Buscar

REGIÃO DE ENCAMINHAMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REGIÃO DE ENCAMINHAMENTO
PACTO DE GESTÃO 2006( parte da Lei orgânica 8.080 para um melhor desenvolvimento do SUS)
REGIONALIZAÇÃO SOLIDÁRIA: A regionalização, prevista constitucionalmente, constitui uma das estratégias de processo de descentralização, a fim de induzir sistemas de saúde mais funcionais e relações intergovernamentais mais cooperativas.
A ênfase na importância das localidades para o fortalecimento do processo de descentralização exige uma adequada definição sobre as competências das três esferas de governo, quando os estados, juntamente com os governos municipais, assumem relevância estratégica na operacionalização do projeto de regionalização da saúde.
Ao definir as responsabilidades de cada ente da federação é preciso considerar a necessária conformação de uma rede solidária, concretizada em criativos arranjos político-institucionais e sólidas relações contratuais ao exercício conjunto de competências e funções que exigem cooperação intergovernamental, planos integrados e gestão compartilhada dos serviços de abrangência regional.
OBJETIVOS DA REGIONALIZAÇÃO: Garantir acesso, qualidade às ações e serviços de saúde, garantir o direito a saúde, reduzir desigualdades sociais e territoriais, a integralidade, racionalizar os gastos e otimizar os recursos, além de, potencializar o processo de descentralização. Pode ser observado no plano de regionalização do estado do ES de 2011, ao qual, teve como objetivo de retirar o intenso fluxo de pacientes da região metropolitana de Vitória para as demais localidades do estado, dividindo em 4 regiões( Norte, Centro, Metropolitana e Sul), utilizando esses objetivos citados.
PRESSUPOSTOS PARA REGIONALIZAÇÃO: Dentre os pressupostos os principais são o de subsidiariedade, territorialização e flexibilidade.
Subsidiariedade – sempre que a execução das ações de saúde puder ser exercida pela esfera local, não deve ser absorvida pela esfera subsequente. Assim, a distribuição de competências entre estados e municípios deve considerar suas possibilidades de assumir responsabilidades, não devendo transferir para uma esfera de maior abrangência a execução das ações de saúde que podem ser realizadas pela esfera local/municipal e estadual. EX.: Serem transferidos casos de atenção primária de outras regiões para Colatina.
Territorialização – os gestores municipais e estaduais devem pactuar critérios claros à definição da espacialidade regional, levando em consideração as regiões de saúde já existentes e as peculiaridades locais.
Flexibilidade – a regionalização precisa ser flexível o suficiente para comportar a heterogeneidade territorial, a distribuição desigual dos serviços e a dimensão continental do País. É preciso, inclusive, considerar as distintas dinâmicas regionais e os diferentes modos de organização e articulação existentes no território nacional que inviabilizariam quaisquer tentativas de imposição de um modelo único de regionalização para todo o País. Nesse caso pode se observar por exemplo a transferência de casos de maternidade de alto risco do Norte do estado(que não seria pertencente a Colatina) para o HMSJ que é referência na região central.
REGIÕES DE SAÚDE( casos Colatina)
Regiões infraestaduais é compostas por mais de um município;
Regiões interestaduais, conformadas a partir de municípios limítrofes em diferentes estados, como por exemplo as Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDE), ou similares;(Cidades mineiras na divisa do estado)
Regiões intramunicipais organizadas dentro de um mesmo município de grande extensão territorial e densidade populacional; (EX. Distritos do município, não tenho certeza aqui de Colatina)
Para o bom funcionamento dessa regionalização se faz necessário organização financeira para suprir as necessidades da população, principalmente, da esfera municipal com hospital de referência que receberá grande número de pacientes de uma extensa região. O processo passa por uma série de etapas, como: programação municipal, pactuação regional e consolidação estadual dessa territorialização .
Outro aspecto importante é observar que a regionalização do Es é dividida em 4 regiões, só que atualmente a cidade de Colatina recebe indivíduos de outra microrregião, devido á falta de infraestrutura hospitalar da região norte, principalmente, nas áreas de maternidade de alto risco, oncológicos e cardiovasculares.

Outros materiais