Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO: ENGENHARIA CIVIL SEMESTRES/TURNO: 9º E 10º - Noturno DISCIPLINA: Economia & Administração DOCENTE: George Assis Economia & Administração 2º semestre – 2017 2 CONTRATO ACADÊMICO Caro discente: A disciplina de Economia & Administração é de suma importância para o seu desenvolvimento, não apenas no âmbito pessoal, mas também, e principalmente no âmbito profissional. Ter a oportunidade de aperfeiçoar novos conhecimentos é essencial nos tempos atuais. Portanto: aqui vão algumas dicas de como aproveitar ao máximo essa disciplina: 1. Verifiquem sempre o cronograma para estarem atualizados quanto aos procedimentos de cada aula; 2. Procurem manter o seu material organizado em uma pasta com plástico para tê-los sempre à mão; 3. Comprem um dicionário para ajudá-los durante o ano; 4. O uso do celular, bem como, outro aparelho de multimídia está terminantemente proibido em sala de aula; salvo com liberação; 5. Cheguem no horário e caso aconteça algum imprevisto, procurem entrar na sala de forma silenciosa e discreta, respeitando sempre o prazo de tolerância (15 minutos); 6. Procurem ter compromisso e principalmente responsabilidade com os trabalhos individuais e/ou em grupos; 7. Tirem suas dúvidas sempre que desejarem, desde que as mesmas tenham relação com a aula do dia. Caso contrário, vocês poderão perfeitamente anotá-las e tirá-las no momento oportuno com o docente; 8. Quaisquer problemas procurem resolvê-los com o docente no intervalo das aulas. Em hipótese alguma serão resolvidos em outro horário, evitando assim, a interrupção do trabalho do mesmo em outras turmas; 9. Obedeçam aos prazos e ao calendário. Caso percam uma das avaliações, dirijam-se a secretaria dentro do prazo determinado para fazer a solicitação da segunda chamada. Lembre-se que os atestados não abonam as faltas; 10. O docente é o mediador do conhecimento, trate-o com respeito e o solicite sempre que puder para auxiliá-lo nos seus desempenhos acadêmicos em sala de aula e/ou fora dela, através do seguinte recurso: george.assis@docente.unip.br . Lembrando que: As Redes sociais, tais como: Facebook; Whatsapp; Instragram... não são espaços para resolver questões acadêmicas, para isso, usem exclusivamente o e-mail; 11. O material fornecido será encaminhado através do endereço eletrônico da turma e uma cópia será salva pelo professor em seu arquivo pessoal para controle. Algumas atividades extras deverão ser reproduzidas pela turma para o acompanhamento em sala da aula; 12. Atenção ao mural localizado na sala de aula. Constantemente, ele é atualizado com informações importantes. Eventualmente, poderá ter algo relacionado à minha disciplina também; 13. Teremos um trabalho árduo pela frente, mas juntos, conseguiremos realizá-lo de forma completa. Músicas, vídeos, exposição, mini seminário, produção de textos, atividades em grupos, projetos, blogs, leituras, exercícios extras, slides, participação em atividades complementares, parcerias, terão presença constante em nossa disciplina. Sucesso e um ótimo semestre! Atenciosamente, George Assis DOCENTE 3 PLANO DE ENSINO Cursos: ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Economia e Administração Período: 10º Noturno Turma: Carga horária semanal: 2 horas/aula Ano/Semestre: 2º - 2017 Docente: George Assis I. EMENTA Matemática financeira: capitalização simples e capitalização composta, anuidades e sistemas de amortização, a inflação e os seus efeitos na economia. Fundamentos de técnicas administrativas, planejamento, estratégia e estruturas organizacionais. II. OBJETIVOS GERAIS a) Capacitar o aluno a utilizar os conceitos principais de matemática financeira para a análise econômica e financeira de projetos. b) Fornecer aos alunos noções de técnicas administrativas. III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá ter desenvolvido: Capacitar o aluno, através dos conhecimentos de matemática financeira, a efetuar cálculos e análises da viabilidade econômica financeira de projetos. Desenvolver no aluno a capacidade para selecionar técnicas gerenciais de administração e o senso crítico para estímulo da tomada de decisão por meio de modelos de gestão. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ECONOMIA: Conceito de capitalização simples. Capitalização composta: definições, cálculos do montante, capital, juros, taxa e períodos. Taxa de juros: nominal, efetiva e equivalente. Séries uniformes de pagamento: cálculo da prestação, valor atual e valor futuro. Financiamento e sistemas de amortização: Sistema Price e Sistema de Amortização Constante. Elaboração da planilha de amortização. Inflação: conceitos, índices, correção monetária, taxa de juros nominal e taxa de juros reais. ADMINISTRAÇÃO: Administração: o papel gerencial, suas atividades, habilidades e competências. A administração e os ambientes de negócios. Tomada de decisão: tipos e estilos. O processo de administração. Planejamento: estrutura, função, método e acompanhamento. Estratégia: formulação e implementação. Estrutura organizacional: conceitos e formatos. Motivação: teoria e prática. Liderança: teoria e prática. COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL BRASÍLIA/DF 4 V. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas e exercícios, sendo incentivada a participação dos alunos nos questionamentos e discussões apresentadas. VI. AVALIAÇÃO NP1 NP2 A NP1 será composta da seguinte forma: ✓ Prova (objetiva e subjetiva) = 10,0 A NP2 será composta da seguinte forma: ▪ Prova (objetiva e subjetiva) = 10,0 ▪ SUBSTITUTIVA – Todo o conteúdo do semestre = 10,0 ▪ EXAME – Avaliação Escrita (dissertativa), contendo: 05 questões (2,0 pontos) cada ou 10 questões (1,0) cada = 10,0 VII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCISCO FILHO, G.; SILVA, F. G. “Teorias da Administração Geral”, 3a Edição, Editora Alínea, São Paulo, 2006-2011. CHIAVENATO, I. “Introdução à Teoria Geral da Administração: Edição Compacta”, 3a Edição, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2004. MATHIAS, W. F.; GOMES, J. M. “Matemática Financeira”, Editora Atlas, São Paulo, 1994. VIII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, A. “Matemática Financeira e suas Aplicações”, Editora Atlas, São Paulo, 1994- 2006. HELDMAN, K. “Gerência de Projetos: Fundamentos”, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2005. CHIAVENATO, I. “Administração: Teoria, Processo e Prática”, Editora Makron, São Paulo, 1987-2007. CARVALHAL DA SILVA, A. L. “Matemática Financeira Aplicada”, Editora Atlas, São Paulo, 2005. MONTANA, P.; CHARNOV, B. H. “Administração”, Editora Saraiva, São Paulo, 2011. Textos diversos da internet. IX. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES SEMANAIS DATA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES Aula nº 01 11/08/2017 Apresentação informal; Apresentação do Plano de Ensino e as metodologias para o desenvolvimento das aulas, bem como, as avaliações. Ênfase nas datas das avaliações. É expressamente, fotografar, gravar a minha aula Art.5º CF, inciso X. O plano de ensino poderá ser modificado ao longo do semestre por fatores adversos, tais como: choque de datas, problemas nas instalações... . Aula nº 02 18/08/2017 Conceito de capitalização simples. Aula nº 03 25/08/2017 Capitalização composta: definições, cálculos do montante, capital, juros, taxa e períodos.5 Aula nº 04 01/09/2017 Taxa de juros: nominal, efetiva e equivalente. Aula nº 05 08/09/2017 Séries uniformes de pagamento: cálculo da prestação, valor atual e valor futuro Aula nº 06 15/09/2017 Financiamento e sistemas de amortização: Sistema Price e Sistema de Amortização Constante. Elaboração da planilha de amortização. Aula nº 07 22/09/2017 Inflação: conceitos, índices, correção monetária, taxa de juros nominal e taxa de juros reais. Aula nº 08 29/09/2017 Administração: o papel gerencial, suas atividades, habilidades e competências Aula nº 09 06/10/2017 AVALIAÇÃO NP1 – É a primeira avaliação do semestre que tem como foco a análise do desempenho acadêmico diante do conteúdo ministrado. A prova é realizada com questões objetivas e subjetivas (discursivas) com características de um exame do ENADE. Aula nº 10 06/10/2017 Tomada de decisão: tipos e estilos Aula nº 11 13/10/2017 O processo de administração. Planejamento: estrutura, função, método e acompanhamento. Aula nº 12 20/10/2017 Estratégia: formulação e implementação Aula nº 13 27/10/2017 Estrutura organizacional: conceitos e formatos Aula nº 14 03/11/2017 Motivação: teoria e prática. Aula nº 15 10/11/2017 Liderança: teoria e prática Aula nº 16 17/11/2017 AVALIAÇÃO NP2 – É a primeira avaliação do semestre que tem como foco a análise do desempenho acadêmico diante do conteúdo ministrado. A prova é realizada com questões objetivas e subjetivas (discursivas) com características de um exame do ENADE. Aula nº 17 24/11/2017 SUBSTITUTIVA – Aplicação de todo o conteúdo trabalhado durante o semestre. Aula nº 18 01/012/2017 Aula nº 19 08/12/2017 EXAME – Avaliação dissertativa de todo o conteúdo trabalhado durante o semestre. Aula nº 20 15/12/2017 Término 22/12/2017 Encerramento das atividades do semestre 6 ECONOMIA 7 ECONOMIA INTRODUÇÃO A economia é considerada uma grande ciência social, pois está diretamente ligada à sociedade e aos seus fatores econômicos. Ela visa suprir várias necessidades, tais como: vitais ou primárias (de ordem alimentar); secundárias (lazer...), e as humanas (individuais e coletivas). Na economia, é possível perceber dois tipos de capitalização, que se apresentam como: simples e composta. A primeira se refere aos juros que são calculados sempre sobre o valor inicial, não ocorrendo qualquer alteração da base de cálculo durante o período de cálculo dos juros. Na modalidade de juros simples, a base de cálculo é sempre o Valor Atual ou Valor Presente (PV), enquanto na modalidade de desconto bancário a base de cálculo é sempre o valor nominal do título (FV). O regime de capitalização simples representa, portanto, uma equação aritmética, sendo que o capital cresce de forma linear, seguindo uma reta; logo, é indiferente se os juros são pagos periodicamente ou no final do período total. O regime de capitalização simples é muito utilizado em países com baixo índice de inflação e custo real do dinheiro baixo; no entanto, em países com alto índice de inflação ou custo financeiro real elevado, a exemplo do Brasil, a utilização de capitalização simples só é recomendada para aplicações de curto prazo. A capitalização simples, porém, representa o início do estudo da matemática financeira, pois todos os estudos de matemática financeira são oriundos de capitalização simples. (KUHNEN, 2008) Já no caso do regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. 8 A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) represente sempre o número de períodos de capitalização. Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo, e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de curto prazo. (KUHNEN, 2008). Em relação a diversos fatores e projetos econômicos, o governo estuda meios de melhorar as condições do cidadão Brasileiro, assim, criou o Programa Minha Casa Minha Vida que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda. Em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos, o programa vem mudando a vida de milhares de famílias brasileiras. É oportunidade para quem precisa e mais desenvolvimento para o Brasil. O livro Princípios de Economia Política e Tributação de David Ricardo (1817) aborda várias teorias de que sempre temos que fazer uma comparação em relação à pesquisa de preços, pois assim, teremos uma vantagem e um benefício maior em termos de poupar, alguns países de acordo com o autor já fazem isso, quando se há uma exportação de um bem “X” e importação de um bem “Y” existe a aplicação desse fator, definido pelo autor como: vantagem comparativa. Algumas empresas criam situações para que os seus produtos sejam mais adquiridos, esse é o exercício livre da concorrência. Em uma situação de crise econômica, o consumidor deverá gastar um tempo maior para pesquisar bem antes de consumir, e assim, essas empresas lançam um preço em caráter promocional. 9 CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA “Os problemas financeiros decorrem essencialmente do conceito de que o dinheiro tem valor diferenciado no tempo, isto é, quantias iguais, em diferentes instantes de tempo, devem necessariamente ser consideradas como sendo valores diferentes. ” • CAPITAL: qualquer valor representado monetariamente, aplicado para produzir rendimentos pode ser considerado capital. • MONTANTE: é a soma de capital mais juros. • JUROS: é o rendimento que se obtém quando se empresta dinheiro por um determinado período. Os juros são para o credor (aquele que tem algo a receber) uma compensação pelo tempo que ficará sem utilizar o dinheiro emprestado. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES A capitalização simples, porém, representa o início do estudo da matemática financeira, pois todos os estudos de matemática financeira são oriundos de capitalização simples. (KUHNEN, 2008). Entende-se por regime de capitalização como sendo o processo de formação dos juros. Somente o capital inicial (também chamado principal) produz juros. A base de cálculo dos juros é fixa. Observe a fórmula abaixo: Exemplo: Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses, sabendo-se que a taxa cobrada é de 3% a m.? Dados: C = 10.000,00 n = 15 meses i = 3% a m. j =? Solução: j = C x i x n j = 10.000,00 x 0,03 (3/100) x 15 = 4.500,00 10 CAPITALIZAÇÃOCOMPOSTA Os juros são incorporados ao capital inicial e produzem juros nos períodos subsequentes. Há, portanto, juro sobre juros. O regime de juros compostos é mais comum do que o regime de juros simples, sendo utilizado nas principais operações financeiras, tanto investimentos como financiamentos. EXEMPLO: Suponha que você aplique a quantia de R$ 1 000,00 durante 5 meses a uma taxa de juros de 2% ao mês. Vamos desenvolver um cálculo aplicando a fórmula dos juros compostos: M = C * (1 + i)t M = 1000 * (1 + 2%)5 M = 1000 * (1 + 2/100)5 M = 1000 * (1 + 0,02)5 M = 1000 * (1,02)5 M = 1000 * 1,1040808032 M = 1 104,08 11 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1- Um capital inicial de $ 100.000 é aplicado por 180 dias a uma taxa de juros simples de 3,5% a.m. Determinar os juros e o montante. R: Juros = 21.000,00 Montante = 121.000,00 2- Um capital de R$ 25.000,00, aplicado durante 10 meses, rende juros de R$ 5.000,00. Determinar a taxa correspondente? R: taxa = 0,02 ou 2% 3- Um capital de R$20.000,00 é aplicado à taxa de juros simples de 30% a.a, pelo prazo de 8 meses. Determine os juros produzidos. R: 4.000,00 12 4- De quanto seria o juro produzido por um capital de R$2.300,00, aplicado durante 3 meses e 10 dias, à taxa de 12% ao mês? R: 920,00 5- Qual o montante produzido pelo capital de R$ 6.800, em regime de juro composto, aplicado durante 4 meses, à taxa de 3,8% ao mês? R: 7.894,02 13 6- Calcule o montante de R$ 8.500, a juros compostos de 2,5% ao mês, durante 40 meses. R: 22.823,04 ------- R A S C U N H O -------- 14 TAXA DE JUROS: NOMINAL, EFETIVA E EQUIVALENTE Sabendo-se que no tempo de Cristo um traidor valia 30 dinheiros e nos dias de hoje compra-se um deputado por 30.000, calcule a inflação do período. ” Profº Ilydio Sá CLASSIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS a). Quanto ao regime de capitalização: simples (ou linear) e composta (ou exponencial); b). Quanto ao valor do capital inicial tomado como base de cálculo: nominal, efetiva e real. Como se verifica mais adiante, essas duas classificações não são mutuamente excludentes, isto é, uma taxa pode ser nominal linear ou nominal exponencial, efetiva linear ou efetiva exponencial e real linear ou real exponencial. TAXA DE JUROS NOMIMAL ➢ É a taxa de juro propriamente dita, ou seja, é uma taxa fixada pelo período de um ano, e não sofre variações. Esta taxa deve ser mencionada em todos os contratos de crédito e aplicações bancárias. ➢ É usada para demonstrar os efeitos da inflação no período analisado, tendo por base os fundos financeiros (empréstimos). ➢ O período de formação e incorporação dos juros ao capital não coincide com aquele a que a taxa está referida. Ex: Uma taxa de 12% ao ano com capitalização mensal. ➢ Uma taxa é nominal quando o valor do capital inicial tomado como base de cálculo não representa o valor efetivamente recebido ou desembolsado. Trata- se, na verdade, de uma taxa aparente EXEMPLO: Vamos supor que um empréstimo no valor de R$ 5 000,00 seja pago ao final de seis meses com o valor monetário de R$ 7 000,00. O cálculo da taxa nominal de juros será feito da seguinte forma: juros pagos / valor nominal do empréstimo. Juros: 7 000 – 5 000 = 2 000 Taxa nominal de juros 2 000 / 5 000 = 0,4 → 40% 15 TAXA EFETIVA ➢ É aplicada quando existe capitalização, e se torna necessário converter a taxa nominal em taxa efetiva. Assim sendo, sempre que se faz uma aplicação, em que os juros serão incorporados no capital inicial (de forma trimestral ou semestral), o valor a receber será maior do que o indicado pela taxa nominal. ➢ Por exemplo, a uma taxa nominal de 12% ao ano, a taxa efetiva será de 1% ao mês. EXEMPLO: Um gerente de banco diz que determinado empréstimo tem taxa nominal de 25% ao ano, com capitalização trimestral. Para fazermos os cálculos de juros e montantes, precisamos trabalhar com a taxa efetiva, no caso, trimestral. Então a taxa efetiva é 25/4 = 6,25% ao trimestre. Vamos supor que se tome emprestado R$ 2.500,00 e se queira saber o saldo da dívida após 9 meses. Nesse caso: TAXA REAL ➢ A taxa real é aquela que expurga o efeito da inflação no período. Dependendo dos casos, a taxa real pode assumir valores negativos. Podemos afirmar que a taxa real corresponde à taxa efetiva corrigida pelo índice inflacionário do período. ➢ Existe uma relação entre a taxa efetiva, a taxa real e o índice de inflação no período. Vejamos: 1+ief= (1+ir) (1+iinf) Onde, ief→é a taxa efetiva / ir→é a taxa real / iinf→é a taxa de inflação no período 16 EXEMPLO: Certa aplicação financeira obteve rendimento efetivo de 6% ao ano. Sabendo que a taxa de inflação no período foi de 4,9%, determine o ganho real dessa aplicação. Aplicando a fórmula que relaciona os três índices, teremos: TAXA EQUIVALENTE ➢ Por definição, duas taxas são ditas equivalentes quando produzem um mesmo montante, tendo por base o mesmo principal e o mesmo prazo. ➢ Por exemplo, considerando regime de juros simples, a taxa de 1% ao mês é equivalente à taxa de 3% ao trimestre, pois: Em juros compostos, a taxa trimestral equivalente a 1% ao mês é um pouco maior que 3% ao trimestre, assim como a taxa anual equivalente é um pouco maior que 12% ao ano. As taxas equivalentes em juros compostos podem ser encontradas pela fórmula de conversão ou por uma programação simples na HP 12C. Fórmula de conversão: 17 Exemplo 2: Qual a taxa trimestral equivalente a 22,5% ao quadrimestre? FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TAXAS DE JUROS ➢ Taxa de Inflação - quanto maior a taxa de inflação, maior será a taxa de juro nominal; ➢ Política Monetária - desta forma os Bancos Centrais conseguem influenciar as taxas de juro, aumentando ou diminuindo as suas taxas de referência; ➢ Procura de Moeda - quanto maior for a procura de moeda, maior o seu preço e por isso maior a taxa de juro. Exemplo 1: Qual a taxa semestral equivalente a 2,5% ao mês? 18 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1- Qual a taxa diária equivalente a 4,5% ao bimestre? 2- Considerando a taxa de 45%a.a., calcule as respectivas taxas equivalentes, nos regimes de juros simples e compostos, relativas aos seguintes períodos: Dia / Mês / Quadrimestre 19 3- Calcule o montante que resultará de um capital de R$ 4.000,00, no final de 1 ano, aplicado com juros de 27% ao ano com capitalização trimestral. 20 DESCONTOS ➢ A operação desconto pode ser descrita como o custo financeiro do dinheiro pago em função da antecipação de recurso, ou seja, em outras palavras, podemos dizer que desconto é o abatimento feito no valor nominal de uma dívida, quando ela é negociada antes do seu vencimento. ➢ Pode – se classificar os tipos de desconto como simples (método linear)e composto (método exponencial). DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO” ➢ Essa modalidade é desfavorável para aquele que possui os recursos financeiros, portanto é a menos usada. Na realidade só é interessante para quem está pedindo o desconto, como quem determina o cálculo da operação é quem empresta, torna-se uma prática pouco usual. ➢ É interessante que a conhecemos para comparar com as demais práticas. FÓRMULAS DRS = VN – VL ➢ Valor nominal (VN): também chamado de valor de face, é o valor do título apontado na data do vencimento. ➢ Valor líquido (VL): é o valor que foi negociado antes do vencimento ou simplesmente o valor recebido após a operação de desconto. Para calcular o valor líquido: VL = VN / (1 + id x nd) Onde: id = taxa de desconto nd = prazo de desconto Logo podemos encontrar o desconto racional simples da seguinte forma: DRS = (VN x id x nd )/( 1 + id x nd) 21 EXEMPLO: Um título de valor nominal de R$ 25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual o desconto racional? DRS = (25.000 x 0,025 x 2) / (1 + 0,025 x 2) DRS = 1.190,48 VL = 25.000 – 1.190,48 = 23.809,52 DESCONTO BANCÁRIO OU COMERCIAL OU “POR FORA” ➢ Podemos definir o desconto bancário (DBS), ou desconto comercial (DCS), ou simplesmente desconto por fora, como o valor obtido pelo cálculo do juro simples sobre o valor nominal de um determinado compromisso antes do seu vencimento. ➢ Esta modalidade de desconto é muito usada nas operações comerciais e principalmente nas operações bancarias, tendo em vista que para as instituições financeiras este tipo de operação é muito interessante do ponto de vista financeiro. CALCULAMOS ASSIM: DBS = VN x id x nd VL = VN – DBS ONDE: DBS = desconto bancário simples VN = valor nominal id = taxa de desconto nd = prazo de desconto VL = valor líquido. EXEMPLO: Um título de valor nominal de R$ 25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual o desconto bancário? DBS= 25.000 X 0,025 X 2 = 1.250,00 VL = 25.000 – 1.250 = 23.750,00 DESCONTO RACIONAL COMPOSTO ➢ O desconto composto é aquele em que a taxa de desconto incide sobre o montante (M), valor futuro (VF) ou valo nominal (VN). ➢ Fórmula para calcular o DRC: DRC = VN – VL VL = VN / (1 + id)^nd 22 EXEMPLO: Determinar o desconto racional composto de um título de valor nominal de R$5.000,00, considerando uma taxa de juros compostos de 3,5% ao mês, sendo descontado 3 meses do seu vencimento. VL = 5.000 / (1 + 0,035)^3 = 4.509,71 DRC = 5.000 – 4.509,71 = 490,29 DESCONTO COMERCIAL OU BANCÁRIO COMPOSTO ➢ Fórmulas para calcular o desconto comercial ou bancário composto: DBC = VN – VL VL = VN (1 – id) ^ nd EXEMPLO: Uma duplicata no valor de R$25.000,00 com 60 dias para o seu vencimento, é descontada a uma taxa de 2,5% ao mês, de acordo com o conceito de desconto composto. Calcular o valor líquido creditado na conta e o valor do desconto concedido. VL = 25.000(1 – 0,025) ^2 = 23.765,63 DC = 25000 – 23.765,63 = 1.234,38 Comparação dos sistemas de descontos: Vamos admitir que um valor nominal de R$ 25.000,00, com uma taxa de desconto de 2,5%, foi descontado 2 meses antes do seu vencimento. Determinaremos, para efeito de comparação, o desconto e o valor líquido por todos os sistemas estudados. Sistema de desconto Valor do desconto Valor líquido Desconto racional simples (DRS) R$ 1.190,48 R$ 23.809,52 Desconto bancário simples (DBS) R$ 1.250,00 R$ 23.750,00 Desconto racional composto (DRC) R$ 1.204,64 R$ 23.795,36 Desconto bancário composto (DBC) R$ 1.234,38 R$ 23.765,62 23 RELAÇÃO DA TAXA COM O DESCONTO E O VALOR LÍQUIDO Fórmula: TRS = {desconto / [valor liquido – (QQ/QT) ]} X 100 Onde: TRS = taxa real simples QT = quanto eu tenho QQ = quanto eu quero ➢ Com esta fórmula será possível calcular a taxa efetiva da operação de desconto pelo regime de juros simples. EXEMPLO: Calcular a taxa real para uma duplicata de R$ 100,00 descontada 2 meses antes do seu vencimento, com taxa de desconto de 5% ao mês, pelo método do Desconto bancário simples (DBS). DBS = 100 x 0,05 x 2 = 10,00 VL = 100 – 10 = 90,00 TRS = {10 / [90 x (60/30)]] x 100 = 5,56% ao mês TAXA REAL PELO REGIME DE JUROS COMPOSTOS Fórmula: TRC = {[1 +(desconto/valor líquido) ] ^ qq / qt – 1} x 100 Onde: TRC = taxa real composta EXEMPLO: Calcular a taxa real composta para uma duplicata de R$100,00, descontada 2 meses antes do seu vencimento, com taxa de desconto de 5% ao mês, pelo método do desconto bancário simples (DBS). DBS = 10,00 VL = 90,00 TRC = 5,41% ao mês 24 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1- Qual o valor do desconto comercial simples de um título de R$3.000,00, com vencimento para 90 dias, à taxa de 2,5% ao mês? R: R$ 225,00 2- Qual a taxa mensal simples de desconto utilizada numa operação a 120 dias cujo valor nominal é de R$1.000,00 e o valor líquido de R$ 880,00? R: 3% ao mês 25 SÉRIE UNIFORMES DE PAGAMENTOS ➢ É a série que exibe o retorno do capital através de pagamentos iguais em intervalos de tempo constantes. É bem ilustrada nas situações de empréstimo ou aquisições de bens. Para classificar estes conceitos, vamos interpretar as palavras: ➢ Série: Número de coisas ou eventos, semelhantes ou relacionados, dispostos ou ocorrendo em sucessão espacial ou temporal. ➢ Uniforme: que tem uma só forma; igual, idêntico. ➢ Pagamento: Cumprimento efetivo da obrigação exigível. ➢ Quanto ao tempo: temporária e infinita. ➢ Quanto a constância ou periodicidade: periódica, não periódica. ➢ Quanto ao valor dos pagamentos: fixos ou uniformes e variáveis. ➢ Quanto ao vencimento: imediata e diferida. ➢ Quanto ao momento: antecipadas e postecipadas. O modelo matemático para esse tipo de série é: Onde, PMT → é o valor das parcelas ou prestações a serem pagas PV → é o valor financiado i → é a taxa de juros n → é o tempo Exemplo 1: Um empréstimo no valor de R$ 15.000,00 será quitado em 24 meses. Determine o valor das prestações sabendo que a taxa de juros cobrada é de 2% ao mês. Solução: Temos que PMT =? PV= 15000 i = 2% a.m. = 0,02 n = 24 meses 26 Substituindo os dados na fórmula, obtemos: Exemplo 2: Na aquisição de um bem financiado em 48 meses, as parcelas ficaram no valor de R$ 680,00 cada. Sabendo que a taxa de juros cobrada foi 1,5% a.m., determine o valor desse bem. Solução: temos que, PMT = 680 n = 48 meses i = 1,5% a.m. = 0,015 PV =? Substituindo os dados na fórmula obtemos: 27 SÉRIES UNIFORMES DE PAGAMENTOS POSTECIPADAS ➢ As séries uniformes de pagamentos postecipadas são aquelas em que o primeiro pagamento ocorre no momento 1; este sistema é também chamado de sistema de pagamento ou recebimento sem entrada (0 + n). O pagamento ou recebimentos podem ser chamados de prestação. FÓRMULAS 1.CÁLCULO POR PERÍODO 2.CÁLCULO DO VALOR FUTURO 1- (SHINODA, 1998). Determinemos o valor de um financiamento a ser quitado através de quatro pagamentos mensais de R$ 5.000,00,vencendo a primeira parcela a 30 dias da liberação dos recursos, sendo de 5,5% a.m. a taxa contratual de juros. PMT = 5.000 i = 0,055 n = 4 PV =? 28 SÉRIES UNIFORMES PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS ➢ As séries uniformes antecipadas são aquelas em que o primeiro pagamento corre na data focal 0 (zero). Este tipo de sistema de pagamento é também chamado de sistema de pagamento com entrada (1 + n). FÓRMULAS 1.CÁLCULO DO VALOR PRESENTE (VP) 2.CÁLCULO DO VALOR DE UMA PRESTAÇÃO ANTECIPADA 3.CÁLCULO DO PERÍODO DE UMA SÉRIE ANTECIPADA 4.CÁLCULO DE UM VALOR FUTURO 29 Exemplo 1: KUHNEN, 2001). Determinar o valor, à vista, de uma série de 6 prestações (títulos) de R$ 20.000,00, vencíveis mensalmente, sendo a primeira no ato da compra, sabendo que a taxa é de 5% a.m. Exemplo 2: (SHINODA, 1998). Qual o montante que um poupador acumula em 12 meses, se ele aplicar R$ 1.500,00, à taxa de 4,5%a.m., ao final de cada mês? 30 SEQUÊNCIA UNIFORME DIRETA ➢ As séries uniformes de pagamentos diferidas (diretas) são aquelas em que os períodos ou intervalos de tempo entre as prestações ocorrem pelo menos a partir do 2º período, ou seja, as séries uniformes diretas apresentam períodos de carência. FÓRMULAS 1.VALOR PRESENTE 2.CÁLCULO DO VALOR DA PRESTAÇÃO 3.CÁLCULO DO PERÍODO DE UMA SÉRIE DIRETA 4.CÁLCULO DA CARÊNCIA DE UMA SÉRIE DIRETA 5.CÁLCULO DO VALOR FUTURO DE UMA SÉRIE DIRETA 31 Exemplo 1: BRANCO, 2002). Uma mercadoria encontra-se em promoção e é comercializada em 5 prestações iguais de R$ 150,00 a loja está oferecendo ainda uma carência de 5 meses para o primeiro pagamento. Determine o valor à vista desta mercadoria, sabendo-se que a taxa de juros praticada pela loja é de 3% ao mês. Exemplo 2: (BRANCO, 2002) A loja Barrabás vende um determinado produto à vista por R$ 850,00, em 24 parcelas mensais, sendo que a primeira prestação somente será paga após 4 meses do fechamento da compra. Considerando uma taxa de 4% ao mês, determinar o valor de cada prestação. 32 SEQUÊNCIA UNIFORME COM PARCELA ADICIONAL ➢ O assunto tratado aqui é bastante comum em relações ao mundo dos negócios, principalmente no que tange ao mercado imobiliário, pois neste mercado, podem existir situações em que os pagamentos (ou recebimentos) dispostos ao longo de um fluxo de caixa preveem, além das prestações pré-estabelecidas, pagamentos intermediários (adicionais) FÓRMULA EXEMPLO: (HAZZAN, 2007). Um terreno é vendido em 12 prestações mensais de R$ 5.000,00 cada uma, postecipadas, mais duas prestações de reforço vencíveis em seis e 12 meses após a compra, cada uma de R$ 20.000,00. Qual o preço à vista se a taxa de juros do financiamento for de 3,2% a.m.? 33 AMORTIZAÇÃO É um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do reembolso do Capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que juros são sempre calculados sobre o saldo devedor. Os principais sistemas de amortização são: 1. Sistema de Pagamento único: Um único pagamento no final. 2. Sistema de Pagamentos variáveis: Vários pagamentos diferenciados. 3. Sistema Americano: Pagamento no final com juros calculados período a período. 4. Sistema de Amortização Constante (SAC): A amortização da dívida é constante e igual em cada período. 5. Sistema Price ou Francês (PRICE): Os pagamentos (prestações) são iguais. 6. Sistema de Amortização Misto (SAM): Os pagamentos são as médias dos sistemas SAC e Price. 7. Sistema Alemão: Os juros são pagos antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que corresponde aos juros cobrados no momento da operação. Em todos os sistemas de amortização, cada pagamento é a soma do valor amortizado com os juros do saldo devedor, isto é: em todas as nossas análises, utilizaremos um financiamento hipotético de R$300.000,00 que será pago ao final de 5 meses à taxa mensal de 4%. 34 Na sequência, será essencial o uso de tabelas consolidadas com os dados de cada problema e com informações essenciais sobre o sistema de amortização. Em todas as análises, utilizaremos a mesma tabela básica que está indicada abaixo, com os elementos indicados: Sistema de Amortização n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 300.000,00 1 2 3 4 5 0 Totais 300.000,00 O devedor paga o Montante=Capital + Juros compostos da dívida em um único pagamento ao final de n=5 períodos. O Montante pode ser calculado pela fórmula: M = C (1+i) n 1.SISTEMA DE PAGAMENTO ÚNICO Uso comum: Letras de câmbio, Títulos descontados em bancos, Certificados a prazo fixo com renda final. Sistema de Pagamento Único n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 312.000,00 2 12.480,00 324.480,00 3 12.979,20 337.459,20 4 13.498,37 350.957,57 5 14.038,30 300.000,00 364.995,87 0 Totais 64.995,87 300.000,00 364.995,87 35 2.SISTEMA DE PAGAMENTOS VARIÁVEIS O devedor paga o periodicamente valores variáveis de acordo com a sua condição e de acordo com a combinação realizada inicialmente, sendo que os juros do Saldo devedor são pagos sempre ao final de cada período. Uso comum: Cartões de crédito. Dado: O devedor pagará a dívida da seguinte forma: ▪ No final do 1º. mês: R$ 30.000,00 + juros ▪ No final do 2º. mês: R$ 45.000,00 + juros ▪ No final do 3º. mês: R$ 60.000,00 + juros ▪ No final do 4º. mês: R$ 75.000,00 + juros ▪ No final do 5º. mês: R$ 90.000,00 + juros Sistema de Pagamentos Variáveis n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 30.000,00 42.000,00 270.000,00 2 10.800,00 45.000,00 55.800,00 225.000,00 3 9.000,00 60.000,00 69.000,00 165.000,00 4 6.600,00 75.000,00 81.600,00 90.000,00 5 3.600,00 90.000,00 93.600,00 0 Totais 42.000,00 300.000,00 342.000,00 3.SISTEMA AMERICANO O devedor paga o Principal em um único pagamento no final e no final de cada período, realiza o pagamento dos juros do Saldo devedor do período. No final dos 5 períodos, o devedor paga também os juros do 5o. período. Sistema Americano n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 12.000,00 300.000,00 2 12.000,00 12.000,00 300.000,00 3 12.000,00 12.000,00 300.000,00 4 12.000,00 12.000,00 300.000,00 5 12.000,00 300.000,00 312.000,00 0 Totais 60.000,00 300.000,00 36 4.SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) O devedor paga o Principal em n=5 pagamentos sendo que as amortizações são sempre constantes e iguais. Uso comum: Sistema Financeiro da Habitação 5.SISTEMA PRICE (FRANCÊS) Todas as prestações (pagamentos) são iguais. Uso comum: Financiamentos em geral de bens de consumo. Cálculo: O cálculo da prestação P é o produto do valor financiado Vf=300.000,00 pelo coeficiente K dado pela fórmula Onde i é a taxa ao período e n é o número de períodos. Para esta tabela, o cálculo fornece: P = K × Vf = 67.388,13 Sistema Price (ou Sistema Francês) n Juros Amortização do Saldo devedorPagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 55.388,13 67.388,13 244.611,87 2 9.784,47 57.603,66 67.388,13 187.008,21 3 7.480,32 59.907,81 67.388,13 127.100,40 4 5.084,01 62.304,12 67.388,13 64.796,28 5 2.591,85 64.796,28 67.388,13 0 Totais 36.940,65 300.000,00 336.940,65 Sistema de Amortização Constante (SAC) n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 60.000,00 72.000,00 240.000,00 2 9.600,00 60.000,00 69.600,00 180.000,00 3 7.200,00 60.000,00 67.200,00 120.000,00 4 4.800,00 60.000,00 64.800,00 60.000,00 5 2.400,00 60.000,00 62.400,00 0 Totais 36.000,00 300.000,00 336.000,00 37 6.SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM) Cada prestação (pagamento) é a média aritmética das prestações respectivas no Sistemas Price e no Sistema de Amortização Constante (SAC). Uso: Financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação. Cálculo: PSAM = (PPrice + PSAC) ÷ 2 n PSAC PPrice PSAM 1 72.000,00 67.388,13 69.694,06 2 69.600,00 67.388,13 68.494,07 3 67.200,00 67.388,13 67.294,07 4 64.800,00 67.388,13 66.094,07 5 62.400,00 67.388,13 64.894,07 Sistema de Amortização Misto (SAM) n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 0 0 0 300.000,00 1 12.000,00 57.694,06 69.694,06 242.305,94 2 9.692,24 58.801,83 68.494,07 183.504,11 3 7.340,16 59.953,91 67.294,07 123.550,20 4 4.942,01 61.152,06 66.094,17 62.398,14 5 2.495,93 62.398,14 64.894,07 0 Totais 36.470,34 300.000,00 336.470,94 7.SISTEMA ALEMÃO O sistema Alemão consiste em liquidar uma dívida onde os juros são pagos antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que corresponde aos juros cobrados no momento da operação financeira. É necessário conhecer o valor de cada pagamento P e os valores das amortizações Ak, k=1,2,3,...,n. Uso comum: Alguns financiamentos. Fórmulas necessárias: Para k=1,2,...,n. 38 A prestação mensal do financiamento, pode ser calculada com as fórmulas acima. P = (300.000×0,04)÷[1-(1-0,04)5]=64.995,80 A1 = 64.995,80 × (1-0,04)4 = 55.203,96 A2 = 55.203,96 ÷ (1-0,04) = 57.504,13 A3 = 57.504,13 ÷ (1-0,04) = 59.900,13 A4 = 59.900,13 ÷ (1-0,04) = 62.395,97 A5 = 62.395,97 ÷ (1-0,04) = 64.995,80 Sistema Alemão n Juros Amortização do Saldo devedor Pagamento Saldo devedor 0 12.000,00 0 12.000,00 300.000,00 1 9.791,84 55.203,96 64.995,80 244.796,04 2 7.491,68 57.504,13 64.995,80 187.291,91 3 5.095,67 59.900,13 64.995,80 127.391,78 4 2.599,83 62.395,97 64.995,80 64.995,80 5 64.995,80 64.995,80 0 Totais 36.979,02 300.000,00 336.979,02 PLANILHAS Veja a seguir um simulador para calcular as parcelas, juros e amortizações em qualquer um dos sistemas de amortização. Ajuste os valores abaixo e clique em [Calcular »]: Empréstimo: Número de Meses: Taxa de Juros (%): Período da Taxa: Mensal / Anual Sistema de Amortização: Tabela: Price / SAC / Americana / Pagamento único Calcular # Parcelas Amortizações Juros Saldo Devedor 1 1.055,82 955,82 100,00 9.044,17 2 1.055,82 965,37 90,44 8.078,80 3 1.055,82 975,03 80,78 7.103,76 4 1.055,82 984,78 71,03 6.118,98 5 1.055,82 994,63 61,18 5.124,35 6 1.055,82 1.004,57 51,24 4.119,77 7 1.055,82 1.014,62 41,19 3.105,15 8 1.055,82 1.024,76 31,05 2.080,38 9 1.055,82 1.035,01 20,80 1.045,36 10 1.055,82 1.045,36 10,45 0,00 » 10.558,20 9.999,99 558,20 « TOTAIS 39 INFLAÇÃO No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar. O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração. A noção de inflação da economia surgiu em 1838, e significa o aumento dos preços que acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder de aquisição de uma moeda. Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação. Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço. 40 TIPOS DE INFLAÇÃO Existe quatro tipos de inflação: ➢ Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor; ➢ Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, que acontece por causa da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção; ➢ Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar; ➢ Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção. INFLAÇÃO X DEFLAÇÃO A deflação é o processo contrário à inflação. Há uma redução do nível de preços dos bens e serviços e o valor do dinheiro é aumentado. É um processo normalmente verificado em períodos de recessão econômica. 41 ADMINISTRAÇÃO 42 INTRODUÇÃO A administração é um fator variável, sofre um processo de mutação constante, isso para se adaptar, enquadrar, à necessidade não só dos nossos dias, como também para os dias vindouros. Antigamente a administração se enquadrava perfeitamente a época, mas hoje seria totalmente inadequado pois estamos em uma nova era, vivenciado um outro quadro social, seria, pode-se assim dizer, um suicídio premeditado. O que é tido certo, hoje, daqui a um mês já pode estar errado. Essa nova era está repleta de trabalhadores esperando oportunidade de demonstrar as suas habilidades e quem não estiver preparado para essa competição será “pisoteado” pelos demais. A ideia de que vivemos em um clima de competição aborrece muita gente, o que é normal, mas quem não tiver mentalizado que a competição é um fator de sobrevivência será um perdedor e não um campeão. Então em vez de reclamar deve-se batalhar, melhorar produtos, aprimorar o atendimento e, principalmente, renovar. A empresa é o retrato de seu líder, ou seja, é o reflexo de suas ações. Se o líder for organizado, for criativo a empresa também assim o será. A empresa depende diretamente de seus líderes, para ela crescer seus líderes têm de crescer primeiro. E para uma empresa permanecer viva deve estar em crescimento permanente. O que normalmente impede as empresas de crescer são os hábitos e costumes de seus líderes, o que certamente ocasionará a “morte” da empresa. Esses hábitos e costumes devem ser reavaliados pelos líderes, para que possam administrar com maior convicção, mas o mais importante do que reavaliar os costumes e hábitos é o desejo e comprometimento com a mudança. O administrador que anseia pelo sucesso, pela consideraçãode seu trabalho, é acima de tudo dedicado. Tem prazer em trabalhar ou fazer negócios, sempre pensa no que pode oferecer e não se o que ofereceu já esta bom. Agrega valores e desenvolve o maior número possível de habilidades, torna-se um profissional polivalente. 43 Uma das características do Administrador campeão é ter uma visão futura, é enxergar antes dos outros, o que lhe permite planejar e ter estratégias e principalmente colocá- las em prática, pois uma boa estratégia não é nada até que se realize. O campeão não tem vergonha do que fez até chegar ao nível que está, muito pelo contrário, tem orgulho, pois tudo contribuiu para a sua formação profissional. Criar uma empresa campeã é um trabalho árduo, porém, gratificante. O empresário deve se dedicar ao máximo à empresa, deve ter certeza dos passos que está dando, deve ser confiante e ter fé me si próprio. Deve planificar os gastos e verificar se é viável economicamente: toda empresa tem de dar lucro. A empresa deve valorizar sua imagem, prezar pela qualidade de seus produtos, escutar e atender o que seus clientes têm a dizer e tratar seus colaboradores como uma família e não como meros empregados. A empresa deve ser capaz de atualizar seus conceitos e manter-se bem informada conquistar seus aliados e seus trabalhadores serem profissionais no trabalho. Ser veloz e manter a excelência no que faz, ser ético e alerta às oportunidades. Não deve desperdiçar nada e deve estabelecer metas que sejam: claras, objetivas e motivadoras, precisam acenar com perspectivas de desenvolvimento para a equipe e quanto mais audaciosas e sedutoras melhor. A empresa campeã é formada por todo um quadro de funcionários campeões, que exercem uma dependência mútua entre si. Onde cada parte contém o todo e o todo contém as partes. Ela trata o aspecto humano como o principal, criando um clima agradável e prazerosa para os funcionários. Fazendo com que todos tenham o mesmo sonho e os mesmos objetivos. Tendo na sua linha de frente (funcionários que tem contato direto com os clientes) profissionais capacitados e com condições de trabalho. As vitórias são obtidas por seres humanos e não apenas por planos e estratégias. Basta dizer o que se espera deles e eles farão exatamente o que lhes foi pedido. A motivação em uma empresa campeã é ponto fundamental. Pessoas motivadas brilham. As pessoas são únicas e precisam ser tratadas assim, dispensando a atenção necessária a todos e não a um determinado grupo. Como citado anteriormente a empresa deve ter um sonho comum e seguir o trajeto para realizar este sonho. Não abandonar seus objetivos e estar ciente que a empresa precisa de você e de todos os outros trabalhadores unidos. (Publicado por: Fabrício Fernandes Pinheiro) 44 COMPETÊNCIAS GERENCIAIS Dentro da Gestão por Competências, as competências gerenciais são um conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e atitudes que uma pessoa necessita para ser eficaz no campo de atividades administrativas. O desenvolvimento das competências é proveniente da Aprendizagem Organizacional, voltada para as competências humanas e organizacionais. Esse conceito está atribuído à capacidade do indivíduo de desempenhar seu papel com eficiência dentro da função que se encontra. As competências nas empresas estão em reconhecer a importância dos gestores. Já na Administração Pública, o objetivo gerencial deve ser a eficácia dos processos gerenciais na procura do melhor custo/benefício dos recursos. Essa competência, cheia de habilidades, atitudes e conhecimentos quando colocadas em conjunto são capazes de fornecer potencialidades para a obtenção dos resultados e consequentemente maior competitividade com os seus concorrentes. Serão os gestores (gerentes, chefes, diretores, etc.) que através de suas competências lideram pessoas e contribuirão para a formação desse conceito. Competências Gerenciais Básicas » Liderança; » Persuasão; » Trabalho em equipe; » Criatividade; » Tomada de decisão; » Planejamento e organização; » Determinação; » Motivação; » Comunicação oral e escrita; » Saber ouvir, etc. 45 AS TRÊS DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA A partir das competências gerenciais é possível construir modelos para cada contexto específico. De acordo com Tommas Durand, em seu artigo Forms of Incompetence. Proceedings Fourth International Conference on Competence-Based Management, de 1998, influenciado por outros autores, definiu que as competências são formadas por três dimensões: atitude, conhecimento e habilidade. Cada dimensão é independente, mas ambas estão interligadas. Ele afirma ainda que o desenvolvimento das competências está na aprendizagem individual e coletiva. Veja: ✓ ATITUDE (QUERER FAZER) Ter atitude e ações é fazer acontecer. São competências que permitem as pessoas interpretarem e julgarem a realidade e a si próprias. Na área gerencial veja algumas atitudes que se destacam: » Saber ouvir; » Automotivação; » Autocontrole; » Dar e receber feedback; » Resolução de problemas; » Determinação; » Proatividade; » Honestidade e ética nos negócios, etc. ✓ CONHECIMENTO (SABER FAZER) O conhecimento é essencial para a realização dos processos da organização. De acordo com o nível de conhecimento de um gerente, existe o essencial, aquele que todo profissional deve saber, como dominar os procedimentos, conceitos, informações 46 necessárias ao funcionamento da empresa. E, aquele mais específico, em que é necessário analisar os indivíduos e o contexto de trabalho. ✓ HABILIDADES (SABER COMO FAZER) Quando utilizamos o conhecimento da melhor forma, ele se torna uma habilidade. O conceito de habilidade é variado. Teóricos estudam sobre quais serão as habilidades dos administradores. Um dos estudos é o de Robert L. Katz, que se aprofunda em alguns conceitos de Fayol. Para que um administrador possa conquistar uma posição de destaque, bem como saber administrar, ele definiu a existência das seguintes habilidades: » Técnicas - funções especializadas e ligadas ao trabalho operacional; ». Conceituais - compreender a totalidade, ou seja, ter visão da empresa como um todo; ». Humanas - cultivar bons relacionamentos, sendo um líder eficaz e eficiente. Katz ainda afirma que quanto mais o gerente sobe de nível hierárquico, as necessidades de habilidades técnicas diminuem, enquanto que as habilidades conceituais são mais exigidas. As habilidades humanas estão em todos os níveis hierárquicos em quaisquer dos cargos que se possa ocupar. Henry Mintzberg, ao contrário de Katz, identifica um maior número de habilidades que um grande administrador deve ter. Estas por consequência estão relacionadas aos papéis gerenciais criados pelo autor. Ao todo são oito habilidades: 1. Relacionamento com os colegas - mesmo nível hierárquico; 2. Liderança - orientação, motivação, uso da autoridade; 3. Resolução de conflitos - produz tensão e exige tolerância; 4. Processamento de Informações - habilidades de comunicação; 5. Tomar decisões em condições de ambiguidades - saber decidir e lidar com problemas diversos; 6. Locação de Recursos - recursos são sempre escassos; 7. Empreendedorismo - busca de problemas e oportunidades; 8. Introspecção - reflexão e autoanálise. 47 TIPOS DE COMPETÊNCIAS Existem vários tipos de competências definidas por teóricos sobre o conjunto de competências existentes e utilizadas no ambiente organizacional. Serão citadas apenas duas:✓ COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS São características que tornam um indivíduo singular, único. Além de serem os conhecimentos adquiridos por uma pessoa, também faz parte a inteligência em lidar com situações complexas. As competências individuais estarão relacionadas, por exemplo, a formação educacional, a experiência profissional, assim como o ambiente em que vive, a visão de futuro, a flexibilidade, etc. Estas competências também se classificam em: » Competências gerais - relativa aos valores organizacionais e a cultura empresarial; » Competências gerenciais - relativa as funções gerenciais; » Competências técnicas - relativas ao profissional e suas habilidades específicas da área. ✓ COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS São formados pelo capital intelectual, estrutural, organizacional, de processo, etc. Para essas competências devem ser analisados os clientes, concorrentes, funcionários, pois são eles que agregarão um diferencial de mercado. Essas competências são capazes de elevar o potencial de uma organização estando ela sempre se fortalecendo. No livro Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna, o autor define também um conjunto de competências que fazem parte das competências organizacionais: » Competências essenciais - importante para a organização; » Competências distintivas - são competências que garantem vantagens competitivas para a organização; » Competência de suporte - são atividades que servem de base para outras atividades da organização; » Capacidade dinâmica - quando as competências organizacionais atendem as exigências do ambiente. 48 MODELOS GERENCIAIS Os modelos gerenciais são capazes de nos dar ideias sobre como seria sua aplicação real. Como os modelos de gestão se atualizam sempre, deve-se fazer um estudo da organização e ver aquele que melhor se aplica. Não é uma tarefa fácil, mas requer esforço e competência para o estudo tanto do ambiente interno, quanto externo da organização. Um dos modelos gerenciais é o proposto por Robert Quinn, autor do livro Competências Gerenciais: princípios e aplicações. Seu modelo define a existência de vinte e quatro competências gerenciais, das quais são classificadas como papéis gerenciais. Assim, há quatro modelos gerenciais que estão divididos em oito papéis. E para o autor os modelos mais antigos são de suma importância para auxiliar o gestor na tomada de decisões na organização. Confira: ✓ MODELO DAS METAS RACIONAIS Tem como base a lei da sobrevivência de Darwin: o indivíduo com maior habilidade e mais apto mantem o seu emprego. O objetivo desse modelo está na produtividade e no lucro. Ele está relacionado aos papéis de diretor e do produtor. PAPEL DE DIRETOR O gestor enquanto diretor deve deixar claro o planejamento e as metas a serem atingidas. Ele que decide, define opções, tarefas e problemas. PAPEL DE PRODUTOR O gestor enquanto produtor tem foco nas tarefas, no trabalho, interesse, motivação e determinação. Ele é pragmático. 49 ✓ MODELO DOS PROCESSOS INTERNOS OU MODELO DE BUROCRACIA PROFISSIONAL Completa o modelo das metas racionais. Seu objetivo é a busca da estabilidade, continuidade e eficiência no trabalho. Ele é baseado em rotinas. O gerente é considerado um monitor apto e um coordenador verdadeiro e confiável. PAPEL DE MONITOR O gestor enquanto monitor deve conhecer e supervisionar o ambiente de sua organização, e também, estar a par das metas de cada setor. PAPEL DE COORDENADOR O gestor enquanto coordenador dá apoio à estrutura e ao desenvolvimento da organização. Suas características são a organização, a conciliação do trabalho da equipe, coordenação à parte logística, bem como encarar problemas. ✓ MODELO DAS RELAÇÕES HUMANAS De acordo com o autor, após a queda da bolsa de valores (1929) e a Segunda Guerra Mundial foi perceptível que os modelos citados anteriormente estavam se tornando ineficazes para a época. Nesse novo modelo o objetivo é atingir o compromisso, a coesão e a moral. É valorizado mais a participação, o acordo entre os funcionários e a resolução de problemas. O gestor é aquele que se coloca no lugar do outro, é portanto, um facilitador e um mentor. PAPEL DE FACILITADOR O gestor enquanto facilitador estimula o trabalho em equipe e gerencia os problemas pessoais. PAPEL DE MENTOR O gestor enquanto mentor trabalha no desenvolvimento de cada funcionário e aperfeiçoa suas competências, eles são orientadores. 50 ✓ MODELO DOS SISTEMAS ABERTOS Para esse modelo é necessário viver em um ambiente ambíguo e competitivo. Seu objetivo é atingir a adaptação e o apoio externo. É valorizado o empreendedorismo, a adaptação política e administração de mudanças. O gestor é inovador e negociador. PAPEL DE INOVADOR O gestor enquanto inovador está aberto às mudanças, tem um pensamento crítico e analítico, é visionário e identifica as tendências do mercado. PAPEL DE NEGOCIADOR Os gestores enquanto negociador deve utilizar técnicas de persuasão e influência em prol de seus acordos e compromissos. 51 ADMINISTRAÇÃO: E OS AMBIENTES DE NEGÓCIOS O fator ambiental é muito importante, nele a organização deve responder às forças ambientais que os obrigam a controlara a poluição e obedecer às leis que exigem a participação em programas de responsabilidade social. Existem outras forças específicas no ambiente externo que exercem impacto imediato: os acionistas, os bancos, os sindicatos, os fornecedores e os clientes. Uma empresa deve se relacionar cuidadosamente com cada um desses fatores. Esses fatores externos à organização são chamados de ambiente externo, e influenciam não apenas a organização na maneira de negociar, mas um ao outro. O ambiente interno consiste nos fatores dentro de uma organização que constituem os recursos organizacionais, principalmente os fatores financeiros, físicos, humanos e tecnológicos. O nível de tecnologia dentro de uma organização é diferente do nível de tecnologia externo. A tecnologia moderna pode ser a fabricação controlada por computadores, mas uma empresa individual pode estar ainda usando o controle manual. Assim sendo, o nível interno de tecnologia não será tão sofisticado quanto o externo. O inverso pode também ser verdade. Uma empresa bastante comprometida com a pesquisa e o desenvolvimento pode ter criado processos tecnológicos próprios, não disponíveis nos ambientes externos. MODELO DE SISTEMA ABERTO O modelo de sistema aberto, consiste na interação da organização com seu ambiente interno, onde ela recebe insumos (entradas) e transforme-os em produtos finais ou serviços (saídas). Dessa forma a organização passa por três situações: ➢ Entradas > Saídas = Perda ➢ Entradas = Saídas = Ponto de Equilíbrio ➢ Entradas < Saídas = Ganho 52 TOMADA DE DECISÕES A tomada de decisão é um processo responsável pela escolha da melhor solução para um problema ou oportunidade. Dependendo do contexto, o processo decisório é considerado difícil e uma vez feito poderá ocasionar em consequências positivas ou negativas. A tomada de decisões está relacionada, muitas vezes, com os nossos valores e, também, com parte daquilo que conhecemos ou do que experimentamos. Sempre, o ser humano teve que decidir, ora por questões complexas, ora mais simples. E, conforme o contexto, dar a devida importância ou não para saber qual medida tomar. Durante muito tempo, o processo decisório tem recebido definições de diversos autorese parte desses conceitos têm obedecido aspectos racionais, políticos, organizacionais, psicológicos e intuitivos. Na Escola Clássica ou Racional (1910 a 1950) esse processo recebeu mais atenção com relação ao seu estudo. Apesar do processo decisório, na Teoria Clássica da Administração, no início do século XX, não ter sido tão expressivo, mais tarde, uma revolução nas comunicações permitiu que a tomada de decisão fosse feita de forma rápida e valorizada. A partir de vários conhecimentos e experiências, o processo decisório pode ser um facilitador na tomada de decisões. A palavra decisão, vem do latim dis caedere “dis”, parar, interromper, fora e "caedere" cindir, cortar, cujo significado é “deixar fluir” ou "cortar fora". Ao decidir, retiramos algo que está nos atrapalhando e ficamos com o que é importante. Atualmente, com a globalização, as decisões humanas receberam um novo pensamento, um pensar de forma geral, utilizando a informação e a comunicação para facilitar o processo. A Teoria Clássica da Administração foi uma das primeiras do gênero e serviu como base para as teorias posteriores. Teve como principal estudioso Henry Fayol e as principais características dessa teoria foram a busca pela eficiência e a estrutura organizacional. 53 ATORES DO PROCESSO DECISÓRIO Todas as atividades que envolvem o planejamento precisam passar por um processo cuidadoso. Nos ambientes organizacionais existem várias atividades em que o gestor deve tomar as decisões corretas, ao longo do processo. O indivíduo responsável por tomar decisões pode ser um governador, o presidente da organização, um diretor técnico de uma escola, ou grupos, como entidades, conselhos de ministros, comitês, júri, etc. Estes são conhecidos como os atores do processo decisório que irão avaliar e se basear nos valores do sistema que está inserido. Juntamente com os atores estão todos aqueles que sofrem as consequências das decisões. Tanto para organizações públicas, quanto para privadas existem processos que envolvem o planejamento de projetos que necessitam do processo decisório para evitar possíveis problemas futuros e garantir a eficácia na decisão. ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO Em Administração, Herbert Simon, um economista americano, foi um dos precursores da Teoria das Decisões. Sua teoria foi capaz de explicar sobre o comportamento humano dentro das organizações, no livro O Comportamento Administrativo. Ele enfatizou também que, as organizações são sistemas de decisões e de acordo com a Teoria Comportamental, cada funcionário dentro de uma organização participa da tomada de decisões individuais sobre determinado assunto na empresa, sempre considerando os critérios racionais e buscando resultados futuros. Existem teóricos que se baseiam na tomada de decisão por várias perspectivas, mas conforme os estudos de diversos autores sobre o tema, as organizações seguem os seguintes passos: 1. Expor o problema; 2. Fazer um esqueleto do problema e relacionar suas partes, afim de construir um modelo; 3. Montar o problema de forma técnica; 54 4. Fazer uma simulação ou teste do modelo e as possíveis soluções; 5. Determinar e delimitar uma forma de controle sobre a situação; 6. Colocar em prática a melhor solução dentro da organização. Os teóricos Koontz e O`Donnell, entendem a tomada de decisões como parte do planejamento administrativo. Já Chiavenatodelimita e explica que o processo decisório deve ser o foco do administrador. A cada dia as teorias sobre o processo decisório evoluem e novas perspectivas surgem para descobrir o melhor método para a tomada de decisões. De acordo com o “pai” da tomada de decisões, Simon define decisão como um processo de análise e escolha das alternativas que uma pessoa poderá definir, sendo parte do processo administrativo a tomada de decisões. Assim, nesse processo existem os seguintes elementos: » Tomador de decisões – aquele que decide ou escolhe um conjunto de alternativas para a ação. » Objetivos – que o tomador de decisões quer alcançar; » Preferências – critérios usados na hora da escolha; » Estratégia – planos de ação utilizados para atingir determinados objetivos, dependendo dos recursos que possui; » Situação – compreensão do contexto e do ambiente que irá ser atingido pela sua decisão; » Resultado – consequência da estratégia utilizada pelo tomador de decisões. Notas: 55 MODELOS DE TOMADA DE DECISÕES Os modelos organizacionais que envolvem a tomada de decisões são importantes para entender quais suas características principais e quais poderão se adaptar numa possível resolução de problema. Veja alguns deles: A - MODELO RACIONAL DE DECISÃO Também conhecido como Modelo Decisório Racional da Economia Clássica ou Burocrático é considerado o primeiro modelo de processo decisório e é caracterizado por elevar os objetivos da organização como um todo, levando em consideração as alternativas para atingir esses objetivos. Esse modelo é baseado num raciocínio técnico, em que o tomador de opinião se baseavam na lógica e na objetividade para a resolução de problemas. É muito criticado por acreditar que o tomador de decisões possui toda a informação necessária para resolver o problema. As etapas desse modelo seriam: Identificar e definir o problema; identificar as possíveis soluções; selecionar e aplicar a solução escolhida. B - MODELO DA RACIONALIDADE LIMITADA OU DE CARNEGIE É caracterizado pelo critério de que: não é possível conhecer todas as possibilidades para tomar uma decisão, por falta de recursos, informações e análise das mesmas. Esse modelo defende a tese de Herbert Simon, que a racionalidade é baseada no tomador de decisões e não existe uma racionalidade superior. Segundo o autor, as organizações são um sistema de decisões e cada indivíduo faz parte do processo de tomada de decisões. 56 Esse modelo entra em contradição com o modelo Decisório Racional da Economia Clássica ou Burocrático que se baseia em uma racionalidade absoluta. Esse modelo utiliza a racionalidade limitada e a heurística (fazer inovações imediatas para atingir metas). C - MODELO INCREMENTALISTA É caracterizado pela praticidade e aliado a realidade que o cerca, esse modelo demonstra que o racionalismo é limitado e que é necessário focar nas informações essenciais para se resolver o problema. Esse modelo foi criado por Lindblom e Quinn, em 1959, e mostra que não há somente uma decisão correta, mas várias outras que por meio de análises e testes podem se tornar a melhor decisão até alcançar o resultado esperado. D - MODELO DESESTRUTURADO É caracterizado pela tomada de decisões estratégicas desestruturadas que são provenientes de problemas desconhecidos e de difícil resolução. No início da tomada de decisões o problema é desconhecido. Não se conhece alternativas e nem soluções para a resolução. Assim, o processo decisório é um pouco turbulento e sofre alterações quando os gestores enfrentam dificuldades no processo e buscam uma alternativa que se encaixe no contexto. Esse modelo foi proposto por Mintzberg e é aplicado quando o problema está em uma situação de incerteza extrema. E - MODELO DA LATA DE LIXO Conhecido também como Modelo da Decisão por Omissão é caracterizado pela tomada de decisões, na qual as soluções pensadas não são analisadas criteriosamente. Foi criado por Cohen, March e Olsen e, inicialmente, o problema não é analisado, mas as alternativas são delimitadas. Esse modelo, segundo os autores, é utilizadoem ambientes ambíguos, chamados de “anarquias organizadas”, assim a busca pelas soluções vem antes do problema existir, as pessoas buscam na “lata de lixo” os problemas para serem resolvidos. F - MODELO COMPORTAMENTALISTA Caracterizado pela tomada de decisão mais adequada e baseada no comportamento dos indivíduos dentro das organizações, os gestores devem prever o impacto de suas decisões sobre os indivíduos para evitar conflitos com os mesmos. 57 Algumas das características do modelo de Carnegie se encontram nesse modelo, como: as informações não são totalmente corretas, são limitadas, algumas alternativas são desconhecidas e o tomador de decisões deve escolher a alternativa mais aceitável. Nesse modelo o indivíduo é visto como homem administrativo, sendo que cada pessoa deve decidir, em todas as áreas da organização e essa decisão irá gerar ações ou comportamentos diferenciados. Notas: 58 O PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO Administrar uma organização é sem dúvida, uma das atividades mais complexas da atualidade. Por constituírem uma das mais complexas invenções do homem, sua complexidade surge na medida em que são vistas de maneira global e abrangente. Evidentemente podemos concluir que, se trata de uma tarefa bastante crucial e que implica no desenvolvimento de habilidades e competências gerais e específicas. Talvez uma das maneiras mais práticas de se interpretar o que significa administrar uma empresa, seja através das atividades do processo administrativo. Obviamente, temos no processo administrativo, quatro fases bem distintas entre si. A primeira delas, o planejamento é na verdade, o alicerce do processo administrativo. É ele que determina a existência das demais atividades do negócio. PLANEJAMENTO O planejamento nada mais é, do que unir um conjunto de decisões que o administrador toma para realizar o futuro de seu empreendimento. É uma atividade que envolve a identificação das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam o negócio. Planejar é pensar antes, qual o melhor caminho para se chegar aos resultados desejados. O planejamento deve ser flexível, afim de superar os problemas que eventualmente surjam no caminho. Vamos entender melhor essas expressões: • Oportunidades – são situações externas, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pelo administrador, podem influenciá-lo positivamente. Por exemplo: novas políticas de governo, novos fornecedores, etc. • Ameaças – são situações externas, atuais ou futuras que, se não evitadas ou eliminadas, podem afetar o negócio. Por exemplo: concorrência forte, roubos, incêndios, etc. 59 • Forças – são características do administrador que podem fortalecer e aperfeiçoar o seu negócio, dando-lhe destaque frente aos concorrentes. Tais como: habilidades de liderança motivacional, reconhecimento, etc. Ou tecnicamente, pode-se considerar: a eficiência dos colaboradores, a credibilidade dos fornecedores e a qualidade dos produtos. • Fraquezas – são características do administrador que devem ser minimizadas, a fim de evitar influências negativas sobre o desempenho da organização. Por exemplo: autoritarismo, individualismo, pouca ou nenhuma comunicação com os colaboradores. Tecnicamente podemos sugerir, a pressão dos fornecedores, colaboradores sem compromisso com o negócio. 60 ELEMENTOS DE UM BOM PLANEJAMENTO Diagnóstico – é o conhecimento exato da realidade presente. Ou seja, o administrador deve analisar a fundo a situação da empresa, para identificar seus problemas, desenvolver estratégias e estabelecer as prioridades. Para maior precisão, o diagnóstico deve ser sempre: •. Realista (ver as coisas como elas são, sem falsas ilusões); •. Completo (considerando a realidade do negócio e do mercado no qual atua). Objetivos definidos - são os resultados que o administrador se propõe a alcançar, num determinado período. Tais objetivos podem ser: • curto prazo (os que devem ser realizados nos próximos seis meses); • médio prazo (os que devem ser realizados nos próximos cinco amos); • longo prazo (aqueles que devem ser realizados além dos próximos cinco anos). Tais objetivos devem ser: •. Concretos (especificados de maneira precisa); • Claros (definir como podem ser realizados); •. Factíveis (possíveis de serem realizados); •. Associados ao tempo (quando e em quanto tempo?); •. Mensuráveis (que se pode medir até o ponto em que foi realizado). 61 Estratégias – são as ações que o administrador se propõe a realizar para atingir seus objetivos. As estratégias são caminhos que o administrador deve seguir em direção aos seus objetivos. Existem muitos caminhos que levam a uma mesma meta. Escolher uma estratégia envolve entre outras coisas, os aspectos relacionados com: • Prazos previstos; • Recursos disponíveis; • Locais determinados; • Indicação de tarefas; • Contratação de pessoal, etc. Critérios de avaliação – são critérios que medem se cada um dos planos foi realizado e se os resultados foram realmente atingidos. O administrador deve determinar com precisão, o que espera obter em cada passo do que foi planejado. O planejamento envolve todas as atividades do negócio, por isso quando o gestor formular o seu projeto, ele precisa definir também as estratégias para atuar em todas as atividades da empresa. ORGANIZAÇÃO Organização no negócio, significa o ordenamento dos recursos e das funções a fim de facilitar o trabalho e criar uma nova visão da empresa. Organizar o negócio é ordenar: 1. O espaço: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu devido lugar. 2. O tempo: um tempo para cada tarefa e cada tarefa em seu devido tempo. A organização do tempo requer: • uma agenda para controlar os compromissos; • ter em mente as prioridades; • Pontualidade para executar tudo o que foi programado. 3. O trabalho: a organização do trabalho, pode ser bem mais simples do que imaginamos. Uma boa ideia seria, fazer uma lista de todas as tarefas que se realizam na empresa, agrupando-as da maneira mais lógica. A sequência mais adequada é aquela que permite realizar as tarefas de forma eficiente e no menor tempo possível. Ou seja: 62 • listar as tarefas que se realizam na empresa e, agrupá-las por atividade; • determinar quem são os responsáveis por cada tarefa. 4. As pessoas: para que haja uma boa organização no negócio, este deve possuir unidade de comando e unidade de direção. De modo que, na unidade de comando cada pessoa recebe atribuições e é orientada para ao fim de suas atividades, prestarem contas com seu supervisor. Na unidade de direção, todas as tarefas são designadas a um responsável permanente. 5. Os recursos financeiros: implica na distribuição correta dos recursos financeiros da empresa para obter a partir dos mesmos, o maior rendimento possível. DIREÇÃO O administrador atua como um gestor de pessoas. Nota-se que, ele desempenha bem o seu papel quando assume a responsabilidade de orientar os seus colaboradores na realização de suas atividades, na solução de conflitos interpessoais e intersetoriais. Ou seja, quando promove o envolvimento participativo de todos, seja estabelecendo objetivos e metas ou conduzindo processos. O profissional da área de gestão, deve possuir uma visão íntegro-renovadora, que ativa a percepção e o entendimento de que é através de um perfeito equilíbrio entre os líderes e as equipes integradas
Compartilhar