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Testamento de Antonio Silvano

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Testamento de Antonio Silvano (142 d. C)
(Polípticos de tábuas enceradas; Alexandria, Egito). FIRA – Fontes iuris Romani anteiustiniani (I. Leges, ed. Riccobono, Florença, 1968; II Auctores, ed. Baviera e Furlani, 1964; III. Negotia, ed. Arangio Ruiz, 1968)
Antonio Silvano, cavaleiro da ala mauritana primeira de trácios, ajudante do prefeito, do esquadrão de Valério, fez testamento. Que meu filho Marco Antonio Satriano seja herdeiro único de todos os meus bens castrenses e domésticos. Fiquem deserdados todos os demais e que aceite formalmente minha herança nos próximos cem dias; se não a aceitar assim, seja deserdado. Então, em segundo grau, seja meu herdeiro meu irmão Antonio R(...) e que aceite formalmente minha herança nos sessenta dias seguintes; a quem dou e lego, se não for meu herdeiro, setecentos e cinquenta denários de prata. Nomeio curador de meus bens castrenses, para que os reúna e restitua, a Antonia Termuta, mãe de meu herdeiro citado mais acima, a Hierax, filho de Behex, duplicário da mesma ala, do esquadrão de Ebúcio, para que ela mesmo os conserve até que meu filho e herdeiro tenha saído da tutela, e então os receba dela, a quem (a Hierax) dou e lego cinquenta denários de prata. Dou e lego a Antonia Termuta, mãe de meu herdeiro acima citado, quinhentos denários de prata. Dou e lego a meu prefeito cinquenta denários de prata. Quero que meu escravo Cronión, depois de minha morte, se ocupe retamente de tudo e o entrego a meu herdeiro antes dito ou ao procurador, fique livre e se pague com os meus bens a vigésima por sua manumissão. 
Fique este testamento isento de dolo mau.
Nemonio, duplicário do esquadrão de Mario, comprou a “familia” e a “pecunia” para o efeito de outorgar testamento, sendo pesador Marco Julio Tiberino, sesquiplicário do esquadrão de Valério; se chamou como testemunha a Turbínio, porta estandarte do esquadrão de Próculo. Testamento feito em Alexandria do Egito, no acampamento de inverno de Augusto, da Legião Segunda Trajana Forte e da ala mauritana, no dia sexto das calendas (27.III) de abril, sendo cônsules Rufino e Cuadrato. “

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