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DIREITO CIVIL II – Teoria Geral das Obrigações Aula 02 Direitos patrimoniais: Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, suscetíveis de estimação pecuniária. Dividem-se em pessoais e reais. Direitos Obrigacionais são Direitos Patrimoniais de Natureza Pessoal. Características: Direitos relativos, uma vez que se dirigem contra pessoas determinadas, vinculando sujeito ativo e passivo, não sendo oponíveis erga omnes, pois a prestação poderá ser exigida apenas do devedor; Direitos a uma prestação positiva ou negativa, pois exigem certo comportamento do devedor, ao reconhecerem o direito do credor de reclamá-la. Direito de Crédito Em relação aos sujeitos: Direitos pessoais - sujeito ativo (credor) e sujeito passivo (devedor); Direitos reais – sujeito ativo (credor), não havendo sujeito passivo (indeterminado). Em relação a ação: Direitos pessoais – ação pessoal dirigida contra o devedor; Direitos reais – ação pessoal dirigida indistintamente contra quem detiver a coisa. Distinção entre direitos reais e direitos pessoais Quanto ao objeto: Direitos pessoais – prestação do devedor; Direitos reais – coisa corpórea ou incorpórea. Quanto aos limites: Direitos pessoais – ilimitado (contratos nominados e contratos inominados); Direitos reais – limitados pela norma jurídica (art. 1225 do CC) Distinção entre direitos reais e direitos pessoais Quanto ao gozo do Direito: Direitos pessoais – exige intermediário; Direitos reais – exercício direto pelo titular. Quanto a extinção: Direitos pessoais – extinguem-se pela inércia do credor; Direitos reais – conservam-se até que se constitua uma situação contrária em proveito de outro titular. Distinção entre direitos reais e direitos pessoais Quanto aos efeitos: Direitos pessoais - inter partes; Direitos reais – erga omnes. Distinção entre direitos reais e direitos pessoais Categorias intermediárias entre o direito real e o pessoal. Obrigações propter rem; Ônus real; Obrigações com eficácia real. Categorias jurídicas híbridas A obrigação propter rem passa a existir quando o titular de direito real é obrigado, devido à sua condição, a satisfazer certa prestação. A obrigação acompanha a coisa, transmitindo-se para o novo titular do direito real. Exemplo clássico: obrigação do proprietário do apartamento pagar a cota condominial. Outros exemplos: obrigação do enfiteuta em pagar a o foro; obrigação do proprietário de coisa incorporada ao patrimônio histórico, artístico nacional de não destruí-la ou modificá-la. Obrigações propter rem Características: Obrigação que vincula titular de direito real; Possibilidade de exoneração do devedor pelo abandono do direito real, renunciando o direito sobre a coisa; Transmissibilidade por meio de negócio jurídico, caso em que a obrigação recairá sobre o adquirente. Obrigações propter rem Natureza jurídica Direito misto – obrigação acompanhada de direito real. Não é direito real pois este se desnatura pela obrigação que a acompanha (seu objeto não é uma coisa, mas sim a prestação do devedor). Não é direito obrigacional, por ser oponível contra qualquer pessoa que se ligue à coisa, mediante vinculo real. Também não é direito pessoal posto que este não se extingue pelo abandono da coisa e exige a anuência do credor para cessão de débito. Obrigações propter rem
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