Portfólio Análise e Comparação da Gestão Organizacional

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta como tema Análise e Comparação da Gestão Organizacional. O foco principal será a análise das praticas de gestão no Posto de Saúde e Na Santa Casa de Penápolis, identificando e sugerindo propostas de intervenções. Baseando-se nisso será evidenciado assuntos específicos sobre ética, política e sociedade, modelos de gestão, economia e gestão de pessoas. Para a elaboração do trabalho será realizado uma entrevista com duas instituição de saúde localizadas no município de Penápolis-SP e pesquisas bibliográficas,para obter fundamentos e referenciais. 
A saúde é considerada um bem público e garantido por lei a todo a todo cidadão brasileiro, visando uma sociedade saudável. De acordo com essas informações se faz necessário um conjunto de leis e regras para o funcionamento de uma instituição que oferta serviços de saúde a uma população. A elaboração de um código de ética é indispensável neste processo, pois, deverá orientar a conduta de todos os funcionários envolvidos e o funcionamento da organização. 
No que se refere a modelo gestão, será Identificado a Estrutura Organizacional os níveis hierárquicos de cada empresa entrevistada representado em organogramas para ilustrar e facilitar a compreensão. 
Será abordado ainda a s características de mercado seguido pelas organizações, os fatores econômicos necessários para tomada de decisões, bem como decisões políticas que podem interferir na organização, decisões e gestão da instituição. Uma vez que a saúde pública depende de altos investimentos do Governo, para se manter constante e fazer valer a lei que defende saúde gratuita e equitativa a todos os cidadãos. 
Em relação à Gestão de Pessoas será relatado como é o processo , quais os recursos de comunicação entre os subordinados e superiores, e a estrutura dos cargos evidenciando os cargos de destaque existentes na organização. Verificando ainda se a instituição oferece reconhecimento, incentivos ou capacitação para os funcionários.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Santa Casa de Penápolis- SP
 A Santa Casa de Penápolis, está localizado na avenida Santa Casa nº 
445 Centro de Penápolis- SP. Foi fundada mais ou menos 80 anos, sempre com bom gestor hospitalar, exercendo sua função de administrador, sendo ágil capacitado com sua competência administrativa para organizar, comandar e controlar, o Hospital tem 86 funcionários todos exercendo sua função trabalhando em equipe profissionalismo e carisma com os paciente, trabalhando com ética e moral, o Hospital tem uma boa estrutura teve boa reformas o surgimento de novas tecnologias para receber a população que dele precisa, o governo do Estado de São Paulo e seus representantes, não deixou a população penapolense em calamidade na área de saúde, a economia estava escassa mais com a ajuda da prefeitura trazendo o bem para a população penapolense, fez o melhor para o desenvolvimento da saúde, a cidade de Penápolis além do hospital que oferece um bom atendimento para a população . Tem o Pronto Socorro que também está localizado na av. Santa Casa 456 centro de Penápolis e conta com o número de aproximadamente 40 funcionários dando suporte ao hospital municipal com bons médicos e enfermeiros para atendimento a população, com período das 7:00 às 17:00 hs. atendendo os pacientes, todos profissionais capacitados para melhor 
atendimento, 2016 teve concurso para dar mais empregos a população,entendemos que recrutar é a atividade de atrair candidatos potenciais para o preenchimento de vaga. A seleção é o processo de escolha entre candidatos recrutados que mais se aproxima do perfil exigido pelo cargo a ser preenchido e que apresente maior potencial para desempenhar a s funções exigida para o cargo, durante muito s anos acreditou -se que a competitividade organizacional seria sinônimo de recursos tecnológicos, processo de trabalho elaborado de forma racional. A organização é uma coletividade formada por pessoas que tem a função de produzir bens a prestar serviços à sociedade, bem como atender as necessidades de seus pacientes, e possuem uma estrutura formada por indivíduos que se relacionam , colaborando e dividindo trabalho para transformar em bens e serviços, estrutura organizacional adequada, produtos e serviços excelentes e, sobretudo paciente satisfeito.
O hospital é uma organização de extrema importância, pois lida com vida de pessoas, um elemento muito valioso. Porém, sendo instituição prestadora de serviços, se faz necessário a integração da atividade econômica e incorporação de algumas características de empresa s em sua estruturação. Por tanto se torna indispensável na regência do hospital os princípios éticos. A bioética, ética clínica e ética profissional são campos da ética que focam a pesquisa com seres humano, a autonomia e o cuidado do paciente, a relação clínica e outras questões éticas. 
Entretanto, se tem dado pouca atenção aspectos relacionados à ética organizacional na assistência à saúde neste s campos. E a atenção à saúde tem se torna do m ais e mais institucionalizada no seu provimento, gestão e financiamento. (W RHANE, 2000). As atividades em uma instituição sempre têm repercussões sociais e serão consideradas humanizadoras ou desumanizadoras, de acordo com a moralidade dos valores que as orientam. Portanto, a ética não é algo supérfluo e sem importância, mas item vital e eficaz para as organizações. (CORTINA , 2005). 
De acordo com os entrevistados, tanto o hospital municipal quanto o Pronto Socorro possuem e fazem valer o código de ética. O que julgo de fundamental importância, pois o código de ética norteia a conduta de todos os integrantes das equipes investigadas. 
 A ética é uma área do conhecimento que avalia e define o comportamento de profissionais das organizações. Tem responsabilidade de julgar, aprovar ou até reprovar o comportamento observado de pessoas que estão diretamente ligada a instituição em relação ao comportamento ideal. O comportamento ideal é definido por meio do código de ética, também conhecido como código de conduta. Para o referido autor o código de ética pode e deve ser diferente para cada profissão ou grupo profissional como , por exemplo: os médicos, dos militares, d os políticos, o grupo da propaganda, de um partido político, de um grupo social, dos jornalistas, de uma corrente filosófica ou doutrinária (como a ética do capitalismo) ou até mesmo de uma pessoa. Cada código de conduta deve ser implícitos, como a obrigação de socorrer a todos e qualquer indivíduo que estiver precisando de socorro, ou explícito, como os juramentos que os médicos fazem (MAXIMIANO, 2006). 
De acordo com a Constituição Federal ( Artigos 196 a 200. Seção II DA AÚDE) o direito a saúde é um benefício assegurado pelo estado, sendo utilizado por 70% da população brasileira (IBGE 2014), por esse f ato o investimento financeiro é de extrema importância para esse modelo assistencial. A saúde pública apesar de não ter preço, apresenta custo para o Governo. Os orçamentos são escassos para realizar todos os serviços essenciais e importantes à saúde da população assistida. Para obtenção de medicamentos que não constam na listagem da Farmácia Básica Popular, algumaspessoas movem ações judiciais contra as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde. Nesta perspectiva tanto o hospital quanto o Pronto Socorro do município de Penápolis atendem a característica de mercado concorrência perfeita. 
Obedecendo o art. 195 da constituição, onde d iz que o Sistema Único de Saúde, (instituição em que o hospital e Pronto Socorro de Penápolis se enquadra) será financiado com recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000). Vale ressaltar que os recursos destinados a saúde é contabilizado em cima da arrecadação de impostos.
2.2 Gestão de Pessoas 
De acordo com Chiavenato (2010, p. 9) Gestão de Pessoas é o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos funcionários e das organizações. 
Assim, todos os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos em atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento. 
Nas duas instituições entrevistadas o administrador e secretário da saúde, 
juntamente com o prefeito, tomam decisões relacionadas ao Pronto Socorro ou ao hospital, e depois de maneira clara e objetiva é repassado p ara os subordinados que, por meio de convocação ou concurso público ocupam um cargo público na área da saúde. 
Sempre que necessário são feitas reuniões o u palestras para a disseminar os assuntos pertinentes ao grupo envolvido. 
Para alcançar os objetivos da Gestão de Pessoas, é necessário que as todas as pessoas sejam tratadas como elementos básicos para a eficácia organizacional. 
Portanto, são vários os desafios d o gestor. Dentre eles, Chiavenato (2010) cita os seguintes: 
• ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão; 
• proporcionar competitividade à organização; 
• proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas; 
• aumentar a auto atualização e a satisfação das pessoas no trabalho; 
• desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho; 
• administrar e impulsionar a mudança; 
• manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável; 
• construir a melhor empresa e a melhor equipe. 
 Visando o melhor entendimento do papel do gestor na gestão de equipes, da teoria com a prática, busca -se entender as dificuldades enfrentadas por estes profissionais em atender as perspectivas das pessoas com elas lideradas, e das organizações pra atingir seus objetivos. (CHIAVENATO, 2010). 
O Trabalho em equipe se torna indispensável em to dos o s seguimentos 
público ou privado. Um indivíduo se transformar membro de equipe quando: respeita as individualidades e sabe ouvir; partilha suas idéias para o bem comum; comunica -se constantemente; constrói respeito mútuo, reciprocidade na confiança e afetividade nas relações; participam do estabelecimento de objetivos comuns; desenvolvem a cooperação e a integração entre o s membros. Tornando assim um ambiente de trabalho mais prazeroso, harmonioso, humano e produtivo. 
Maximiano, 2006 afirma: 
“Quando participam das decisões que afetam seu futuro, as pessoas 
tendem a ficar moralmente comprometidas com sua observância e execução”
Segue representado nos organogramas, a organização d os níveis hierárquico do Pronto Socorro e Hospital Municipal de Penápolis-SP 
Figura 1 Organograma do Pronto Socorro de Penápolis-SP.
A prefeitura de Penápolis-SP com intuito de valorização, incentiva seus funcionários a realizar cursos de capacitação, sendo um dos requisitos para classificação em concurso público ou processo seletivo. Na perspectiva de valorização é ofertado cursos gratuitos para todos funcionário s e para aqueles que se destacaram em suas atribuições mensais, recebem suas respectivas foto s colocada em evidência no setor onde desempenham suas funções. 
Infelizmente não consta nenhuma área destinada as atividades de lazer que contemple os funcionários das instituições pesquisadas, o que se torna uma lástima, comprometendo a qualidade de vida da equipe, uma vez que o município oferece poucas opções particulares em área de lazer, e sempre restrito o fluxo d e pessoas nessas áreas. Tornando super lotadas as poucas opções existentes (praças) e que nem sempre tem devida segurança.
Figura 2 Organograma do Hospital Municipal
Administrar é prever, organizar, com andar e controlar. O debate em torno do processo de trabalho tem-se mostrado extremamente importante para a compreensão da organização da assistência à saúde e , fundamentalmente, de sua potência transformadora, particularmente quando nos debruçamos sobre a micropolítica de organização do trabalho. Verifica -se que, no modelo médico-hegemônico, a distribuição do trabalho assistencial é dimensionada para concentrar o fluxo da assistência no profissional médico. 
No entanto, observa-se que há um potencial de trabalho de todos os profissionais que pode ser aproveitado para cuidados diretos com o usuário, elevando assim a capacidade resolutiva dos serviços. Isso se faz, sobretudo, reestruturando os processos de trabalho e potencializando o ‘trabalho vivo em ato’ e a valise das relações, como fontes de energia criativa e criadora de um novo momento na configuração do modelo de assistência à saúde. (CHIAVENATO, 2010).
3 CONCLUSÃO
Após fazer uma análise sobre o presente trabalho onde foi abordada a 
temática da análise e comparação da gestão organizacional , constatam-se que todo e qualquer cidadão tem o direito gratuito a saúde adequada e de qualidade para assim, alcançar qualidade de vida e com isso obter um maior desenvolvimento social. esta é a realidade para um número grande de pessoas, por motivo necessitamos compreender este universo de organizações. As organizações fazem parte de nossa vida. Vejam alguns exemplo de dependência que temos em relação às organizações: necessitamos de serviços de saúde, dependemos de hospital; ecessitamos de vestir, dependemos das fabricas de roupas; necessitamos de trabalho dependemos de organizações de empresas; necessitamos nos capacitar, 
dependemos de instituição de ensino; necessitamos da economia, economia e fazer que as pessoas necessita dela. 
O trabalho em saúde e seu produto’: os produtos na saúde trazem a particularidade de certa materialidade simbólica, e podemos dizer que, falar em tecnologia é ter sempre como referência a temática do trabalho. Um trabalho cuja ação intencional é demarcada pela busca da produção de ‘coisas’ (bens/produtos) que funcionam como objetos, mas que não necessariamente são materiais duros, pois podem ser bens/produtos simbólicos (que também portam valores de uso) que satisfaçam necessidades. O trabalho em saúde é centrado no trabalho vivo em ato , à semelhança do trabalho em educação; e a efetivação da tecnologia leve do trabalho vivo em ato, na saúde, expressa -se como processo de produção de relações intercessoras em uma de suas dimensões -chave, o seu encontro com o usuário final, que representa, em última instância, as necessidades de saúde, como sua intencionalidade, e, portanto, quempode, com seu interesse particular, publicizar as distintas intencionalidades dos vários outros agente s na cena do ‘trabalho em saúde. 
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