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PÚBLICO ALVO Empregados que trabalham na indústria ou em áreas de risco, com envolvimento na prevenção e no combate a incêndio. OBJETIVOS DO CURSO • Atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio; • Combater o incêndio • Executar o abandono de área; • Prestar Primeiros Socorros em caso de sinistro; • Proteger a vida e o patrimônio. Preparar o brigadista através de treinamento teórico e prático para: CONTEÚDO DO CURSO • Responsabilidades do Brigadista • Teoria da Combustão • Fontes de Ignição • Propagação de Calor • Classes de Incêndio • Prevenção de Incêndio • Métodos de Extinção • Agentes Extintores • EPI • Equipamentos Portáteis de Combate a Incêndio • Equipamentos Fixos de Combate a Incêndio • Sistema de Detecção • Abandono de Área • Pessoas com Mobilidade Reduzida • Riscos Específicos da Planta • Psicologia em Emergência • Ferramentas de Salvamento • Sistema de Controle de Incidentes • Resgate de Vítimas em Espaço Confinado • Resgate de Vítimas em Altura • Emergências Químicas e Tecnológicas • Primeiros Socorros Introdução Toda resposta eficaz a uma emergência depende da equipe treinada, equipada e habilitada, atendendo o plano de contingência da unidade operacional “Evitar ocorrência de fogo descontrolado é melhor do que combatê-lo!” Faça a prevenção Programa de Brigada de Combate a Incêndio Responsabilidade do Brigadista visa proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências sociais do sinistro e dos danos ao meio ambiente. Composição da Equipe de Combate a Incêndio Nº de componentes varia de acordo como risco Condicionamento físico Simulados periódicos • Atuar na prevenção • Conhecer o Plano de Emergência • Participar da avaliação e controle de riscos • Inspecionar os equipamentos de combate e emergência • Manter rotas e escadas de fuga desobstruídas • Participar dos exercícios simulados • Acionar e recepcionar o Corpo de Bombeiros Atribuições da Equipe Plano de Emergência contra Incêndio Objetivo: Proteger a vida, o patrimônio e reduzir as conseqüência sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente. deve ser elaborado pela empresa, prevendo recursos humanos e materiais necessários para controle de possíveis sinistros. FOGO!! Reação rápida de oxidação com desenvolvimento de luz e calor. Teoria da Combustão O TRIÂNGULO DO FOGO Combustível Teoria da Combustão Um dos elementos que sustentam e alimentam o fogo. Concentração de O2 na atmosfera = 21% 21% a 13% O2 – Queima completa. (menos resíduos) 13% a 6% O2 – Queima incompleta. (mais resíduos) 6% a 0% O2 – Não há combustão 21 - 13 % 6 - 0%13 - 6% Oxigênio Forma de energia que se transfere de um corpo para outro, quando há entre eles diferença de temperatura. Calor Combustível É todo o elemento suscetível a combustão e compreende praticamente todos os materiais que nos cercam Apresenta-se nos três estados físicos da matéria: sólido líquido gasoso CALOR COMBUSTÍVEL REAÇÃO EM CADEIA OXIGÊNIO Tetraedro do Fogo Limites de Explosividade Formação do Fogo Ponto de Fulgor Ponto de Combustão Temperatura de auto-ignição Características do Combustível Combustível Ponto de Fulgor Ponto de Combustão Ponto de Auto-Ignição Faixa Inflamabilidad e Gasolina -43 ºC -41 ºC 280 ºC 1,4 a 7,6 Óleo lubrificante 180 ºC 183 ºC 417 ºC - Óleo diesel terrestre 38 ºC 41 ºC 257 ºC - Querosene comum 64 ºC 67 ºC 254 ºC 0,7 a 5 Características do Combustível Classificação dos Incêndios Fogo Combustível envolvido Proporção Princípio de incêndio Pequeno incêndio Médio incêndio Grande incêndio Classe A Classe B Classe C Classe D Fontes de Ignição Elétrica Mecânica Química Transmissão de Calor Transmissão de Calor Transmissão de Calor Classes de Incêndio Classes de Incêndio Prevenção de Incêndio Comportamento prevencionista e espírito de colaboração. Atuar sobre um ou mais componentes do triângulo do fogo para evitar o início do incêndio ou da explosão. Atuação sobre: combustível comburente Fontes de ignição Limpeza de derrames Armazenamento adequado Transferência em condições seguras inertização Proibição do fumo Proteção das instalações elétricas Ferramentas anti-faíscas Principal Causa de Incêndio Falha humana Não observância de cuidados na utilização de materiais Manutenção deficiente de equipamentos Desconhecimento das precauções de segurança Segundo dados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro: “nos últimos trinta anos os incêndios tornaram-se mais perigosos e destrutivos” Produzem fumaça cada vez mais tóxica, exigindo melhores equipamentos e uma melhor preparação para combatê-lo. Estratégia de Combate Riscos atuais em relação ao passado. – significativo aumento de energia térmica liberada em μj/m²; – Maior liberação de produtos tóxicos decorrente do processo de combustão; – Aumento do potencial corrosivo de um incêndio; – Aumento considerável no número de acidentes em decorrência de fumaça e material em suspensão; Estratégia de Combate • Eliminação de materiais desnecessários; • Manter postura prevencionista; • Planejamento das tarefas a serem executados; • Manutenção periódica nos equipamentos; • Inspeções periódicas tomando medidas necessárias para redução dos riscos. Estratégia de Combate Fase Inicial Ocasionado, normalmente, por: • falta de prevenção e adoção de medidas de controle; • falhas de manutenção; • sobrecargas de equipamentos e • falhas na análise de risco. Fogo em desenvolvimento. Houve falha no combate inicial. Dependendo da quantidade e tipo do combustível o incêndio desenvolve-se muito rápido, dificultando o controle, o que torna necessários muitos recursos e equipamentos especiais para o combate. 2ª Fase Fase total de desenvolvimento do fogo. Nesta fase falharam totalmente os meios de controle pessoal e equipamentos de detecção e combate ou a ação não foi suficiente para extinção total do incêndio. Há necessidade de recursos especiais e um maior contingente para controlar o sinistro. 3ª Fase Combate. Entra em ação a equipe especializada que deve estar pronta para agir e controlar o sinistro. 4ª Fase Fase de diminuição do fogo independentemente da ação da 4ª fase. Consumo do material combustível Deficiência de O2 Ação de bloqueio do próprio equipamento 5ª Fase Métodos de Extinção Remoção do CalorResfriamento Agente Extintor • Água • CO2 • Espuma Remoção do OxigênioAbafamento Métodos de Extinção Agente Extintor • Água • CO2 • Espuma • Pó Químico Seco Métodos de Extinção Remoção do CombustívelIsolamento Métodos de Extinção Quebra da Reação em Cadeia Agente Extintor • Pó Químico Seco Água (resfriamento e abafamento); CO2 (abafamento e resfriamento); Espuma (abafamento e resfriamento); Pó químico (quebra da reação em cadeia e abafamento); Halon / FM 200; Water Mist. Agentes Extintores Equipamento de Proteção Individual Obrigações Empregador • Fornecer gratuitamente • Instruir os empregados Empregado • Usar o EPI obrigatoriamente apenas para a sua finalidade • Guardar e conservar • Comunicar alterações • Responsabilizar-se por danos, uso inadequado, extravio • Capacete de Brigadista completo com visor • Luva • Balaclava • BotaEquipamento de Proteção Individual Roupa de Proteção do Brigadista Jaquetas e Calças - resistentes à chama; - resistentes ao calor; - resistentes à absorção de água. Roupas devem permitir que o brigadista trabalhe por períodos mais longos, sob condições perigosas. Equipamento de Proteção Individual Assegurar que o usuário sobreviva em uma atmosfera IPVS Equipamento de Proteção Respiratória Características Gerais do EPR Cálculo de Consumo de Ar por Atividade Pressão do cilindro ATM/BAR Cilindro de 1.400 l 200 BAR 35 min 190 BAR 33 min 180 BAR 31 min 170 BAR 29 min 160 BAR 28 min Duração completa Tempo de início até não mais restar ar no cilindro Duração do trabalho Tempo de início até soar o apito de aviso Margem de segurança Tempo do início do apito até não mais haver ar no cilindro (aproximadamente 05 minutos) Cálculo de Consumo de Ar por Atividade Média de consumo de um adulto por atividade leve/descanso – 28 a 40 l/min moderada – 40 a 60 l/min pesada – 60 a 80 l/min Esses tempos variam de acordo com o tamanho, condições físicas do usuário e o tempo de deslocamento para fora de um ambiente IPVS. Como usar o EPR • Colocar os braços através das tiras, ajustando-as; • Abrir a válvula do cilindro • Checar a leitura do medidor de pressão • Colocar a máscara facial • Realizar teste de baixa pressão para garantir ausência de vazamento • Checar o mecanismo de advertência de baixa pressão (50 bar) • Abrir válvula principal Princípios Importantes • Se o trabalho requere EPR deve ser realizado por, no mínimo, duas pessoas; • Seguir procedimentos; • Operar os procedimentos de controle. • Memorizar o trajeto para assegurar o caminho de volta. • Perceber um objeto perto da entrada para reconhecer o trajeto. • Deixar bastante ar para o retorno e observar a leitura do medidor. • Cabo-guia, carretéis de mangueira ou a própria mangueira podem ser usados como guias de volta. Manutenção e Controle • Inspeção periódica, evitando danos ou corrosão; Realizar teste hidrostático cilindros de aço: 5 anos cilindros de composite: 3 anos • Não apertar demais as válvulas, manusear com cuidado tirantes de borracha, visores e outras partes móveis; • Armazenar em prateleiras longe de fontes de calor ou chamas; • Não esvaziar completamente; • Separar os cilindros cheios dos vazios e mantê-los identificados. Equipamentos de Portáteis Mangueiras • Não arraste a mangueira; • Proteja as mangueiras de “cantos vivos”; • Não danifique as conexões evitando impactos; • Não permita a passagem ou estacionamento de equipamentos sobre a mangueira; • Guarde corretamente; • Inspecione para evitar mofo ou deterioração; • Evite pressurização rápida. Cuidado com as Mangueiras Esguichos e Difusores Regulagem Esguichos Abrir a água Fechar a água Aumentar a pressão Diminuir a pressão Sinais de Comando Extintores Portáteis Extintores Portáteis Extintores Portáteis Extintores Portáteis Extintores Portáteis Extintores Portáteis • Principais Vantagens: – Ligados ao sistema de detecção de incêndio e serão ativados automaticamente; – O incêndio poderá ser atacado cedo, sem que o pessoal entre na área afetada. • Desvantagens: – Problemas de Inundação e Estabilidade; – Dano a equipamentos e carga. Sistemas Fixos de Combate a Incêndio Hidrante Sprinkler Variação Sprinkler Cor do Bulbo Quartezóide 57ºC Laranja 68ºC Vermelho 79ºC Amarelo 93ºC Verde 141ºC Azul 182ºC Malva 204 a 260ºC Preto Sistemas de Dilúvio Sistema de CO2 Equipamento de Geração de Espuma Sistemas de Detecção detector de fumaça detector de chama detectores de calor detector de gás • Atender filosofia de segurança através de plano de segurança/análise de risco • Aumenta segurança das pessoas e equipamentos • Detecta rapidamente • Aciona o alarme • Identifica o local • Permite apagar o fogo rapidamente Por que Instalar Detectores de Fogo? Abandono de Área Alertar sobre a emergência usando os meios disponíveis A existência de risco pode exigir o abandono. • Manter a calma • Caminhar em ordem e sem atropelo, não correr ou empurrar • Não gritar • Não ficar na frente de pessoas em pânico • Seguir as instruções da equipe de emergência • Nunca voltar para pegar objetos • Ao sair de um local, fechar as portas e janelas (sem trancá-las) • Não acender ou apagar as luzes • Deixar as rotas de fuga desobstruídas • Se houver necessidade de ultrapassar barreira de fogo, molhar bem as roupas,sapatos, colocar um pano úmido no nariz e deslocar-se o mais próximo possível do piso. Abandono de Área Um grupo de pessoas treinadas entra em ação auxiliando as pessoas com deficiência, conduzindo-as através das rotas de fuga para local seguro. Pessoas com Mobilidade Reduzida Riscos Específicos da Planta Cada situação oferece riscos específicos. Cabe a equipe de brigada, principalmente a liderança, conduzir cada combate observando as particularidades que poderão surgir durante a ação. A maior incidência de incêndios ocorre em equipamentos com produtos inflamáveis ou químicos, instalados em planta de processo, bombas, flanges das tubulações, partes externas dos tanques etc. Combate a Incêndio Externo • Sempre que possível, faça o combate a favor do vento e use o detector multi-gás; • Há feridos envolvidos? Em caso positivo, remover acidentado utilizando técnicas de primeiros socorros apropriada; • Há gases perigosos presentes? • É necessário usar EPR? • Foram tomadas medidas de controle em relação ao fogo? • É necessário resfriar as anteparas? • É necessário isolar válvulas ou equipamentos? Combate a Incêndio Externo Esse tipo de acidente está associado a gases liquefeitos comprimidos ou líquidos inflamáveis leves, sob certas condições de armazenamento. A elevação da temperatura faz variar a tensão de ruptura do aço e esta ocorrerá sob a ação da elevação da pressão do líquido em ebulição. Bleve Bleve Providências para proteção da equipe contra explosão ou bola de fogo: – Verificar se o compartimento está quente; – Cuidado para não destravar a maçaneta quando o equipamento estiver pressurizado; – Os membros da equipe devem abaixar ao aproximarem-se; – Fazer pequena abertura na porta e tentar resfriar; – Caso nada ocorra, a equipe pode entrar. Combate a Incêndio Interno • Aproximar-se com monitor multi-gás ligado; • Iniciar o combate resfriando a parte externa; • Remover materiais inflamáveis; • Conter o fogo mantendo as portas fechadas; • Desativar ventilação; • Operar sistema fixo manual se não estiver em automático; • Usar o procedimento correto de abertura de porta; • Identificar o tipo de combustível e a base do fogo; • Utilizar espuma em compartimento para combater fogo em líquidos inflamáveis; • Abaixar-se para evitar o efeito bola de fogo quando a espuma / água é aplicada em fogo classe B; Pontos a Considerar Fatores que contribuem para o rompimento: •Intensidade do calor; •Natureza da fonte de calor; •Fogo em jato incidindo diretamente sobre o recipiente; •Concentração de fogo e radiação de calor; •Área afetada do recipiente – relação entre a fase líquida e gasosa do produto. Recipientes sob Pressão Traçar estratégias para combate a incêndio, diferenciando fumaça de névoa proveniente de óleo pulverizado, devido ao risco de explosão. Não esqueça do multi-gás. Perigos da Atmosfera com FumaçaLembre-se: O pior desastre que pode acontecer e aquele para o qual não estamos preparados! Perigos da Atmosfera com Fumaça Durante uma emergência, devemos empregar sempre a técnica em cumprimento aos procedimentos estabelecidos, evitando ser conduzido pelas emoções. Psicologia em Emergência • Salvar vidas; • Evitar qualquer ferimento e recuperar os feridos; • Combater incêndio; • Prevenir ou minimizar a perda ou dano à área; • Preservar o Meio Ambiente. Combinação bem sucedida de esforços de um grupo de indivíduos para alcançar objetivos comuns: Psicologia em Emergência Necessidades Individuais: • Habilidade • Flexibilidade • Disciplina • Confiança Necessidades da Equipe: • Estrutura • Treinamento • Liderança • Motivação • Comunicação Psicologia em Emergência Ferramentas de Salvamento • Ferramentas e equipamentos exclusivos para o combate • Estar em condições apropriadas para uso • Armazenar em local apropriado Resgate de Vítimas em Espaço Confinado Resgate de Vítimas em Espaço Confinado Técnicas específicas para tirar a vítima com vida daquele ambiente “33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo: a) Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise de Riscos; b) Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; c) Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas; d) Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado. e) Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados. 33.4.2 O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 33.4.3 A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco.” Resgate de Vítimas em Espaço Confinado Resgate de Vítimas em Altura Resgate de Vítimas em Altura Conhecimento técnico Condicionamento físico e mental Experiência em acesso por corda Equipamentos específicos para alpinismo/rappel Equipamentos para Resgate em Altura e EC Equipamentos para Resgate em Altura e EC Nós • Evita o desfiamento da ponta da corda • Une duas cordas. oito simples ou oito duplo • suporta bem a tensão, • não corre lateralmente • permite amarrar a corda a um ponto fixo. volta do fiel ou nó de porco • une duas cordas da mesma espessura. nó direito Nós • une dois cabos da mesma espessura, porém possui uma alça que desata o nó quando o nó direito não é permanente e precisa ser desfeito mais tarde. Nó direito alceado • usado para criar um tensor na corda. • Serve para parar uma roldana ou auxiliar na subida ou descida de uma corda como nó de apoio. nó de frade ou final de linha • Utilizado com cordas de mesmo diâmetro para unir dois cabos. Emendas de corda nó de correr Combate a Incêndio em Emergências Químicas Representam perigo às pessoas e ao meio ambiente. Identificação e Avaliação de Riscos Desastres Naturais: causados por fenômenos da natureza Tecnológicos: gerados pelas atividades desenvolvidas pelo homem Perigos das substâncias químicas: • Tóxicas • Explosivas • Inflamáveis • Corrosivas • Radioativas • Reativas Identificação de Produtos Rótulo de Risco – ABNT NBR 7500 • Natureza do produto • Perigos • Forma de manuseio Identificação de Produtos Fichas de Segurança e Fichas de Emergência dos Produtos Químicos • Agentes extintores • Ações em caso de derramamento • Informações de perigo • Medidas de primeiros socorros • Outras informações técnicas Armazenamento de Produtos Químicos No local onde os produtos forem armazenados o responsável deve considerar os riscos criados e os meios de controle. • Manter fichas de emergência e de segurança de todos os produtos armazenados; • Quantidade armazenada; • Perigos específicos para os materiais; • Localização do(s) almoxarifado(s); • Considerar qualquer potencial para a ocorrência de incêndio, explosão, reação química referente aos produtos estocados; • Ser periodicamente vistoriado. Armazenamento de Produtos Químicos Embalagens de materiais devem estar localizadas dentro do almoxarifado ou área pré-estabelecida, de modo a minimizar a possibilidade de interação perigosa. Onde as substâncias guardadas são incompatíveis devem: • ser mantidas em locais separados ou • ser separadas por uma distância de pelo menos 3 m, exceto se ambas as substâncias forem sólidas, então a distância pode ser reduzida a 1 m. Onde as substâncias guardadas podem reagir perigosamente: • devem ser separadas por pelo menos 5 m; • não devem ser mantidas no mesmo local ou em locais que dividam o mesmo sistema de drenagem. Manuseio • Manusear as embalagens de forma a reduzir a possibilidade de derramamentos e vazamentos; • Utilizar EPI, conforme especificado na folha de dados de segurança de material (MSDS); • Onde embalagens forem paletizadas, elas devem ser protegidas da possibilidade de furos ou rasgos causados por pregos; • Todos os movimentos das cargas perigosas embaladas estão sujeitos aos controles de risco de manuseio manual para as embalagens envolvidas. Manuseio • As embalagens primárias ou internas não podem ser abertas dentro de qualquer almoxarifado, a não ser com o objetivo de amostragem, coloração, teste ou inspeção. • Qualquer pacote que tenha sido aberto não deve ser devolvido para a área de armazenagem, pois o conteúdo provavelmente será prejudicial ou reagirá perigosamente. A maioria dos acidentes que envolvem substâncias químicas pode ser prevista. O êxito na prevenção depende da cooperação que exista entre os atores envolvidos. É importante que cada participante conheça suas funções e saiba agir em cada uma das etapas da prevenção e resposta. Noções de Primeiros Socorros Primeiros Socorros Avaliação do cenário Respirar Observar Acionar Isolar Providenciar Introdução aos Primeiros Socorros Estabilização da coluna cervical Avaliação do nível de consciência A Alerta V Estímulo Verbal D Estímulo de Dor I Inconsciente Abordagem da Vítima Avaliação Primária (ABCD) Abertura das vias aéreas Boa ventilação Circulação Desfibrilador Abordagem da Vítima Abertura de vias aéreas Abordagem da Vítima Boa respiração Abordagem da Vítima Circulação Abordagem da Vítima Desfibrilação Abordagem da Vítima Avaliação Secundária Abordagem da Vítima SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Parada Cardíaca – Parada Cárdio-Respiratória (PCR) As manobras devem ser iniciadas em até 4 minutos a partir da ocorrência. Ausência de sinais de vida Ausência de respiração Situações de Emergência Manobras de Reanimação Cárdio- Respiratória Abordagem da Vítima Manobra de Heimlich ou manobra de desobstrução de vias aéreas Abordagem da Vítima Queimaduras Situações de Emergência Classificação de queimadura Atinge a camada mais superficial da pele • lesão avermelhada • dolorosa e não sangra • não há formação de bolhas Abordagem da Vítima • Há presença de bolhas e dói; • Pele com coloraçãorósea ou esbranquiçada; • Existe edema (inchaço) e é possível a infecção; • Pode sangrar discretamente; • Possibilidade de infecção. Situações de Emergência Pode atingir músculos e órgãos; Aspecto de escara marrom e seca; Não dói; Grande possibilidade de infecção. Situações de Emergência O que fazer: Lavar a área atingida com água corrente. Retirar as roupas da vítima (não remover a roupa grudada na queimadura). Cobrir a queimadura com um pano limpo. Situações de Emergência A T E N Ç Ã O: Nunca colocar pasta de dente, óleo, margarina, vinagre, pó de café ou terra sobre a queimadura. Não furar as bolhas. Não retirar objetos grudados na queimadura. Não tocar a área queimada com as mãos. Não usar pomadas sem orientação médica. Não retirar sujeiras impregnadas. Situações de Emergência Mensuração das Queimaduras Regra dos nove - 2º Grau > 25% de superfície do corpo queimada(SCQ) em adultos. - 2º Grau > que 20% de SCQ em crianças. - 3º Grau > 10% de SCQ em qualquer faixa etária - Associação com traumatismos graves. - Muitos pacientes apresentando queimaduras elétricas, inalação de fumaça, lesões em mãos, pés, face, olhos e períneo. - Queimados com lesões moderadas mas de alto risco clínico (diabéticos, cardíacos). Definição de Grande Queimado Situações de Emergência Interrupção na continuidade do osso. fratura fechada fratura aberta Situações de Emergência Fratura • Dor • Deformidade (pode haver ou não) • Prejuízo ou perda da função do membro • Crepitação (atrito de um fragmento contra o outro) • Palidez no local (circulação deficiente) • Edema (inchaço) Sinais e sintomas Situações de Emergência Complicações das fraturas • Lesão de vasos sangüíneos • Lesão de nervo • Infecção Situações de Emergência • Não permita a movimentação se houver lesões em membros inferiores • Aplique gelo sobre o local • Imobilize a vítima para: aliviar a dor controlar a hemorragia e evitar que a lesão se agrave • Oclua os ferimentos abertos com curativo • Não limpe a superfície de ossos expostos O que fazer: Situações de Emergência Fratura fechada Fratura aberta Situações de Emergência Prioridade no tratamento de fraturas é: 1ª - Coluna vertebral 2ª - Bacia 3ª - Extremidades inferiores 4ª - Extremidades superiores Situações de Emergência Lesões na coluna vertebral • Ocasionam a morte ou incapacidade permanente. • 10% das lesões medulares são causadas por manipulação incorreta das vítimas. Situações de Emergência Cuidados imediatos • Mantenha a vítima imóvel e agasalhada • Cuide para não agravar a lesão ao aplicar respiração boca-a-boca • Improvise caso não haja um colar cervical Situações de Emergência Luxações Um dos ossos que compõem uma articulação é deslocado do seu lugar Pode afetar vasos sangüíneos, nervos e a cápsula articular Luxação fechada Luxação aberta Situações de Emergência Lesões de ligamentos. Em formas graves acarreta perda da estabilidade da articulação. Situações de Emergência Entorse Contusões É causada por uma batida em partes moles, sem fratura. Na região surge uma hiperemia (vermelhidão) e, se houver rompimento de algum vaso (veia), forma um hematoma (roxo). Situações de Emergência Distensões Lesões de músculos ou seus tendões. Situações de Emergência Escoriação TECIDOS MOLES Situações de Emergência Incisão TECIDOS MOLES Situações de Emergência Laceração TECIDOS MOLES Situações de Emergência Amputação TECIDOS MOLES Situações de Emergência TECIDOS MOLES Lesão Abdominal Situações de Emergência TECIDOS MOLES Curativo de 3 pontas Lesão de Tórax Situações de Emergência Imobilizações • Descobrir a lesão cortando a roupa. • Remover anéis e braceletes. • Cobrir lesões abertas com gaze, lenço ou pano limpo. • Manter a vítima deitada em caso de lesão de membros inferiores. • Colocar as extremidades da vítima em posição anatômica e alinhadas quando possível. • Acolchoar imobilizadores rígidos para evitar ferimentos. • Não reduzir fraturas ou luxações. • Fixar as talas com bandagens. • Elevar a extremidade após o procedimento, caso possível. Situações de Emergência Equipamentos de imobilização • Bandagens • Imobilizadores rígidos (talas) • Travesseiros Situações de Emergência Kit de emergência • Ataduras de crepom • Compressas cirúrgicas • Gaze • Tesoura com ponta romba • Esparadrapo • Luvas de látex • Talas impermeabilizadas • Colar cervical • Cânula de guedel • Lanterna • Pocket mask • Ambu • Prancha para remoção com imobilizadores de cabeça e cinto. • Bandagem triangular Situações de Emergência Improvisação de materiais • Contenção de hemorragias: pedaços de pano da roupa • Imobilização de fraturas: pedaços de madeira ou papelão envolvidos com tiras de pano ou cinto de couro. • Imobilização de coluna cervical: pedaço de papelão, toalha, aba de boné, etc. • Proteção das mãos e respiração boca-boca: saco plástico. • Transporte: tábua de madeira, portas, banco traseiro de carro, etc. Situações de Emergência Transporte de acidentado São técnicas para remover a vítima para um local seguro. Transporte por um socorrista Transporte de apoio Transporte de colo Situações de Emergência Transporte por um socorrista Transporte nas costas Transporte de arrasto em lençol Situações de Emergência Transporte por dois socorristas Transporte de cadeirinha Transporte com cadeira Situações de Emergência Transporte por três ou mais socorristas Transporte no colo Transporte de lençol pelas pontas Situações de Emergência Transporte em prancha longa Situações de Emergência Rolamento de 90º Rolamento de 180º Improvisação de prancha longa Situações de Emergência PRESTE SOCORRO SOMENTE SE REALMENTE SENTIR-SE APTO E SE A SUA SEGURANÇA ESTIVER GARANTIDA!
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