Buscar

1ª AULA SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Prof.:Mauro Cezar 1 
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT 
1º fase - Atuação Segmentada 
Origem na segunda guerra mundial, não havia 
sofisticados sistemas de comunicação 
e informática, o estoque era elemento chave 
para o balanceamento da cadeia de 
suprimentos (eram geradas grandes 
quantidades, com frequentes revisões), não 
havia preocupação com estoques e sim com 
lotes econômicos para transporte, redução de 
custo: Guerra de Fretes de cada empresa. 
 
Profº.Mauro Cezar 2 
 2º fase - Atuação Rígida 
 Iniciou-se na década 70, com a utilização do MRP e 
MRP II, Os processos produtivos tornaram-se mais 
flexíveis, com maior variedade Marketing de Produto. 
 Crise do Petróleo o que encareceu a movimentação + 
Mão de Obra, fazendo-se necessário a racionalização 
da cadeia de suprimentos, diminuição de custos e 
aumento da eficiência, Iniciou-se o emprego da 
multimodalidade no transporte de mercadorias e a 
introdução da informática. 
Profº.Mauro Cezar 3 
 3º fase - Integração Flexível 
 Início nos anos 80, com os recursos tecnológicos 
permitindo a integração dinâmica e flexível entre os 
componentes da cadeia de abastecimento, mas 
somente em dois níveis, par a par, ou seja, dentro da 
empresa entre cliente e fornecedor. Utilização do EDI 
(Eletronic data Interchange) para intercambio 
eletrônico de dados. Inaugurando um canal que 
permitia ajustes no processo de fabricação e maior 
preocupação com a satisfação do cliente. 
 Busca permanente na redução de estoque como 
elemento de redução de custos. 
 
Profº.Mauro Cezar 4 
 4º fase - integração Estratégica 
 Busca da diferenciação - integração de forma 
abrangente e cobrindo toda a cadeia de 
suprimentos. O tratamento das questões logísticas 
passa a ser estratégico, de fundamental importância 
para a competitividade. Surgimento de empresas 
virtuais, utilização da internet e TI. SCM (Supply Chain 
Management) 
Profº.Mauro Cezar 5 
Atividades Primarias da Logística 
Identifica aquelas atividades que são de importância primária para que se possa 
atingir os objetivos logísticos de custo e nível de serviço. Estas atividades são: 
 
Essas atividades são consideradas primarias porque ou elas contribuem com a maior 
parcela dos custos total ou elas são essenciais para a coordenação e o cumprimento da 
tarefa logística. 
Prof.:Mauro Cezar 6 
TRANSPORTE: 
atividade muito importante, pois absorve de um a dois terços dos custos 
logísticos. É essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem 
providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos 
acabados de alguma forma. Adiciona valor de lugar ao produto. 
 
 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS: 
 sua importância deriva do fato de ser um elemento crítico em termos de 
tempo necessário para levar bens e serviços ao cliente. 
 
 
Atividades Primarias da Logística 
Prof.:Mauro Cezar 7 
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES: 
para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário 
manter estoques, que agem como reguladores entre a oferta e a demanda. 
Responsável por, aproximadamente, um a dois terços dos custos logísticos. 
Agrega valor de tempo ao produto. 
 
 
Atividades de Apoio a Logística 
Apesar de transportes, manutenção de estoques e processamento 
de pedidos serem os principais ingredientes que contribuem para a 
disponibilidade e a condição física de bens e serviços há uma série 
de atividades que apoiam essas atividades primárias. São elas: 
Prof.:Mauro Cezar 8 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
LOGÍSTICA INTEGRADA. 
 Paradoxo da Logística 
 
 
A Logística é um verdadeiro paradoxo. É, ao mesmo tempo, 
uma das atividades econômicas mais antigas e um dos 
conceitos gerenciais mais modernos. Desde que o homem 
abandonou a economia extrativista, e deu início às atividades 
produtivas organizadas, surgiram três das mais importantes 
funções logísticas, ou seja, estoque, armazenagem e 
transporte. 
Prof.:Mauro Cezar 9 
Abrangência da Logística 
Prof.:Mauro Cezar 10 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
As principais mudanças econômicas que afetam a Logística são: 
 
1. Globalização: significa, entre outras coisas, comprar e vender em diversos 
locais. As implicações para a Logística: aumentam o número de clientes e os pontos 
de vendas, crescem o número de fornecedores e os locais de 
fornecimento, aumentam as distâncias a serem percorridas e a complexidade 
operacional, envolvendo legislação, cultura e modais de transporte. Tudo isso reflete 
em maiores custos e aumento da complexidade logística. 
2. Aumento da incerteza econômica: a crescente troca de bens e serviços entre as 
nações aumentou substancialmente a interdependência e a volatilidade econômica. 
Mudanças ou crises nacionais têm reflexo regional imediato, e tendem a espalhar-se 
numa escala mundial. Para a Logística, que precisa atuar em antecipação à demanda, 
produzindo e colocando o produto certo, no local correto, no momento adequado e 
ao preço justo, o aumento da incerteza econômica cria grandes dificuldades para a 
previsão de vendas e o planejamento de atividades. 
Prof.:Mauro Cezar 11 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
3. Proliferação de produtos: é um fenômeno que vem generalizando-se, e 
representa uma resposta das empresas aos efeitos da globalização e da 
desregulamentação econômica que marcou o mundo nas duas últimas décadas. O 
impacto sobre a Logística: aumento no número de insumos e de fornecedores, 
maior complexidade no planejamento e controle da produção, maior dificuldade 
para custeio de produtos e para planejar e controlar os estoques, maior 
dificuldade na previsão de vendas. Tudo isso se refletindo em maiores custos e mais 
complexidade logística. 
4. Ciclo de vida mais curtos: são consequência direta da política de lançamentos 
contínuos e cada vez mais rápidos de novos produtos. Cada novo modelo gera 
obsolescência tecnológicas nos modelos antigos. Como consequência, os 
estoques que se encontram no canal de distribuição perdem valor imediatamente, e 
precisam Ter seus preços remarcados. O custo associado a esse fenômeno pode 
tornar-se o principal encargo de um varejo de confecções, por e exemplo. 
Prof.:Mauro Cezar 12 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
5. Maiores exigências de serviços: mudanças no ambiente competitivo e no estilo 
de trabalho vêm tornando clientes e consumidores cada vez mais exigentes. O 
consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente marcado pelas pressões do 
trabalho, valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços na hora de decidir 
que produtos e serviços comprar. A demora ou inconsistência na data de entrega, ou 
a falta de um produto nas prateleiras do varejo, crescentemente implica vendas 
não realizadas, e até mesmo a perda de clientes. O surgimento da Internet e das 
aplicações de e-commerce tem contribuído significativamente para aprofundar esse 
comportamento. 
Prof.:Mauro Cezar 13 
Aplicações de TI para a Logística 
Aplicações hardware Aplicações software 
Microcomputadores Roteirizadores 
Palmtops WMS2 
Códigos de barra GIS3 
Coletores de dados DRP4 
Rádio freqüência MRP5 
Transelevadores Simuladores 
Sistemas GPS1 Otimização de redes 
Computadores de bordo Previsão de vendas 
Picking automático EDI6 
Prof.:Mauro Cezar 14 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
1 GIS – Geographical Information System (Sistemas de Informação Geográfica) 
 
2 WMS – Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de 
Armazém) 
 
3 DRP – Distribution Resource Planning (Planejamento dos Recursos de 
Distribuição) 
 
4 MRP – Manufacturing Resource Planning (Planejamentodos Recursos 
de Manufatura) 
 
5 EDI – Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados) 
Combinadas, essas aplicações de tecnologia permitem otimizar o projeto do 
sistema logístico e gerenciar de forma integrada e eficiente seus diversos 
componentes, ou seja, estoques, armazenagem, transporte, processamento de 
pedidos, compras e manufatura. 
Prof.:Mauro Cezar 15 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
A Logística é também uma importante atividade econômica, contribuindo de forma 
significativa para a estrutura de custos das empresas; 
No âmbito das empresas a Logística tem uma importância significativa: 
Composição de custos e margem de uma empresa industrial típica: 
Margem 8% 
Custos logísticos 19% 
Custos de marketing 20% 
Custos de produção 53% 
Prof.:Mauro Cezar 16 
Na base do moderno conceito de Logística integrada está o entendimento de que a 
Logística deve ser vista como um instrumento de marketing, uma ferramenta 
gerencial, capaz de agregar valor por meio de serviços prestados. 
O primeiro conceito é o de marketing mix, ou composto mercadológico. Segundo esse 
conceito, a estratégia de marketing é definida com base na ênfase relativa dada a cada 
uma de quatro variáveis, ou seja, produto, preço, promoção e praça. 
Para alcançar a excelência logística, torna-se necessário conseguir ao mesmo tempo 
redução de custos e melhoria do nível de serviço ao cliente. A busca simultânea desses 
dois objetivos quebra um antigo paradigma, segundo o qual existe uma negociação 
inexorável entre custos e qualidade de serviços, ou seja, a crença de que melhores níveis 
de serviço implicam necessariamente maiores custos. 
Entendendo a Logística Integrada: 
Prof.:Mauro Cezar 17 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Dimensões da Excelência Logística 
Sucesso do cliente 
Integração interna 
Integração externa 
Processos baseados no tempo 
Mensuração abrangente 
Benchmarking 
As empresas excelentes em Logística entendem que seu sucesso depende do 
sucesso de seus clientes, pois ambos fazem parte de uma mesma cadeia de 
suprimento. As empresas que buscam a excelência logística se esforçam para 
conhecer o negócio de seus clientes, a fim de prestar um serviço customizado que 
contribua para o sucesso dos mesmos. 
A integração interna, ou seja , o gerenciamento integrado dos diversos 
componentes do sistema logístico, é uma condição necessária para que as empresas 
consigam atingir excelência operacional com baixo custo. As empresas necessitam 
conhecer muito bem o trade-off inerentes a sua operação logística, e possuir 
sistemas e organização adequados para tomar as decisões de forma integrada. 
Prof.:Mauro Cezar 18 
A integração externa, significa desenvolver relacionamentos cooperativos com os 
diversos participantes da cadeia de suprimentos, baseados na confiança, 
capacitação técnica e troca de informações. Permite eliminar duplicidade, reduzir 
custos, acelerar o aprendizado e customizar serviços. 
A velocidade de resposta é um fator determinante para a construção de vantagem 
competitiva. Por essa razão, empresas excelentes em logística procuram desenvolver 
processos baseados no tempo, ou seja, processos que permitem oferecer 
respostas rápidas às exigências de mercado. 
É fundamental a adoção de sistemas de mensuração de desempenho que 
sejam ágeis, abrangentes e consistentes. 
A busca pela melhoria contínua, num ambiente em constante mudança tecnológica, 
faz dos programas de benchmark uma prioridade para as empresas. 
Prof.:Mauro Cezar 19 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Experiência 
militar 
Alterações nos 
padrões e 
atitudes dos 
consumidores 
Evolução da disciplina da logística 
Pressão por 
custos nas 
empresas 
Avanço na 
tecnologia de 
computadores 
Cadeia de 
Suprimento
s. 
As condições Econômicas e Tecnológicas alavancaram o desenvolvimento da 
Logística. 
Evolução da Logística 
Prof.:Mauro Cezar 20 
Uma definição mais completa considera Processo como: 
 
“Uma sequência estruturada de atividades que por meio de 
ações físicas, comportamentais e ou de informações, permitem 
a agregação de valor a uma ou mais entradas, transformando-
as em uma ou mais saídas que representam um estado 
diferenciado do original”. 
 
Prof.:Mauro Cezar 21 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Profº.Mauro Cezar 22 
Corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, 
agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e 
disponibilizar os produtos para o lugar ( Onde ?) e para a data (Quando ?) que 
os clientes e consumidores desejarem. 
Fornecedor Fabrica Distribuidor Clientes 
 Fluxo de Materiais 
Fluxo Inverso de Materiais 
 Logística Reversa 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Agilidade na Entrega ? 
O que os consumidores procuram 
atualmente ? 
Preços Baixos ? 
Rápida 
Entrega? 
Disponibilidade? 
Variedade? 
Qualidade ? 
Profº.Mauro Cezar 23 
 Cadeia de Suprimentos = Vantagem Competitiva 
Profº.Mauro Cezar 24 
 O conceito de Supply Chain 
Management surgiu como uma 
evolução natural do conceito de 
Logística Integrada. Enquanto a 
Logística Integrada representa uma 
integração interna de atividades, o 
Supply Chain Management representa 
sua integração externa, pois estende a 
coordenação dos fluxos de materiais e 
de informações aos fornecedores e ao 
cliente final. 
 
 O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um 
conjunto de métodos que são usados para 
proporcionar uma melhor integração e uma melhor 
gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, 
estoques, custos, etc. 
 Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na 
sua própria empresa e finalmente nos clientes. 
 
Prof.:Mauro Cezar 27 
“A cadeia de suprimentos engloba todos os estágios 
envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de 
um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não 
inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também 
transportadores, depósitos, varejistas e os próprios 
clientes.” 
 
Chopra e Meindl 
 Reduzir os custos ao 
longo da cadeia, tendo 
em conta as exigências 
do cliente – afinal, isso 
é qualidade: entregar o 
que o cliente quer, no 
preço e nas condições 
que ele espera 
 
A cadeia de valor: 
 
 
Designa uma série de atividades relacionadas e desenvolvidas 
pela empresa a fim de satisfazer as necessidades dos clientes, 
desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e 
venda até a fase da distribuição para o consumidor final. Cada 
elo dessa cadeia de atividades está interligado. 
Operações na Cadeia de Suprimentos: 
 
 
Faz com que as organizações ganhem maior eficiência em suas 
operações obtendo uma melhoria na sua cadeia de suprimentos, 
habilidade de análises e de integração. Focados nos serviços dos 
clientes, qualidade do produto, redução do ciclo de tempo, 
utilização dos ativos e flexibilidade operacional. Essas capacidades 
incluem o gerenciamento da demanda, serviços operacionais 
enxutos, gerenciamento de ordem distribuída, gerenciamento de 
ativos e sincronização de suprimentos/demanda. 
Logística: 
 
 
 Ajuda no gerenciamento de mercadorias através da cadeia de 
suprimentos buscando a redução de custos ao mesmo tempo em 
que o serviço ao cliente é otimizado. Visa o aperfeiçoamento da 
utilização da rede de distribuição e a implementação de tecnologias 
avançadas em "warehousing", transporte e gerenciamento de 
funções. 
 
 
Estratégia para Cadeia de Suprimentos: 
 
 
Foca na otimização da cadeia de suprimentos. Atravésde uma 
avaliação para ajudar a identificar a maturidade da demanda da 
cadeia de suprimentos e o desempenho dos objetivos do negócio. 
Oferece estratégias de longo prazo que abrangem infraestrutura, 
ativos, organização, processos e tecnologia. 
Sistemas Integrados da Cadeia de Suprimentos: 
 
 
 
Apoia com a integração de soluções de ERP otimizando a troca de 
informações na cadeia de suprimentos. Ajuda empresas que já 
possuem ERP a expandir suas soluções implantadas e a novos 
parceiros que desejam integrar o ERP (ou sistema legado) de sua 
empresa através de sua cadeia de suprimentos. 
 
CLIENTE ANÁLISE ERP 
PRODUÇÃO 
F 1 
F 2 
F 3 
SIM 
NÃO 
ERP – Enterprise Resource Planning - 
 Sistema de Informação que integra todos os dados e processos de uma 
organização em um único sistema. 
Profº.Mauro Cezar 34 
ERP- Enterprise Resource Planning 
É um sistema que integra todas as partes e processos de uma 
organização, tai como: Finanças, produção, compras, vendas, 
RH, etc. 
 
Vantagens 
 
• Eliminar o uso de interfaces manuais 
• Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro 
da organização (eficiência) 
•Eliminar a redundância de atividades 
• Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado 
• Reduzir as incertezas 
• Reduzir o tempo dos processos gerenciais 
 
Profº.Mauro Cezar 35 
Vantagens 
 
Redução no Lead Time na entrega do pedido 
 
Redução no custo de estoque e de armazenagem 
 
Sistema confiável com informações para o sistema logístico 
 
Indicadores chaves para a tomadas de decisões 
 
Resultado 
 
Disponibilizar ao consumidor o produto certo, na hora certa, com a 
quantidade certa e no local correto. 
 
Profº.Mauro Cezar 36 
ERP- Enterprise Resource Planning 
Desvantagens 
 
• Envolvimento do Usuário 
• Apoio da direção 
• Definição clara de necessidades 
• Planejamento adequado 
• Expectativas realistas 
• Marcos intermediários 
• Equipe competente 
• Comprometimento 
• Visão e objetivos claros 
• Equipe dedicada 
• Infraestrutura adequada 
 
Profº.Mauro Cezar 37 
 
Planejamento da Cadeia de Suprimentos: 
 
Incluem processos de negócios que planejam e gerenciam a 
demanda através de toda cadeia de suprimentos. A solução de 
métodos e ferramentas facilita o planejamento e a gestão 
operacional da cadeia de suprimentos, na qual estão as chaves para 
o crescimento e melhoria do desempenho da empresa, tais como: 
redução de custos de inventário, otimizando recursos e níveis de 
serviço do cliente, para maior lucratividade. 
Compras: 
 
Possibilita a otimização da operação de compras, buscando 
vantagens na negociação de preços, melhor eficiência, controle 
mais rigoroso dos gastos e melhores níveis de serviços. 
Dentre os processos de negócios considerados 
chave para o sucesso de implementação do SCM, 
os 7 mais citados encontram-se a seguir: 
Prof.:Mauro Cezar 40 
Prof.:Mauro Cezar 41 
1. Relacionamento com os clientes: 
2. Serviço aos clientes: 
3. Administração da demanda: 
4. Atendimento de pedidos: 
5. Administração do Fluxo de produção: 
6. Compras/Suprimento: 
7. Desenvolvimento de novos produtos: 
 Relacionamento com os clientes: 
 Desenvolver equipes focadas nos clientes estratégicos, que 
busquem um entendimento comum sobre características de 
produtos e serviços, a fim de torná-los atrativos para aquela 
classe de clientes. 
Prof.:Mauro Cezar 42 
 Serviço aos clientes: 
 Fornecer um ponto de contato único para todos os clientes, 
atendendo de forma eficiente a suas consultas e requisições; 
 
 Administração da demanda: 
 Captar, compilar e continuamente atualizar dados de demanda, 
com o objetivo de equilibrar a oferta com a demanda; 
 
 Atendimento de pedidos: 
 
 Atender aos pedidos dos clientes sem erros e dentro do prazo 
de entrega combinado; 
 
Prof.:Mauro Cezar 43 
 Administração do Fluxo de produção: 
 
 Desenvolver sistemas flexíveis de produção que sejam capazes 
de responder rapidamente às mudanças nas condições do 
mercado; 
 Desenvolvimento de novos produtos: 
 
 Buscar o mais cedo possível o envolvimento dos 
fornecedores no desenvolvimento de novos produtos. 
Prof.:Mauro Cezar 44 
 Compras/Suprimento: 
 
 Gerenciar relações de parceria com fornecedores para garantir 
respostas rápidas e a contínua melhoria de desempenho; 
É absolutamente necessário a montagem de equipes para 
gerenciamento de processos na cadeia de suprimentos, com um 
esforço dedicado de pessoas compromissadas, que possuam a 
virtude da persistência. 
 
Este é um dos maiores desafios gerenciais. As equipes servem para 
quebrar as barreiras organizacionais e devem envolver todos 
aqueles que participam das atividades relacionadas com a colocação 
e distribuição dos produtos no mercado. 
 
 
Prof.:Mauro Cezar 45 
As empresas de maior sucesso estendem sua atuação para além 
de suas fronteiras organizacionais, envolvendo participantes 
externos que são parceiros na cadeia de suprimentos. Os membros 
destas equipes avançadas coordenam, comunicam e cooperam de 
forma intensiva. 
 
Prof.:Mauro Cezar 46 
O conjunto de funções-chave que em geral estão representadas nas 
equipes são em geral: logística, suprimento/compras, fabricação, 
administração de estoque, serviço ao cliente e sistemas de 
informação. 
Outras funções que participam ocasionalmente são: marketing, 
vendas, promoções e pesquisa e desenvolvimento. 
 
À frente deste processo de gerenciamento por equipes estão 
geralmente profissionais de logística ou comprar/suprimento. No 
entanto, para liderar um processo como este qualquer executivo 
deve funcionar como um facilitador e integrador das diversas 
exigências e interesses, muitas vezes conflitantes. 
 
Para ser capaz de assumir este papel, qualquer profissional deveria 
ampliar seu entendimento das demais funções do negócio. 
 
Prof.:Mauro Cezar 47 
Prof.:Mauro Cezar 48 
Prof.:Mauro Cezar 49 
Prof.:Mauro Cezar 50 
Prof.:Mauro Cezar 51 
Prof.:Mauro Cezar 52 
Prof.:Mauro Cezar 53 
Prof.:Mauro Cezar 54 
Prof.:Mauro Cezar 55 
Prof.:Mauro Cezar 56 
EDI (Intercâmbio de Dados Eletrônico) 
 
 É o intercâmbio de informação entre parceiros autônomos que se 
associam, computador a computador, de todo o tipo de documentos 
comerciais formatados, segundo padrões ou normas. 
 
 Sistema Proprietário (Um para Muitos): Companhia detém do Sistema e 
esta distribui os documentos aos fornecedores. 
 
 Sistema VAN (Muitos para Muitos): Empresa Terceira que recebe e distribui 
os documentos entre cliente e fornecedor, mesmo com linguagem 
incompatível; 
 
Lembrete: EDI – Eletronic Data Interchange) 
 
 
 
 
 
 
Profº.Mauro Cezar 57 
 Gerenciamento dentro da empresa. 
 EDI – Intercambio de dados eletrônicos. 
Profº.Mauro Cezar 58 
 Sistema de Informação EDI. 
Profº.Mauro Cezar 59 
WMS WareHouse Management System 
É um sistema de gestão de estoques utilizado para melhor receber, 
conferir, identificar, armazenar, separar e expedir produtos dentro de 
um armazém. 
 
 
O WMS tem o objetivo de: 
 
• Manter o nível de serviço 
• Reduzir erros 
• Elevar a acuracidade das informações 
• Aumento da produtividade 
• Otimização de espaços 
• Melhor Utilização dos recursos 
• Reduzir Custos 
Profº.Mauro Cezar 60 
WMS WareHouse Management System 
Principais áreas de Atuação 
 
Armazenagem 
 
Temporário 
 PermanenteMovimentação 
 
 Informações 
 Recebimento 
 Conferências 
 Separação 
 Expedição 
 
 
 
 
Profº.Mauro Cezar 61 
WMS WareHouse Management System 
Principais Características: 
 
• Integração com o EDI 
 
• Inspeção 
 
•Controle de qualidade 
 
• Integração com Radio Frequência e Código de Barras 
 
• Atualização Online do estoque 
 
• Capacidade de Previsão 
 
• Gestão dos pedidos 
 
Profº.Mauro Cezar 62 
WMS WareHouse Management System 
VANTAGENS 
Redução de custos 
Redução de Riscos 
Economia de Escala 
Flexibilidade 
Aumento da Acuracidade 
Redução de Erros 
Maior Produtividade 
Melhor Utilização do Espaço 
Menor quantidade de Papel 
Melhor controle das operações 
Profº.Mauro Cezar 63 
WMS WareHouse Management System 
 
Desvantagens 
 
Custo de Implantação 
 
Profissionais Dedicados 
 
Padronização de processos 
 
Incompatibilidade entre sistemas 
 
Dificuldade de especialização 
Profº.Mauro Cezar 64 
RFID - Radio Frequency Identification 
A identificação por rádio frequência ocorre através de Tags (etiquetas), 
antenas e software de gestão. 
É a transmissão de dados através da rádio frequência, parecido com 
ondas de rádio AM e FM. 
 
Caracteriza-se por: 
 
 Transmissão de dados sem fio 
 
 Não requer código de Barras, contato visual ou contato físico 
 
 Rastreabilidade de produtos inclusive em movimento 
 
 Fornece informações mais completas sobre o produto, peso, cor, valor, 
Quantidade, etc. 
Profº.Mauro Cezar 65 
RFID - Radio Frequency Identification 
TAG ATIVO – São de leitura/gravação, alimentados por uma 
bateria. Os dados no TAG podem ser alimentados e 
modificados conforme a necessidade, mesmo em movimento. 
 
 
TAG PASSIVO - São de Leitura ou Leitura/Gravação, não 
possuem fonte de alimentação, são ativados pelo campo 
magnético do próprio leitor. 
 
 
Profº.Mauro Cezar 66 
RFID - Radio Frequency Identification 
 
Aplicações: 
 
 
ATIVIDADE DESCRIÇÃO 
Logística 
Possibilita melhores controles 
do estoque, mesmo em 
movimento e até nas 
dependências de clientes. 
Transporte de Cargas 
Evitar furtos e roubos, 
rastreabilidade 
Produção 
Melhorar o gerenciamento 
dentro da fabrica, reduzir 
defeitos e acompanhar a 
transferência de peças. 
Profº.Mauro Cezar 67 
RFID - Radio Frequency Identification 
Vantagens 
 
 Leitura Automática 
 Não requer contato visual 
 Maior capacidade de dados 
 Capacidade de Gravação 
 Maior quantidade de informações 
 
 
Desvantagens 
 
 Custo elevado 
 Aumento do custo final do produto 
 Padronização de Frequências 
 Invasão de Privacidade 
Profº.Mauro Cezar 68 
 
É a comunicação que ocorre através de dispositivos portáteis, tais como o 
SmartPhone, através de: 
 
• Redes sem fio ( Wireless) 
 
• Acesso Remoto VPN – Virtual Private Networking 
 
• VOIP – Voice Over Internet Protocol 
 
• PDA – Personal Digitant Assistant 
 
Vantagens 
 
 Diversos tipos de aplicações no mesmo dispositivo 
 Melhora a velocidade e eficácia na tomada de decisões 
 Informação em tempo real com segurança e rapidez 
 Maior facilidade de coordenação e sincronismo 
 
 
Profº.Mauro Cezar 69 
TMS- TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEM 
É um software para melhoria e produtividade em toda a Cadeia de 
Distribuição. 
 
Permite integrar toda a cadeia de distribuição auxiliando assim, a 
tomada de decisões e coordenação dos processos. 
 
Vantagens 
 
• Reduz custos da distribuição 
 
• Maior qualidade 
 
• Maior agilidade 
 
• Aumenta a disponibilidade da Frota 
 
• Previsão de Manutenção 
Profº.Mauro Cezar 70 
E- COMMERCE 
 
Para Bertaglia (2006), o comércio eletrônico é um meio pelo qual 
as empresas podem se relacionar comercialmente com seus 
fornecedores, clientes e consumidores em uma escala global, 
através da tecnologia de informação. Esse relacionamento 
eletrônico permite que as companhias sejam mais eficientes e 
flexíveis, respondam rapidamente ás necessidades dos clientes e 
trabalhem de forma mais próxima aos fornecedores. 
 
“Comércio Eletrônico ou E-commerce é um tipo de transação 
comercial feita especialmente através de um equipamento 
eletrônico, como, por exemplo, os computadores. (WIKIPÉDIA 
2010)” 
 
 
 
Profº.Mauro Cezar 71 
E- COMMERCE 
 
 
O mercado de e-commerce tem crescido demasiadamente nos 
últimos 10 anos, devido ao fato de que diversas empresas de 
setores diferentes estão utilizando seus sites como vitrine para seus 
produtos e também como principal portal de vendas e 
comercialização. 
 
Segundo o E - bit, maior entidade de pesquisa do setor no Brasil, 
estima-se que até o final de 2010 o mercado de E-commerce tenha 
movimentado cerca de 13 Bilhões de reais e alcance 23 milhões de 
consumidores em todos os estados Brasileiros. 
 
Profº.Mauro Cezar 72 
LOGÍSTICA CONVENCIONAL LOGÍSTICA DO E-COMMERCE 
Tipo de Carregamento Paletizado Pequenos Pacotes 
Clientes Conhecidos Desconhecidos 
Estilo da Demanda Empurrada Puxada 
Fluxo do estoque/pedido Unidirecional Bidirecional 
Tamanho médio do Pedido Mais de $ 1.000 Menos de $ 100 
Destino dos pedidos Concentrados Altamente Dispersos 
Responsabilidade Um único Elo Toda a Cadeia de Suprimentos 
Demanda Estável e Consistente Incerta e Fragmentada 
Diferenças entre Logística Convencional e do E-commerce 
Profº.Mauro Cezar 73 
A estratégia de postponement, é um conceito logístico no qual as 
operações de distribuição e manufatura não são realizadas ou 
personalizadas até a identificação da quantidade ou localização da 
demanda. 
 
O objetivo, é diminuir os riscos da produção especulativa (operações 
empurradas), aliando custos e variedade de produtos em uma 
mesma estratégia. 
 
 
 
Postponement ou Postergação 
Profº.Mauro Cezar 74 
 
Em outras palavras, com o objetivo de aliar todas essas vantagens 
em uma mesma estratégia, as operações de distribuição e 
manufatura são tratadas como um conjunto ou sequência de etapas 
onde algumas serão realizadas antecipadamente, por exemplo com a 
geração de produtos semiacabados, e as demais etapas de 
personalização serão realizadas (apenas e tão somente) após o 
cliente efetivamente realizar o seu pedido específico. 
 
 
Postponement ou Postergação 
Profº.Mauro Cezar 75 
Portanto, as organizações estão, num primeiro momento, 
procurando obter informações exatas quanto à demanda, para que 
um atendimento racional, com base na quantidade e localização de 
cada cliente, permita um planejamento mais adequado e utilização 
consciente dos recursos organizacionais, como também um controle 
efetivo dos resultados obtidos. 
 
O modelo postponement, ao nível das fases finais da produção, têm 
em vista uma inovação. Permite a adaptação do produto ao cliente 
final, através da personalização, sobressaindo competitivamente 
pela diferenciação do produto final. 
Atualmente o melhor exemplo que temos deste assunto é a 
operação a Toyota no envio de veículos aos EUA e Europa. 
Postponement ou Postergação 
Profº.Mauro Cezar 76 
Cadeia de Abastecimento 
Prof.:Mauro Cezar 79 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Outros exemplos ilustram o fato de que o cliente é um componente essencial da cadeia 
de suprimento. O motivo principal para a existência de qualquer cadeia de 
suprimento é satisfazer as necessidades do cliente, em um processo gerador de lucros. 
As atividades da cadeia de suprimento iniciam-se com o pedido de um cliente e 
terminam quando um cliente satisfeito paga pela compra. O termo cadeia de 
suprimento representa produtos ou suprimentos quese deslocam ao longo da 
seguinte cadeia: fornecedores, fabricantes, distribuidores, lojistas e clientes. 
Estágios da Cadeia de Suprimentos. Fonte: CHOPRA 
Prof.:Mauro Cezar 80 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Figura 1.2 Estágios da cadeia de suprimento. 
Prof.:Mauro Cezar 81 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Não é necessário que todos os estágios apresentados na Figura 1.2 façam 
parte da cadeia de suprimento. O projeto da cadeia de suprimento mais 
adequado as necessidades do cliente. A Dell, fabricante pode atender aos 
pedidos do cliente diretamente. 
A Dell fabrica sob encomenda, o que significa que o pedido do cliente inicia 
o processo de fabricação na empresa. 
A Dell não possui varejistas, atacadistas ou distribuidores em sua cadeia de 
suprimento. 
Em outros casos, como por exemplo, o da L.L. Bean, empresa de pedido por 
correio, os fabricantes não atendem diretamente aos pedidos de clientes. 
 A L.L. Bean mantém um estoque de produtos com o qual atende aos 
pedidos dos clientes. Comparada com a cadeia de suprimento da Dell, a 
cadeia de suprimento da L.L. Bean possui um estágio a mais (o varejista, a 
própria L.L. Bean) entre o cliente e o fabricante. No caso de um varejista 
menor, a cadeia de suprimento pode ter ainda um atacadista ou distribuidor 
entre a loja e o fabricante. 
Prof.:Mauro Cezar 82 
Objetivo da Cadeia de Suprimentos 
O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. O Valor 
gerado por uma cadeia de suprimento é a diferença entre o valor do produto final 
para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu 
pedido. Para a maioria das cadeias de suprimento comerciais, o valor estará 
fortemente ligado à lucratividade da cadeia de suprimento, que é a diferença entre 
a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia de suprimento. 
exemplo, um cliente que adquire um computador da Dell paga US$ 2.000, o que 
representa a receita obtida pela cadeia de suprimento. A Dell e os outros estágios da 
cadeia de suprimentos incorrem em custos para transmitir informações, produzir 
componentes, armazená-los, transportá-los, transferir fundos e assim por diante. A 
diferença entre os US$ 2.000 pagos pelo cliente e a soma de todos os custos 
incorridos pela cadeia de suprimento para produzir e distribuir o computador 
representa a lucratividade da cadeia de suprimento. 
Prof.:Mauro Cezar 83 
Prof.:Mauro Cezar 84 
FIFO (first-in first-out) – 
Sistema de controle de estoques em que o material que entra primeiro deve 
ser utilizado primeiro; 
FILO (first-in last-out) – 
Sistema de controle de estoques em que o material que entra primeiro deve 
ser utilizado por último. 
JIT – Just-in-Time - Just-in-time (JIT) - 
 É uma sistemática de gestão de estoques em que os componentes, as 
matérias primas e mercadorias em geral chegam ao local de destino 
exatamente quando necessários. Os objetivos do sistema JIT são prover o 
material correto, no local correto e no momento correto. 
 
TERMOS MAIS USADOS 
Prof.:Mauro Cezar 85 
TERMOS MAIS USADOS 
Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI – Electronic Data Interchange) – 
O Intercâmbio Eletrônico é a troca de documentos padronizados entre 
parceiros de uma cadeia de abastecimento ou entre unidades fisicamente 
separadas de uma mesma empresa. Associado ao uso do código de barras, 
leitoras óticas e sistemas de informação, constitui a base sobre a qual são 
implantadas as ferramentas que viabilizam o ECR. 
Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR – Efficient Consumer Response). 
 Um modelo estratégico de negócios, no qual fornecedores e varejistas 
trabalham de forma integrada, visando melhorar a eficiência da cadeia 
logística, de forma a entregar maior valor ao consumidor final e entende-se 
como objetivo principal a Otimização da Cadeia de Valor. 
Prof.:Mauro Cezar 86 
Sistema de Administração de Armazéns (WMS – Warehouse Management 
System) – 
Sistemas de administração de armazéns são softwares aplicados à gestão de 
áreas de armazenagem, no que tange ao controle de entrada e saída de 
materiais, endereçamento, realização do FIFO e do FEFO, controle de 
estoque, formação de cargas para expedição (picking), etc. 
VMI – Vendor Managed Inventory (Estoque Administrado pelo 
Fornecedor) – 
Sistema de parceria em que o fornecedor, por iniciativa própria, repõe os 
estoques do cliente com base em informações de estoque obtidas via EDI 
ou por outros meios. A adoção desta prática pressupõe um acordo entre as 
partes no que se refere aos limites superior e inferior dos estoques do 
cliente e sobre procedimentos de entrega e faturamento. 
TERMOS MAIS USADOS 
Prof.:Mauro Cezar 87 
Kanban – 
O sistema kanban (cartão ou registro visível em japonês) utiliza 
cartões para controlar e programar a produção e o uso de 
estoques. Os cartões, de papel ou plástico, têm a função de 
sinalizar a autorização para alguma atividade de produção ou de 
reposição de estoque. 
Há vários tipos de cartões utilizados no kanban: 
 Cartões que autorizam produção; 
 Cartões que autorizam fornecimento; 
 Cartões que autorizam movimentação de estoques de uma 
posição para outra. 
Além disso, os cartões podem ter cores diferentes para indicar a 
prioridade da operação (normal moderada e alta). 
TERMOS MAIS USADOS 
Prof.:Mauro Cezar 88 
SKU – Stock Keeping Unit – 
Representa a unidade para a qual informações de venda e de 
gestão de estoque são mantidas. Pode ser uma unidade de 
consumo de um produto ou uma caixa coletiva com diversas 
unidades do mesmo. Uma caixa coletiva com 20 unidades de 
um determinado item (sabonete de um dado tamanho e dado 
perfume, por exemplo) constitui um SKU, enquanto outra caixa 
com 40 unidades da mesma unidade de consumo representa 
um outro SKU. 
TERMOS MAIS USADOS 
1. Estratégia ou Projeto – 
Nesta fase, a empresa decide como estruturar a Cadeia de 
Suprimentos; 
 
 
2. Planejamento – 
Com o resultado da fase anterior ,define-se um conjunto de 
politicas operacionais que lideram as operações de curto prazo; 
 
 
3. Operação – 
O objetivo é implementar as politicas operacionais da melhor 
maneira possível. 
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimentos 
Prof.:Mauro Cezar 89 
Planejamento 
• Previsão de demanda 
• Mercados a serem supridos 
• Locais de origem dos produtos 
• Construção de estoques 
• Terceirizações de produção 
• Estratégias de contingência 
• Campanhas de marketing 
Estratégia ou 
Projeto 
Operação 
Prof.:Mauro Cezar 90 
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimentos 
Visão do Processo de uma Cadeia de 
Suprimentos 
A cadeia de suprimentos é uma sequencia de processos 
e fluxos que acontecem em diferentes estágios da 
cadeia, e que se combinam para atender à necessidade 
de um cliente por um produto. 
Há duas maneiras de visualizar os processos realizados 
na cadeia de suprimento. 
Prof.:Mauro Cezar 91 
Visão do Processo de uma Cadeia de 
Suprimentos 
1. Visão cíclica – 
Os processos são divididos e uma serie ciclos , cada um 
realizado na interface entre dois estágios sucessivos de uma 
cadeia de suprimento. 
 
 
2. Visão Push/Pull – 
são divididos em duas categorias: acionados em resposta aos 
pedidos dos clientes (pull) ou em antecipação aos pedidos dos 
clientes (push). 
Prof.:Mauro Cezar 92 
Ciclo de 
pedido do 
cliente 
Ciclo de 
reabastecimento 
Ciclo de 
Fabricação 
Ciclo de 
Suprimentos 
Ciclos Estágios 
Clientes 
Varejistas 
Fornecedor 
Fabricante 
Distribuidor 
• Visão Cíclica 
 
 
 
 
• Visão push/pull 
Visão Cíclica dos Processos da Cadeia de 
Suprimentos. 
Prof.:Mauro Cezar 93 
Ciclo do Pedido do Cliente 
Ciclo de pedido do cliente 
 Ociclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o cliente e o varejista e inclui 
todos os processos diretamente envolvidos no recebimento e no atendimento ao 
pedido do cliente. Normalmente, o cliente inicia esse ciclo em um varejo. O principal 
objetivo desse ciclo é satisfazer a demanda do cliente. A interação do varejista com o 
cliente começa quando é feito o contato com o cliente e termina quando este recebe 
seu pedido. Os processos envolvidos no ciclo de pedido do cliente estão 
demonstrados na Figura abaixo e incluem o seguinte: 
 
Prof.:Mauro Cezar 94 
Ciclo do Pedido do Cliente. 
Chegada do cliente – 
O termo “chegada do cliente” refere-se ao momento em que o cliente chega 
ao local onde ele tem acesso às opções e decide o que vai comprar. O ponto 
de partida de qualquer cadeia de suprimento é a chegada do cliente que 
pode acontecer quando: 
· O cliente entra no supermercado para realizar a compra; 
 
· O cliente entra em contato com uma central de telemarketing para 
receber o pedido pelo o correio; 
· O cliente usa a internet ou algum link eletrônico e faz sua encomenda. 
 
Do ponto de vista da cadeia de suprimento, um objetivo-chave é facilitar o 
contato entre o cliente e o produto para que sua chegada resulte em um 
pedido. 
No caso do supermercado, esse objetivo pode envolver o gerenciamento de 
fluxos de clientes e dos produtos nas prateleiras. 
Prof.:Mauro Cezar 95 
Ciclo do Pedido do Cliente 
Emissão do pedido do cliente – 
Este termo refere-se à comunicação do cliente ao varejista sobre que produtos ele 
tem interesse em adquirir. Refere-se também à distribuição dos produtos ao cliente 
feita pelo varejista. 
 
No supermercado, a emissão do pedido é caracterizada pelo cliente colocando todos 
os itens que pretende comprar dentro de seu carrinho de compras. 
 
No caso das encomendas pela Central de telemarketing ou pela internet, a emissão 
do pedido é caracterizada pelo o cliente informando ao varejista quais os itens e 
quantidades selecionados. 
 
O varejista, por sua vez, adapta o produto ao pedido do cliente e estipula uma data 
de entrega. O objetivo do processo de emissão do pedido do cliente é garantir que a 
emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja comunicados aos demais processos 
da cadeia de suprimento a ela ligados. 
Prof.:Mauro Cezar 96 
Ciclo do Pedido do Cliente 
Atendimento ao pedido do cliente – 
Durante o processo de atendimento ao pedido do cliente, o pedido é atendido e 
enviado ao cliente. 
 No supermercado, o cliente conduz esse processo. 
 
Em uma empresa que recebe encomendas, esse processo normalmente abrange a 
retirada do pedido no estoque, a embalagem e o envio ao cliente. Todos os estoques 
deverão ser atualizados, o que pode desencadear o início do ciclo de 
reabastecimento. 
 
No geral, o atendimento ao pedido do cliente acontece no estoque do varejista. 
Porém, em um cenário de fabricação sob encomenda, o atendimento ao pedido se 
dá diretamente na linha de produção do fabricante. 
 
O objetivo do processo de atendimento ao pedido do cliente é enviar os pedidos 
completos e corretos aos clientes seguindo os prazos determinados, com o menor 
custo possível. 
Prof.:Mauro Cezar 97 
Recebimento do pedido pelo cliente – 
Durante o processo de recebimento do pedido pelo cliente, o 
cliente recebe o pedido e tem posse sobre ele. Os registros 
desse recibo devem ser atualizados e o pagamento em dinheiro 
iniciado. 
 
No supermercado, o recebimento acontece no caixa. 
 
Na empresa que faz a entrega pelo correio, o recebimento 
acontece quando o produto é entregue ao cliente. 
Prof.:Mauro Cezar 98 
Ciclo do Pedido do Cliente 
Ciclo de Reabastecimento 
Ciclo de reabastecimento 
 O ciclo de reabastecimento acontece na interface entre o varejista e o distribuidor e 
engloba todos os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista. 
Inicia- se quando o varejista faz um pedido para reabastecer estoques que deverão 
atender a uma futura demanda. 
O ciclo de reabastecimento pode ser iniciado em um supermercado que 
esteja ficando sem estoque de detergente ou em uma empresa que atenda a 
encomenda de produtos cujo estoque esteja limitado. 
Em alguns casos, o reabastecimento é feito por um distribuidor que possui um 
estoque de produtos acabados. Em outros casos, o reabastecimento é feito 
diretamente pela linha de produção do fabricante. 
. O objetivo do ciclo de reabastecimento é restaurar os estoques do varejista a um 
custo mínimo e oferecer simultaneamente a disponibilidade de produto necessário 
ao cliente. 
Prof.:Mauro Cezar 99 
Ciclo de Reabastecimento 
Prof.:Mauro Cezar 
10
0 
Ciclo do Reabastecimento 
Acionamento do pedido do varejista – 
 
Ao atender à demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, 
devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. Uma 
atividade crucial realizada pelo varejista durante o ciclo de abastecimento é 
o planejamento de uma política de reabastecimento ou a emissão de 
pedidos que acionem um pedido a partir de um estágio anterior 
(possivelmente, o distribuidor ou o fabricante). 
 
O objetivo do acionamento do pedido de reabastecimento é maximizar a 
lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo. 
 
O resultado do processo de acionamento do pedido do varejista é a geração 
de um pedido de reabastecimento. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
1 
Ciclo do Reabastecimento 
Emissão do pedido do varejista – 
 
O processo de emissão do pedido do varejista é semelhante ao de emissão 
de pedido do cliente ao varejista. 
 
A única distinção é que agora o varejista é o cliente, efetuando seus pedidos 
junto ao distribuidor ou ao fabricante. 
 
O objetivo do processo de emissão do pedido do varejista é que o pedido 
seja emitido com precisão e transmitido rapidamente a todos os processos 
da cadeia de suprimento a ele relacionados. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
2 
Ciclo do Reabastecimento 
Atendimento ao pedido do varejista – 
O processo de atendimento ao pedido do varejista é muito semelhante ao 
processo de atendimento ao pedido do cliente. 
 
A diferença é que esse processo pode ocorrer tanto no distribuidor quanto 
no fabricante. 
 
Uma distinção muito importante é a dimensão de cada um. Os pedidos de 
clientes costumam ser muito menores que os pedidos de reabastecimento. 
 
O objetivo do atendimento ao pedido do varejista é reabastecer seu 
estoque no prazo e minimizar os custos. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
3 
Ciclo do Reabastecimento 
Recebimento do pedido pelo varejista – 
 
Uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve 
providenciar (entregar) o que foi pedido, atualizar todos os registros de 
estoques e quitar todas as contas a pagar. 
 
Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor para o varejista, 
bem como fluxo financeiro e de informações. 
 
O objetivo do processo de recebimento do pedido pelo varejista é 
atualizar os estoques a abastecer as prateleiras de maneira rápida e 
precisa, com o menor custo possível. 
 
Prof.:Mauro Cezar 
10
4 
Ciclo de Fabricação 
Ciclo de fabricação 
 
O ciclo de fabricação ocorre normalmente na interface entre o distribuidor e 
o fabricante (ou varejista e fabricante) e inclui todos os processos 
envolvidos no reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou varejista). 
 
O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos dos clientes (como no caso 
da Dell), pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou distribuidor 
(por exemplo, a Wal-Mart fazendo pedidos à P&G) ou pela previsão da 
demanda dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos nos 
depósitos de produtos acabados do fabricante.Prof.:Mauro Cezar 
10
5 
Ciclo de Fabricação 
Chegada do pedido – 
 
Durante o processo de chegada do pedido, o distribuidor programa o 
acionamento do pedido de reabastecimento com base na previsão da futura 
demanda e nos estoques já existentes. 
 
O pedido resultante é então transmitido ao fabricante. Em alguns casos, o 
cliente ou varejista podem fazer o pedido diretamente ao fabricante. Em 
outras ocasiões, o fabricante produz para estocagem de um depósito de 
produtos acabados. Nessa situação, o pedido é acionado com base na 
disponibilidade do produto e na previsão de futuras demandas. 
 
Esse processo é semelhante ao processo de acionamento do pedido do 
varejista no ciclo de reabastecimento. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
6 
Programação para produção – O processo de programação para produção é 
semelhante ao processo de emissão de pedido do ciclo de reabastecimento, 
no qual o estoque é adaptado ao pedido. 
Durante o processo de programação para produção, os pedidos são 
integrados ao planejamento ou à programação da produção. 
Dadas as quantidades de produção necessárias, o fabricante deve decidir 
qual será a sequência exata de produção. Caso possua diversas linhas, o 
fabricante deve decidir também que produtos serão alocados em cada linha. 
 
O objetivo do processo de programação para produção é maximizar a 
quantidade de pedidos atendidos no prazo, mantendo os custos baixos. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
7 
Ciclo de Fabricação 
Fabricante e transporte – 
O processo de fabricação e transporte é equivalente ao processo de 
atendimento ao pedido, descrito no ciclo de reabastecimento. 
Durante o processo de fabricação, o fabricante produz de acordo com 
a programação de produção, atendendo aos padrões de qualidade. 
Durante a fase de transporte desse processo, o produto é 
transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor ou ao 
depósito de produtos acabados. 
O objetivo do processo de fabricação e transporte é entregar o 
produto na data prometida, atendendo aos padrões de qualidade e 
mantendo os custos baixos. 
Recebimento – 
No processo de recebimento, o produto é recebido pelo distribuidor, 
pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou pelo cliente e 
os registros de estoques são atualizados. Outros processos 
relacionados à estocagem e transferência de fundos também 
ocorrem. Prof.:Mauro Cezar 
10
8 
Ciclo de Suprimentos 
O Ciclo de suprimentos 
 
ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos 
necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra 
sem atrasos. Durante o ciclo de suprimentos, o fabricante faz pedidos de 
componentes aos fornecedores que possam reabastecer seus estoques. A relação é 
muito parecida com aquela entre o distribuidor e o fabricante, com uma diferença 
significativa: enquanto os pedidos entre varejistas e distribuidores são acionados 
com incerteza em relação à demanda do cliente, os pedidos de componentes podem 
ser determinados com precisão, uma vez que o fabricante já decidiu qual será sua 
programação de produção. Assim, é importante que os fornecedores estejam em 
contato com a programação de produção do fabricante. É claro que, se os lead times 
de um fornecedor são longos, este deve produzir a partir de uma previsão porque a 
programação de produção do fabricante pode não estar determinada com tanto 
tempo de antecedência. 
Prof.:Mauro Cezar 
10
9 
Ciclo de Suprimentos 
Ponto chave – 
 
Uma visão Cíclica da cadeia de suprimento define claramente os processos envolvidos e os 
responsáveis por cada processo. Essa visão é muito útil ao considerarmos decisões 
operacionais, porque especifica os papéis e as responsabilidades de cada membro da 
cadeia de suprimento e o resultado esperado em cada processo 
Prof.:Mauro Cezar 
11
0 
Não detalhamos cada um dos processos aqui porque esse ciclo possui processos 
semelhantes aos discutidos no contexto de outros ciclos. 
Visão push/pull nos processos da Cadeia de 
Suprimento 
Todos os processos da cadeia de suprimento recaem em uma das duas categorias, 
dependendo do tempo de sua execução compatível com a demanda do cliente. Nos 
processos pull, a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos clientes. 
No período de execução de um processo pull, a demanda é conhecida e deve ser 
prevista. Os processos pull também podem ser definidos como processos reativos 
porque reagem à demanda do cliente. 
Os processos push também podem ser definidos como processos 
especulativos porque respondem a uma especulação (ou previsão) e não a uma 
demanda real. 
Ponto-chave – Uma visão push/pull da cadeia de suprimento distingue os 
processos iniciados em resposta ao pedido do cliente (pull) dos realizados em 
antecipação ao pedido do cliente (push). Essa visão é muito útil ao considerarmos 
decisões estratégicas relacionadas ao projeto da cadeia de suprimento. 
 
 
Prof.:Mauro Cezar 
11
1 
A importância dos fluxos da Cadeia de 
Suprimento 
Existe uma estreita ligação entre o projeto e o gerenciamento dos fluxos da cadeia de 
suprimento (produtos, informação e caixa) e o sucesso de uma cadeia de 
suprimento. A Dell Computer é um exemplo de empresa que usou com sucesso boas 
práticas de cadeia de suprimento para apoiar sua estratégia competitiva. Por outro 
lado, a Quaker Oats é um exemplo em que a falta de habilidades para projetar e 
gerenciar os fluxos adequadamente na cadeia de suprimento a levou ao fracasso em 
sua aquisição da Snapple. 
Prof.:Mauro Cezar 
11
2 
Dell Computer X Quaker Oats 
A Dell criou páginas personalizadas na Web para que seus fornecedores principais 
pudessem acessar as previsões de demanda e outras informações ligadas ao cliente, 
colaborando dessa maneira para que os fornecedores tenham uma melhor ideia 
sobre a demanda dos clientes e para que possam sincronizar melhor sua 
programação de produção com a da Dell. A empresa tem sua produção concentrada 
em cinco pólos de fabricação: Austin (no Texas), Brasil, China, Irlanda e Malásia. 
Devido as demandas relativamente grandes e estáveis em cada local, os 
fornecedores conseguem reabastecer os estoques de componentes da Dell 
regularmente, evitando que fiquem muito lotados. Em alguns casos, a Dell mantém 
seu estoque de componentes na fábrica por apenas algumas horas. 
Os estoques reduzidos da Dell também ajudam a garantir que eventuais defeitos não 
atinjam uma grande quantidade de produtos. 
terceiriza serviços e suporte a outros fornecedores. Para garantir um alto padrão de 
qualidade de serviços, a Dell coordena a entrega das peças exigidas pelo pedido do 
cliente com a chegada do prestador de serviços. 
Prof.:Mauro Cezar 
11
3 
Dell Computer X Quaker Oats 
A Quaker Oats, com sua aquisição da Snapple, é um exemplo de como as falhas no 
projeto e no gerenciamento dos fluxos da cadeia de suprimento levam ao fracasso 
financeiro. A Quaker é dona da Gatorade, a marca com maior índice de vendas no 
segmento de bebidas energéticas. Em dezembro de 1994, a Quaker comprou a 
Snapple pelo valor de US$1,7 milhão. A Snapple vendia bebidas naturais. O consumo 
de Gatorade era muito alto no sul e no sudoeste dos Estados Unidos, enquanto o 
consumo de Snapple se concentrava mais no nordeste e na costa oeste. 
A Quaker pretendia explorar as sinergias entre os dois sistemas de distribuição para 
obter rendimentos, mas foi incapaz de solucionar diversos problemas que a 
distanciavam dessas sinergias. 
Na tentativa de fundir dois sistemas de distribuição distintos, a Quaker não 
ajudou nenhum dos dois e pode ainda tê-los lesado. Após exatos 28 meses, a Quaker 
vendeu a Snapple para a Triarc Companies por cerca de US$ 300 milhões, quase 20% 
do que havia pago. A incapacidadede obtenção de uma sinergia entre as duas 
cadeias de suprimento foi um motivo decisivo para o fracasso as Snapple na 
Quaker. 
Prof.:Mauro Cezar 
11
4 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Ponto-chave – As decisões da cadeia de suprimento exercem uma 
influência crucial no sucesso ou no fracasso da empresa. 
Prof.:Mauro Cezar 
11
5 
Escopo da Cadeia Suprimentos para a maioria das empresas 
Prof.:Mauro Cezar 
11
6 
Um modelo de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Prof.:Mauro Cezar 
11
7 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Prof.:Mauro Cezar 
11
8 
Cadeia de Suprimentos x SCM 
A Cadeia de Suprimentos é o conjunto de passos que uma 
empresa leva para transformar componentes em produtos 
finais e entregá-los aos clientes. 
Supply Chain Management(SCM) é um processo que é usado 
por uma empresa para garantir que sua cadeia de suprimentos 
seja Eficiente e Rentável. Isso normalmente é composto por 
cinco fases: 
Planejamento,Desenvolvimento,Fabricação,Logistica e 
retorno. 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Prof.:Mauro Cezar 
11
9 
 Aumentar a Eficiência; 
 Ampliar os Lucros; 
 Melhorar os Tempos de Ciclo da cadeia suprimentos; 
 Melhorar o desempenho nos relacionamentos com clientes e 
fornecedores; 
 Desenvolver serviços de valor agregado que dão a uma empresa 
uma vantagem competitiva; 
 Reduzir os custos ao longo da cadeia ,tendo em conta requisitos 
do cliente :Entregar o que o cliente quer ,no preço e nas 
condições que ele espera. 
 
Objetivos 
Prof.:Mauro Cezar 
12
0 
Redução dos 
Custos 
Logísticos 
 
Redução dos 
Estoques 
 
Redução dos 
Tempos de 
processamento 
 
Aumento da 
Satisfação 
Do cliente 
 
Melhoria no 
Nível de 
Confiabilidade 
Das entregas. 
Melhoria no 
Nível de 
Serviço das 
entregas 
 
Maior Flexibilidade 
Melhoria na 
Qualidade do 
Planejamento 
 
Resultados esperados com o SCM 
Prof.:Mauro Cezar 
12
1 
O Efeito Chicote 
O efeito chicote é um fenômeno que produz impactos negativos sobre a regularidade 
e a estabilidade dos pedidos recebidos numa cadeia de suprimentos. 
A variação na demanda aumenta conforme aumenta a distancia do consumidor 
final, pequenas mudanças na demanda deste consumidor podem resultar em 
grandes variações em pedidos colocados ao longo da cadeia. Consequentemente, 
pode haver grande oscilações conforme cada empresa na cadeia procurar resolver o 
problema desde seu ponto de vista. Este fenômeno pode ser observado na maioria 
das industrias, e resultam em custos mais altos e redução no nível de serviço. 
 
. 
Planejamento e Controle de Operações em 
indústrias multiplanta 
Prof.:Mauro Cezar 
12
2 
A DISTRIBUIÇÃO FÍSICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT 
Prof.:Mauro Cezar 
12
3 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural 
do conceito de Logística Integrada. Enquanto a Logística Integrada 
representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain 
Management representa sua integração externa, incluindo uma série de 
processos de negócios que interligam os fornecedores aos consumidores 
finais. A gestão cadeia em sua totalidade pode proporcionar uma série de 
maneiras pelas quais é possível aumentar a produtividade e, em 
consequência, contribuir significativamente para a redução de custos, assim 
como identificar formas de agregar valor aos produtos. No primeiro plano, 
estaria a redução de estoques, as compras mais vantajosas, a racionalização 
de transportes, a eliminação de desperdícios. O valor, por outro lado, pode 
ser criado mediante prazos confiáveis, atendimento nos casos de 
emergências, facilidade de colocação de pedidos, serviço pós-venda, e 
desenvolvimento mais rápido de produtos. 
Prof.:Mauro Cezar 
12
4 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
A vertente mais rica no atual pensamento em Logística é sem dúvida o de Supply 
Chain Management. Ela conjuga o processos logísticos, que tratam do fluxo de 
materiais e informações dentro e fora das empresas, com os relacionamentos 
que surgem ao longo da cadeia para assegurar seus melhores resultados em 
termos de redução de desperdício e agregação de valor. 
Em termos de conteúdo, os cursos de Logística têm-se destacado pelo uso de 
sistemas informatizados e de inovações propiciadas pelo avanço nas tecnologias de 
informações, tais como o EDI e as aplicações de Internet, que trazem vantagens de 
tempo e facilitam a integração de elos na cadeia, bem como a disseminação de 
conceitos gerenciais como o JIT, o QR, o ECR e o CRP. Além da abordagem dos 
sistemas logísticos, o novo ensino de Logística dá especial ênfase às pessoas e a seu 
relacionamento tanto dentro das empresas (e suas distintas áreas), quanto entre as 
empresas em uma cadeia de suprimentos. 
Prof.:Mauro Cezar 
12
5 
Prof.:Mauro Cezar 
12
6 
1 – Quais os maiores desafios existentes no Gerenciamento da 
Cadeia de Suprimentos? 
 
2 - O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o valor 
global gerado. Como é gerado este Valor? 
 
3 – Descreva com as suas palavras a diferença entre Cadeia de 
Suprimentos e Supply Chain Management , dentro de seus 
conceitos: 
 
4 – Descreva como é realizado o Planejamento da Cadeia de 
Suprimentos ,de acordo com o conceito do mesmo: 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
Bibliografia 
 
 · ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Uma abordagem logística 
 
Marco Aurélio P. Dias – 4ª Edição – Editora Atlas 
 
· ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Nigel, Slack. 
 
·GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS – Estratégia, Planejamento e 
Operação. Sunil Chopra, Peter Meindl – Editora Prentice Hall 
 
·GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS / LOGÍSTICA 
EMPRESARIAL Ronald H. Ballou – Editora Bookman – 5ª Edição 
 
 · LOGÍSTICA EMPRESARIAL Bowersox, Donald Jr – Editora Atlas 
LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Martin Christopher – 
Editora Pioneira 
Prof.:Mauro Cezar 
12
7 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
· ALGUNS SITES RELACIONADOS A AREA DE LOGÍSTICA: 
 
 http://www.tecnologistica.com.br 
http://www.guialog.com.br 
http://www.guiadotrc.com.br 
http://www.aslog.org.br 
http://www.abad.com.br http://www.centrodelogistica.com.br 
http://www.ibralog.org.br 
http://www.imam.com.br 
http://www.antt.gov.br http://www.supplychainonline.com.br/ 
http://www.mrs.com.br/ www.logisticainternacional.com.br/ 
www.ntcelogistica.org.br/ 
Prof.:Mauro Cezar 
12
8

Outros materiais