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Artigo Aula 01 Conceito economia

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ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
Universidade Federal da Bahia 
Faculdade de Ciências Contábeis 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE GERENCIAL 
1
CENÁRIO ECONÔMICO 
 
Quando se trata de Economia as perguntas mais freqüentes que 
ouvimos estão relacionadas ao futuro do país. Estudantes, 
trabalhadores, empresários, donas de casa, políticos, investidores, todos 
fazem perguntas simples: 
 
Será que vai acontecer com o Brasil a mesma crise que houve na 
Argentina? 
 
O governo irá pagar pelos títulos que tenho em carteira? 
 
O governo irá controlar a taxa de inflação? 
 
A taxa de câmbio irá subir mais? 
Diante do quadro atual da economia brasileira essas questões 
continuam relevantes. Destacam-se, nesse cenário, a pressão do 
mercado de câmbio, a dívida pública elevada e crescente 
(aproximadamente 53,7% do PIB), o desemprego da população 
economicamente ativa (7,6%, segundo pesquisa do IBGE). 
Esta incerteza sistêmica gera impactos negativos nas bolsas de valores 
e no câmbio. 
 
O governo busca estabelecer o equilíbrio, controlando três pontos 
fundamentais e fortemente interrelacionados: 
 
• a definição de políticas que possibilitam o aumento do 
crescimento econômico e suas formas de financiamento 
• a busca por um superávit primário de pelo menos 5,00% 
• a implementação de uma política de crédito e incentivos às 
exportações brasileiras 
 
 
Expansão de até 5% do PIB 
Estima-se um crescimento perto de 5% para o PIB brasileiro neste ano, 
bem acima dos 3,5% previstos inicialmente pelo mercado. Para o ano 
que vem, calcula-se uma desaceleração para a casa dos 3,5%, em 
estreita correlação com o PIB global, que também deve avançar 5% 
neste ano e reduzir o patamar em 2005. 
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2727
Crescimento brasileiro sempre abaixo da médiaCrescimento brasileiro sempre abaixo da média
Taxa de Crescimento do PIB
(% anual)
-0,5%
0,5%
1,5%
2,5%
3,5%
4,5%
5,5%
6,5%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004*
Mundo Países Emergentes Brasil
* estimativa
Elaboração: Modal Asset
 
Taxa de Juros 
Diante do efeito do petróleo sobre a inflação, economistas, consideram 
que os juros - após findo o período de ajuste para cima que teve início 
na reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) - só 
devem recuar a partir do segundo semestre de 2005. Além dos juros, a 
diminuição no ritmo de crescimento das exportações tem impacto sobre 
o PIB do próximo ano. E os fatores não devem ser compensados na 
mesma medida pelo aumento da renda doméstica. 
Os mais otimistas, acreditam em expansão de 4% para o PIB brasileiro 
em 2005. Admite-se, porém, que a manutenção da estimativa 
dependerá da magnitude da escalada do petróleo e seus efeitos sobre a 
inflação e o crescimento mundial. 
A maioria dos analistas prevê uma queda da commodity em 2005, o que 
reduziria o risco de um desaquecimento global agudo. A ressalva, é que 
estes mesmos especialistas erraram ao avaliar como especulativa a 
subida das cotações do petróleo no primeiro semestre, quando 
subestimaram o forte crescimento da demanda, especialmente da 
China". 
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2424
Petróleo, o mistério oferta e demandaPetróleo, o mistério oferta e demanda
Preço do Petróleo (WTI) x Excesso de Demanda por Petróleo Bruto
-1,5
-1,0
-0,5
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Excesso de Demanda Preço do Petróleo
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Modal Asset
 
Crescer mais, só com reformas 
Para o Brasil crescer acima da média mundial nos próximos anos, é 
consenso entre os analistas que serão necessárias reformas e medidas 
de estímulo. Os investimentos vêm crescendo e já estariam pouco acima 
de 20% do PIB, mas, de maneira geral, considera-se necessário uma 
taxa de 24% a 25% para sustentar uma expansão superior a 4% do PIB 
por um período prolongado. 
Os especialistas mostram-se razoavelmente otimistas com a 
possibilidade de o governo, nos próximos meses, conseguir aprovar no 
Congresso matérias importantes, como a Lei de Falências, a Parceria 
Público-Privada (PPP) e as agências reguladoras. Ressaltam, porém, que 
um crescimento mais robusto da economia exigirá ações mais ousadas, 
como por exemplo, ampliar o superávit primário para além da nova 
meta de 4,5%, o que poderia permitir ao País obter novas melhorias na 
sua classificação de risco. 
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1313
A má qualidade do ajuste fiscalA má qualidade do ajuste fiscal
% do PIB
Receitas (União + Estados e Municípios) 35,00%
Despesas 30,75%
Demais * 24,25%
Previdência Pública 5,00%
INSS 1,50%
Superávit Primário 4,25%
Juros -8,25%
Déficit Nominal -4,00%
* - Despesas com pessoal, custeio e capital, transferências, resultado das estatais, entre 
outros.
 
Outras reformas e medidas apontadas como prioritárias pelos analistas 
são: 
1) diminuição da carga tributária; 
2) reforma mais profunda da Previdência; 
3) autonomia do Banco Central; 
4) reforma trabalhista; 
5) reforma do Judiciário; 
6) maior abertura comercial; 
7) ampliação do crédito interno, com redução dos compulsórios e 
dos direcionamentos dos empréstimos. 
 
 
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1212
Carga Tributária de Primeiro MundoCarga Tributária de Primeiro Mundo
Carga Tributária Brasileira 
(em % do PIB)
29,6
24,4 25,0 25,3
27,9 28,4 28,6 28,6
29,3
31,1 31,6
33,4
34,9 34,7 35,0
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20
25
30
35
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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 * 2004 *
Fonte: Receita Federal
Elaboração: Modal Asset
* Projeção
 (%)
 
 
 As reformas tributárias e previdenciárias são fundamentais para 
a estabilidade interna. Adiar mais esses processos seria sinalizar a falta 
de compreensão para problemas reais da economia brasileira. 
 
 
 
NEGÓCIO DA CHINA 
È incontestável a intensificação das relações comerciais e políticas desde 
2003, entre Brasil e China. "De janeiro a março desse ano, o 
intercâmbio entre os dois países teve um aumento de cerca de 60% em 
relação ao igual período de 2003". 
A corrente de comércio passou de US$ 1,5 bilhão em 2000 para US$ 6,7 
bilhões em 2003. A balança é mais favorável ao Brasil, com exportações 
de US$ 4,5 bilhões no ano passado. 
Quatorze acordos empresariais foram assinados durante um seminário, 
que reuniu cerca de 800 empresários brasileiros e chineses. 
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Quatro acordos envolveram a Companhia Vale do Rio Doce e 
siderúrgicaschinesas, sendo o mais importante o que cria, com a 
Shanghai Baosteel Group, uma Joint Ventures para a construção do Pólo 
Siderúrgico de São Luiz (MA), com vistas a produzir 3,8 milhões de 
toneladas de aço. 
Em outro acordo, a Vale e a Yukuang Group pretendem desenvolver 
projeto de produção de carvão coque para o mercado chinês, com 
exportação para o Brasil e para terceiros mercados. A mineradora 
brasileira fez ainda um acordo para produção, processamento e venda 
de carvão em parceria com as empresas Yongcheng Coal & Eletricity 
Group e a Shanghai Baosteel. 
Outro acordo de peso se consolidou entre a Petrobras e a Sinopec, para 
exploração de petróleo em terceiros países. 
A Central Termelétrica do Sul e a China National Machinery and 
Equipment Import and Export Corporate (CMEC) vão construir uma 
usina termelétrica a carvão em Cahoeira do Sul, no Rio Grande do Sul. A 
Companhia Siderugica do Pará firmou convênio com a Minmetals 
Trading, para aquisição de equipamentos chineses e exportação de 
minério para a China. A Companhia de Comercio Exterior (Comexport) e 
a China Brazil Investiment, Development & Trade farão intercâmbio de 
coque metalúrgico, ferro gusa, algodão e açúcar. 
Houve duas cartas de intenções que permitirão acordos futuros. Uma 
delas é entre a Varig e a Air China para a operação de vôos regulares 
Brasil/China. A outra carta foi entre a empresa de exportação Três 
Marias e a Chinapack Hua Yuan Internacional Economic Cooperation 
para venda de café solúvel brasileiro. 
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4646
China, quadro geralChina, quadro geral
ƒƒ População total 1,3 bilhões, 62% na área rural; População total 1,3 bilhões, 62% na área rural; 
ƒƒ A contribuição da China para o PIB mundial subiu de 2,1% A contribuição da China para o PIB mundial subiu de 2,1% 
em 94 para 3,9% em 2003;em 94 para 3,9% em 2003;
ƒƒ Reservas US$ 400 bilhõesReservas US$ 400 bilhões
ƒƒ Todos os bancos são estatais, exceto um privado; 6 Todos os bancos são estatais, exceto um privado; 6 
administradoras de recursos estrangeiros;administradoras de recursos estrangeiros;
ƒƒ Investimento Direto de US$53 B;Investimento Direto de US$53 B;
ƒƒ 31% do consumo mundial de aço e 16% de papel31% do consumo mundial de aço e 16% de papel
4141
EUA e China, os motores mundiaisEUA e China, os motores mundiais
Taxa de Crescimento do PIB
(% anual)
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Estados Unidos Zona do Euro ChinaElaboração: Modal Asset
 
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1919
Conclusões sobre Contas ExternasConclusões sobre Contas Externas
•• Ganho Estrutural na Balança Comercial;Ganho Estrutural na Balança Comercial;
•• Muito dependente do ritmo e da intensidade da elevação de Muito dependente do ritmo e da intensidade da elevação de 
juros nos EUA;juros nos EUA;
•• As contas aparentemente fecham com rolagem de 85% (esta As contas aparentemente fecham com rolagem de 85% (esta 
é a grande dúvida);é a grande dúvida);
•• Acordo com o FMI é só de 1 ano;Acordo com o FMI é só de 1 ano;
•• Brasil precisa hoje de uma taxa de câmbio mais Brasil precisa hoje de uma taxa de câmbio mais 
desvalorizada; atuação do Banco Central;desvalorizada; atuação do Banco Central;
•• Previsão do Modal Previsão do Modal Asset Asset (Dez/04): R$ 2,90/US$(Dez/04): R$ 2,90/US$
1515
Balança Comercial, ganho estruturalBalança Comercial, ganho estrutural
Balança Comercial
(acum. 12 - US$ milhões)
-10.000
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
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30.000
35.000
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Saldo Exportações Importações
Fonte: MDIC
Elaboração: Modal Asset
 
 
 
 
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INFLAÇÃO 
O desempenho positivo da economia brasileira deve prevalecer neste 
ano e também em 2005, apesar da alta do petróleo. Nos mercados, a 
volatilidade continua a imperar frente às incertezas sobre o 
comportamento da inflação e à chance de desaceleração da economia 
global. O petróleo subiu mais de 80% no ano até meados de outubro e é 
considerado um dos principais fatores de risco para o crescimento 
mundial, embora seja praticamente unânime que seu impacto direto 
sobre o País seria moderado. 
O avanço da commodity ainda não se compara ao choque dos anos 70. 
Além disso, o Brasil - que importava a maior parte do petróleo que 
consumia 30 anos atrás - agora se aproxima da auto-suficiência e pode 
se tornar um exportador líquido em 2005. 
Ainda que se descarte uma crise dramática, o petróleo afeta o País por 
outras vias. Uma é a inflação, pois o reajuste de combustíveis pressiona 
os índices de preço e exige que o Banco Central mantenha os juros 
altos, o que segura a expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Outra é 
a própria economia mundial, que evoluirá menos com o deslocamento 
de renda dos grandes importadores, como Estados Unidos e China, para 
os grandes exportadores, como os países do Oriente Médio e a Rússia. 
2121
IGPIGP--M x IPCA, a política monetária evita o contágioM x IPCA, a política monetária evita o contágio
IGP-M x IPCA 
(variação % mensal)
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
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IGP-M IPCAElaboração: Modal Asset
Acumulado 1999 - 2004:
IGP-M: 119,7%
IPCA: 62,0%
 
 
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Conclusões sobre Atividade Econômica, Conclusões sobre Atividade Econômica, 
Inflação e Política MonetáriaInflação e Política Monetária
¾¾ Recuperação Cíclica garantida:Recuperação Cíclica garantida:
•• Juros Reais têm espaço para cair;Juros Reais têm espaço para cair;
••Ambiente Mundial Ambiente Mundial ReflacionárioReflacionário;;
•• Situação muito desconfortável de inflação;Situação muito desconfortável de inflação;
••Inflação x Tarifas indexadas = juro real mais alto;Inflação x Tarifas indexadas = juro real mais alto;
•• Consumo: Crescimento de emprego, Renda (Consumo: Crescimento de emprego, Renda (--) x Confiança, ) x Confiança, 
medo do desemprego e capacidade ociosa (+)medo do desemprego e capacidade ociosa (+)
•• Previsão Modal:Previsão Modal:
99 PIB: + 4,5%PIB: + 4,5%
99 Taxa de Juros Nominal (final 2004): 17,75%Taxa de Juros Nominal (final 2004): 17,75%
99 Taxade Juros Real (média 2004): 10,4%Taxa de Juros Real (média 2004): 10,4%
 
 
 
 
 
 
 
 
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5252
Projeções ModalProjeções Modal
2001 2002 2003 2004 * 2005 *
Contas Nacionais
PIB (R$ Bilhões) 1.198,7 1.346,0 1.515,0 1.687,6 1.851,5
PIB (US$ Bilhões) 510,0 461,0 493,5 572,1 607,1
PIB Var. % 1,42 1,52 -0,22 4,50 3,50
Taxas de Juros e de Câmbio
Câmbio (média do período) R$/US$ 2,35 2,92 3,07 2,95 3,05
Var. % 28,4 24,2 5,1 -3,9 3,4
Câmbio (final do período) R$/US$ 2,32 3,54 2,89 2,90 3,10
Var. % 18,4 52,6 -18,4 0,3 6,9
Taxa básica de Juros - Selic (média) % no ano 17,32 19,17 23,30 16,25 16,75
Taxa básica de Juros - Selic (final de ano) % no ano 19,00 25,00 16,50 17,75 15,75
Juro Real (Selic/IPCA) % no ano 8,96 5,91 12,81 8,64 10,14
* Projeções
Cenário Básico - Brasil
 
 
 
5353
Projeções ModalProjeções Modal
2001 2002 2003 2004 * 2005*
Inflação
IPCA % no ano 7,7 12,5 9,3 7,0 6,0
IGP-DI % no ano 10,4 26,4 7,7 12,2 7,0
Setor Externo
Exportações US$ bilhões 58,2 60,4 73,1 94,0 98,0
Importações US$ bilhões 55,6 47,2 48,3 62,0 70,0
Superávit Comercial US$ bilhões 2,6 13,2 24,8 32,0 28,0
Superávit em Transações Correntes US$ bilhões -23,2 -7,8 4,1 10,0 5,0
Superávit em Transações Correntes % do PIB -4,6 -1,7 0,8 1,7 0,8
Setor Público
Superávit Primário % do PIB 3,60 4,00 4,32 4,75 4,25
Déficit Nominal % do PIB 3,56 4,66 5,20 3,50 4,00
Dívida Líquida % do PIB 52,6 56,5 58,2 53,5 53,0
* Projeções

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