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CASOS CONCRETOS DIREITO CIVIL V

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AULA 1
Caso Concreto
?Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, delineando
alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação do STF contribui
para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um paradigmático leading
case na temática.
O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise de uma
eventual ?prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica?. Ao deliberar
sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para a possibilidade de coexistência de ambas as
paternidades.
Esses noveis conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais
apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e líquido cenário da atualidade, a possibilidade de
pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica.
A tese aprovada em repercussão geral
Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal,
por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de parâmetro para casos semelhantes.
A tese aprovada tem o seguinte teor: ?A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público,
não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os
efeitos jurídicos próprios".
O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos
apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, que discordavam parcialmente da redação final
sugerida.
A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva
concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em determinado caso concreto,
admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais.
Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares nossa Corte
Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da multiparentalidade, um dos novíssimos
temas do direito de família. (fonte: Site do IBDFAM, 26/09/2016, retirado
do http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processo-familiar-reflexos-decisao-stf-acolher-socioafetividademultiparentalidade)
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as
bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com
base na lei em vigor.
RESPOSTA: Houve a valorização do afeto, além da parentalidade socioafetiva como suficiente vínculo parental, que está equiparada ao vínculo dos filhos advindos do casamento e da paternidade biológica. De acordo com o princípio do afeto é possível reconhecer a multiparentalidade. Esta equiparação prestigia o princípio da igualdade entre os filhos. O Princípio do livre planejamento familiar no qual o Estado não pode intervir nas relações e planejamentos de família. Princípio da paternidade responsável em que os genitores devem cuidar físico e mentalmente dos filhos.
Questão objetiva
São inovações do Direito de Família, exceto:
c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade periférica;
Questão objetiva 1: 
Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor de Justiça, segundo aduz:
a. Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. (Art. 226 § 5, CF c/c Art. 1514, CC – expressa casamento entre homem e mulher)
Questão objetiva 2: 
Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que:
d) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da solidariedade.
AULA 2
Caso Concreto
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um
relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de
Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não
possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
RESPOSTA: Ainda que sejam irmãos unilaterais, Camila e Gabriel são parentes consanguíneos, em linha colateral de 2º grau. Portanto, Camila não tem razão. Também não assiste razão ao afirmar que ele não é seu parente, pois conforme estabelece o princípio da isonomia entre os filhos, estes havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Questão objetiva
Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças
com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o
assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código
Civil brasileiro, Silmara é sua parente
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.
Questão objetiva 1 
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil brasileiro.
a. Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau. (não tem limite de graus)
Questão objetiva 2 
(Defensor Publico TO 2013) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta.
c. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. Art. 1595, caput, CC
AULA 3
Caso Concreto
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside
com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus
pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações
matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial
que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes
tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche
os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para
os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
RESPOSTA: Para haver o casamento os dois teriam que atingir a idade núbil, que é de 16 anos, isso porque o estado de casado exige um grau de maturidade, e é necessária também a autorização dos pais. Contudo, como Luana ainda não atingiu a idade núbil não tem capacidade para casar, pois o casamento antes dos 16 anos só é permitido nos casos em que a menor estiver grávida. Eles podem requerer o suprimento judicial da idade, alegando o seu relacionamento duradouro e contínuo e que já possuem capacidade de compreensão sobre as obrigações matrimoniais, visto que reside com seu companheiro há alguns meses.
Questão objetiva
(PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas
em caso de gravidez.
Assinale:
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questão objetiva 1 
(MPES 2013) Com relação à capacidade para o casamento,assinale a alternativa correta:
e. O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade. Art. 5, P.U. , II
AULA 4
Caso concreto:
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do
certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do
casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade celebrante
competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes
que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade.
Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que
lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a
seguir:
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se
fizesse presente?
RESPOSTA: Sim, pois só há suspensão da celebração quando há problema na manifestação de vontade dos nubentes, ou ausência de um deles.
 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
RESPOSTA: Não, pois, ainda não houve a formalização da cerimônia, por meio de assinatura nos documentos.
Questão objetiva:
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que:
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado.
Questão objetiva 1 
(TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar:
d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio do casamento. Art. 1513, CC
AULA 5
Caso Concreto
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram
casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama
tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento
muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que
tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos
casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo -
nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento
proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco.
Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo
questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo
já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com
João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no
máximo dez linhas.
RESPOSTA: Sim, o MP tem legitimidade para propor a ação de nulidade de casamento de afins de linha reta, uma vez que tais causas de nulidade são matérias de ordem pública. Não há o que se falar em prescrição do impedimento, pois resulta de circunstâncias impossíveis de serem sanadas ou supridas, podendo ser alegada a qualquer momento. O vínculo existente entre os dois é o de afinidade em linha reta, sendo, portanto, impedidos de casar ou constituir união estável um com o outro, mesmo que dissolvido o vínculo anterior.
Caso Concreto:
 Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 e do qual não resultou nenhum filho. Após o divórcio Lourdes descobriu-se apaixonada por Ricardo, seu ex-sogro. Após alguns meses de namoro foram morar juntos e nesse ‘status’ se mantiveram até 2013 quando Ricardo faleceu em um acidente de carro. Lourdes, superada a dor da perda, deu entrada no instituto previdenciário pleiteando a pensão deixada por Ricardo uma vez que viviam em união estável inclusive reconhecida por instrumento particular por eles firmado em 2009. No instituto previdenciário Ricardo já havia incluído Lourdes como sua única beneficiária. O instituto previdenciário negou o pagamento do benefício sustentando que entre eles havia concubinato e não união estável. A negativa do instituto está correta? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Resposta: Sim , a negativa do benefício está correta visto que após casar com Vitor, Lourdes começou a possuir parentesco por afinidade em linha reta com Ricardo. Desta forma, encontram-se impedidos de contrair matrimônio.
Questão objetiva
(TJPE 2013) São impedidos de casar:
E- o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Questão objetiva 1 
(TJRS 2013) Sobre o casamento:
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial. Art. 1560, CC
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. Art. 1523, CC
São verdadeiras as afirmativas:
c. I e II, somente.
AULA 6
Caso concreto
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da
cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram -se
pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois
do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para
comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações
sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa
situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e
exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido,
como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser
produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse
econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no
máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
RESPOSTA: Sim, o Agricultor poderá pedir a anulação do casamento, visto que o mesmo logrou em erro essencial na pessoa do seu consorte . A constatação da nítida motivação em puro interesses e proveitos financeiros na efetivação do matrimônio, no entendimento consolidado nos tribunais pátrios, caracteriza-se o erro quanto a pessoa do cônjuge em relação consorte inocente. O prazo para propor a ação anulatória é de três anos. 
Questão objetiva
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
B-O casamento com infringência de impedimento;
Questão objetiva 1
 (TJSP 2013) A respeito do casamento, é certo afirmar:
c. O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias. Art. 1540
Questão objetiva 2 
(MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir:
a. da data do registro.
b. da data de sua celebração.
AULA 7
Caso Concreto
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitaçãoesqueceram de informar
que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir
a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua
resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA: Sim. Thiago pode pedir o acréscimo do sobrenome da esposa ao seu sobrenome a qualquer tempo devendo promover uma ação de retificação de nome demonstrando que o casal ainda está casado e que é consensual o pedido para absorção do sobrenome do consorte.
Questão objetiva
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil
brasileiro.
D- É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Questão objetiva 1 
(OAB X Exame 2013) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
c) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável. Arts. 1.647 a 1.649 do CC/02
Questão objetiva 2
 (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
e. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. Art. 634, CC
AULA 8
Caso Concreto
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram
considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de
bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o
primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do
casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá
que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido,
abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do
referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado
justificadamente a quem assiste razão.
RESPOSTA: O caso concreto aborda o regime de comunhão parcial de bens em que os bens adquiridos na constância do casamento serão divididos entre os cônjuges. No caso em questão, Carlos deverá provar que o bem foi adquirido antes do casamento, pois não havendo prova de que o valor do bem foi dado como entrada na compra do imóvel, se dá a presunção de que o bem é da constância do casamento, entrando, então, na partilha.
Questão objetiva
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens,
assinale a alternativa INCORRETA:
D- Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
Questão objetiva 1 (Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita.
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
Questão objetiva 2 (TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA:
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
AULA 9
Caso Concreto
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável
oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que
entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se
divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o
casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o
divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
RESPOSTA: O pedido de divórcio pode ser protocolado no consulado brasileiro, localizado na Espanha. Porém, um dos interessados ou os dois devem comparecer ao Brasil para homologar o pedido de divórcio e fazer os tramites de praxe do mesmo. Onde o casal deve estar sendo assistido por seus advogados , trata-se de um divórcio cartorial ou administrativo.
Questão objetiva 1
(Defensor Público AM 2013) O divórcio:
D- pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
Questão objetiva 2 (MPSP 2011) Quando os cônjuges decidem pôr fim à sociedade conjugal, pretendendo divorciar-se consensualmente, eles devem levar em consideração:
d. o fato de as novas núpcias de um dos cônjuges não lhe retirar o direito de guarda antes fixado. Art. 1532, CC
AULA 10
Caso Concreto
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de
contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria
era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria
recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu
em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do
valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em fevereiro de
2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado
indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual
a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
RESPOSTA: Na falta de contrato escrito dispondo de forma diversa, a união estável é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebeu a título gratuito, estaria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema.
Questão objetiva
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento
jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta.
B- A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos naconstância da união.
Questão objetiva 2 (Defensor Público AM 2013) A união estável:
b. pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato. Art. 1726, §1, CC.
AULA 11
Caso Concreto
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se
encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de assistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados por Roberto procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? Justifique sua resposta.
RESPOSTA: O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório. Sendo este argumentado por João, de que cabe a obrigatoriedade do pagamento até que o mesmo conclua a graduação.
Questão objetiva
(MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a opção correta:
D- De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento de cada prestação.
AULA 12
Caso Concreto
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe
faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um
relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso
parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho
seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da
certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de
Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória.
Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente?
Explique sua resposta em até dez linhas.
RESPOSTA: Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade sócio-afetiva e biológica. De fato, a lei não prevê a possibilidade de vínculo pluri ou multi parental, no entanto, o reconhecimento de novos modelos familiares e a valorização dos vínculos afetivos , permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a sócio-afetiva.
Questão objetiva
(TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no
Código Civil.
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo
dispensável a presença do pai no dia do registro.
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública
apartada.
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza
irretratável.
Assinale a alternativa correta:
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
Questão objetiva 1 (VII OAB) A respeito da perfilhação é correto dizer que:
a. constitui ato formal, de livre vontade, irretratável, incondicional e personalíssimo. Art. 1607 e 1610, CC
AULA 13
Caso Concreto
(X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio
com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo
Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato
apresentado, responda aos seguintes itens.
a) Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação?
RESPOSTA: Luzia não tem legitimidade para propor a ação negatória de paternidade, pois se trata de ação personalíssima.
b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia
prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
RESPOSTA : Sim, por sucessão processual.
Caso Concreto: 
Leonardo e Paula tiveram um relacionamento amoroso passageiro. Em 2004 Paula, enquanto ainda mantinham encontros esporádicos, Paula descobriu estar grávida e comunicou Leonardo. Diante da fragilidade emocional de Paula, Leonardo resolveu ir morar com ela. Após o nascimento, convencido por Paula de que a criança era sua filha Leonardo realizou o registro declarando a paternidade. No entanto, passado um ano após o nascimento, Leonardo não aguentando os ataques de ciúmes de Paula, resolve sair de casa. Comunicada a decisão Paula afirma que a criança não era sua filha, mas sim, de outro homem com quem ela havia tido um único encontro. Leonardo, então, propôs em 2008 anulatória de declaração de paternidade produzindo como provas: a) a confissão da mãe; b) o fato de não ter nenhum vínculo afetivo com a criança desde 2005, quando saiu de casa; c) que foi emocionalmente coagido pela mãe da criança a reconhecer a paternidade. Requerido o exame de DNA confirmou-se que a criança não é filha de Leonardo. Pergunta-se: diante das provas produzidas a paternidade deve ser desconstituída? Explique sua resposta em no máximo seis linhas.
Resposta: A confissão de adultério, por si só, não é suficiente para afastar a paternidade. A simples alegação de coação, sem provas, não é suficiente para viciar o ato de reconhecimento. O fato do vínculo afetivo ter sido rompido não é suficiente para extinguir a paternidade, ainda que não haja vínculo biológico, vez estar presente a posse do estado de filho. O fato do reconhecimento ter sido voluntário torna-o irrevogável e irretratável e, portanto, Leonardo não poderá afastar a paternidade. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade.
Caso concreto
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram -se divorciados há cerca de um ano. Apesar do
tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores
com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque
sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em
momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro,
Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende
excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda
compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perpectiva atualizada dos nossos
tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais.
RESPOSTA: O argumento de Luzia não procede, pois em regra hoje em dia é a guarda compartilhada.
Questão objetiva
(MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara -
se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam
frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta
hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo:
D-precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
Questão objetiva
(TJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta.
A- O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro.
Questão objetiva (OAB X Exame 2013) Rogério, solteiro, maior e capaz, estando acometido por grave enfermidade, descobre que é pai biológico de Mateus, de dez anos de idade, embora não constea filiação paterna no registro de nascimento. Diante disso, Rogério decide lavrar testamento público, em que reconhece ser pai de Mateus e deixa para este a totalidade de seus bens. Sobrevindo a morte de Rogério, Renato, maior e capaz, até então o único filho reconhecido por Rogério, é surpreendido com as disposições testamentárias e resolve consultar um advogado a respeito da questão. A partir do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
 b. A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser incluída a filiação paterna no registro de nascimento; a disposição testamentária relativa aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, razão pela qual Mateus receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente a 25% da herança.
AULA 14
Caso concreto
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma união estável
por cinco anos. Hoje o menor conta com 4 anos de idade e começa a manifestar comportamento arredio
ao convívio com o genitor e seus familiares. Por outro lado, por diversas vezes o pai tenta exercer a
convivência com o filho mas é surpreendido pela informação dada por Josefa de que ela e o filho já
tinham compromisso e por isso não poderá deixa-lo encontrar com a criança. Diante dos fatos narrados
pergunta-se:
a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique
RESPOSTA: Sim. Com base no artigo 2º da lei 12318/10.
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem determinadas
pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique.
RESPOSTA : Artigo 6º da lei 12318/10, advertir o alienador, estipular multa....
Questão objetiva
(Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre familiares,
assinale a opção correta.
A- A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho.
AULA 15
Caso Concreto
Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não
consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a
penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de
minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é utilizado para residência de meus filhos.
Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. Vou
perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo
cinco linhas.
RESPOSTA: Pela lei 8009/90 em seu artigo 1º é estabelecido a proteção do bem de família o que tornaria impenhorável,salvo as hipóteses do artigo 3º da presente lei. Atualmente o STJ admite a impenhorabilidade de ambos os imóveis para resguardar o princípio da dignidade humana dos filhos em decorrência da isonomia dos filhos.
Questão objetiva
(MPPR 2013) A impenhorabilidade do bem de família legal (Lei nº 8.009/90) não é oponível:
I. Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições
previdenciárias;
II. Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel,
no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III. Pelo credor de pensão alimentícia;
IV. Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel
familiar.
a. Todas estão corretas;
Questão objetiva 1 (IX Exame OAB) Henrique e Natália, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, decidiram se divorciar após 10 anos de união conjugal. Do relacionamento nasceram Gabriela e Bruno, hoje, com 8 e 6 anos, respectivamente. Enquanto esteve casada, Natália, apesar de ter curso superior completo, ser pessoa jovem e capaz para o trabalho, não exerceu atividade profissional para se dedicar integralmente aos cuidados da casa e dos filhos. Considerando a hipótese acima e as regras atinentes à prestação de alimentos, assinale a afirmativa correta.
c. Natália podera´ pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua dificuldade em ingressar no mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu afastada do desempenho de suas atividades profissionais para se dedicar integralmente aos cuidados do lar. 
Questão objetiva 2 (XI Exame OAB) Fernanda, mãe da menor Joana, celebrou um acordo na presença do Juiz de Direito para que Arnaldo, pai de Joana, pague, mensalmente, 20% (vinte por cento) de 01 (um) salário mínimo a título de alimentos para a menor. O Juiz homologou por sentença tal acordo, apesar de a necessidade de Joana ser maior do que a verba fixada, pois não existiam condições materiais para a majoração da pensão em face das possibilidades do devedor. Após um mês, Fernanda tomou conhecimento que Arnaldo trocou seu emprego por outro com salário maior e procurou seu advogado para saber da possibilidade de rever o valor dos alimentos fixados em sentença transitada em julgado. Analisando o caso concreto, assinale a afirmativa correta.
correta ⇒ c. E´ possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio “necessidade x possibilidade”. art.1694, § 1o
Questão objetiva 1 (TRT 6a. Região 2013) Podem os cônjuges ou a entidade familiar destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição.
d. mediante escritura pública ou testamento, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. Art.1711, CC
AULA 16 – REVISÃO 
1. (TJSP 2013) Com relação ao regime de bens do casamento, é correto afirmar que:
c. excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em
proveito do casal.
2. (TJRR 2006) No tocante às relações de parentesco, assinale a opção correta.
a. No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a
responsabilidade de guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do poder familiar, exceto quando ficar devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de ter a criança ou adolescente em sua companhia.
3. (TJRJ 2013) Sobre a união estável, é correto afirmar que:
d. se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações patrimoniais o
regime da comunhão parcial de bens.
4. (MPDTF 2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código
Civil e a jurisprudência do STJ:
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis
e deve ser aplicada em uniões com pessoas maiores de 70 anos.
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial,
não é herdeiro necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória.
Estão CORRETOS os itens:
a) I e II
5. (MPDFT 2013) Ainda a respeito do direito de família, julgue os itens a seguir:
III. Os nubentes com idade entre dezesseis e dezoito anos podem casar-se por qualquer dos regimes
disponíveis ou de pacto antenupcial, desde que obtenham a autorização de seus representantes legais.
IV. A administração do bem de família compete a ambos os cônjuges e, em sua falta, ao filho mais
velho, se for maior, ou a seu tutor, se menor, salvo disposição em contrário do ato de instituição.
Estão CORRETOS os itens:
d) III e IV
6. (MPPR 2013) Assinale a alternativa incorreta:
c. Irmãos são parentes em linha colateral, 1º grau;
7. (TJRR Titular de Serviços de Notas e Registros 2013) Em relação ao direito de família, assinale a
opção correta:
c. O reconhecimento dos filhoshavidos fora do casamento pode ser feito por escritura pública ou por escrito particular, a ser arquivado em cartório.
8. (TJSC 2013) Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha
reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam
também consanguíneos ou afins.
III. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial
homóloga, mesmo que falecido o marido.
IV. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, as
coisas necessárias à economia doméstica, ou obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição
dessas coisas possa exigir, e as dívidas contraídas para esses fins obrigam solidariamente ambos os
cônjuges.
c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas.
9. (MPAC Analista 2013) Sobre o regime de bens entre os cônjuges, analise as seguintes assertivas.
III- No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á
convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.
IV- No regime legal ou supletivo (artigo 1.640 do Código Civil), excluem -se da comunhão as pensões,
meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
Quais são corretas:
d) Apenas III e IV.
10. (TJMA 2013) Assinale a opção correta em relação ao direito de família, segundo a jurisprudência
do STJ.
c. A apelação contra decisão favorável ao alimentante, em ação de exoneração de alimentos, será
recebida apenas no efeito devolutivo, não se aplicando ao caso, portanto, o efeito suspensivo.
11. (PCES 2013) Quanto à família e à relação de parentesco, é correto afirmar:
II. O advento da maioridade não extingue, automaticamente, o direito à percepção de alimentos, mas
esses deixam de ser devidos em razão do poder familiar, passando a ter fundamento nas relações de
parentesco.
III. A continuidade do pagamento dos alimentos após a maioridade, ausente a continuidade dos
estudos, somente subsistirá caso haja prova da necessidade de continuar a recebê-los, o que
caracterizaria fato impeditivo, modificativo ou extintivo desse direito, a depender da situação.
IV. O Código Civil vigente, ao regular as relações de parentesco em linha reta, não estipula limitação
dada sua infinidade, de modo que todas as pessoas oriundas de um tronco ancestral comum sempre
serão consideradas parentes entre si, por mais afastadas que estejam as gerações.
Estão corretas as afirmativas:
d) II, III e IV, apenas.
12. (PCEGO 2013) De acordo com o Direito Civil, parte especial, família, e em conformidade com
a Constituição Federal, o poder familiar existe de forma legal, sendo que, de acordo com o
exercício do poder familiar:
b. suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença
irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
13. (PCEGO 2013) Na doutrina civilista atual, respeitando-se o estudo dos princípios constitucionais,
tem-se que:
c. o pai e a mãe, enquanto de boa-fé e no exercício do poder familiar, são considerados usufrutuários dos bens dos filhos.
14. (TJPE 2013) No regime de comunhão parcial:
a. entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho ou despesa anterior, bem como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge.
15. (TREMS Analista 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta.
b. Se o imóvel residencial for o único bem da família e estiver locado, não perderá o atributo da
impenhorabilidade, desde que a renda auferida seja destinada à moradia e subsistência do núcleo
familiar.
16. (Defensor Público TO 2013) Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta.
a. O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar.
17. (MPTO 2012) Com referência ao direito de família, assinale a opção correta.
e. Considere que Carlos, casado com Amanda sob o regime de comunhão parcial de bens, seja
avalista do irmão em empréstimo bancário de alta monta. Nesse caso, para que o ato seja considerado válido, é necessário que Amanda conceda outorga uxória.
18. (MPAP 2012) A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a
alienação parental, que já era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país.
Especificamente sobre a alienação parental, é INCORRETO afirmar:
a. Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá
aplicar uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de
alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador.
19. (MPAP 2012) Paulo é filho de Maria e Rolando, que foram casados até o ano de 2011, quando se
divorciaram. Rolando sofreu um acidente grave de carro e ficou paraplégico, não conseguindo mais
desenvolver atividade laborativa, impossibilitando-o de prestar alimentos a seu filho. Maria, por sua vez,
passou a trabalhar como garçonete e saiu do Brasil para destino ignorado com um turista espanhol.
Nesse caso, Paulo, que atualmente está sob a guarda da irmã de Maria, Joana, na
impossibilidade de Rolando suportar o encargo alimentar, devidamente representado por Joana,
a. poderá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e, no curso do processo, os avós
maternos poderão ser chamados a integrar a lide.
20. (MPAP 2012) Bernadete separou-se judicialmente de Ivan. Durante o longo casamento de trinta e
cinco anos, Bernadete não exerceu atividade profissional e, hoje é portadora de doença cardíaca que a
impossibilita para o labor. Dessa forma, na separação do casal, ficou estipulada pensão mensal para
Bernadete. Ivan está inadimplente com o pagamento da pensão alimentícia estipulada para a ex esposa. Neste caso, as prestações alimentares de Bernadete
c. prescrevem em dois anos a partir da data em que se vencerem.

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