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PCP atps 3 e 4

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ATPS – Atividade Prática Supervisionada
Prof. Edson Fumachi
Claudia Ruiz RA:8491153653
Letícia Borsoi RA:
Thais Lemes RA:
Vinícius Santos RA: 8491232155
Taubaté
2017
RESUMO
O PCP funciona como um órgão de assessoria à gerência da organização, exercendo influências sobre a produção, onde o processo decisório produtivo estará centralizado, fazendo planos de fabricação e controlando sua execução prática.
O PCP – Planejamento e Controle da produção, E um processo de gerenciamento de produção e recursos dentro de uma empresa, tem como função gerenciar, planejar, controlar tudo o que se produz dentro de uma empresa. Através do PCP existe uma garantia de bons resultados, um gerenciamento mais eficiente e eficaz. Afinal dentro do PCP existem etapas a serem seguidas, por tanto em suma o PCP traz melhorias constantes e agregam valor e auxilia na redução de custos. 
Com um PCP alinhando dentro da empresa é nítida que a performance da empresa melhore, os objetivos do PCP são claros e trazem vantagens competitivas perante as demais empresas do seguimento, pode até levar a empresa ser referência no ramo de atuação. A organização, a padronização de processos, a sistematização de processos, a melhoria no processo produtivo, o aumento da produção, a diminuição dos gargalos, a otimização da produção, a automatização da produção, a segurança, a qualidade e a rapidez são alguns fatores que o PCP quando gerenciado de forma correta traz de benefícios para a empresa.
O PCP também coleta informações e filtra com o intuído de encontrar novas possibilidades ou até novos investimentos, podendo assim levar feedbacks mais eficazes.
LISTA DE ULUSTRAÇÕES
Figura 1- Inter-relações do PCP..........................................................
Figura 2- Os princípios fundamentais do PCP.....................................
Quadro 1- Os sistemas de produção e de PCP...................................
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................
1.DEFINIÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO..................
1.1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PCP...........................................................
1.1.1 Sistemas relacionados ao PCP........................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................
REFERÊNCIAS.........................................................................................................
 INTRODUÇÃO
Para o desenvolvimento deste trabalho, serão descritos os principais conceitos do Planejamento e Controle de Produção, através de pesquisa bibliográficas.
Fazendo uma análise aos processos de implementação desses conceitos, apontando os resultados obtidos. Com o sistema Toyota de Produção, juntamente com o surgimento da ideologia do JUST IN TIME, buscando melhorias contínuas dos processos de eliminação dos desperdícios. O uso do sistema MRP, como ferramenta de planejamento e controle da produção.
1.DEFINIÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
O PCP pode ser definido como sendo a função administrativa responsável por garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços de maneira adequada. O planejamento constitui a primeira etapa do processo administrativo, e o controle, a última. As quatro etapas são: planejamento, organização, direção e controle.
 Atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, ele planeja e programa a produção e as operações da empresa, bem como as controla adequadamente, para tirar o melhor proveito possível em termos de eficiência e eficácia.
 O PCP tem de planejar a produção e controlar o desempenho, estabelece antecipadamente que a empresa deverá produzir e consequentemente o que deverá dispor de matérias primas e materiais, de pessoa, de máquinas e equipamentos, bem como de estoque de produtos acabados para suprir as vendas.
Também monitora o desempenho da produção em relação ao que foi planejado, corrigindo eventuais desvios ou erros que possam surgir, atuando antes, durante e depois do processo produtivo. 
Antes, planejando o processo produtivo, programando materiais e máquinas, pessoas e estoque. Durante e depois, controlando o funcionamento do processo produtivo para mantê-lo de acordo com o que foi planejado, assegurando a obtenção de máxima eficiência e eficácia do processo de produção da empresa.
Ao desenvolver as suas funções, o PCP mantém relações com as demais áreas da empresa, procurando utilizar racionalmente os recursos empresariais: materiais, humano, financeiros, etc. 
Segundo Chiavenato (2008), as principais inter-relações do PCP com as demais áreas administrativas são:
Engenharia Industrial: onde o PCP programa o funcionamento de máquinas e equipamentos, baseando-se em boletins de operações fornecidos pela Engenharia industrial.
Suprimento e compras: o PCP programa materiais e matéria-prima.
Recursos Humanos: o PCP estabelece a quantidade, o recrutamento, a seleção e o treinamento de colaboradores que deverão ser integradas a organização.
Financeiro: baseando-se nos cálculos oferecidos pela área financeira da organização, o PCP estabelece níveis excelentes de estoques, matérias-primas, produtos acabados, e lotes econômicos de produção.
Vendas: através do fornecimento de dados vindos da área de vendas, o PCP elabora um plano de produção, planejando as quantidades de produtos acabados necessários para suprir as necessidades dos clientes.
Produção: o PCP planeja e controla a atividade de produção, fazendo com que cada área funcione de acordo com o que foi planejado.
A programação e o controle de produção são dependentes de um conjunto de fatores inter-relacionados pelo PCP juntamente a outros setores administrativos para sua execução, utilizando alguns princípios que serão fundamentais.
Figura 1- Inter-relações do PCP
	
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PCP
O princípio da definição do objetivo, definindo com clareza o fator determinante a ser alcançado;
Princípio da flexibilidade do planejamento: sendo flexível, podendo se adaptar a qualquer situação, na qual, poderão sofrer alguma alteração imprevista.
E princípios que regem o controle, como:
Princípio do objetivo; com a finalidade de controlar por meio de erros ou falhas em um tempo capaz de uma ação corretiva adequada.
Princípio da definição de padrões: Padrões que serão definidos no planejamento, servindo de critérios para o desempenho futuro.
Princípios da execução: Formulado por Taylor, concentração exclusiva aos desvios mais importantes e não sobre as coisas normais.
Princípio da ação: controle que indique providências a serem tomadas ou resolução de falhas.
Definindo adequadamente os objetivos a serem alcançados, possuindo flexibilidade de adequação às mudanças, controlando adequadamente seus objetivos, definindo padrões de avaliação e detectando as exceções com a aplicação corretiva adequada, será garantido o sucesso da organização. Na figura abaixo mostrará como funciona os princípios fundamentais do PCP.
Figura 2 – Os princípios fundamentais do PCP
Fonte Planejamento e Controle da Produção: Chiavenato (2008, p.30)
O PCP se relaciona com o sistema de produção da organização, sendo correlativo com o planejamento e controle produtivo.
1.1.1 Sistemas relacionados ao PCP
 Os sistemas de produção são três: sob encomenda, em lotes e contínua.
Sistemas de produção sob encomenda: onde a organização só produzirá mediante um contrato ou pedido, assim sendo definido como será planejado e definido sua produção, operando mediante o pedido feito pelo cliente. Cada encomenda será classificada como específica, demandando sua identificação ao longo da produção com um PCP próprio.
Sistemas de produção em lotes: Empregue a organizaçõesque tem uma produção limitada. Seu PCP é realizado previamente podendo ser aproveitado seus recursos. Essa produção se realiza da seguinte forma: cada produto é produzido em um lote, enquanto esse lote está sendo produzido o outro já é planejado, finalizada, a produção é paralisada, dando início a um novo lote. Cada lote tem uma identificação como um número ou um código.
Sistemas de produção contínua: Produção em série ou linha, realizados em organizações de níveis acelerados de produtividade, sem interrupção ou mudança. O PCP é feito antecipadamente, sendo elaborado ao exercício anual explorando o máximo de recursos da organização, apresentando maior eficiência e eficácia. No quadro abaixo uma simplificação dos sistemas de produção.
	Quadro 1 - Os sistemas de produção e de PCP.
	Sistemas de produção
	Almoxarifado de matérias-primas
	Subsistema de produção
	Depósito de produtos acabados
	Produção por encomenda
	Planejamento e controle de MP em cada encomenda
	Planejamento e controle de produção em cada encomenda
	Planejamento de controle de PA em cada encomenda
	Produção em lotes
	Planejamento e controle de MP em cada lote e no conjunto de lotes
	Planejamento e controle de produção e cada lote e no conjunto de lotes
	Planejamento e controle de PA em cada lote e no conjunto de lotes
	Produção contínua
	Planejamento e controle de MP para exercício mensal ou anual
	Planejamento e controle de produção para exercício mensal ou anual
	Planejamento e controle de PA para exercício mensal ou anual
Fonte Planejamento e Controle da produção: Chiavenato (2008, p.38).
O sistema MRP: é um sistema implementado nas organizações desde os anos 70. Criado para determinar as quantidades necessárias a serem produzidas, no momento necessário. Um sistema destinado a minimizar o investimento em inventário, utilizando um esquema baseado em computadores, que funcionará como um software com uma lista de materiais que processará os dados sobre estes itens, analisando a possibilidade no estoque, para então emitir uma lista com os itens faltantes.
Apresentando as seguintes vantagens:
Maior possibilidade de controlar as operações de manufatura;
Avaliação de diferentes programas mestres de produção;
Auxiliar na definição dos prazos de entregas;
Facilitar o cumprimento de prazos de entrega;
Gerar programas e orçamentos de compras que porão ser ajustados;
Habilidades em identificar faltas, ou excesso futuros de estoque.
Sistema Just in Time (JIT): desenvolvido pela Toyota, com a finalidade de eliminar ou reduzir desperdícios. Com sua ampliação se aperfeiçoou não somente para garantir a eliminação de desperdícios, mas em também em colocar o componente certo, no lugar certo e na hora certa.
Seus componentes de alicerce são: Programa Mestre, que é detalhado diariamente, garantindo carga uniforme para as máquinas e fornecedores;
Kanban - sendo um cartão de sinalização que controlará os fluxos de produção ou transportes da organização, podendo ser trocado por outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até mesmo locais vazios demarcados;
Tempos de preparação – Necessário para resultar em menores estoques, menores lotes de produção e agilidade nos seus ciclos;
Funcionários Multifuncionais – colaboradores capacitados para realizar a manutenção de pequenos reparos no maquinário, daí a manutenção produtiva, objetivando ampliar as habilidades dos colaboradores;
Layout – estoque somente suficiente mantido no chão de fábrica, mantendo o fluxo produtivo;
Qualidade – os defeitos deverão ser descobertos na próxima etapa do processo de produção.
Fornecedores – completamente integrados ao sistema JIT, realizando as entregas frequentemente (até mesmo diversas vezes ao dia), diretamente a linha de produção, sem nenhum tipo de inspeção na hora do recebimento, sendo parceiros da organização.
O sistema MRP e o JUST IN TIME, buscam a maximização de resultados, através da otimização dos gargalos e redução de desperdícios.
CONCEITO DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Segundo Russomano (1995, p.180), a Programação da produção é a determinação antecipada do programa de produção a médio prazo dos vários produtos que a empresa produz. Representando o que deverá ser produzido, expresso em quantidades e datas de modelos específicos, sendo obtido a partir as estimativa de vendas. A programação da produção leva em consideração, além das estimativas de vendas, vários fatores, tais como: carteira de pedidos; disponibilidade de material; capacidade disponível; etc, de forma a estabelecer com antecedência, a melhor estratégia de produção.
Para Chiavenato (2008, p.68) “a programação da produção passa a ser a interface entre o planejamento, a execução e o controle da produção.
A programação da produção será a etapa da execução do que foi planejado para a produção. Estabelecendo através das ordens de produção e compras, o que será produzido, quando e por quem. Sendo estabelecido um roteiro de tarefas para os diversos setores envolvidos no processo produtivo da organização, além de estabelecer um fluxo de informações entre as áreas envolvidas com a intenção de comandar, coordenar e integrar todo o processo produtivo organizacional.
Outros objetivos além dos já mencionados também são de extrema importância na programação da produção, como: garantir a entrega dos produtos nas datas previstas ou prometidas; distribuir a carga de trabalho de modo a assegurar a mais eficiente sequência da produção; balancear o processo produtivo evitando gargalos ou mesmo desperdícios de recursos; aproveitar ao máximo a mão de obra e capacidade instalada, estabelecendo padrões de controle para que o desempenho possa ser continuamente avaliado e melhorado.
2.1 TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
A Programação da Produção determina cronogramas detalhados de execução do plano de produção, gráfico de Gantt, gráfico de Montagem, gráfico de carga, etc, e algumas técnicas mais sofisticadas como: PERT, COM, o Método de Caminho Crítico, Programação Linear, etc.
CRONOGRAMA – Gráfico referente ao tempo, como mostra o exemplo do Quadro 2.1.
Fonte: Internet.
GRÁFICO DE GANTT – Utiliza símbolos em seu cronograma como:
Atividade a realizar = 
Traço vertical à esquerda indica início da atividade = 
Traço vertical à direita indica o término da atividade= 
Atividade realizada = .................
Atividade interditada ou paralisada = XXXXX, como mostra a figura 2.2 
GRÁFICO DE MONTAGEM – Mostra as partes de um produto ou serviço, sendo agrupadas, montadas e anexadas a ele ao longo se sua produção.
PERT - Sistema lógico que se baseia em 5 elementos fundamentais:
- Eventos, Atividades, que são: uma rede básica entre as diferentes atividades;
- Relações: são relações de tarefas que serão indicadas pela sequência desejada de eventos e atividades;
- Alocação de Recursos: para que sejam executadas as tarefas;
- Considerações de Tempo;
- Rede de caminhos a ser seguida e;
- Caminho crítico.
Onde, para que seja realizada sua elaboração, deverá ser feito inicialmente um quadro preparatório com, evento, descrição, tempo de dias, pré-requisitos do evento, o tempo otimista com seu início e fim, tempo pessimista com início e fim e as folgas. Podendo depois dessa preparação desenhar o gráfico de PERT. Como mostra a Figura 2.3
 
Fases da Programação da Produção
A programação da produção é realizada em quatro fases distintas: aprazamento ou fixação de prazos ou datas, roteiro ou fluxo de processo, emissão de ordens que informaram as decisões sobre a produção para diversas unidades ou seções envolvidas no processo produtivo, por meio de um conjunto de sistemas de ordens, e a liberação da produção ou de recursos.
Sistemas de Programação da produção com capacidade finita, faz uma breve descrição dos sistemas comercialmente disponíveis no Brasil e alinha critérios para a seleção destes sistemas pelas organizações.
A decisão sobre a implantação deum sistema de programação com capacidade finita, terá como característica principal, considerar a capacidade produtiva e as características tecnológicas do sistema produtivo como uma restrição para a tomada de decisão, buscando garantir que o programa de produção seja viável, considerando as implicações decorrentes, a dificuldade de reverter o nível de investimento demandado, sendo uma decisão estratégica.
Desta forma, é fundamental a adequação do sistema as necessidades estratégicas atuais e futuras da organização, a consideração dos níveis de investimentos e esforços organizacionais exigidos, bem como uma análise criteriosa dos sistemas disponíveis.
Nem todos sistemas produtivos demandam uma solução desta natureza para a gestão de sua capacidade, o escopo das decisões apoiadas variam desta forma, verificando se estarão alinhadas as decisões fundamentais à gestão do sistema PPCP da organização no que se refere à geração do plano mestre de produção, à PP, à gestão dos materiais integrada à capacidade e o controle da produção.
E para finalizar será primordial verificar se o sistema escolhido comporta as características particulares da organização que será relevante à decisão apoiada. Devendo considerar o treinamento nestas etapas, e deverão ser gerenciadas dentro do conceito da gestão de projetos. Uma vez que implantado o sistema ele assumirá uma parte das responsabilidades pela decisão dentro do sistema de PCP.
Estes sistemas poderão assumir uma função de complementação em relação aos sistemas do tipo MRPI, substituindo o módulo de controle de fabricação quando a complexidade do sistema produtivo demandar a gestão de capacidade finita, serão apoiados em informações significando que a qualidade da decisão resultante será particularmente dependente da confiabilidade, integridade e aderência destas informações à realidade moldada.
Com base no plano mestre de produção e nos registros de controle de estoques, a programação da produção estará encarregada de definir quanto e quando comprar, fabricar ou montar cada item necessário à composição dos produtos acabados propostos pelo plano. Neste sentido, como resultado da programação da produção, serão emitidas ordens de compras, ordens de fabricação e ordens a montagem final dos produtos definidos. Na hierarquia em que estão distribuídas as funções do PPCP, a programação da produção será a primeira dentro do nível operacional de curto prazo, fazendo com que disparem as atividades produtivas.
As atividades da programação da produção, poderão ser divididas em três grupos: administração de estoques, sequenciamento e emissão e liberação de ordens, onde a atividade de estoque será encarregada de planejar e controlar os estoques dos itens comprados, fabricados e montados, definido os tamanhos dos lotes e a forma de reposição.
A atividade de sequenciamento buscará gerar um programa de produção para os itens fabricados e montados, utilizando inteligentemente os recursos disponíveis, assim promovendo produtos de qualidade e baixo custo. A emissão e liberação de ordens implementará o programa de produção, expedindo a documentação necessária para o início das operações, liberando-as quando disponíveis os recursos, geralmente será em conjunto com a função de acompanhamento e controle de produção.
Nos sistemas de produção contínuos, como a demanda é concentrada em uma pequena variedade de produtos acabados, com grandes volumes, e com o sistema produtivo com foco em seus roteiros. A função de programação da produção se dará no nível de produtos acabados (PMP), com seus volumes de produção em lotes únicos em função dos altos tempos de setup, e estoques de abastecimento (MP), distribuição (PA), ou seja, com o foco principal na logística.
Os sistemas de produção em massa também foca na logística de abastecimento e distribuição, na utilização do PMP para definir o tempo dos ciclos (TC), que serão implementados as linhas de montagem. 
Nos sistemas de produção repetitivos em lotes, com um maior número de produtos acabados, a disputa por espaço nos seus recursos produtivos é grande, gerando assim ordens detalhadas de compras, fabricação e montagem, que deverão seguir uma sequência tendo em vista a garantia certa de destreza ao processo produtivo. Ressaltando que a maneira de como as atividades de programação de produção serão executadas, refletindo especialmente nos sistemas repetitivos em lotes, diferenciando entre empurrar e puxar a programação de produção.
A programação empurrada se produz baseando-se na demanda, relacionando-se com a produção em massa, sendo produzidos em lotes grandes sem uma determinada frequência, produzindo o máximo possível sem considerar a necessidade dos clientes. Já na programação puxada, reduzir ao máximo o estoque produzido, com somente o que foi demandado, sendo parte de um dos pilares do sistema Toyota de Produção. Difícil de implementação nas organizações, onde todo o sistema deve ter uma preparação para que o processo ocorra sem interrupções. O Kanban é uma forma de sistema puxado assim como o lead time.
3 CONCEITO D CONTROLE DE PRODUÇÃO
O controle de produção é o conjunto de atividades que objetivara à coleta de dados reais do processo produtivo, propiciando desvios e possibilitando ações preventivas ou corretivas. Sendo responsáveis pela movimentação dos recursos necessários para a fabricação dos bens.
Sendo a última etapa do PCP e consistirá ao acompanhamento dos processos produtivos, verificando o desenvolvimento produtivo conforme o planejamento, analisando se o programa mestre e a programação detalhada estarão sendo realizados perfeitamente, garantindo a eficiência e eficácia do sistema.
O controle de produção estará relacionado com a liberação, monitoramento, o controle do progresso das ordens de produção, aquisição de informações atuais.
Podendo se traduzir em: liberação, programação e acompanhamento de ordens. 
A quantidade de dados gerados e armazenados pelo CP tenderá a ser ampla, especialmente quando ocorrer durante o processo de produção. A utilização desses dados determinará o sucesso ou fracasso da organização frentes aos desafios do mercado. O CP apresentará quatro fases onde a primeira será a determinação dos tipos e quantidades dos produtos que serão produzidos, através de pedidos recebidos de clientes, das previsões de vendas ou dos dois. A segunda fase será listar as operações do processo produtivo do produto, determinando o tempo de fabricação e quem o fará em cada operação.
A terceira será o aprazamento, que será determinado o início, o fim e quanto tempo levará para produzir o produto. A quarta fase será a liberação, constituindo-se em movimentar os recursos que foram utilizados na produção, antes do seu início, de acordo com os prazos estabelecidos na fase anterior. O controle será um processo cíclico repetitivo, visando o controle, o aperfeiçoamento e redução de desvios em relação aos padrões desejados. Como mostra a Figura 3.1
Figura 3.1 – Controle como processo cíclico
Fonte: Planejamento e controle da Produção. Chiavenato (2008, p.103)
3.1 MÉTODOS E TIPOS DE CONTROLE DA PRODUÇÃO
Os métodos que serão utilizados para que possam acompanhar e monitorar as atividades produtivas serão: controle visual, que avaliará a carga de máquinas e o volume de material que será utilizado em cada uma dessas máquinas; controle total, que envolverá todos os itens, para a comparação a quantidade programada e a quantidade realizada; controle por amostragem, que consistirá nas verificações sistemáticas ou ocasionais de alguns itens; o controle por exceção controlando somente itens excepcionais , não desperdiçando a atenção do controlador por itens que funcionam normalmente, em último autocontrole que responsabilizará cada área pela ação corretiva quando necessária, não dependendo de nenhum órgão para realiza-la. 
Os principais tipos de controle da produção são: controle do plano de produção, controle das quantidades produzidas e controle das datas de término.
Controle do plano de produção
Sendo um dosprincipais tipos de controle, que se realizará através dos índices de eficiência, comparando o número de horas previstas com o número de horas trabalhadas, assim consumando o plano de produção. Quando for maior ou igual a 1 sucesso ao executar o plano de produção, e quando menor significando que tenha previsto exageradamente horas de trabalho desnecessárias para a execução.
O coeficiente de utilização de mão de obra, permitirá estabelecer a porcentagem das horas de mão de obra aplicada à encomenda, lote ou sobre o total de horas de MO quando o seu resultado é multiplicado por 100.
Coeficiente de utilização de MO = Nº de horas aplicadas ao lote 
 Nº de horas totais de MO
Coeficiente de utilização do equipamento = Nº de horas aplicadas ao lote
 Nº de horas totais do equipamento
Coeficiente do tempo utilizado = Tempo previsto
 Tempo Gasto
Gráfico de Gantt, onde a comparação visual das duas linhas permitirá identificar rapidamente o que ocorreu.
Controle das quantidades produzidas – verificará o que foi produzido, utilizando indicadores para o processo produtivo como:
Índice das quantidades produzidas = Nº de unidades produzidas
 Nº de unidades programadas
Índice de qualidade = Unidades refugadas ou defeituosas
 Unidades produzidas x 100 
Índice de utilização de MP = Quantidade de MP prevista
 Quantidade de MP utilizada
Índice de cumprimento das ordens = Ordens não cumpridas x 100
 Ordens cumpridas
Controle de estoques – o índice utilizado será o de rotação de estoque, onde se for maior que 100, mostrará que o item girou mais de uma vez em relação ao estoque médio do período.
Índice de rotação de estoque = Nº de entradas + Nº de saídas x 100
 Estoque médio do item
Controle de datas de término – necessário para a verificação aos prazos de produção, se cumpridos ou não.
4 – CONCEITOS DE CONTROLE DE ESTOQUES
Procedimento realizado nas organizações afim de registrar, fiscalizar e gerir as entradas e saídas de matérias – primas, mercadorias produzidas e vendidas. Seu maior objetivo é otimizar os investimentos, aumentando o uso eficiente dos recursos financeiros, minimizando as necessidades de capital investido em estoques.
Os estoques são acúmulos de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção na organização. Uma certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros e serviços. Lucros provenientes das vendas, e serviços, por permitir a continuidade do processo produtivo das organizações. 
A melhor política de estoque é aquela que atende aos clientes dentro da meta estabelecida, ao menor nível de estoque possível e ao maior giro de estoque praticável. Sendo o grande desafio das organizações, buscar excelência, atender aos clientes cada vez melhor com níveis de estoque cada vez menores.
O giro de estoque ou rotatividade é a relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. Quanto maior o número de giros do estoque melhor. Os giros também poderão ser obtidos por meio de valores monetários de custo ou de vendas.
Os estoques não ficam somente em depósitos, transitam de uma seção para outra, como materiais semiacabados e como materiais acabados, denominados estoques em trânsito ou materiais em vias. 
Os de MP; de materiais em trânsito de uma seção a outra; de materiais semiacabados; de materiais acabados e de PA.
O estoque de cobertura será um índice utilizado para medir o tempo que o estoque, em determinado período, conseguirá cobrir as demandas futuras, sem haver a necessidade de suprimentos, ou seja, o tempo que o produto levará para sair do estoque.
Uma boa gestão do estoque incluirá fazer um estoque de segurança, sendo fundamental para as organizações. Gerenciar bem o estoque e o estoque de segurança significará cumprir os prazos de entrega prometido. Aumentando a confiança dos clientes, mantendo fluxo de receita e consequentemente, aumentando o faturamento.
A utilização de estoques, seja de segurança ou de cobertura para atender a demanda média, durante o lead time será extremamente importante, possibilitando um melhor nível de atendimento ao cliente e melhorando a competitividade da organização em relação aos concorrentes.
4.1 SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUES
Atualmente, é reconhecido pelas empresas que o desempenho dos sistemas de estoque não depende somente de como são planejados ou controlados, mas também da arquitetura organizacional. Por isso, muitas delas, com o intuito de melhorá-lo, implementam, simultaneamente, avançados sistemas com o uso de medidas organizacionais. Três sistemas se destacam:
Sistemas de estoques mínimo – Sendo conhecido também como estoque de segurança, sendo a quantidade mínima que deverá existir no estoque. Sendo destinado a cobrir os atrasos de reposição por parte do fornecedor, com a finalidade de garantir que não faltará o produto.
Sistemas de renovação periódica – Sua renovação do estoque se realiza em períodos de tempos previamente estabelecidos. Quando ocorrida semanalmente ou mensalmente, fica mais fácil analisar os índices de rotação de estoque, a utilização de cada item e fazer as devidas comparações. Sua desvantagem é não permitir avaliar se os estoques estão realmente no seu nível mais econômico.
Sistema de estoque para fim específico - Ou controle de materiais, geralmente utilizado para atender um plano de produção específico (como encomenda), ou especificamente (sistema de produção em lotes).
A otimização do fluxo de materiais é de grande importância para uma organização, onde os estoques representam a maior parte dos seus custos logísticos. Com um gerenciamento eficiente de estoques, poderá balancear a disponibilidade do produto, o nível do serviço e os custos de manutenção.
A determinação das diferentes políticas de estoque, por meio do estudo do comportamento da demanda, permitiu um balanceamento dos estoques ao mesmo tempo em que possibilitou atender ao nível de serviço. Esse balanceamento é fundamental para a estabilidade do processo produtivo. Além disso, possibilita ganho de espaço físico e otimiza os investimentos em estoque. O sistema de controle de estoques dispõe de sinalizadores visuais que indicam a situação dos estoques e das requisições de cada item, alertando o gestor de materiais sobre:
- Quando repor o estoque; sobre as requisições atrasadas e não realizadas; item que não atingiu o nível de segurança. Sendo automaticamente disparado um e-mail ao gestor de materiais quando o item atingir o seu objetivo. Os estoque de segurança serão atualizados automaticamente, permitindo que o gestor otimize seu tempo, atentando-se apenas à análise crítica das soluções apontadas. Entretanto, devido ao sistema de manufatura estar vulnerável à ação externa de eventos aleatórios e situações inesperadas, é fundamentalmente o seu acompanhamento constante para que sejam realizadas antecipadamente, todas as correções de planejamento, como forma de diminuição das incertezas que geram estoques.
RUSSOMANO, V. H. PCP: planejamento e controle da produção. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 
Conclusão
O Planejamento e Controle da produção tem como função manter uma empresa em acessão dentro no mercado, tornado referência no seguimento. Nos dias atuais não são todas empresas que estão preocupadas com o futuro, com a globalização, com as tendênciasde mercado, com a evolução ou quem sabe com uma nova revolução industrial. Algumas empresas sequer tem um planejamento, com um pensamento mesquinho tornam empresas com potenciais em maquinas de fazer dinheiro, só que como tudo as maquinas envelhecem e dão lugar a quem está se atualizando. Tal atualização feita hoje pode trazer diversos ganhos em um futuro próximo, podem também evitar diversas investidas falhas. 
O Planejamento e Controle da produção hoje além de ser um excelente captador de informações e diretamente o processo que influencia na tomada de decisões. E tão impactante, que consegue definir quais caminhos a empresa deve seguir, desde a aquisição de matéria prima a gestão de pessoas, e como se em um funil colocássemos a Engenharia de produto, a Engenharia de processos, a Qualidade, o Marketing, o departamento de gestão de pessoas e a cadeia de suprimentos e filtrássemos as melhores soluções para a empresa, para o processo, para o mercado e para os consumidores. 
O PCP – Planejamento e Controle de Produção dita o ritmo da empresa, podemos dizer que é essencial para a sobrevivência da empresa nos dias atuais, além da transformação de informações em ideias, novos processos, novos investimentos ou até mesmo o abandono de um determinado item produzido que já não traz tantos lucros para a empresa. O PCP auxilia na evolução da produção, inserindo a área produtiva novas metodologias de trabalho, novas ferramentas ou um novo layout para empresa. 
Portanto, para atender toda a demanda de mercado, acompanhar a globalização e as inovações mercadológicas o PCP tem papel fundamental, na fase de identificar e transmitir aos gestores onde estão os gargalos operacionais, onde há possibilidade de inserção de novas tecnologias, novas possibilidades de investimento e novas metodologias de trabalho. Como o próprio nome diz esse processo fundamental para a empresa: PLANEJAR e CONTROLAR. Para atender e se manter no mercado.
Se a organização se preocupa com a eficiência do processo produtivo, deverá buscar o índice de utilização da MP, o índice de cumprimento das ordens e o índice de rotação de estoques.

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