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11 ORTOGRAFIA - PORTUGUÊS - Aula 11. - Apostila

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - DIREITO
AULA 11
Ortografia 1
“O mais valioso de todos os talentos é aquele de nunca usar duas palavras quando uma 
basta”
(Thomas Jefferson)
Segundo Luiz Costa Pereira Junior1 
muitas pessoas utilizam os problemas na 
escrita dos brasileiros e as falha na 
educação como pretexto para deslizes 
textuais. Sabemos que o profissional não 
pode incorrer neste erro, uma vez que o 
texto escrito é uma ferramenta de trabalho 
importante para sua profissão.
Segundo Evanildo Bechara, nossa gramática tem dois problemas insanáveis. 
Primeiro, a rica e difícil variedade de pronúncias de vogais no Brasil obriga que todos 
tenham bem fixa na mente a imagem gráfica da palavra (por isso a importância do 
exercício constante da leitura). Do contrário, teremos dificuldades de saber, por exemplo, 
se “menino” é com “e” ou com “i” na primeira sílaba, e com “o” ou com “u” na segunda. Em 
segundo lugar, há casos em que se confundem os sons de “x”, de “exceto”, do “ch” de 
“fechar” e do “sc” de “acrescentar”, todos muito parecidos.
1 Revista Língua Portuguesa 
Alguns professores de um colégio de São Paulo compilaram os erros mais 
frequentes encontrados nas redações dos vestibulares:
Uso dos Porquês
Por que
Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se 
da junção da preposição por + o pronome interrogativo que:
Exemplos:
Não sei por que não quis ficar até mais tarde. (Pergunta indireta) 
Por que ficar até mais tarde? (Pergunta direta)
Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo 
que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou 
ainda “para que”:
Exemplos:
A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.
Por quê
O uso do por quê é equivalente ao “por 
que”, porém, é acentuado quando vier antes de 
um ponto, seja final, de interrogação ou 
exclamação:
Exemplos:
Ficar na festa até mais tarde, por quê?
Não sei por quê.
Porque
O termo porque é uma conjunção causal ou explicativa e o seu uso tem significado 
aproximado de “pois”, “já que”, “uma vez que” ou ainda indica finalidade e tem valor 
aproximado de “para que”, “a fim de”.
Exemplos:
Vou fazer mais um trabalho porque tenho que entregar amanhã. (conjunção)
Não faça mal a ninguém porque não façam a você. (finalidade)
Porquê
Quando aparece nessa forma o porquê é um substantivo e denota o sentido de 
“causa”, “razão”, “motivo” e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:
Exemplos:
Diga-me o porquê de sua contestação.
Tenho um porquê para ter contestado: meu cartão bancário foi clonado.
OBS: É o único que pode ir para o plural: “Vamos estudar os porquês”.
Uso de Mal ou mau
Para resolver esta dúvida 
existe um artifício clássico:
“Mal” é o oposto de “Bem”; 
“Mau” é o oposto de “Bom”. “
“Ele canta mal” se opõe a “Ele 
canta bem”; “Ele é mau cantor” se 
opõe a
“Ele é bom cantor”.
Mal – Bem
Mau – Bom
Uso do “Onde”
Usa-se “onde” unicamente quando se tratar de “lugar”:
“Muita gente visita a cidade onde o cantor nasceu”;
 Lobo Mau (oposto de Lobo bom)
“O presidente irá à Coreia, onde encontrará com 
políticos e empresários locais”.
Não se deve usar “onde” com ideia de “tempo, 
causa, motivo,conclusão”:
“O país atravessa um período onde...”;
“A modernização da cadeia industrial elimina muitos empregos, onde o 
desemprego tende a aumentar.”.
As formas corretas seriam:
“...um período em que...” e “... elimina muitos empregos, por isso (ou “razão pela 
qual”, “consequentemente” etc)...”.
'Aonde' só se usa com verbos que indicam “movimento para”:
“O presidente dormirá em Jacarta, aonde chegará amanhã à noite”;
“Aonde você vai?”.
Concordância Nominal
Os artigos, os adjetivos, os pronomes e os 
numerais devem concordar com o substantivo em gênero (masculino/feminino) e número 
(singular/plural):
“As empresas sentiram o quanto são importantes estes encontros”.
“Recebeu R$ 12.419 bilhões líquidos”.
“Alguns índios já declararam guerra à espécie de jacaré mais agressiva que vive 
no Brasil”.
“Ele disse ter achado estranha a demora dos policiais em comunicar a operação 
aos superiores”.
“As bolsas brasileiras companharam a tendência americana e fecharam 
praticamente estáveis.
“Pediu emprestada a quantia de 10 mil dólares”.
“Ele tachou de absurdas as declarações do deputado”.
“O juiz considerou irregulares os dois gols”.
“Uma pequena parte do lixo é reaproveitada”.
“Devido a este acidente, ele ficou com parte do corpo paralisada”
Dúvidas frequentes:
“Escolheu MÁ ou MAUS hora e lugar?”
Quando o adjetivo vier antes 
de vários substantivos, ele deve 
concordar com o substantivo mais 
próximo:
“Escolheu má hora e lugar”
“Escrevia longas histórias 
e relatórios”
“Chamou A POLÍCIA ou AS POLÍCIAS civil e militar?”
Há duas opções: “As polícias civil e militar” e “a 
polícia civil e a militar” Quando o substantivo é 
qualificado por meio de um adjetivo, tratando-se de seres 
diferentes, o substantivo fica no plural (ou no singular, se 
repetir o artigo):
“Completou os cursos básico e intermediário”
“Completou o curso básico e o intermediário”
“Precisam aprender as línguas inglesa, espanhola alemã”
“Precisam aprender a língua inglesa, a espanhola e a alemã”
ANEXO ou EM ANEXO?
Anexo é um adjetivo, por isso deve concordar; em anexo é invariável.
“O formulário segue anexo (ou em anexo)”.
“Anexos (ou em anexo) seguem os formulários”.
“A nota e o troco vão anexos”
“Encontramos o registro anexo à certidão”
“É PROIBIDO ou É PROIBIDA?”
Só concorda com o substantivo se estiver 
determinado:
“É proibida a entrada de estranhos”
“É proibido entrada de estranhos”
“A bebida alcoólica não é permitida”
“Bebida Alcoólica não é permitido”
“Demissão em massa não é bom para o governo”
“Sua demissão não foi boa para o governo”
“MEIO ou MEIA?”
Como numeral ( = metade), deve concordar:
“Tomou meio litro de vodca”
“Tomou meia garrafa de pinga”
“Tomou uma garrafa e meia” (= meia garrafa)
“Leu um capítulo e meio” (= meio capítulo)
“São duas e meia da tarde” (= meia hora)
“É meio-dia e meia” (= meia hora)
OBS: Como advérbio (= mais ou menos), o “meio” é invariável: “A menina ficou 
meio nervosa”. “A diretora está meio insatisfeita”. “Os clientes andam meio aborrecidos”.
“MENOS ou MENAS?”
“Menas” não existe. Use sempre menos.
“Vieram menos pessoas que o esperado”
“Isso é de menos importância”
Uso da acentuação
Nas questões de 
acentuação, há uma insegurança 
gráfica que leva à troca de letras 
(em casos como “exceção”, 
“privilégio”, “flagrante”, “infringir”, 
“admirar”, “xícara”, etc). Mas há 
também a falta de correlação 
visual ou de sensibilidade 
acústica na hora de localizar a sílaba tônica, quando não se determina com precisão a 
acentuação por falha de memória visual de palavras relacionáveis. Ocorre, por exemplo, 
quando se grafa equivocadamente “anônimato” (por comparação com o cognato2 primitivo 
“anônimo”, proparoxítona), “essêncial” (de “essência”), “ingênuidade”, “paciênte”, 
2 adj.s.m. (1813) 1 GRAM LING diz-se de ou palavra que vem de uma mesma raiz que
outra(s) 2 JUR diz-se de ou parente por cognação  ETIM lat. cognátus,a,um 'relativo a
parente'  SIN/VAR cognado  ANT agnado, agnato (Dicionário Houaiss)
“váriados”...
Outros são os casos em que a confusão se dá por faltade sensibilidade acústica, o 
que leva a não se distinguir com clareza que sinal definir a escrita de “tambêm” e 
“alguêm”, denunciando o quanto a pessoa escreve pelo olho, não pelo ouvido nem por 
cálculo.
Uma outra categoria é a dos termos acentuados sem consciência do que está 
fazendo. Daí “algúns”, “álias”, “cancêr”, “chápeu”, “avalia-lá” ou “ângustia”. No caso, há a 
preocupação de que um dado vocábulo tem acento, mas não sabe bem em que lugar.
Repito: a solução para este tipo de problema está na leitura, quanto mais lemos 
(diferentes tipos de texto), mais facilidade teremos na hora de escrever.

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