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MANOVACUOMETRIA (1)

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INTRODUÇÃO
O que é PImax E PEmax?
Pimax: pressão inspiratória máxima que é gerada pelos músculos diafragma e intercostais externos, músculos inspiratórios.
Pemax: pressão expiratória máxima gerada pelos músculos abdominais e intercostais internos durante uma expiração forçada.
(SAAD et al., 2015)
INTRODUÇÃO
O QUE É MANOVACUMETRIA?
A manovacuometria ou pressões respiratórias máximas consiste na mensuração das pressões respiratórias estáticas máximas por meio de um equipamento clássico e confiável chamado manovacuômetro.
É um teste simples e rápido, não invasivo, voluntário e esforço – dependente, de baixo custo e bem aceito pelos pacientes, por meio do qual a PImáx e a PEmáx são obtidas
(SAAD et al., 2015) (SANTOS et al., 2017)
INTRODUÇÃO
O teste tem uma grande aplicabilidade, podendo identificar alterações como:
Fraqueza muscular;
Habilidade de tossir e expectorar (refletida pela PEmáx).
Podendo com esses dados, auxiliar no diagnóstico e tratamento/prognóstico de doenças, principalmente as neuromusculares e de patologia pulmonar
(SAAD et al., 2015) (SANTOS et al., 2017)
O APARELHO - MANOVACUÔMETRO
O aparelho é constituído por um tubo cilíndrico rígido com extremidade distal conectada a um aparelho registrador, e a extremidade proximal conectada a boca.
 No mercado hoje tem-se dois tipos de aparelho: o analógico e o digital.
INDICAÇÕES
-Polimiosite e outras miopatias proximais;
-Miopatias;
-Distrofias musculares;
-Miastenia gravis;
-Hipotiroidismo e Hipertiroidismo;
-Deformidades torácicas;
-Paralisia isolada de um hemidiafragma:
-Após lesão de nervo frênico
-Esclerose múltipla;
(SOUZA,2002)
- Avaliação de resposta à fisioterapia e à reabilitação respiratória;
- Avaliação pré-operatória da função dos músculos ventilatórios;
- Doenças respiratórias que afetam a função pulmonar (DPOC, asma);
- Doenças neuromusculares;
- Avaliação da possibilidade de desmame de ventilação mecânica.
INDICAÇÕES
(SOUZA,2002)
- Infarto agudo do miocárdio ou angina instável recente;
- Hipertensão arterial sistêmica grave e sem controle;
- Aneurisma de aorta;
- Pneumotórax;
- Fístulas pleurocutâneas ou pulmonares;
- Cirurgia ou traumatismo recente sobre as vias aéreas superiores, o tórax ou o abdome;
- Processos neurológicos que favoreçam o engasgamento das amídalas;
- Estado geral de deterioração física ou mental que impeça a colaboração do paciente
CONTRA- INDICAÇÕES
(SOUZA,2002)
O TESTE
Os valores obtidos na avaliação com o manovacuômetro são expressos em centímetros por água – cmH²O, sendo PImax precedido de um sinal negativo e PEmax precedido de um sinal positivo
A medida de PImax é feita ao nível de Volume residual e de PEmax realizado partindo da capacidade pulmonar total.
(BOAVENTURA et al., 2004)
VALORES DE REFERÊNCIAS PARA O TESTE – Inspiração (Black e Hyatt, 1969)
Homens: 143 – (0,55 x idade do indivíduo em anos);
Mulheres: 104 – (0,51 x idade do indivíduo em anos;
Abaixo de 80% do seu previsto (a partir do valor de referência) significa redução da força da musculatura inspiratória
(TAVARES, 2017)
O TESTE - PImax
Indivíduo sentado, coxas e tronco com ângulo de 90º, braços relaxados ao longo da lateral do corpo, peça de bucal e pinça nasal e é solicitado:
Uma expiração total até chegar no volume residual → conectar a peça bucal na boca no avaliado → esforço inspiratório máximo → mantido em torno de 1 segundo.
A manobra é repetida de 3 a 5 vezes, e geralmente com intervalo de 1 minuto entre cada manobra.
(TAVARES, 2017)
VALORES DE REFERÊNCIAS PARA O TESTE – Expiração (Black e Hyatt, 1969)
Homens: 268 – (1,03 x idade em anos do indivíduo);
Mulheres: 170 – (0,53 x idade em anos do indivíduo)
Abaixo de 80% do seu previsto (a partir do valor de referência) significa redução da força da musculatura expiratória
(TAVARES, 2017)
O TESTE - PEmax
Indivíduo sentado, na mesma posição para PImax, onde lhe é solicitado:
Uma inspiração máxima até alcançar a CPT → conecta-se a peça bucal do macovacuômetro na boca do avaliado → realizar uma expiração máxima.
Esforço expiratório máximo é mantido por 1 segundo;
Manobra é repetida de 3 a 5 vezes, intervalos de cada manobra é de 1minuto
 
(TAVARES, 2017)
Pode ser realizado em decúbito dorsal → porém utiliza-se um rolo para flexionar os joelhos;
Em decúbito, lateral direito ou esquerdo, utilizando-se de um travesseiro de baixo da cabeça do indivíduo, mantendo assim as curvaturas normais, braço que ficou de baixo do corpo deve ser direcionado pra frente do corpo, e os MMII estão com leve flexão de joelho e quadris.
Não são aceitas manobras com vazamentos → por isso é realizado várias repetições para garantir que 3 destas sejam aceitáveis. 
(SAAD et al., 2015) (SANTOS et al., 2017)
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
XI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
MANOVACUOMETRIA
A força da musculatura respiratória foi avaliada com um manovacuômetro a partir da mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máxima (PImáx e Pemáx, respectivamente). 
Manovacuômetro da marca Ger-Ar® escalado em –300 cm H2O a + 300 cm H2O foi utilizado para as mensurações de força muscular respiratória 
O paciente foi orientado a realizar uma inspiração máxima, contra válvula ocluída, a partir do volume residual, para a mensuração da PImáx. 
Para a determinação da PEmáx, o paciente realizou uma expiração máxima a partir da capacidade pulmonar total, contra a referida válvula, sendo registradas as pressões de pico (BLACK; HYATT, 1969). Para ambas as pressões foram realizadas três manobras e o maior valor, registrado em cmH2O, foi selecionado.
RESULTADOS E CONCLUSÃO
Os resultados deste estudo piloto, nas condições experimentais utilizadas, permitem sugerir que pacientes portadores de DPOC apresentam um prejuízo funcional , no que diz respeito a permeabilidade das vias aéreas, representada pela medida de pico de fluxo expiratório , após um período de férias e portanto abstenção ao tratamento de fisioterapia respiratória. Estudos com maior número de sujeitos poderão caracterizar melhor estas respostas do sistema respiratório.
Objetivos: Comparar os valores encontrados para as pressões respiratórias máximas de uma amostra de adolescentes brasileiros com os valores preditos por Wilson et al e Domènech-Clar et al. 
METODOLOGIA 
A comparação dos valores das pressões respiratórias máximas obtidos no atual estudo com os preditos pelas equações propostas por Wilson et al e Domènech-Clar et al, foi realizada pelo teste t de Student pareado. Para verificar a associação entre estes valores, foi utilizado o teste de correlação de Pearson.
Foram avaliados 156 adolescentes (84 meninos) entre 12 e 17 anos. 
As pressões respiratórias máximas foram avaliadas por meio de um manovacuômetro digital com os adolescentes sentados e utilizando um clipe nasal. 
As avaliações das pressões inspiratória e expiratória máximas foram realizadas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente
MANOVACUOMETRIA 
A avaliação foi realizada após 10 minutos de descanso seguido à espirometria. 
Para mensurar as PRM foi utilizado o manovacuômetro digital MVD 300 (Globalmed®, Porto Alegre – RS, Brasil). 
Um filtro biológico descartável (Vida Tecnologia Biomédica, São Paulo - SP, Brasil) era acoplado a uma peça denominada Rescal, a qual conecta o sistema com o ar ambiente. 
MANOVACUOMETRIA
Na sequência, foi acoplado um bocal achatado de plástico rígido (Globalmed®, Porto Alegre – RS, Brasil) com orifício de 2 mm de diâmetro na parte superior.
 A avaliação foi realizada com o manovacuômetro conectado a um notebook Compac Presario CQ50-113BR. Por meio do software de aquisição de dados (versão 1.5) do equipamento, o adolescente recebeu feedback visual, além do verbal dado pelo avaliador.
A primeira medida a ser realizada era sorteada;
Para mensurar a PImáx o aluno recebia a orientação de respirar
ao nível do volume corrente - VC durante três ciclos respiratórios e, após o comando do avaliador, realizava uma expiração máxima (até aproximadamente o volume residual – VR);
O adolescente indicava o final da expiração por um gesto previamente combinado. Nesse momento, o avaliador ocluía o orifício que conecta o sistema com o ar ambiente e solicitava que fosse feita uma inspiração máxima (até aproximadamente a capacidade pulmonar total – CPT). 
Para avaliar a PEmáx, as orientações foram semelhantes, diferindo no fato de que o indivíduo realizava primeiro uma inspiração máxima e depois uma expiração máxima após a oclusão do orifício. 
Durante a expiração forçada o avaliador realizava uma sustentação manual das bochechas do adolescente.
Foram realizadas no máximo 9 manobras para cada uma das pressões respiratórias máximas 
3 aceitáveis – sem vazamento e com duração de pelo menos 2 segundos.
2 manobras reprodutíveis, na qual foi utilizada a maior delas.
A última medida não podia ser a maior, realizando outra caso isso ocorresse.
1 minutos de descanso entre cada manobra e 5 minutos entre as medições de cada pressão.
O equipamento utilizado no presente estudo, para a avaliação da força dos músculos respiratórios, fornece apenas os valores de pressão de pico (valor mais elevado durante a manobra). 
Diante disso, os valores das pressões médias máximas foram determinados por meio da análise da curva pressão versus tempo fornecido pelo software do manovacuômetro.
RESULTADOS 
RESULTADOS 
CONCLUSÃO 
As equações propostas por Wilson et al. e Domènech-Clar et al., não foram capazes de predizer os valores das pressões respiratórias máximas na população estudada, indicando a necessidade de se usar na prática clínica valores de referência advindos de uma população saudável de mesma etnia.
Para a manovacuometria foi utilizado um manovacuômetro analógico da marca Ger-Ar, modelo MV-300, em escala de cmH2O, com intervalo operacional de ±300 cmH2O. 
Considerou-se os valores abaixo de 60% do previsto anormais e indicativos de alteração na integridade da musculatura respiratória. 
Os valores obtidos foram comparados aos valores previstos e classificados em três desempenhos separados por sexo:
D1) abaixo de 60% do previsto; 
D2) entre 60 e 100% do previsto; 
D3) acima de 100% do previsto. 
Foi mensurada a pressão inspiração máxima (PImáx) através da manovacuometria;
3. O valor registrado foi o da pressão de pico. Dos três valores obtidos o escolhido foi o maior alcançado; 
4. Para determinar os valores previstos, utilizando como parâmetro o sexo e a idade, para a PImáx de cada estudante, foi utilizada a tabela de Black e Hyatt. 
2. As mensurações foram repetidas três vezes, com um repouso de 30 a 60 segundos entre elas; 
Para análise dos dados os estudantes foram separados por sexo. Procedeu-se análise descritiva dos dados obtidos, organizados em tabelas e gráficos de acordo com médias por desempenho. 
RESULTADOS 
A amostra constou de 182 estudantes. De acordo com os valores obtidos pela manovacuometria os estudantes foram divididos por desempenhos e as características sobre sexo, idade, peso, estatura de cada grupo da Pimá.
70,37% sexo masculino 
74,25% para o sexo feminino 
Foram classificados no desempenho 2= apresentaram a PImáx entre 60 e 100% sendo considerada a faixa de força muscular esperada para parâmetros como sexo e idade.
Tabela 2, a média dos valores da PImáx foram maiores para o sexo masculino. 
DISCUSSÃO
Dados que vários estudos vem demonstrando como o de Panizzi et al em uma avaliação de 100 indivíduos saudáveis através da manovacuometria analógica e digital concluíram que as pressões respiratórias máximas eram maior no sexo masculino. 
BOAVENTURA, C.M. et al. Força da Musculatura Respiratória de Pacientes Tetraplégicos Sentados e em Supinos. Rev. Fisioter. Univ. São Paulo, v. 11, n. 2, p. 70- 76, 2004. 
SAAD, Ivete Alonso Bredda et al. Há Concordância Entre as Medidas das Pressões Respiratórias Máximas Realizadas com Manovacuômetro Digital e Analógico em Pneumopatas? Unopar Cient Ciênc Biol Saúde, Rio de Janeiro, v. 2, n. 17, p.113-118, 05 jan. 2015. Disponível em: <http://www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/JHealthSci/article/view/299/280>. Acesso em: 06 set. 2017.
SANTOS, Roberta Magalhães Guedes dos et al. Manovacuometria realizada por meio de traqueias de diferentes comprimentos. Fisioter Pesqui, São Carlos, v. 019, n. 24, p.09-14, mar. 2017. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/132805/128832>. Acesso em: 06 set. 2017.
Souza RB.: Pressões respiratórias estáticas máximas. J Pneumol 28(Supl 3) – outubro de 2002.
TAVARES, Michelle Gonçalves de Souza. TESTES DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA. Palhoça: Michelle Gonçalves de Souza Tavares, 2017. 41 slides, color.
REFERÊNCIAS

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