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Anotaçoes civil II

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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES( 1° bimestre do 3° semestre, 2016). 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Trata-se de meio regulamentador que possui como finalidade elementar viabilizar a 
realização de uma vontade humana. É sabido que nenhum Homem se basta, tampouco seus 
bens e conhecimentos. Destarte, vivendo em sociedade há relação constante entre indivíduos, 
mediante regras previamente estabelecidas em leis. Estas possuem o condão tornar normal as 
obrigações múltiplas existentes entre os indivíduos e destes com o Estado. Cuida-se de 
complementação, em uma sociedade organizada, onde o individuo possui determinado bem 
que outro deseja possuir e por este motivo, sem entrar no mérito da motivação individual para 
obter determinado objeto, firmam-se contratos e assume-se obrigação de prestar. Cuja 
finalidade é regular a autonomia de vontades havidas entre dois ou mais indivíduos. 
 
 
 
2. IMPORTÂNCIA 
 
Através da regulamentar e segura troca de prestações é que se observa a evolução social até 
chegar aos moldes atuais. Corolário do capitalismo moderno faz-se indispensável à existência 
da tutela das obrigações. Constitui dimensão dupla, enquanto um tem dever de prestar 
(devedor) algo ao outro (credor), este tem o dever de receber, ao passo que também tem 
obrigação de dar coisa em troca da qual será beneficiado. 
 
3. OBRIGAÇÕES 
3.1. Conceito 
 
É relação jurídica, de caráter transitório que tem por finalidade a prestação positiva ou 
negativa de devedor para credor, e que dá ao segundo o direito de exigir em juízo o 
adimplemento, que lhe é garantido pelos bens do devedor. 
 
3.2. Caracteres 
3.2.1. Caráter transitório 
É de caráter transitório, pois nenhuma obrigação se perpetua no tempo. Origina-se com a 
finalidade de regular as relações econômicas humanas, por este motivo não há como conceber 
obrigação ad eternum, já que nem seus criadores possuem tal característica. 
3.2.2. Caráter bilateral 
A obrigação regulamenta sempre dois polos de vontades em um contrato. De um lado a 
vontade de receber a prestação do devedor, que é o sujeito ativo na relação obrigacional. De 
outro a vontade de prestar a obrigação ao credor, que é função do sujeito passivo. Contudo o 
sujeito passivo cumpre a prestação, pois já recebeu ou receberá em contrapartida um valor em 
espécie ou em outra forma de pagamento acordada como equivalente valor, do credor. Há 
ainda a possibilidade da indeterminação imediata do credor, mas este deve ser conhecido no 
tempo da prestação. Também pode haver varias pessoas em um dos polos, ativo ou passivo. 
 
3.2.3. Caráter econômico 
Somente pode ser objeto de obrigação algo que seja apreciável economicamente. Não tem por 
fim regulamentar obrigação que não seja de caráter econômico, tal como é função do Direito 
de família regular a obrigação do pai com seu filho, embora haja prestação econômica, 
inexiste a autonomia de vontade, posto seja a lei que o vincula ao dependente. 
3.2.4. Caráter pessoal 
É pessoal já que em origem deve haver, ou esperar que venha a existir em momento 
previamente previsto, dois polos, o credor que tem expectativa de receber determinada 
prestação ou prestações do devedor. E este que tem dever de entregar certa prestação em favor 
daquele. Destarte, forma-se o vinculo jurídico onde o primeiro espera receber aquilo que é 
objeto da obrigação (o acordo firmado entre as partes) e o outro deve cumprir o objeto da 
obrigação entregando-lhe o objeto do contrato (o bem físico a ser entregue ou o serviço a ser 
prestado ou mesmo a abstenção em faze algo). 
 
4. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS 
a. Elemento pessoal 
Constitui obrigação - duplo sujeito, objeto da prestação e vinculo jurídico - à autonomia da 
vontade individual firmado com outro tendo como objetivo a prestação de um em proveito de 
outro. 
i. Elemento ativo 
Cuida-se da parte credora da relação obrigacional. Detém o direito de receber determinada 
prestação. Quando não satisfeita possui o direito de reclamar em juízo e exigir o 
adimplemento através dos bens do devedor. Existe ainda possibilidade de haver mais de um 
credor. De modo geral inexistem impedimentos quanto à capacidade (menor, maior, capaz ou 
incapaz) da pessoa beneficiaria da prestação. Pode ser individual, nas obrigações simples ou 
múltiplas nas obrigações conjuntas ou solidarias. Pode ainda ser em favor de pessoas 
inexistentes (P.ex. herança). Pode ser determinado ou indeterminado, porém determinável no 
momento do recebimento do bem. 
 
ii. Elemento passivo 
Trata-se da parte vinculada juridicamente a obrigação dar, fazer ou não fazer algo em proveito 
da parte credora. Garante o cumprimento através de seus bens. Pode haver mais de um sujeito 
passivo. Existe ainda a possibilidade de o devedor ser indeterminado, a exemplo disto é quem, 
ao adquirir um imóvel, assume obrigação sobre os débitos inerentes ao imóvel ou móvel. 
 
e) ELEMENTO MATERIAL 
i. Caracteres 
É o objeto da obrigação, constitui, pois o material, a coisa a ser entregue ou o serviço a ser 
feito pelo devedor ao credor. Nesse sentido consiste num dar, fazer ou não fazer algo em 
proveito de outrem. Deve ser objeto possível, licito, determinado ou determinável e 
apreciável economicamente. 
ii. Possibilidades 
Deve ser objeto possível sob pena de desobrigar-se a cumprir aquele tenha ou 
venha ter tal obrigação. Não se mensura possível transportar o mar para minas 
gerais, desse modo não há de cumprir a obrigação, o sujeito que assume, pois é 
impossível. 
a) Impossibilidade Material ou física 
Deve ser coisa possível de dar, fazer ou não fazer. Não se pode vender um centauro, pois este 
é um ser mitológico, inexistente no plano real. 
 
b) Impossibilidade Jurídica ou legal 
Deve ser algo que não seja contra a lei, dar em garantia para obter empréstimo uma praça 
publica. Igualmente, pode-se dizer operação inócua a compra de bem da esposa, cujo 
casamento é comunhão de bens universal. Desse modo estaria comprado de si mesmo. 
1. Licitude 
Deve ainda ser licito. O direito não protege contrato que tem por finalidade o fornecimento de 
bem ilícito, ou prestação de serviços imorais e ilícitos. Nesse diapasão a relação obrigacional 
tem sua gênese na garantia de que o sistema jurídico ira garantir-lhe a concretude. Nesse 
particular não será garantindo pelo judiciário o cumprimento de obrigação de entregar 1 kg de 
maconha, visto tratar-se de coisa fora do comercio legal. 
 
2. Determinação 
O objeto da prestação deve esta expressa no contrato, ou algo que possa ser determinado 
quando da prestação. 
3. Apreciação econômica 
O objeto deve ter valor econômico estimado ou estimável. Caso não haja não será objeto de 
obrigação no sentido jurídico. 
 
b. ELEMENTOS DE CONEXÃO – VINCULO JURIDICO 
Consiste num vinculo jurídico entre as partes, em obrigação previamente descrita de um para 
com o outro. 
i. Teorias 
1. Teoria monistas 
Acredita tal teoria, que a obrigação, isto é, o vinculo jurídico existente entre credor e 
devedor possui duas faces. Ou seja, exige o cumprimento da prestação por parte do 
devedor e noutro momento, o da inadimplência, garante ao credor o direito de executar o 
contrato em face do inadimplente. 
2. Teoria eclética 
Tem como criadora Maria Helena Diniz assenta que o DEVER (prestação) é a regra e que 
RESPONSABILIDADE (inadimplência) é exceção. Ademais afirma que esta não prevê as 
obrigações onde há responsabilidade sem haver o dever (aval e fiança). Ainda aqueles onde 
existe o dever, mas não há responsabilidade (obrigações naturais). 
3. Teoria dualista 
Já os adeptos a essa corrente de pensamento, pretendem que o a obrigação gera dois vínculos 
entre os sujeitos. De um lado existe a obrigação de dar, fazer ou não algoem proveito de 
outro. Noutro existe a possibilidade de cobrar a coisa não prestada que é garantida pelo bens 
do devedor. Portanto existem dois aspectos o abstrato, que é a promessa de prestação de pagar 
feita pelo devedor (debito, segundo os alemães shuld). E de outro lado é o aspecto material da 
obrigação que da ao credor o direito de exigir o cumprimento da prestação do devedor, que 
tem como garantia os seus bens. O principal é o debito, ou seja, segundo os alemães o shuld, 
sendo prontamente prestada a obrigação extingue-se, em regra o contrato. Não tendo 
cumprido a prestação nasce a responsabilidade em ressarcir haftung. 
f) FONTES DAS OBRIGAÇÕES 
Consistem nos atos humanos que dão origem as obrigações. São as Leis, os contratos, a 
declaração unilateral de vontade e os atos ilícitos. 
 
a. No direito romano 
Contrato, que consistia nas avenças, nas convenções firmadas entre os individuos. Quase 
contrato, situações que não eram considerados contratos porque faltava algum elemento, mas 
que guardavam certas semelhanças e de todo modo era licitas. Delito tratava-se de ato 
praticado com a finalidade lucida de ludibriar ou causar qualquer prejuízo a outem, dolo. 
Quase delito atos que ofereciam prejuízos a outrem, mas que não decorria da vontade do 
praticante, culposo. 
 
b. No direito francês 
Adotando o modelo acima mencionado como certa o direito francês acrescentou-lhe a lei. 
 
c. No direito italiano 
Aceitava as concepções anteriores, mas depois de fazer reforma considerou apenas a lei como 
única fonte das obrigações. Com efeito, se o negocio jurídico não decorresse de lei ou 
estivesse contraria e ela não era considerada obrigação. 
 
d. No direito brasileiro 
 
Tendo em conta que toda obrigação consiste em uma relação jurídica, temos que todas as 
obrigações nascem principalmente da lei. Mas há aquelas que se revelam pela autonomia da 
vontade e aquelas que decorrem unicamente da lei, desse modo verifique-se a divisão abaixo. 
 
a) Fonte imediata 
 
A fonte imediata das obrigações é a lei, é com base nela ou por sua foça imperativa que elas 
existem. Regulamenta-se, através das leis, todos os atos da vontade humana bem como 
aqueles que não decorrem da vontade, mas são necessários para vida em sociedade e que a lei 
obriga os indivíduos a faze-los. 
 
b) Fonte mediata 
Existe, porém, as fontes mediatas que nascem dos contratos da declaração unilateral de 
vontade e dos atos ilícitos. De todo modo para que seja protegido, e para outro fim não 
existiria contrato, este deve estar em consonância com as leis, é ela que lhe da garantia do 
cumprimento da prestação ao credor, contudo o que se tem em primeira perspectiva é a 
origem de vontade havida entre os indivíduos, portanto, mediata. 
 
g) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 
a. Classificação geral 
i. No direito romano 
Dividiam-se em dare, facere, prestare. 
ii. No direito brasileiro 
1. Classificação tricotômica 
Adotou o dar, fazer ou não fazer algo em proveito de outrem. 
2. Classificação dual 
Pretende que todo obrigação deve ser vista sob a ótica de obrigação positiva e obrigação 
negativa. Tendo em vista a tricotômica não criar classificação estaque. 
3. Classificação especial 
Existe, no entanto, obrigação de todos em não fazer oque à lei proibir. Porem mesmo algo sendo 
permitido por lei pode haver convenção entre as partes onde uma em proveito da outro se obriga a 
não fazer algo. 
 
b. QUANTO AO VINCULO 
 
1. Obrigação civil 
Consiste no vinculo jurídico perfeito onde se encontram todos os elementos. O elemento 
volitivo à vontade entre as partes de realizar tal negociação. Existe a possibilidade de prestar o 
objeto da obrigação, objeto possível. Há ainda a determinação do objeto ou se faz possível 
determina-lo. Trata-se de objeto licito, não vai de encontro com as leis postas e nem contra os 
valores morais da sociedade. E por fim é possível fazer apreciação econômica do objeto. 
 
2. Obrigação moral 
Aquele que decorre da liberalidade da parte, que por força da sua índole e dos valores que tem 
como paradigma em sua vida, o leva a obrigar-se em detrimento dos preceitos legais que o 
protege. Inexiste, nesse caso, obrigação legal, nem por força de lei nem força de nenhuma das 
fontes geradoras de obrigação no sistema jurídico. Tendo cumprido, mesmo sem obrigação, 
não pode este pedir a coisa de volta, salvo se puder provar que o fez em erro. 
 
3. Obrigação natural 
Consiste na obrigação que, embora exista, não pode ser exigida pelo credor, pois não possui a 
obrigatoriedade legal, o Estado não tutela a responsabilização do devedor. De todo modo 
quando existe o pagamento desta ao credor não haverá direito a repetição. Inexiste, 
igualmente, o direito do credor em face dos vícios redibitórios e da evicção. Todo via tendo o 
devedor pago somente uma parte da divida que se encontrava inexigível, não que se falar em 
novação, continuando esta em situação igual ao anterior ao pagamento, inexigível. 
4. Caracteres 
A. Não se trata de obrigação moral, pois existe o debito. 
B. A prestação é inexigível 
C. É valido o pagamento se pago por pessoa capaz. 
D. É irrepetivel, não há como pedir de volta o pagamento. 
E. Depende de norma que regulamente. 
5. Efeitos 
1. É Irrepetível: o pagamento feito a título de obrigação natural poderá ser 
retido a título de pagamento efetivo. 
2. Não enseja novação: o pagamento da obrigação natural não se constitui em 
um novo pacto, de modo que seu pagamento, ainda que parcial, não 
transforma a obrigação natural em obrigação civil bem assim que no caso de 
pagamento parcial de obrigação natural, não se torna exigível. O saldo 
Remanescente permanecerá inexigível. 
3. Não pode ser compensada: a compensação exige que as dívidas estejam 
vencidas e exigíveis, sendo inexigível a obrigação natural, impossível sua 
prática. 
4. Não comporta fiança: se a obrigação não vale para o devedor principal, 
igualmente não poderá alcançar o fiador. 
5. Não admite evicção ou vício redibitório: no caso de a coisa ter sido dada 
em pagamento de obrigação natural, ocorrendo evicção ou vício redibitório 
não poderá o credor exigir seus efeitos em relação ao devedor. 
 
5.1.1.1.1. Obrigação natural no código civil 
Não se revoga a doação a titulo de obrigação natural, nem mesmo por ingratidão. 
 
a) Divida de jogo 
Não constitui obrigação às dividas de jogo, tal ato é proibido por lei. Mas não se podem pedir 
de volta quantias pagas voluntariamente, salve se o ganhador ganhou com por meios de 
artifícios dolosos que prejudicaram o perdedor ou se for menor ou interdito. 
 
b) Divida prescrita 
É inexigível as dividas que encontra-se prescritas, mas a enexibilidade atinge tão somente a 
ação de obrigar o devedor a quitar debito, não ao debito. Desse modo se for paga é licita. 
 
c) Dação para fim ilícito 
Não se pode exigir repetição de valor dado para fim ilícito, imoral ou proibido por lei. 
 
d) Mutuo feito a menor 
e) Gorjeta e comissão 
 
5.2.2. QUANTO À LIQUIDEZ 
5.2.2.1. Obrigação liquida 
Não é preciso apurar valor desta, pois, como o próprio nome sugere, trata-se de obrigação 
liquida. Nesse diapasão fala-se de cheque, nota promissória. 
 
5.2.2.2. Obrigação ilíquida 
Nesse caso é preciso direcionar esforços para apurar o valor liquido do credito. 
 
5.2.3. QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO 
5.2.4. 
5.2.4.1. Obrigação simples 
Quando há um único objeto ou serviço a ser prestado. Singular ou coletivo. 
 
5.2.4.2. Obrigação cumulativa 
Quando há em uma única obrigação mais de um objeto a ser prestado. De classes diferentes e 
todas devem ser cumpridas. 
 
5.2.4.2.1. Características 
É, com efeito, aquela cujo cumprimento de todas será exigido paraque a prestação esteja 
completa. 
 
5.2.5. OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS 
5.2.5.1. Características 
5.2.5.2. Concentração do direito de escolha 
Quando a parte que detém o poder escolhe um único bem 
5.2.5.3. Consequência da inexequibilidade 
5.2.5.4. Inexequibilidade superveniente decorre do caso furtuito ou força maior 
5.2.5.4.1. Inexequibilidade por culpa do devedor 
5.2.5.4.2. Inexequibilidade por culpa do credor 
5.2.6. OBRIGAÇÃO FACULTATIVA 
5.2.6.1. Instantâneas 
5.2.6.2. Periódicas 
5.2.7. QUANTO À EFICÁCIA 
5.2.7.1. Obrigação pura e simples 
5.2.7.2. Obrigação condicional 
5.2.7.3. Requisitos 
a) Evento futuro 
b) Evento incerto 
5.2.7.4. ESPÉCIES 
a) Potestativas 
Existem 
b) Resolutivas 
c) Suspensivas 
5.2.7.5. Estágios 
5.2.7.6. Obrigação modal (encargo) 
5.2.7.7. Obrigação a termo 
5.2.8. QUANTO AO SUJEITO 
5.2.8.1. Único 
5.2.8.2. Múltiplo 
5.2.9. DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 
a) Indivisíveis 
b) Divisíveis 
5.2.9.1. Espécies de indivisibilidade 
5.2.10. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA 
 
 
 
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES( 2° bimestre do 3° semestre, 2016) 04/10/2016. 
 
MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES 
 
1. OBRIGAÇÃO DE DAR 
Trata-se da obrigação de entregar coisa, certa ou incerta, especifica ou genérica para o 
credor. Há dois polos nas relações obrigacionais e os dois possuem prestações a serem 
realizadas. De um lado um deve entregar o objeto do contrato (devedor). De outro o 
credor deve pagar pelo objeto recebido. Mais que o direito de receber o objeto, o credor 
possui também a obrigação de recebê-lo, se ofertado em acordo com o contrato. 
Incluem-se nesse no rol da obrigação de dar, o dar, fazer e não fazer. E no primeiro está, 
em sentido amplo, incluso a obrigação de entregar e restituir. 
 
1.1. Conteúdo 
O conteúdo da obrigação de dar consiste na convenção entre as partes, isto é, a obrigação 
formal que vincula um sujeito ao outro e os constrange a cumprir as clausulas do contrato. 
Este garante apenas o direito pessoal e não direito real sobre a coisa. Desse modo o 
devedor continua a ser dono do objeto muito embora tenha se obrigado a entrega-lo. O 
credor só será dono da coisa no momento da tradição, isto é, quando receber a coisa, mas 
naturalmente se não receber pode requerer em juízo a coisa mais perda e danos, 
decorrentes do não recebimento. Igualmente pode pedir o valor pago pela coisa mais 
perdas e danos morais. 
 
1.2. Principio “Nemo aliud pro alio” 
Conforme apregoa o CC/02 o credor não é obrigado a receber prestação diversa da 
contratada, nem mesmo se prestação ofertada em substituição da devida for de maior 
valor econômico. Ficando, destarte, o credor com a prerrogativa de decidir se aceita a 
coisa diversa ou o equivalente ao valor da coisa avençada mais perdas e danos 
decorrente da inadimplência. De outro lado, por obvio, não pode o credor exigir do 
devedor prestação diversa da devida, nem mesmo de menor valor econômico, deve, 
pois, receber a coisa que lhe é devida. Caso não receba a coisa, pode o devedor 
resolver a obrigação e as perdas e danos decorrentes do não recebimento corre por 
conta do credor, inverte-se o ônus em desfavor do credor. ARTS. 313 E 92 DO 
CC/02 
1.3. Espécies 
Dar em sentido amplo ( Dar, entregar e restituir): 
 Trata-se de DAR coisa, certa ou incerta, genérica ou especifica. ENTREGAR coisa 
certa, genérica ou especifica. E RESTITUIR coisa certa e especifica. 
Dar em sentido estrito: Consiste em avença entre partes que se destina a negociar 
determinada coisa. 
 
2. OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA 
Consiste em dar objeto absolutamente individuado, que reste indubitável a sua 
individualidade em face, inclusive, dos demais objetos similares ou da mesma espécie e 
modelo. 
2.1. Noção e compreensão 
Trata-se de obrigação de dar coisa certa, ou seja, que se encontra devidamente 
individuada, diferenciada das demais da mesma espécie. Ainda que seja por força de uso, 
tornou-se individuada das demais. Na compra de um automóvel, por exemplo, Toyota 
Etios x, prata, 2016, placa QZB1936, tem-se a exata individualização do objeto do 
contrato, da res a ser entregue ao credor, o comprador nesse caso. Nesse sentido não se 
confunde a obrigação de dar a coisa, com direito real sobre a coisa. 
 
2.2. Compressão da coisa 
É um conjunto ou uma coisa apenas composta por acessórios, integrante e pertenças. 
 
2.3. Compreensão dos acessórios 
Consiste em objetos acessórios que compõe a coisa em sua totalidade, sem os quais 
teria descaraterização da coisa ou sua inutilidade. Desse modo acompanha a coisa 
principal, mesmo que na obrigação não se tenha expressado, todos os acessórios que a 
integrem sem os quais se torne difícil ou impossível seu uso para o fim destinado. 
 
2.4. Perda e deterioração 
O código civil pátrio é adepto a tradição para se concretizar o direito real sobre a 
coisa. Muito embora, em contrato de compra e venda, já tenha o comprador pago pelo 
objeto não há que se falar em direito real sobre o objeto do contrato, mas sim em 
direito pessoal. Destarte, o credor, não pode exigir a entrega da coisa, mas tão 
somente o valor pago por ela mais perdas e danos decorrentes da não prestação 
avençada. Fica desse modo, até a tradição, sob a responsabilidade do devedor a 
integridade da coisa. Tendo a coisa se perdido por culpa do devedor, responde este 
por perdas e danos decorrente da não prestação, mais o valor equivalente à coisa, caso 
haja recebido pela prestação. Não tendo culpa na preda da coisa, somente deve 
devolver o valor recebido pela prestação. Em caso de deterioração da coisa, se por 
culpa do devedor, cabe ao credor recebe-la como está e requerer o valor equivalente 
ao concerto mais perdas e danos ou o valor equivalente à coisa paga mais perdas e 
danos decorrentes. 
2.5. Direitos a melhorias e acréscimos 
Se até a prestação, a coisa material que motiva a avença, obtiver valorização 
econômica pode, se a valorização decorrer de força do devedor, requerer o 
equivalente a esta. 
 
3. OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR A COISA CERTA 
3.1. Noção e compreensão 
Em se tratando de restituir a coisa certa há a inversão dos polos. De um lado está o 
devedor, que ao contrario da obrigação de dar não possui direito real sobre o objeto, 
podendo, desse modo, ser alvo de ação de apreensão da coisa. Do outro lado esta o 
credor, que por título anterior ao contrato já possui direito real sobre a coisa. Com 
efeito, um sujeito obriga-se a entregar, mediante contrato, um objeto, do qual detém 
direito real a outro sujeito, com data certa para receber de volta nas condições 
acordadas. Este, por sua vez, obriga-se a restituir a coisa ao dono na data estipulada. 
Em primeiro plano surge uma obrigação, a de entregar a coisa certa. Em decorrência 
desta, surge à obrigação de restituir a coisa. 
 
3.2. Perda e deterioração 
Nessa obrigação quem está de posse do objeto não detém direitos reais. Desse modo 
na perda da coisa, sem culpa do devedor, quem suporta a perda é o detentor dos 
direitos reais, isto é, o credor, sem prejuízo dos direitos anteriores a perda da coisa. 
Diferentemente da obrigação de dar, que quem responde pela perda é o devedor que 
possui o direito real sobre a coisa. Na perda parcial da coisa, sem culpa do devedor, o 
credor fica obrigado a receber a coisa da forma em que se acha. A perda ou 
deterioração por culpa do devedor obriga-o a ressarcir o equivalente ao valor da coisa 
ou do concerto desta, mais perdas e danos. Perda efetivamente sofrida pelo credor( 
Dano emergente e lucro cessante). ARTIGOS 238 A 242. 
 
3.3. Direito as melhorias e acessórios 
Obrigações de restituir, quando um sujeito(devedor) tem em sua posse 
temporariamente uma coisa da qual o outro sujeito(credor)possui os direitos reais. 
Nesse sentido a melhoria executada no imóvel fica submetida à regra geral, ou seja, 
necessária, uteis e voluptuárias. Sendo a necessária, quando executada pelo sujeito 
devedor, possuidor do direito de uso temporário da coisa, deve ser ressarcida, pois 
visa à viabilização do uso da coisa sem a qual impediria no todo ou em parte seu 
aproveitamento. Nesse diapasão, a benfeitoria útil também é exigível legalmente, 
muito embora não seja impedimento para o uso da coisa, traz conforto e melhoria 
para alcançar o fim a que se destina. Em ultimo lugar ficam as benfeitorias que não 
são nem necessárias e nem uteis, que denota certo embelezamento a coisa, ou se 
destina a caprichos pessoais, estas devem ser negociadas com o dono da coisa a época 
da restituição. Não havendo acordo podem ser levantadas, se não causar dano ao 
principal, ou tornar-se-á parte integrante da coisa principal. Nessa linha de 
pensamento, se uma melhoria ocorre sem a interferência do devedor, recebe o credor, 
sem obrigação de restituir, pois não houve esforço do devedor para que fosse 
concretizada. Em todos os casos, prevalece observar se o devedor estava de boa ou 
má fé. Se estiver de má fé, não poderá pleitear ressarcimento dos melhoramentos 
uteis e voluptuários, somente os necessários. Ficando, desse modo, como pagãmente 
pelo tempo de privação da coisa. 
Existe ainda exceção. Na obrigação de restituir coisa certa, no comodato, modalidade 
de empréstimo a titulo gratuito, não pode o devedor cobrar pelos melhoramentos 
implementados a coisa, pois não pagou pelo uso do bem. Recebendo, nesse caso, a 
titulo de pagamento pelo tempo de uso da coisa. Quanto ao valor do melhoramento, 
faculta ao credor a escolha do menor, isto é, ou paga o valor que o devedor gastou ou 
paga o valor equivalente ao tempo da restituição, oque melhor lhe parecer. Art. 242, 
1214, 1216, 1221, 1222 CC/02. 
 
4. OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR 
Nesse sentido é uma obrigação que em regra é regulada pela obrigação pecuniária. O 
exemplo clássico que ninguém desconhece é a obrigação de contribuir para manutenção 
de um condomínio, o condômino, deve contribuir para gelar, manter e conservar o espaço 
comum, de uso comum. Assim acontece com moradores de um edifício, que paga um 
valor mensal a titulo de condomínio. Igualmente com proprietário de uma fazenda que é 
responsável por pagar a despesa de acordo com a sua cota-parte. 
 
5. OBRIGAÇÃO PECUNIÁRIA 
São as obrigações que, originalmente ou eventualmente se solvem pelo pagãmente em 
moeda corrente, em espécie monetária. 
 
6. CURSO FORÇADO 
Trata-se de regra, utilizada com fim de proteger a soberania monetária nacional. Isto é, 
forçar a utilização, salvo nos contratos de importação e exportação, da moeda nacional, a 
extinção da clausula ouro. Pode-se convencionar a indexação de um índice, a exemplo o 
valor do dólar, mas deve haver na hora do adimplemento a transformação deste em moeda 
real. 
7. PRINCIPIO DO NOMINALISMO 
Consiste em cuidar para que não haja um valor diferente do valor que está impresso em 
cada cédula ou moeda do meio circulante nacional. Não se pode atribuir valor, por 
exemplo, a uma moeda de 1 real, nem acima nem abaixo do nela está expresso. 
 
 
 
1. OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA 14/10/2016 
1.1. Noção e compreensão 
Trata-se de obrigação cuja coisa, em principio, não resta individuada, mas apenas 
selecionada pelo gênero pertencente. Desse modo, mesmo sendo vaga a nomenclatura 
“coisa incerta”, esta não está em total desconhecimento, pois já devem ter-se por 
certo no contrato o gênero e a quantidade. 
1.2. Indicação da coisa 
Conforme disciplina o art. 244 do código civil pátrio, cabe, em regra, ao devedor a 
concentração, isto é, a escolha da qualidade da coisa, se não houver acordo diverso. 
Desse modo se não houver avença quanto ao titular da escolha, que se dará no tempo 
da prestação, ficara por conta do devedor faze-la. 
1.3. Concentração 
Consiste na escolha da coisa a ser prestada, nesse sentido, sendo o gênero feijão e a 
quantidade 10 sacas, é res incerta. No momento mesmo da escolha da qualidade deste 
é que há a concentração. Em regra, quem faz a concentração é o devedor, se outra 
coisa houver sido convencionada. Todavia, não pode, o detentor do direito de escolha 
da coisa prestar a pior coisa e nem exigir a melhor em prestação. Nesse sentido, sendo 
o devedor a escolher, deve este, entre qualidade A, B e C, entregar a B, isto é, a coisa 
de qualidade media. Nessa linha, cabendo ao credor escolher, igualmente não poderá 
exigir a coisa de qualidade A. Em suma, predomina a qualidade media do bem, mas 
nada obsta que o devedor entregue a coisa A ao credor ou que o credor receba de boa 
fé a coisa C. A obrigação concentra-se no princípio da qualidade media, não havendo 
estas opções a concentração é automática. 
2. GÊNERO ILIMITADO E LIMITADO 
2.1. “Genus nunquon perit” Gênero ilimitado 
Na perda da coisa fungível, que pode ser encontrada facilmente, não se pode alegar, 
mesmo que por força maior ou caso fortuito, antes da concentração, a impossibilidade 
da prestação. Conforme apregoa o titulo, o gênero nunca perece. Nesse sentido 
havendo obrigação de entregar 10 sacas de café, e tendo o devedor perdido a coisa, 
mesmo sem culpa, continua ainda obrigado a efetuar o pagamento, pois há outros 
produtores do mesmo produto. 
2.2. Gênero limitado 
Na perda da coisa que possui limitação, quanto à quantidade ou quanto a sua 
fungibilidade, se a coisa se perde sem culpa do credor fica desobrigado a prestar o 
pagamento. Se por sua culpa obriga-se a reparar os danos decorrentes da perda, pois 
deveria zelar pela coisa. Nem sentido não se aplica o princípio supracitado, pois não 
há mais coisa idêntica ou quantidade suficiente para cumprir a prestação. 
3. OBRIGAÇÃO DE FAZER 
3.1. Conceito 
Trata-se de uma obrigação pessoal, onde um sujeito obriga-se a fazer algo em 
proveito de outro. Reveste-se de peculiaridades, pode haver obrigação de fazer cuja a 
característica se confunde com a de dar, é o caso da costureira que ao mesmo tempo 
assume obrigação de fazer, mas deve entregar a coisa. Nesse caso oque predomina é a 
obrigação de fazer sem a qual não seria possível dar a coisa. Com efeito é uma 
prestação pessoal de um em prefeito de outro, um show, a pintura de um quadro, a 
construção de uma casa etc. 
 
3.2. Diferença para obrigação de dar 
3.3. Espécies 
Ainda se dividem em prestações personalíssimas ou impessoais. 
a. Infungível ou “intuito persone” 
Nesse caso um sujeito que possua um talento único, havendo 
convencionado a prestação de um serviço, não poderá se desobrigar 
mandando outro lhe substituir. É o caso de um cantor famoso, que por 
conta de sua fama é contratado, que não poderá se desobrigar com a dação 
em pagamento, isto é, algo diverso do combinado. Mandar outro, tão bom 
quanto em seu lugar não consiste em pagamento, seria, se aceito fosse, uma 
dação em pagamento. Ocorre o “ erro de pessoa”. Art 139 
 
b. Fungível ou impessoal 
Neste caso, mesmo tendo assumido o compromisso em prestar determinada 
feitura, pode ser substituído por outro sem prejuízo do resultado esperado. 
O exemplo disso é o serviço de eletricista residencial. O que se busca ao 
contratar tal profissional é o resultado comumente alcançado. Salvo em 
casos que a avença tenha sido feita com a intenção única de que aquele 
profissional, de qualidade conhecida, preste o serviço, nesse caso torna-se 
personalíssima, pois por expressa vontade do contratante indicou o nome 
do prestar, houve a concentração da obrigação de fazer em um sujeito. 
3.4. Pacto de contrahenda 
Trata-se de obrigar-se a se abrigar futuramente por algo. Com efeito,é um pré-
contrato que confere direitos ao contrato futuro de coisa certa. 
3.5. Consequência do inadimplemento 
Conforme prevê o Art. 247, o inadimplemento da obrigação de fazer resolve-se da 
seguinte maneira: SEM CULPA DO DEVEDOR: resolve-se a obrigação, exemplo: 
um cantor que se obrigou a cantar em certo dia, é desobrigado por caso fortuito ou 
força maior, a morte de um de seus pais ou de um ente querido da família. COM 
CULPA DO DEVEDOR: resolve-se a obrigação com perdas e danos, exemplo: o 
mesmo cantor, por estar de férias no USA, não cumpre a agenda com seu contratante, 
devolverá o valor recebido e corrigido mais perdas e danos decorrentes do 
inadimplemento da obrigação. Nesse mesmo sentido aplica-se ao inadimplemento 
com culpa ou sem culpa do CREDOR. Artigos 247, 248, 249. Todavia, a 
impossibilidade de cumprimento deve ser absoluta, a relativa não desobriga o devedor 
ou credor. Nesse sentido deve ser comprovadamente algo que realmente impeça a 
parte de realizar sua prestação no contrato. Tão pouco se pode alegar a incapacidade 
de prestar por motivos anteriores ao vencimento da obrigação e que em nada 
contribua para o impedimento da prestação. 
Cumprimento “in natura” 
Art. 389 
 
 
 
1. TRANSMISSÃO DE CREDITO ( LEI DE GENEBRA) 18/10/2016 
2. Cessão de credito 
Negocio jurídico pelo qual um sujeito detentor de credito, o credor originário, cede a 
terceiro a sua posição em detrimento do devedor 
 
3. Generalidades 
4. Conceito e natureza jurídica 
5. Partes 
CEDENTE: quem detém o credito originariamente. 
CESSIONÁRIO: credor secundário, que recebe o lugar do credor originário em face do 
cedido, devedor. 
CEDIDO: aquele que tem obrigação de pagar pelo titulo. Ao cedente ou ao cessionário e 
igualmente a terceiro de boa fé. 
6. CRÉDITOS SUSCETÍVEIS DE CESSÃO 
Todos os créditos são suscetíveis de transmissão, salvo aqueles que, por força de lei e de 
sua natureza não o seja. A pensão alimentícia é exemplo de credito personalíssimo, não 
permite cessão. 
7. Credito não suscetíveis de cessão 
Em regra todos os títulos de credito são transmissíveis, mas alguns por própria natureza 
não podem ser transmitidos. Não se pode ceder lugar em credito a terceiro 
8. Por natureza 
Diretos inerentes à pessoa humana 
 
9. Por lei 
A pensão alimentícia, direito a defensoria gratuita. 
 
10. ESPÉCIES DE CESSÃO 
11. Cessão legal 
12. Sub-rogação legal 
13. Cessão judicial 
14. Cessão convencional 
14.1. Formas 
14.2. Compreensão dos acessórios do credito 
15. DA EFICÁCIA CONTRA TERCEIRO 
16. EFICÁCIA CONTRA O DEVEDOR 
17. RESPONSABILIDADE DO CEDENTE 
18. INEGOCIABILIDADE SUPERVENIENTE DECORRENTE DE PENHOR 
 
 
 
1. ASSUNÇÃO DE DIVIDA ( 28/10/2016) 
1.1. Generalidades 
1.2. FORMAS DE CONSTITUIÇÃO 
1.2.1. Expropriação 
1.2.2. Delegação 
1.3. ESPÉCIES 
1.3.1. Cumulativas 
1.3.2. Liberatória 
1.4. EFEITOS 
1.4.1. Ineficácia em caso de não aceitação de credito 
1.4.2. Aceitação tácita(presumida), para adquirente do imóvel hipotecado. 
1.4.3. Ineficácia em caso de inadimplência 
 
 
 
1. EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ( 01/11/2016) 
1.1. Generalidades 
1.2. Pagamento 
1.2.1. Em sentido amplo 
1.2.2. Em sentido estrito 
1.2.3. Requisitos para a validade 
1.2.4. Natureza jurídica do pagamento 
1.2.5. Quem deve pagar(quem pode pagar) 
1.2.6. Aqueles a quem se deve pagar 
1.2.6.1. Representante 
1.2.6.2. Credor putativo 
1.2.7. Poder de dar quitação 
1.2.8. Impedimento para o pagamento 
1.3. Objeto e prova 
1.3.1. Pagamento em dinheiro 
1.3.2. Clausula de escala móvel 
1.3.3. Teoria da imprevisão

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