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PRATICA CATIONS DOS PRIMEIRO GRUPO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA
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PRÁTICA 5: ANÁLISE POR VIA ÚMIDA- PESQUISA ANALÍTICA DE CÁTIONS IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS CÁTIONS DO 1º GRUPO 
Serra Talhada
2017
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PRÁTICA 5: ANÁLISE POR VIA ÚMIDA- PESQUISA ANALÍTICA DE CÁTIONS IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS CÁTIONS DO 1º GRUPO 
Relatório desenvolvido durante o curso licenciatura em química na disciplina de Química Analítica (A), como parte da primeira verificação de aprendizagem.
Docente: Edvaldo da Nóbrega Gaião
Serra Talhada
2017
1. INTRODUÇÃO
A química analítica visa na aplicação de técnicas de identificação de substâncias e medidas de suas quantidades (ATKINS,2012). Uma análise qualitativa que revela a identificação de elementos e compostos presente em uma amostra ou uma análise quantitativa que indica a quantidade das substâncias presentes na amostra analisada (SKOOG, et al, 2008).
As análises qualitativas de reações por via úmida são feitas em meio aquoso, a reação ocorre pela formação de precipitado, desprendimento de um gás, mudança na coloração. Uma de suas utilizações e a determinação dos cátions, íons metálicos presente nos analitos (VOGEL 1905/1981).
Em uma análise qualitativa os cátions são classificados em cincos grupos, e os reagentes mais utilizados para sua classificação é sulfeto de amônio, carbonato de amônio, ácido clorídrico e ácido sulfúrico. Entretanto, se utiliza do modo como os cátions reagem na reação, formando ou não precipitados para classificação: Grupo 1. Os precipitados são formados com ácido clorídrico como reagente, chumbo, mercúrio, prata são os íons metálico presente; Grupo 2. Formam precipitados reagindo com ácido sulfúrico; Grupo 3: forma precipitados reagindo com sulfeto de amônio; Grupo 4. Formam precitados com carbonatos amônio; Grupo 5. Formam cátions comum, utilizar técnicas e reagentes dos grupos anteriores de uma forma mais específica para a determinação dos íons metálicos (VOGEL 1905/1981).
Abordaremos os cátions do grupo 1, o chumbo e a prata, que utilizar a precipitação do analito reagindo com ácido nítrico. O chumbo, apresenta coloração azulado em temperatura ambiente, reagindo com ácido nítrico em solução em água aquecida a fervura, sua identificação pode ser feita com o cromato de potássio em solução neutra, formando uma solução de cromato de chumbo de coloração amarelo. A prata metal branco, os íons metálicos de cátions, apresenta precipitado reagindo com ácido clorídrico e não é solúvel em água aquecida, já reagindo com amônia se dissolve, sua identificação pode ser feita com cromato de potássio, apresentando a coloração vermelha formando o cromato de prata (VOGEL, 1905/1905). 
1.1 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
Abordar conceitos da química analítica qualitativa, utilizando reações em via úmida, para a análise dos íons metálicos presente nos cátions do grupo 1, assim, fazer uma coligação do experimento com a teoria abordada. Observar a formação, por via úmida, de cátions do grupo 1, precipitados dos analito formados reagindo com ácido clorídrico e fazer identificação através da coloração apresentada na solução.
2. METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS
Bico de Bunsen
Béqueres
4 Tubo de ensaio
Pipeta de Pasteur
Pipeta volumétrica
Capela 
Luvas 
Garra de metal
2.2 REAGENTES
Cromato de potássio 
Amônia
Ácido clorídrico (HCl)
2 Amostra desconhecidas 
Água destilada
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS: 
Foi colocado 1,0 ml da solução da amostra (a) em um tubo de ensaio, acrescentou quatro gotas de ácido clorídrico e agitou fortemente a amostra. Observamos a formação de precipitado decantou a maior parte do líquido da amostra, em seguida 3 ml de água destilada foi adicionada e com o auxílio de uma garra aqueceu o turbo de ensaio na chama do bico de Bunsen até a fervura, houve a dissolução da amostra (a). Em outro turbo de ensaio colocou 1,0 ml da amostra (a), acrescentou quatros gotas de cromato de potássio, testes para identificar cátions presente na amostra.
Na amostra (B) foi colocado 1,0 ml da solução em turbo de ensaio e acrescentou 3 gotas HCl diluído com auxílio do bico Pasteur, agitou fortemente a solução e esperou acamar, observou a formação de precipitado, com isso, retirou o excesso de líquido, acrescentou 3,0 ml de água destilada na amostra (B) e com auxiliou de uma garra, aqueceu o turbo de ensaio com a amostra na chama do bico de Bunsen, observou o precipitado, com isso, o líquido excedente foi retirado e adicionou amônia, quatros gotas, agitando fortemente, assim, a amostra (B) foi dissolvida. Foi feito teste para confirmação dos cátions presentes na amostra e anotado em seguida, em 1,0 ml da amostra foi acrescentado 3 gotas de cromato potássio na solução. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na amostra (A) observou a formação de precipitado com adição de HCl diluído, conforme reação.
 Depois em água destilada aquecendo a amostro o analito dissolveu, assim levando a supor que contenha íons metálico de cátion de chumbo (Pb2+). A confirmação foi feita com adição de 3 gotas de cromatos de potássio em 1,0 ml da amostra, assim, tratado por cromatos alcalino os cátions do chumbo (Pb2+) apresenta a coloração amarelo vivo. Conforme reação. 
Portanto, confirmou a presença de íons metálicos do cátion de chumbo, 
Como a amostra (B) também formou precipitado com adição do HCl diluído, conforme reação
Porém não dissolveu com água destilada na fervura, retirado o liquido da amostra, foi adicionado amônia, o que fez o analito do precipitado dissolver com o aquecimento, conforme a reação
 Levando a supor a indicar a presença dos íons metálicos do cátion de (Ag+) Plata. A amostra foi tratada pelo cromato alcalino, em 1,0 ml da amostra foi adicionado 3 gotas de cromato de potássio, observou a coloração vermelho escuro, conforme reação,
Confirmando a presença íons metálico do cátion de Plata na amostra (B).
A prática mostrou a necessidade de uma cuidadosa observação, para analisar corretamente os resultados obtidos, a prática teve uma fácil realização. Entretanto, devemos salientar que a o método mais confiável para determinar cores de uma substância ou elemento, segundo Vogel (1905) é o espectro de chama, que utiliza o instrumento chamado espectroscópio para tal procedimento. Devido que o olho humano não é muito confiável para determinar cores. 
A análise da amostra foi criteriosa e cuidadosa para evitar equívocos, com a observação das reações podemos com mais facilidade fazer suposições, que logo confirmadas abordando conceitos teóricos. Mediante as informações dos reagentes e matérias para utilização na prática, possibilitou as medidas corretas de segurança. 
4. CONCLUSÃO
A metodologia apresentada para a determinação de Plata e Chumbo por técnicas experimentais de análise inorgânica de reações por via úmidas, demonstrou ser um método simples, eficiente, rápido e seguro, utilizando poucas quantidades de amostras e reagentes quando comparada a outras metodologias convencionais já utilizadas. O uso do planejamento estatístico possibilitou a otimização do processo de confirmação das amostras, além de maior informação com relação aos fatores estudados. A eficiência do método proposto apresenta uma boa exatidão comparando com a metodologia teórica. 
Adquiriu um valioso treino para análise qualitativa de uma reação, fixando com a observação prática os conceitos sobre reações e principalmente o cuidado que é preciso ter no momento de realizar os testes. Os experimentos químicos realizados aprimoram os conhecimentos, tanto no processo da realização da tarefa na quanto parte de segurança laboratorial. Observamos na prática a formação de precipitados, a combustão a determinação dos cátions pela coloração emitida em uma reação, assim, confirmando a teoria dos conceitos de química analítica qualitativa. 
REFERÊNCIAS
ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípiosde química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
SKOOG, D. A, West, D. M., HOLLER, F. J., CROUCH, S. R., Fundamentos de química analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. p.01
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 1905, tradução por Antônio Gimeno da 5 ed. São Paulo: Mestre Jou,1981. p. 154-233.

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