tem alguma causa em estágios iniciais do desenvolvimento humano. Hoje acredita-se que mesmo doenças que afetam adultos e idosos, como Alzheimer ou Esclerose Lateral Amiotrófica podem ter origens nos primeiros dias de vida do indivíduo. Às vezes são pequenas e sutis alterações moleculares que irão se desdobrar em catastróficas reações metabólicas anos mais tarde. Descobrir o que pode dar errado é o primeiro passo para prevenir problemas futuros.
A partir da criação de mini-cérebros – uma tecnologia totalmente inovadora capaz de reproduzir o desenvolvimento humano através de células-tronco – uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia, liderada pelo Dr. Alysson R. Muotri, que também atua como Chief Scientific Officer da startup de biotecnologia TISMOO, primeiro laboratório do mundo dedicado a análises genéticas focadas em transtornos neurológicos, desenvolveu um tratamento inovador para uma doença rara, a Síndrome de Aicardi-Goutieres. Por terem características semelhantes, a nova descoberta também pode contribuir para o tratamento do autismo e outras condições neurológicas aonde a neuroinflamação exerce papel fundamental, como na esquizofrenia, ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e o mal de Alzheimer.

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