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Casos concretos Direito Civil V


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Semana 01
RESPOSTA1: Houve a valorização do afeto, alem da parentalidade socioafetiva como suficiente vínculo parental, que esta equiparada ao vinculo dos filhos advindos do casamento e da paternidade biológica. De acordo com o principio do afeto é possível reconhecer a multiparentalidade. Esta equiparação prestigia o princípio da igualdade entre os filhos, previsto no art. 227, parágrafo 6º, CF, e reiterado no art. 1.596 do Código Civil e art. 20 do ECA, mostrando o quanto a nossa legislação encontra-se a frente do seu tempo.
RESPOSTA2: No caso exposto, estão sendo valorizado s os princípios da dignidade da pessoa humana , da afetividade , do melhor interesse do menor e d a não intervenção na comunhão da vida e m família.
Partindo para a conceituação d os princípios, começando pelo o da dignidade d a pessoa (art. 1º , III, da C F), p ode -se extrai r d o caso em tela , que o reconhecimento da paternidade socioafetiva as segura o direito do pai adotivo , mesmo que não seja legalmente declarado como adotante, mas que tenha permanecido no seio familiar da criança, acompanhando seu crescimento e fortificando laços de amor e companheirismo recíprocos, tenha a possibilidade de ser declarado como pai daquele de quem ama como se seu verdadeiro filho fosse. Afinal , é digno de toda pessoa em seu âmago ter a oportunidade se ter um filho , um descendente, e de um filho de se ter um pai, mesmo que seja aquele que o cria. Acerca do princípio da afetividade, talvez o principal fundamento das relações familiares, pode -se dizer que decorre da valorização contínua da dignidade da pessoa humana , e da valorização do afeto que se impera na relação entre familiares , a proximidade , o respeito mútuo de natural de pai e filho, sobrepondo -se a o caráter biológico , qual seja a parentalidade socioafetiva , baseada na posse do estado de filho. No tocante ao tema, destaca -se a solidificação da parentalidade socioafetiva na jurisprudência pá tria exposta no enunciado nº 108 da I Jorna da d e Direito Civil , que prevê: “No fato jurídico do nascimento, mencionado no art. 1.603, compreende -se à luz do disposto no art. 1.593, a filiação consanguínea e também a socioafetiva” e na I II Jornada de Direito Civil, idealizada pelo mesmo S TJ e promovida em dezembro de 2004, aprovando o Enunciado n º 256, a qual dispõe: “a posse de estado de filho (parentalidade socio afetiva) constitui modalidade de parentesco civil ”.Sobre o princípio do melhor interesse do menor , pode-se discorrer acerca da supremacia da vontade da pessoa menor de idade , é ele, pois, que deve escolher quando, e com quem deseja permanecer, chamar de pai, a vista de que, somente ele , ninguém mais, s ente o grau de afetividade , de amor paterno e os demais sentimentos que nutre por aquele seu parente que o chamam de socioafetivo. Destaca-se o que expressa o artigo 2 27, caput da nossa constituição federal que as sim prevê: Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
E por último, mas não menos importante, passa-se a discorre sobre o princípio da não intervenção na comunhão da vida em família, este, pode-se dizer que é uma decorrência do princípio da autonomia privada , no sentido de que as próprias partes podem se manifestar as suas próprias vontades, estabelecendo o conteúdo e a disciplina da relação jurídicas em que participam. No âmbito da relação familiar, tal preceito nos traz a ideia de que o estado não deve intervir na relação de comunhão da vida em família, na relação conjugal e tanto menos na paternidade estabelecida, e não poderia ser entendido de outro modo , afinal, não se pode conceber a ideia de um Estado mandamental, que impõe modelos de família, ditando regras de comportamento e afetividade, tal reflexão de imposição estatal resta-se alocada entre a linha tênue do absurdo e a insanidade. Pois bem, pode -se concluir que a família, por ser a célula máter da sociedade humana, não pode sofrer qualquer intervenção no seio da comunhão entre pais e filhos , pois esta, possui em seu âmago a independência sobre as suas relações familiares estabelecidas, a afetividade deve reina r de mane ira independente nesta pequena sociedade, manifestada por vontades , atitudes e sentimentos recíprocos que s ó fortalecem o convívio n o seio familiar .
Questão objetiva:
c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade periférica;
Semana 02
Não. De acordo com o código Civil está atitude é considerando discriminatória já que a legislação não prevê diferença nos direitos de filhos concebidos dentro ou fora do casamento. Filiação é a relação de parentesco em primeiro e segundo grau e em linha reta e o direito a filiação foi positivada no art. 227, §6º da CF que consagra a igualdade jurídica entre os filhos. O formato tradicional de família cedeu lugar aos novos reclamos da sociedade e aos dispositivos constitucionais, as relações são muito mais de igualdade e de respeito mútuo, sendo o traço fundamental a lealdade e afetividade.
Questão objetiva:
C. Por afinidade em linha colateral de segundo grau. 
Semana 03
Resposta: Faz-se necessário atingir a idade núbil para casar-se, segundo art. 1550, I., o estado de casados implicam responsabilidades que exigem maturidade. Art. 1517 CC. Esse configura o entendimento da respeitada doutrina, verbis:
Quando a Constituição Federal, em seu artigo 226, §3º, garante a proteção estatal a todas as formas familiares, sejam elas decorrentes ou não do casamento, cabe aos profissionais do direito encontrar os meios necessários para a observar. É certo, contudo, que essa proteção não significa necessariamente uma equiparação total e absoluta às regras do casamento, como defendem inúmeros doutrinadores e várias decisões judiciais. Tal insistência mostra-se em completo desacordo com o próprio espírito constitucional de proteção à diferença e ao pluralismo. É perfeitamente possível (e desejável) que as uniões estáveis tenham um estatuto próprio que observe suas peculiaridades, sem que se recorra de forma inexorável às normas que regem os casamento. Nessa ordem de pensamento, a própria Constituição reconhece abertamente que ambos os institutos são diversos, uma vez que não haveria qualquer sentido em afirmar que a lei deve facilitar a conversão das uniões estáveis em casamento se ambos fosse idênticos (metáfora).Quando o legislador constituinte requer do legislador ordinário que crie mecanismos facilitadores da conversão da união estável em casamento, o que ele demonstra é respeito à diferença e à vontade individual. O respeito ao pluralismo decorre do reconhecimento de que o casamento e a união estável não são idênticos (igualdade como diferença), o que exige do legislador ordinário e do intérprete o desenvolvimento de regimes jurídicos e interpretações que assegurem as diferenças próprias de cada um. XAVIER, Fernanda Dias. Considerações sobre a impossibilidade de equiparação da união estável ao casamento. In: BASTOS, E. F., LUZ, A. F. da. Família e Jurisdição
Semana 04
Em razãodo ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do 
CC. Nes se sen tido:
Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do 
CC. Nes se sen tido:
Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do 
CC. Nes se sen tido: 
Sim, ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da celebração por pessoa sem competência exigida por lei, em consonância ao disposto no artigo 1.554 do CC. Nesse sentido: Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.
Ademais, é nítido o que se declara no artigo 1.539 do CC, quando expressa sobre a impossibilidade da autoridade competente, que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais. Vejam os: Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.
§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado pelo presidente do ato.
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
Sim, uma vez que fora declarada a aceitação dos nubentes, de forma publica, perante testemunhas e de autoridade competente, em concretizar o matrimonio. Nos termos do art. 1514 do CC. Ainda assim, para fins aclaratórios (claro), se faz necessário ressaltar que, mesmo que na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacifico na jurisprudência pátria que o casamento se efetiva quando há a clara aceitação dos nubente, respeitados os requisitos formais e públicos que a cerimonia requer. Por isso, no caso em tela, restou-se evidenciado que o matrimonio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente. Veja-se: 
Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
 Questão objetiva: 
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado. Errado
Art. 1.532 cc. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. 
Semana 05
RESPOSTA: Art. 1521, é causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte.
R: João e sua esposa são parentes em linha reta de primeiro grau por afinidade (padrasto e enteada) e sabe-se que o parentesco por afinidade na linha reta não se extingue com a dissolução do casamento (art 1595) por tanto, sendo parentes em linha reta de primeiro grau, há impedimento para o casamento entre eles (art 1521, II). Ainda que o impedimento não tenha sido arguido na fase de habilitação, qualquer interesse e o MP poderá pleitear sua nulidade a qualquer tempo (art 1548, II e 1549), pois se trata de matéria de ordem pública, não havendo prazo prescricional ou decadencial. 
Questão objetiva:
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Comentário:
Leitura do Art. 1.521 CC.  Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II – os afins em linha reta;
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V – o adotado com o filho do adotante;
VI – as pessoas casadas;
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Semana 06
R: Pode sim ser anulado o casamento, o prazo para anulação do casamento e de 3 anos conforme art 1,560,III CC, pois o casamento e o modo que se unifica o amor entre as partes e com isso seja reconhecida como entidade familiar a partir da eficácia da união, conforme art. 1.557 do Código Civil
“O casamento contraído sob a égide do mero interesse patrimonial caracteriza erro essencial de pessoa, suscetível, portanto, de ser anulado”
No mesmo sentido o Acórdão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Processo nº 70052968930/2013 “
“Apelação Cível. Anulação de casamento. Alegação de erro essencial. Sentença reformada pela especificidade do caso. Doutrina. Precedentes jurisprudenciais. - O apelante, pessoa de pouca instrução, se viu rapidamente envolvido e, concomitantemente ao momento que conheceu a recorrida, já firmou pacto antenupcial de comunhão universal de bens e, em 30 dias, se casaram. Os fatos que dão causa ao pedido (ingenuidade do varão, ignorância acerca das consequências da escolha do regime de comunhão universal de bens e alegação de que a mulher pretendia, apenas, aquinhoar seu patrimônio), no caso dos autos, são suficientes para caracterizar hipótese de erro essencial (art. .1557 do CCB - erro quanto à honra e boa fama).””
Questão objetiva:
b. O casamento com infringência de impedimento;
(Art. 1.521 / 1.548, II, do CC) 
Semana 07
R: Não obstante a regra prevista no Art. Art. 1.536 CC, ser clara, há exceções. Neste caso, poderá o interessado valer-se de ação judicial para retificação do nome, com a modificação ou acréscimo do patronímico do outro, não adotado anteriormente.
Questão objetiva:
d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Semana 08
R: No caso exposto, percebe-se que os cônjuges não estabeleceram em pacto pré-nupcial o regime de bens em que se daria o casamento, visto isso, verifica-se que houve omissão quanto a escolha do regime apropriado aos consortes, devendo, pois, o vínculo matrimonial ter como regência o regime parcial de bens, este estabelecido por lei (regime legal), quando aduz que os bens adquiridos antes da constância/celebração do casamento não são comunicáveis, não são considerados bens comuns do casal. Estabelecendo, assim, a separação dos bens passados e comunhão quanto aos bens futuros, que serão adquiridos no decorrer do casamento. A vista do exposto, nota-se que Carlos não fez constar na escritura pública a efetiva origem da aquisição do imóvel por sub-rogação, em que se daria no limite do valor do bem particular (bem adquirido antes do casamento, doa do ou herdado). Por isso, resta-se em evidente razão a Aline, pois o entendimento que prevalece atualmente é que, na ocorrência destes casos, o bem deve ser integrado na meação (partilha) entre o casal. Portanto, Aline terá direito de meação também sobre o imóvel aludido. Nesse sentido:
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens deuso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
Questão objetiva:
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens. Errado
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
§ 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
§ 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Semana 09
R: Conforme a lei 12.874/13 que modificou a LICC, possibilita a realização de divórcio consensual através de autoridade consulares brasileiros, onde o casal deve estar sendo assistido por seus advogados , trata-se de um divórcio cartórial ou administrativo.
Questão objetiva:
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
Semana 10
R: Na falta de contrato escrito dispondo d e forma divers, a união estável é regida p elo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebe u a título gratuito , estaria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema. 
Questão objetiva:
e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável. Correto 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
§ 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
§ 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. Correto
Súmula 377: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. 
Semana 11
R: Não assiste qualquer razão a Roberto, tendo em vista a patente necessidade que ainda dispõe o seu filho, agora estudante universitário, e que tal circunstância trará ainda mais encargos e responsabilidades a este. Portanto, a vista do dever recíproco de amparo e de já ser consolidado nos tribunais pátrios o entendimento sobre a permanência da obrigação alimentar até a idade de 24 anos, quando o filho se dedica aos estudos, sobretudo quando é universitário, não deve ser obstada a prestação alimentar, devendo, pois, no caso e m tela, ser iniciada a ação de cobrança de alimentos (Art. 528 e seguintes do CPC). Cabe relatar o que dispõe a súmula nº 358 do STJ, quando aduz acerca do cancelamento da pensão alimentícia de filho que atingira a maior idade está sujeita à decisão judicial, garantida aqui o contraditório. Nesse sentido:
Súmula nº 358 STJ: “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.”
Dos Alimentos
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Questão objetiva:
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento de cada prestação.
Correto: 
Art. 206. Prescreve: (...) 
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. (CC)
Semana 12
R: Não, a única alternativa seria a adoção, nesse caso o melhor a se fazer é deixar como está.
R: Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade sócio afetiva e biológica. De fato, a lei não prevê a possibilidade de vínculo pluri ou multi parental, no entanto, o reconhecimento de novos modelos familiares e a valorização dos vínculos afetivos, permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a sócio afetiva. 
Questão objetiva:
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro.
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção.
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada.
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável.
Semana 13
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação? 
RESPOSTA : Não , pois a ação e personalíssima , conforme dispõe art.1606/cc
RESPOSTA 2: Luzia não possui legitimidade ativa ad causam para propor ação de contestação de paternidade de seu neto, tendo em vista a nítida disposição do artigo 1.6 01 do CC, quando aduz que cabe tão somente ao pai da criança dar início a tal contestação de paternidade, sendo inclusive direito imprescritível e ação personalíssima. Se não vejamos: 
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível. 
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito de prosseguir na ação. (CC) 
b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
RESPOSTA : Sim, conforme art 1055 e 1056,I/cpc e art. 43/cc.
RESPOSTA 2: Sim, a vista do exposto, e nos termos do parágrafo único do artigo 1.601 do CC, cabe aos herdeiros do impugnante, depois de iniciado a ação de contestação de paternidade, prosseguir com o feito.
Caso concreto
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram-se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha,que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de
Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perspectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais.
R: Não assiste razão alguma a Luzia, visto ser direito inderrogável de o pai ter a possibilidade de ver a sua filha, de poder usufruir da guarda compartilhada, sendo que a separação, quer seja consensual ou não, quer judicial ou pelo divórcio não re tira tampouco altera as relações entre pai e filho. Vejamos o que diz os artigos referente ao tema no CC:
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).
I - requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
II - decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
Art. 1.586. Havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para com os pais.
Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398, de 2011)
Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos menores estendem-se aos maiores incapazes.
Questão objetiva:
d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
Art. 1.614. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento, e o menor pode impugnar o reconhecimento, nos quatro anos que se seguirem à maioridade, ou à emancipação. CC
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro.
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos. CC
Semana 14
R: a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique. 
Sim, está nítido o indício da alienação parental sofrida por Carlos, por decorrência das atitudes da sua ex-companheira Josefa. Que por reiterados momentos obsta o pai de ver o filho, incorrendo, por então no que dispõe o artigo 2º da lei 12.318/10 que regula a aplicação das medidas aplicáveis a quem comete alienação parental. Veja-se:
Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem determinadas pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique.
Uma vez constatada a alie nação parental, o magistrado, a requerimento ou mesmo de ofício, poderá determinar com máxima brevidade, medidas provisórias necessárias para que se preserve a integridade física e psicológica do atingido, seja e le criança ou adolescente, assegurando sempre que possível à convivência com o genitor afim de que se efetive a reaproximação entre ambos. 
LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010. Art. 4o  Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. 
Ademais, O juiz poderá aplicar qualquer das medidas, ainda que de forma cumulativa, que estão dispostas no artigo 6º da lei 1 2.318/10. Vejamos:
Art. 6o  Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental.
Questão objetiva:
A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos emfavor do filho.
Semana 15
R: Não perderá conforme dispositivo do art. 1 da Lei.N 8009/90 onde dispõe “ O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei”.
R2: Diante do caso em análise, resta -se patente que os dois imóveis devem ser considerados como bens de família, visto que num del es mora a ex -esposa do agente, e noutro quem reside é ele mesmo com sua atual família, de modo que assim o conceito de bem de família deverá ser estendido. E como se trata de dívida que não c orresponde ao que dispõe o a rtigo 1 .715 do CC, não há que se falar em qual quer execução contra os referidos imóveis. Nesse sentido:
Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.
Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
Art. 1.716. A isenção de que trata o artigo antecedente durará enquanto viver um dos cônjuges, ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade.
Questão objetiva:
Todas estão corretas;
 (Art. 3º, incisos I a IV, da Lei.8009/90)
I. Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;
II. Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III. Pelo credor de pensão alimentícia;
IV. Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar.