Buscar

Resolucao 002 e 005

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �3�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Psicologia
LETICIA DA SILVA NOGUEIRA
JULLYANA RODRIGUES DAMASCENO
MARIA DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA SOUSA
NAZARÉ ALVES SOARES
	
TÉCNICA E EXAMES PSICOLÓGICOS
ATIVIDADE ESTRUTURADA: ANÁLISE CRÍTICA DAS RESOLUÇÕES 002/2003 E 005/2012
FORTALEZA - CE
2017
 TÉCNICA E EXAMES PSICOLÓGICOS
ATIVIDADE ESTRUTURADA: ANÁLISE CRÍTICA DAS RESOLUÇÕES 002/2003 E 005/2012
Orientadora: Profa. Rebeca Morais
FORTALEZA- CE
2017
1 INTRODUÇÃO
Considerando a RESOLUÇÃO CFP N.º 002/2003 foi um grande passo destinado aos profissionais de psicologia, e deixa claro e preciso as informações e os cuidados que os psicólogos devem ter na utilização dos testes psicológicos. Á partir desta resolução os testes passam a ter critérios para validação. Baseado na leitura desta resolução, segue abaixo uma análise crítica dos artigos que nos chamaram atenção. 
Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de
características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1o do Art. 13 da Lei no 4.119/62.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência,
motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos.
Análise crítica: Nos processos avaliativos são distinguidos com acepção aos psicólogos pela formação acadêmica e conhecimento científico, mas quando há profissionais na área de recursos humanos que não são psicólogos mais possuem a necessidade do teste para avaliação comportamental e perfil profissional e acabam utilizando destas ferramentas, sem haver uma fiscalização mais efetiva que garantam a eficiência deste artigo.
Art. 2º - Os documentos a seguir são referências para a definição dos conceitos,
princípios e procedimentos, bem como o detalhamento dos requisitos estabelecidos nesta Resolução: I - International Test Commission (2000). ITC Guidelines on Adapting Tests. International Test Commission. Disponível On-line em: http://www.intestcom.org.
II - American Educational Research Association, American Psychological Association & National Council on Measurement in Education (1999). Standards for Educational and Psychological Testing. New York: American Educational Research Association.
III - Canadian Psychological Association (1996). Guidelines for Educational and Psychological Testing. Ontário, CA: CPA. Disponível On-Line em: http://www.cpa.ca/guide9.html. Análise crítica: Porque os testes somente serão avaliativos se passar pelos EUA? Porque o Brasil não pode criar critérios que possam ajudar neste desenvolvimento? Acho que seria importante que todos os representantes de cada país se reunissem para comum acordo sobre a validação dos testes.
A RESOLUÇÃO CFP N.º 005/2012 Altera a Resolução CFP n.º 002/2003, que define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos.
Art. 20-A. Ao psicólogo, na produção, validação, tradução, normatização, comercialização e aplicação de testes psicológicos é vedado: a) Realizar atividades que caracterizem negligência, preconceito, exploração, violência, crueldade ou opressão; b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, raciais, de orientação sexual; c) Favorecer o uso de conhecimento da ciência psicológica e normatizar a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
Análise crítica: Esse artigo nos traz à lembrança daquela frase de Carl Jung “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. ” Quantos profissionais iriam utilizar da religião para tentar justificar algum problema psicológico? Ou utilizar de informações dos testes para praticar algum tipo de atividade política? Ou comercial? Então esse artigo vêm mais uma vez dar respaldo ao trabalho do psicólogo, trabalho realizado com base científica e responsável.
Análise crítica: Após quase 9 anos, que houve a primeira alteração de um artigo da artigo da resolução N.º 002/2003, sendo consideradas informações importantíssimas, como Art. 20-C.: “realizar estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias atuará considerando as fases do desenvolvimento humano, configurações familiares, conjugalidade, sexualidade e intimidade como construções sociais, históricas e culturais.” Como o Conselho demorou todos esses anos para realizar essa modificação, sendo que na história da criação de testes psicológicos já aconteceu de criarem parâmetros para justificar alguma forma de preconceito ou estigmas para sociedade.
Art. 20-B. Os psicólogos não poderão elaborar, validar, traduzir, normatizar, comercializar e fomentar instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas ou estereótipos.
Análise crítica: Esse artigo nos chamou grande atenção, pois é importante que os psicólogos realizem suas avaliações de maneira científica e imparcial, e não haja distorções nem julgamento de pacientes fomentando preconceitos.

Continue navegando