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MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO Para que o trabalhador tenha condições de prestar serviços para determinada empresa, certas precauções com relação a sua saúde e segurança precisam ser tomadas. Além disso, essas medidas impedirão que um profissional fique privado de realizar suas atividades, tais como os deficientes físicos. Através de normas, pode-se criar um ambiente de trabalho acessível e que contenha uma infraestrutura adequada para essas pessoas. Além dos deficientes, é importante observar que todos os trabalhadores possuem necessidades, tanto mulheres, jovens aprendizes e todos os tipos de trabalhadores. Assim, há um capítulo separado na CLT destinado à área de segurança e medicina do trabalho. Foram criados, também, órgãos específicos responsáveis por fiscalizar, orientar e penalizar, se necessário, as atividades relativas à área, tais como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), cujas normas devem estar de acordo com o Ministério do Trabalho. A CIPA é uma comissão composta por trabalhadores com objetivo de encontrarem as melhores soluções de saúde e segurança, bem como evitar o aparecimento de doenças provenientes do trabalho ou mesmo acidente. A sua criação é obrigatória, além disso, há um número específico de membros conforme a quantidade de funcionários e atividade econômica que está previsto na Norma Regulamentadora Nº05. Participarão dela tanto representantes dos empregadores, quanto dos empregados (escolhidos por meio de eleição). Por meio da lei nº 6.514/1977, pode-se obter mais informações sobre segurança e medicina do trabalho. ** http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho Todas as empresas, públicas ou privadas, que possuem trabalhadores sob o regime da CLT devem observar as normas regulamentadoras (NR) relacionadas à segurança e medicina do trabalho. E, caso essas normas não sejam cumpridas, haverá a aplicação de penalidades de acordo com a legislação. Essas normas foram aprovadas em 1978, por meio da portaria nº 3.214. Empresas e Empregados Com relação às normas gerais previstas pela CLT uma empresa deve implementar todas as normas de segurança e medicina do trabalho, e também, ensinar os empregados a tomarem todas as medidas para prevenir acidentes ou doenças ocupacionais. Além disso, devem observar todas as medidas especificadas pelos órgãos regionais e também, contribuir com a fiscalização da autoridade responsável. Já os empregados, devem observar se as normas estão sendo cumpridas e colaborar com a utilização, quando solicitado, de equipamento de proteção individual seguindo todas as instruções dadas pela empresa. É possível citar alguns programas relacionados a inclusão dos trabalhadores e sua proteção tais como o Programa de Gestão de Questões Relativas à Deficiência no Local de Trabalho (PPRS e PCMSO), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), dentre outros. A implantação dessas políticas devem estar de acordo com à responsabilidade social da empresa, de modo que seja criado um modelo de trabalho que cumpra todos os requisitos de saúde e segurança do trabalho. Equipamento de Proteção Individual O equipamento de proteção individual (EPI) são todos os aparelhos ou produtos que auxiliam na proteção de um trabalhador durante a execução de um serviço, a fim de prevenir acidentes e danos à saúde. É obrigação da empresa dar, de forma gratuita, um equipamento adequado e em ótimas condições de uso. Organização Internacional do Trabalho A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é um órgão das Nações Unidas responsável pela promoção das normas internacionais do trabalho, que busca contribuir com as melhorias das condições de trabalho, além de trazer proteção aos empregados. Sua missão principal é proporcionar a todas as pessoas um trabalho digno e produtivo, nas condições ideais, prezando sempre pela segurança, a liberdade, a igualdade e a dignidade. Essa organização teve origem em 1919, a partir do Tratado de Versalhes, e auxiliou de forma significativa para a formulação das leis trabalhistas durante o século XX. Higiene no trabalho A higiene no trabalho ou higiene ocupacional está relacionada com as condições ambientais do trabalho que assegurem a saúde física e mental das pessoas, e condições de bem-estar entre elas. Ambiente físico – ligados ao bem‐estar envolvendo: Iluminação – adequada para as atividades Ventilação – remoção de gases, fumaça odores desagradáveis, utilização de máscaras. Temperatura – níveis adequados de temperatura Ruídos – remoção de ruídos, utilização de protetores Conforto – ambiente agradável, repousante e aconchegante. Ambiente psicológico – ligados ao bem‐estar psicológico, envolvendo: Relacionamentos agradáveis Tipo de atividade agradáveis e motivadora Estilo de gerência democrático e participativo Envolvimento pessoal e emocional Eliminação de possíveis fontes de estresse. Princípios de ergonomia – para eliminar a fadiga envolvendo: Máquina e equipamentos adequados Mesas e instalações adequadas ao tamanho das pessoas Ferramentas que reduzem a necessidade de esforço físico Saúde ocupacional – Medicina ocupacional – Os programas de saúde começaram a atrair a atenção, pois as consequências de programas inadequados são perfeitamente mensuráveis: Aumento de pagamentos de indenizações, Aumento de afastamentos por doença, Aumento dos custos de seguros, Aumento da rotatividade, Baixa produtividade e qualidade, Pressões sindicais Um programa de saúde ocupacional requer as seguintes etapas: Definição de uma política de saúde ocupacional na organização. Estabelecimento de um sistema de indicadores e métricas, abrangendo estatísticas de afastamentos e acompanhamento de doença. Desenvolvimento de sistema de relatórios médicos. Desenvolvimento de regras e procedimentos para prevenção médica. Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da função de saúde ocupacional. Campanhas de esclarecimento e orientação sobre alimentação sadia, sedentarismo, obesidade, uso de drogas, tabagismo, alcoolismo, estresse e problemas pessoais ou familiares. Estresse no trabalho – é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais. Causas ambientais – envolvem uma variedade de fatores externos e contextuais, incluem a programação de trabalho intensivo, falta de tranquilidade no trabalho, insegurança, fluxo intenso, número de clientes internos e externos a serem atendidos. Causas pessoais – envolvem uma variedade de características individuais. Exemplos: personalidade tipo A que são pessoas viciadas em trabalho, pouca tolerância, impaciência, baixo autoestima, saúde precária, falta de exercícios físicos, problemas pessoais, familiares, conjugais, financeiros e legais. Medidas para reduzir o Estresse no trabalho: • Compreender os efeitos negativos desta problemática; • Perceber as necessidades e problemas dos seus colaboradores, dentro e fora da organização; • Orientar os colaboradores, para que não descarreguem os seus sentimentos / ressentimentos sobre os outros; • Acompanhar e aconselhar os colaboradores de uma forma contínua; • Ser pacifico, não julgando nem pressionando; • Integrar práticas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; • Definição e aplicação de estratégias, no âmbito da SHST, baseadas na informação; • Proporcionar apoio psicológico, no sentido de aumentar a satisfação e qualidade de vida no trabalho; • Criar dentro da organização, a normalização de procedimentos de combate ao stress, partilhando esta informação com todos os colaboradores; • Estabelecer e implementar medidas preventivas e interventivas, no que respeita ao stress ocupacional; • Adaptar o trabalho ao indivíduo; • Implementar programas de Ginástica Laboral, massagens,SPA, entre outras, para ajudar a minimizar os impactos negativos dos requisitos do trabalho, e permitindo que os colaboradores possam relaxar e descontrair; • Intervenção clínica, nomeadamente a criação de um gabinete específico, com profissionais especializados no âmbito organizacional, auxiliando e acompanhando situações delicadas e potenciais de stress. Qualidade de vida no trabalho É um conjunto de ações de uma empresa envolvendo diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando a propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho. Componentes A QVT envolve uma constelação de fatores: A satisfação com o trabalho executado. As possibilidades de futuro na organização. O reconhecimento pelos resultados alcançados. O salário percebido. Os benefícios auferidos. O relacionamento humano dentro do grupo e da organização. O ambiente psicológico e físico de trabalho. A liberdade e responsabilidade de decidir. As possibilidades de participar. Modelos A QTV não é determinada apenas pelas características individuais (necessidades, valores expectativas) ou situacionais (estrutura organizacional, tecnologia, sistemas de recompensas, políticas internas), mas sobretudo pela atuação dessas características individuais e organizacionais. Por essa razão, vários autores apresentam modelos de QVT. Os três modelos de QVT mais importantes são os de Naldler e Lawler, de Hackman e Oldhan e o de Walton. Modelo QVT Nadler e Lawler Para Nadler e Lawler, a qualidade de vida está fundamentada em: Participação dos funcionários nas Decisões; Reestruturação do trabalho através do enriquecimento das tarefas e de grupos autônomos de trabalho; Inovação no sistema de recompensas para influenciar o clima organizacional; Melhoria no ambiente de trabalho quanto às condições físicas e psicológicas, horário de trabalho etc. Modelo de Hackman e Oldhan Para Hackman e Oldhan, as dimensões do cargo são fundamentais na QVT, estes aspectos produzem estados psicológicos críticos que conduzem a resultados pessoais e de trabalho que afetam diretamente a qualidade de vida no trabalho. Os aspectos baseados no cargo são (CHIAVENATO, 1999, p.392): Variedade de habilidades: o cargo exercido deve exigir várias e diferentes habilidades e conhecimentos. Identidade da tarefa: ressalta a importância do indivíduo sobre as suas tarefas, o trabalho deve ser realizado do início ao fim, para que este perceba que produz um resultado palpável. Significado da tarefa: a pessoa deve ter uma clara percepção de que forma o seu trabalho produz conseqüência e impactos sobre o trabalho dos demais. Autonomia: defende-se a responsabilidade pessoal para planejar e executar as tarefas e independência para desempenhá-las. Feedback: refere-se às informações que permitem ao colaborador avaliar e corrigir as possíveis falhas na execução das atividades, pode ser dividido em retroação do próprio trabalho e retroação extrínseca. Retroação do próprio trabalho: os superiores devem proporcionar informação de retorno para que o próprio indivíduo possa avaliar o seu desempenho; Retroação extrínseca: deve haver um retorno dos superiores hierárquicos ou cliente a respeito do desempenho de sua tarefa; Inter-relacionamento: o contato interpessoal do ocupante com outras pessoas ou clientes deverá ser estimulado e possibilitado. O modelo de Walton É dividido em oito fatores, e cada um deles, abrange várias dimensões: Quadro 1: modelo de Walton Fatores de QVT Dimensões 1 – Compensação justa e adequada Salário adequado ao trabalhador. Equidade ou compatibilidade interna. Equidade ou compatibilidade externa. 2 – Condições de segurança e saúde no trabalho Jornada de trabalho Ambiente físico (seguro e saudável). 3 – Utilização e desenvolvimento de capacidades Autonomia Significado de tarefa. Identidade de tarefa. Variedade de habilidades. Retroação e retroinformação. 4 – Oportunidades de crescimento contínuo e segurança Possibilidade de carreira. Crescimento profissional. Segurança de emprego. 5 – Integração social na organização Igualdade de oportunidades. Relacionamento interpessoais e grupais Senso comunitário. 6 – Garantias constitucionais Respeito às leis e direitos trabalhistas. Privacidade pessoal Liberdade de expressão. Normas e rotinas claras da organização. 7 – Trabalho e espaço total de vida Papel balanceado na vida e no trabalho. 8 – Relevância social da vida no trabalho Imagem da empresa. Responsabilidade social pelos produtos e serviços. Responsabilidade social pelos empregados. RELAÇÕES TRABALHISTAS Relações Trabalhistas Trabalhar em uma organização requer habilidades, relacionar com colegas e superiores, atender cliente, focalizar metas e resultados, sobretudo aculturar-se da organização, e cada organização tem o seu sistema de admininstrar. Sistemas de administração: Sistema Autoritário Coercivo: autocrático, fortemente arbitrário e que organiza e controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização, são usadas ameaças e punições, a comunicação é rara e o trabalho de grupo é inexistente. Verifica-se geralmente em organizações de mão-de-obra intensiva e não especializada e com pouca tecnologia. Sistema Autoritário Benevolente: autoritário e impositivo mas mais condescendente e menos rígido que o Sistema I; neste sistema existe já alguma consulta e delegação e, a par das ameaças, existem também recompensas. As consequências são semelhantes às do Sistema Autoritário Coercivo, embora menos intensas. Acontece em organizações industriais com alguma tecnologia e mão-de-obra mais especializada. Sistema Consultivo: mais participativo e com menor arbitrariedade organizacional; os objetivos e as tarefas são discutidas previamente, existe alguma comunicação de baixo para cima e existe algum encorajamento do trabalho de grupo. Permite alguma segurança coletiva e motivação dos trabalhadores, tornando-se, contudo, mais moroso que os anteriores. Usualmente empregue em empresas de serviços e em algumas áreas de empresas industriais mais organizadas. Sistema Participativo: democrático, onde todos participam democraticamente na tomada de decisões; existe boa comunicação em todos os sentidos e atinge-se um bom nível de motivação. Das principais consequências destacam- se o sentimento de segurança coletiva e de interdependência e uma maior motivação, podendo, contudo, o processo de decisão tornar-se mais demorado. Localizada em empresas de elevada tecnologia e pessoal especializado, onde os profissionais desenvolvem atividades complexas. Programas de Relações com os Funcionários Os funcionários requerem atenção e acompanhamento, pois enfrentam várias dificuldades internas e externas e estão sujeitos a uma multiplicidade de problemas pessoais, familiares, financeiros, saúde, preocupações diversas. É de interesse da organização, motivar e proporcionar assistência aos funcionários nessas situações. Exemplos de Programas de Relações com os Funcionários: 1) PROGRAMAS DE SUGESTÕES O programa de sugestões é geralmente desenhado para solicitar, avaliar e implementar sugestões oferecidas pelos funcionários e recompensar aqueles que forneceram idéias que tenham aplicações e gerem resultados para a organização. Quase sempre as recompensas são monetárias e o reconhecimento é público, podendo incluir também férias extras ou algum benefício especial. (O programa mais adotado pelas empresas é a caixa de sugestões). As linhas básicas de um programa de sugestões são as seguintes: - Deve haver umacomissão de avaliação das sugestões para analisar objetivamente cada sugestão e proporcionar uma razoável explicação aos funcionários do por que suas idéias terem sido rejeitadas. - A implementação das sugestões aceita e a recompensa ao funcionário deve ser feita imediatamente. O jornal interno da organização deve publicar o reconhecimento ao funcionário e o resultado da melhoria sugerida. - Deve ser avaliado o valor do benefício ou economia proporcionando à organização pela sugestão oferecida. 2) PROGRAMAS DE RECONHECIMENTO Os prêmios de reconhecimento são créditos concedidos a funcionários ou equipes que proporcionam contribuições extraordinárias à organização. A idéia é comunicar o que fizeram e torná-los modelos para os demais funcionários da organização. Os programas de Qualidade Total utilizam intensivamente os programas de reconhecimento. O prêmio de reconhecimento pode envolver uma celebração do sucesso do funcionário ou equipe para encorajar todos os demais a trabalhar em direção aos objetivos da organização. Existem empresas que publicam em quadros ou murais, a foto do funcionário ou equipe, que naquele período (mês, semestre) obteve um resultado extraordinário. 3) PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO Freqüentemente, os gerentes de linha se defrontam com problemas de comportamento de seus subordinados e podem responder a eles de maneiras variadas. Uma delas é deixar que o subordinado resolva seu problema por si próprio. Outra é assistir o subordinado através de programas internos ou colocando o subordinado em contato com a assistência profissional promovida pela empresa (psicólogo, assistente social, médico, enfermeiro). As pesquisas mostram que a utilização de fontes externas de assistência é a maneira mais comum de resposta da organização, encaminhando o funcionário para atendimento em clínicas especializadas (particulares ou públicas). Em alguns casos, dependendo da situação do colaborador, existe aconselhamento in-house, onde este recebe atendimento na própria residência. Empresas modernas possuem uma central 0800 para o funcionário que esteja passando por dificuldades possa entrar em contato, expor sua situação, após análise da empresa este recebe um retorno sobre a possibilidade ou não de auxílio por parte da organização. DISCIPLINA • ANTIGO CONCEITO: Conformidade pura e simples das pessoas às regras e normas que a organização estabelecia porque eram adequadas ao alcance dos objetivos organizacionais. • NOVO CONCEITO: Como as pessoas conduzem a si próprias de acordo com as regras e procedimentos de um comportamento aceitável pela organização. É denominado autodisciplina ou autocontrole. FATORES RELACIONADOS COM A DISCIPLINA: • Gravidade do problema – desonestidade, agressão física ou verbal; • Duração do problema – tempo da ofensa ou violação; • Frequência do problema – continuada, isolada, descontínua; • Fatores condicionantes – relacionadas ao problema, falta por causa da morte de um parente, plano decidido de atingir alguém; • Grau de socialização – grau de conhecimento que o infrator tem a respeito das regras, por falta de comunicação. • História das práticas disciplinares da organização – infrações similares que a empresa puniu no passado; • Apoio gerencial – os executivos devem apoiar e aplicar. PROCEDIMENTOS DE DISCIPLINA • Comunicação das regras e critérios de desempenho – devem ser avisados e compreender as regras e os padrões da organização. • Documentação dos fatos – deve-se registrar as evidências que justifiquem a ação disciplinar. • Resposta consistente à violação das regras – o colaborador deve sentir que a aplicação de disciplina é consistente e previsível, e sem qualquer discriminação ou favoritismo. AÇÃO DISCIPLINAR DEVE SER: • A ação corretiva deve ser preferida à ação punitiva – o objetivo é corrigir o comportamento indisciplinar. • A ação disciplinar dever ser progressiva – deve começar com a advertência verbal, depois escrita, suspensão e demissão. • A ação disciplinar deve ser imediata, compatível, impessoal e informativa. TIPOS DE INFRAÇÕES FALTAS LEVES • Atrasos • Faltas • Fumar em locais proibidos • Incompetência • Violação de regras de segurança • Dormir no trabalho • Falta de atenção ao trabalho • Agressão verbal FALTAS GRAVES • Uso de drogas no trabalho • Desonestidade • Furto ou roubo • Desrespeito ao supervisor • Sabotagem das operações • Alcoolismo • Insubordinação • Desempenho precário • Agressão física ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS NÍVEIS DE GRAVIDADE DOS CONFLITOS: • CONFLITO PERCEBIDO: Ocorre quando as partes percebem e compreendem que o conflito existe de forma latente. • CONFLITO EXPERIENCIADO: Ocorre quando o conflito provoca sentimentos de hostilidade, raiva, medo, descrédito entre uma parte e outra; • CONFLITO MANIFESTADO: Ocorre quando o conflito é expressado e manifestado através de um comportamento, que é a interferência ativa ou passiva por pelo menos umas das partes. É aberto, sem dissimulação. CONDIÇÕES ANTECEDENTES DOS CONFLITOS 1) AMBIGUIDADE DE PAPEL ‐ Quando não há clareza na expectativa. As pessoas sentem que estão trabalhando para propósitos incompatíveis. 2) OBJETIVOS CONCORRENTES ‐ Quando há um crescimento da empresa que direta ou indiretamente exige especialização maior dos funcionários que por sua vez individualmente desenvolvem maneiras diferentes de pensar e trabalhar e objetivos a atingir. Daí a percepção de objetivos e interesses diferentes e talvez incompatíveis e incongruentes. 3) RECURSOS COMPARTILHADOS ‐ Recursos limitados da organização gera distribuição irregular dos mesmos para as funções e os funcionários. Se um grupo quer aumentar a quantidade de recursos, um outro grupo terá de perder ou abrir mão de uma parcela dos seus. 4) INTERDEPENDÊNCIA ‐ Todos os grupos de uma organização são interdependentes de alguma maneira. A interdependência ocorre quando um grupo não pode realizar sua tarefa ou alcançar seu objetivo a menos que outro grupo realize a sua ou alcance o seu. ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS ABORDAGEM ESTRUTURAL : O conflito surge das percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. • Reduzir diferenciação dos grupos e reduzir a interdependência • Interferir nos recursos compartilhados ABORDAGEM DE PROCESSO: É a abordagem que procura reduzir conflitos através da modificação do processo, isto é, intervenção no episódio do conflito. • Desativação do conflito • Reunião de confrontação entre as partes • Colaboração ABORDAGEM MISTA: É a administração do conflito tanto nos aspectos estruturais como nos de processo e inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre os episódios conflitivos. • Adoção de regras para resolução de conflitos • Criação de papéis integradores RESULTADOS DOS CONFLITOS POSITIVOS: • Desperta sentimentos e energia nos membros do grupo • Estimula sentimentos de identidade no grupo • Chama a atenção para os problemas existentes e funciona como mecanismo de correção para evitar problemas mais sérios. NEGATIVOS • Indivíduos vêem seus esforços bloqueados, desenvolvendo sentimentos de frustração, hostilidade e tensão. • Energia criada pelo conflito é dirigida para o próprio conflito e gasta nele mesmo. • A cooperação passa a ser substituída por comportamentos que prejudicam o funcionamento da organização.
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