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aula 04 licia e eliete ebserh hospitalar

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Nome do Curso 
EBSERH-Psicologia Hospitalar 
Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureira 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Eliete Portugal/Lícia Madureira 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 04 
 
EBSERH - PSICOLOGIA HOSPITALAR 
 
LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS, ESTUDO DE CASO, 
INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
PROFESSORAS: ELIETE PORTUGAL / LÍCIA MADUREIRA 
 
 
 
 
 Nome do Curso 
EBSERH-Psicologia Hospitalar 
Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureira 
 
 
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2 
 
 
 
 
TÓPICOS DA AULA 
 
 
 
1. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..........................................................03 
 
2. ESTUDO DE CASO........................................................................30 
 
3. QUESTÕES GABARITADAS ..........................................................32 
 
4. GABARITO...................................................................................44 
 
5. REFERÊNCIAS..............................................................................45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nome do Curso 
EBSERH-Psicologia Hospitalar 
Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureira 
 
 
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3 
1. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
Avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou 
grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento, requer 
metodologias específicas. Ela é dinâmica, e se constitui em fonte de informações 
de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de 
subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre 
eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. 
Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de 
acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação se destina. 
É um processo que objetiva fornecer informações para a tomada de decisão a 
respeito de uma pessoa ou de um grupo ou de um programa. Assim sendo, é 
resultante de três aspectos, a medida, o instrumento e o processo de 
avaliação. Cada um deles é baseado em uma fundamentação teórica e 
metodologia própria que permite a compreensão do fenômeno psicológico ou 
objeto de investigação. 
 
(BIO-RIO – 2015) A avaliação psicológica é um processo técnico e científico 
realizado com pessoas ou grupos de pessoas. Nesse processo, em relação à 
testagem psicológica, é correto afirmar que: 
a) diferente da avaliação psicológica, a testagem psicológica é um processo 
amplo que envolve a integração de informações. 
b) a testagem psicológica é uma etapa da avaliação psicológica que implica na 
utilização de testes psicológicos. 
c) a avaliação psicológica inclui somente uma etapa de testagem com diferentes 
tipos de testes psicométricos. 
d) no processo de testagem psicológica se utiliza desde a observação, até 
entrevistas e análise de documentos. 
e) avaliação e testagem psicológicas são dois tipos de um mesmo processo de 
avaliação psicométrica. 
Gabarito b 
 
 Nome do Curso 
EBSERH-Psicologia Hospitalar 
Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureira 
 
 
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4 
Segundo a Resolução CFP nº 07/2003, “os resultados das avaliações devem 
considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no 
psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não 
somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que 
operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de 
avaliação psicológica”. Compete ressaltar que as consequências das avaliações 
psicológicas têm grande impacto para as pessoas, os grupos e a sociedade. 
 
 
 
 
Diferença entre avaliação psicológica e testagem 
psicológica: 
A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve 
a integração de informações provenientes de diversas 
fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, 
análise de documentos. A testagem psicológica, 
portanto, pode ser considerada uma etapa da avaliação psicológica, que 
implica a utilização de teste (s) psicológico (s) de diferentes tipos. 
 
 
 
(AOCP-2015) Processo técnico e científico realizado com indivíduos, que se 
constitui de informações explicativas com a finalidade de subsidiar trabalhos nos 
mais diversos campos de atuação do psicólogo. Considera e analisa a história 
pessoal e social do indivíduo, a fim de atuar sobre o mesmo e, principalmente, 
como norteador para compreensão das características psicológicas da pessoa e 
base para intervenções futuras. Esse processo corresponde 
(A) à anamnese. 
(B) à avaliação psicológica. 
(C) à testagem psicológica. 
(D) à entrevista inicial. 
(E) ao laudo psicológico. 
Gabarito: B 
 
 
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5 
2. TESTES 
Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 
características psicológicas, constituindo- se um método ou uma técnica de uso 
privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no 
4.119/62. (Resolução CFP 002/2003) 
São procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de 
comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou 
mensurar características e processos psicológicos, compreendidos 
tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, 
personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, 
nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela 
construção dos instrumentos. 
Para receber parecer favorável do CFP, o teste deve preencher os requisitos 
mínimos de que trata o Anexo 1 da resolução nº 002/2003. Tais requisitos 
consideram a necessidade de o manual do teste trazer uma descrição clara e 
suficiente das características técnicas do teste psicológico no que tange: 
 à especificação do construto que ele pretende avaliar; 
 à caracterização fundamentada na literatura da área; 
 a pelo menos um estudo brasileiro com evidências positivas de validade, 
no caso de testes com amplas evidências de validade fora do país, ou pelo 
menos dois estudos de validade, quando se tratar de teste brasileiro ou 
estrangeiro com poucas evidências de validade; 
 a estudo brasileiro de precisão com resultados iguais ou acima de 0,60. 
 
 
(FUNCAB – 2015) A escolha adequada dos instrumentos de avaliação 
psicológica, em especial, os testes psicológicos, é complexa e deve levar em 
conta: 
A) que a aplicação de testes psicológicos de forma coletiva é mais eficaz que a 
individualizada. 
B) os resultados de 5 (cinco) estudos de precisão nacionais e internacionais para 
validação do instrumento. 
C) que os testes psicológicos são instrumentos que podem ser utilizados por 
diferentes profissionais. 
D) os dados empíricos que justifiquem, simultaneamente, o propósito da 
avaliação associado aos contextos específicos. 
E) que, quando em equipe multiprofissional, todas as informações resultantes do 
processo de avaliação psicológica devem ser compartilhadas, visando à elabora 
ção do relatório biopsicossocial. 
 
Gabarito: D 
 Nome do Curso 
EBSERH-Psicologia Hospitalar 
Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureirawww.pontodosconcursos.com.br | Prof. Eliete Portugal/Lícia Madureira 
 
 
6 
 
 
De acordo com a resolução do Conselho Federal de Psicologia Nº 25/2001, os 
Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 
características psicológicas, constituindo-se em um método ou técnica de 
uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o parágrafo 1º do 
Art. 13 da Lei nº 4.119/62. 
 
Teste projetivo é um tipo de teste psicológico que se baseia na 
chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a 
pessoa a ser testada, ao procurar organizar uma informação 
ambígua (ou seja, sem um significado claro, como as pranchas do teste de 
Rorschach), projeta aspectos de sua própria personalidade. 
Testes objetivos são instrumentos capazes de descrever através 
de números, fenômenos psicológicos. Eles podem ser corrigidos 
objetivamente, tanto através do ser humano como também pode 
ser corrigido por um computador. Seguem uma estrutura, onde há opção de 
respostas e tabelas de correção. Os testes objetivos são usados principalmente 
na clínica para obter uma avaliação padronizada dos traços da personalidade. 
 
Testes de Personalidade 
BFP – Bateria Fatorial de Personalidade, escolaridade ensino médio em diante, 
aplicação individual ou coletiva; 
EFS – Escala Fatorial de Socialização, de 14 a 64 anos, aplicação individual ou 
coletiva; 
EFEx – Escala Fatorial de Extroversão de 14 a 55 anos, aplicação individual ou 
coletiva; 
EFN – Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo, de 16 a 50 anos, 
aplicação individual ou coletiva; 
IFP – Inventário Fatorial de Personalidade, de 18 a 60 anos, aplicação individual 
ou coletiva, escolaridade 2° grau; 
O Teste do Desenho de Família (projetivo), a partir dos 5 anos de idade, 
aplicação individual; (Obs. Uso permitido somente para pesquisa); 
PCL-R – Escala Hare, específico para diagnóstico de psicopatia na população 
forense masculina adulta; 
Pirâmides Coloridas de Pfister (projetivo), a partir de 7 anos até indivíduos 
idosos, aplicação individual; 
 Nome do Curso 
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7 
Psicodiagnóstico de Rorschach (projetivo), crianças e adultos, aplicação 
individual; 
TAT – Teste de Apercepção Temática (projetivo), a partir de 14 anos, 
aplicação individual; 
Z-Teste – Técnica de Zulliger – Forma coletiva (projetivo), de 16 a 66 anos, 
aplicação coletiva, a partir do 1º grau. 
ZSC – Zulliger no Sistema Compreensivo – Forma individual, 18 a 83 anos, 
aplicação individual; 
 
Testes utilizados para avaliação cognitiva 
 
Desenvolvimento do Comportamento da Criança no primeiro ano de vida 
(Kit completo), 1 a 12 meses incompletos de idade, aplicação individual; 
CMMS – Escala de Maturidade Mental Colúmbia, para crianças com idade entre 
3 anos e meio a 9 anos e 11 meses, aplicação individual; 
Figuras Complexas de Rey, de 4 a 7 anos, aplicação individual (Obs. Uso 
permitido somente para pesquisa); 
WAIS – III – Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, de 16 a 89 
anos, aplicação individual; 
WISC-III – Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, de 6 a 16 anos, 
aplicação individual. 
SDT – Teste de Desenho de Silver, a partir dos 5 anos, aplicação individual ou 
coletiva; 
WCST – Teste Wisconsin de Classificação de Cartas, de 6 anos e meio a 18 
anos, aplicação individual; 
WCST - Teste Wisconsin de Classificação de Cartas – versão para idosos 
TIG-NV – Teste de Inteligência Geral – Não Verbal, de 10 a 79 anos, aplicação 
individual ou coletiva; 
D2 – Atenção Concentrada, de 9 a 52 anos, aplicação individual ou coletiva; 
 
 
 
 
 Nome do Curso 
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8 
Testes de inteligência 
TIG-NV - Teste de Inteligência Geral – Não Verbal, de 10 a 79 anos, 
aplicação individual ou coletiva; 
WAIS – III – Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, de 16 a 89 
anos, aplicação individual; 
WISC-III – Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, de 6 a 16 anos, 
aplicação individual. 
BPR – 5 – Bateria de Provas de Raciocínio- Forma A e Forma B, sem limite 
de idade, mas a escolaridade mínima é ensino fundamental (Forma A) e ensino 
médio (Forma B), aplicação individual ou coletiva; 
CMMS – Escala de Maturidade Mental Colúmbia, para crianças com idade 
entre 3 anos e 6 meses a 9 anos e 11 meses, aplicação individual; 
 
Testes que podem ser utilizados em Recrutamento e Seleção 
<strong>BPR – 5 – Bateria de Provas de Raciocínio- Forma A e Forma B, 
sem limite de idade, mas a escolaridade mínima é ensino fundamental (Forma A) 
e ensino médio(Forma B), aplicação individual ou coletiva; 
EFS – Escala Fatorial de Socialização, de 14 a 64 anos, aplicação individual 
ou coletiva; 
EFEx – Escala Fatorial de Extroversão de 14 a 55 anos, aplicação individual 
ou coletiva; 
EFN – Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo, de 16 a 
50 anos, aplicação individual ou coletiva; 
IFP – Inventário Fatorial de Personalidade, de 18 a 60 anos, aplicação 
individual ou coletiva, escolaridade 2° grau; 
IHS – Inventário de Habilidades Sociais, de 17 a 25 anos, aplicação individual 
ou coletiva, escolaridade de 2º grau; 
ISSL – Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, a partir dos 
15 anos, aplicação individual ou coletiva, sem nível de escolaridade; 
TEACO-FF – Teste de Atenção Concentrada, de 18 a 61 anos e escolaridade 
a partir do ensino fundamental incompleto, aplicação individual ou coletiva, e o 
tempo de aplicação não excede 10 minutos. 
Pirâmides Coloridas de Pfister (projetivo), a partir de 7 anos até indivíduos 
idosos, aplicação individual; 
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9 
Z-Teste – Técnica de Zulliger - Forma coletiva, de 16 a 66 anos, aplicação 
coletiva, a partir do 1º grau. 
ADT – Inventário de Administração do Tempo (é um auxiliar e não é valido se 
aplicado sozinho, somente junto a outros instrumentos), aplicação individual ou 
coletiva, sem limite de idade e escolaridade; 
D2 – Atenção Concentrada, de 9 a 52 anos, aplicação individual ou coletiva 
 
Testes, de personalidade, podem ser utilizados em Recrutamento e 
Seleção 
 
IFP – Inventário Fatorial de Personalidade, de 18 a 60 anos, aplicação 
individual ou coletiva, escolaridade 2° grau; 
IHS – Inventário de Habilidades Sociais, de 17 a 25 anos, aplicação individual 
ou coletiva, escolaridade 2º grau; 
EFS - Escala Fatorial de Socialização, de 14 a 64 anos, aplicação individual 
ou coletiva; 
EFEx – Escala Fatorial de Extroversão de 14 a 55 anos, aplicação individual 
ou coletiva; 
EFN – Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo, de 16 a 
50 anos, aplicação individual ou coletiva; 
Pirâmides Coloridas de Pfister, (projetivo), a partir de 7 anos até indivíduos 
idosos, aplicação individual; 
Z-Teste – Técnica de Zulliger – Forma coletiva, de 16 a 66 anos, aplicação 
coletiva, a partir do 1º grau. 
 
Testes com correção informatizada 
 
IFP Inventário Fatorial de Personalidade, de 18 a 60 anos, aplicação 
individual ou coletiva, escolaridade 2° grau; 
IHS – Inventário de Habilidades Sociais, de 17 a 25 anos, aplicação individual 
ou coletiva, escolaridade 2º grau; 
EFS – Escala Fatorial de Socialização, de 14 a 64 anos,aplicação individual 
ou coletiva; 
 Nome do Curso 
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Prof. Eliete Portugal / Lícia Madureira 
 
 
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10 
EFEx – Escala Fatorial de Extroversão de 14 a 55 anos, aplicação individual 
ou coletiva; 
SMHSC – Sistema Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças, 7 e 12 
anos, aplicação individual ou coletiva. 
TIG-NV – Teste de Inteligência Geral – Não Verbal, de 10 a 79 anos, aplicação 
individual ou coletiva; 
BFP – Bateria Fatorial de Personalidade, escolaridade ensino médio em 
diante, aplicação individual ou coletiva; 
 
Instrumentos que podem ser utilizados em orientação vocacional 
 
BPR – 5 – Bateria de Provas de Raciocínio- Forma A e Forma B, sem limite 
de idade, mas a escolaridade mínima é ensino fundamental (Forma A) e ensino 
médio (Forma B), aplicação individual ou coletiva; 
IFP – Inventário Fatorial de Personalidade, de 18 a 60 anos, aplicação 
individual ou coletiva, escolaridade 2° grau; 
Jogo das Profissões: uma forma divertida de conhecer as profissões e o perfil 
correspondente, sem limite de idade, mas a escolaridade mínima é ensino médio, 
aplicação individual ou em grupo de 6 a 20 participantes. 
PIP – Programa de Informação Profissional. Trata-se de um programa que 
contribui com ferramentas metodológicas para que pedagogos, psicopedagogos 
e psicólogos desenvolvam o trabalho de orientação vocacional no decorrer do 
processo educativo, de maneira contínua e paralela ao desenvolvimento global 
dos indivíduos, respeitando as respectivas faixas etárias, orientando-os a 
atingirem um autoconhecimento das profissões existentes e do mercado de 
trabalho. 
SDS – Questionário de Busca Auto Dirigida, individual ou coletiva, 
escolaridade: a partir do ensino médio 
 
Testes que avaliam Dislexia 
Não há um único instrumento específico para dislexia, pois seu diagnóstico é de 
difícil formulação e exige uma avaliação multidisciplinar (com fonoaudiólogos, 
psicopedagogos, neurologistas, oftalmologistas, neuropsicólogos, entre outros). 
TDE – Teste de Desempenho Escolar, de 1ª a 6ª séries do ensino 
fundamental, aplicação individual; 
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11 
CONFIAS – Consciência Fonológica, Instrumento de Avaliação Seqüencial, a 
partir de 4 anos de idade, aplicação individual. 
PROLEC – Provas de Avaliação dos Processos de Leitura – PROLEC, pode ser 
aplicado em crianças da primeira até a quarta série do ensino fundamental, 
aplicação individual e não há um limite de tempo. 
 
Testes que avaliam memória 
(WISC- III, WAIS-III e Wisconsin, não avaliam especificamente memória) 
Figuras Complexas de Rey, de 4 a 7 anos, aplicação individual (Obs. Uso 
permitido somente para pesquisa); em neuropsicologia avalia primeiro 
visuoconstrução. 
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas, de 6 anos e meio a 18 anos 
(padronização brasileira), aplicação individual; principalmente flexibilidade 
mental (associada a nível de inteligência). 
WCST – Teste Wisconsin de Classificação de Cartas – versão para idosos 
WAIS – III – Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, de 16 a 89 
anos, aplicação individual; subtestes específicos avaliam “modalidades” de 
memória. 
WISC-III – Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, de 6 a 16 anos, 
aplicação individual, subtestes específicos avaliam “modalidades” de memória. 
 
Instrumento indicado para avaliar psicomotricidade 
Ramain Thiers – Programa de Avaliação, a partir de 6 anos, adolescentes e 
adultos, aplicação individual ou coletiva; 
Instrumento indicado para avaliar o Transtorno de Déficit de 
Atenção/Hiperatividade 
TDAH – Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, 6 a 
17 anos de idade, aplicação individual. 
Instrumento indicado para avaliar ansiedade e depressão 
Escalas Beck, 17 a 80 anos, aplicação individual ou coletiva; 
EFN – Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo, de 16 a 
50 anos, aplicação individual ou coletiva; 
 
 Nome do Curso 
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12 
Instrumento indicado para avaliar estresse 
ISSL – Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, a partir dos 
15 anos, aplicação individual ou coletiva; 
ESI – Escala de Stress Infantil, de 6 a 14 anos, aplicação individual ou 
coletiva; 
ESA – Escala de Stress para Adolescentes, de 14 a 18 anos, aplicação 
individual ou coletiva; 
 
Testes utilizados para avaliação neuropsicológica- (Toda aplicação 
neuropsicológica é individual) 
Figuras Complexas de Rey, de 4 a 7 anos, aplicação individual (Obs. Uso 
permitido somente para pesquisa); 
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas, de 6 anos e meio a 18 anos, 
aplicação individual; 
WAIS – III - Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, de 16 a 89 
anos, aplicação individual; 
WISC-III – Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, de 6 a 16 anos, 
aplicação individual; 
Escala Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) – de 3 anos e 6 meses a 9 anos 
e 11 meses, aplicação individual 
Teste de Inteligência Geral não Verbal – TIG- NV – de 10 a 79 anos, 
aplicação individual ou coletiva; 
D2 – Atenção Concentrada, de 9 a 52 anos, aplicação individual; 
Instrumentos que podem ser utilizados em um levantamento sobre as 
condições de saúde de funcionários de uma empresa. 
EFN – Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo, de 16 a 
50 anos, aplicação individual ou coletiva; 
Escalas Beck, 17 a 80 anos, aplicação individual ou coletiva; 
IECPA – Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais Acerca do Álcool, 
16 a 74 anos, aplicação individual ou coletiva; 
ISSL - Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, a partir dos 
15 anos, aplicação individual ou coletiva; 
QSG - Questionário de Saúde Geral de Goldberg, 20 a 70 anos, aplicação 
individual ou coletiva; 
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13 
 
 
(IADES-2013) É correto afirmar que são importantes estratégias de avaliação 
psicológica a (o/os): 
a) entrevista, a observação sistemática do comportamento e as escalas e 
inventários. 
b) testes projetivos e encaminhamentos para outros profissionais da equipe. 
c) parecer e o psicodiagnóstico. 
d) matriciamento em saúde e o acionamento de rede de proteção social. 
e) encaminhamentos no modelo referência e contra-referência. 
 
Comentários: Segundo a Resolução CFP n/º 007/2003, entende-se por 
avaliação psicológica, o processo científico de coleta de dados, estudos e 
interpretação de informações acerca dos fenômenos psicológicos, que são 
resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se para tanto, de 
estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. 
Dessa forma, vamos analisar as alternativas para encontramos a correta. 
A alternativa b assegura que são importantes estratégias de avaliação 
psicológica os testes projetivos e encaminhamentos para outros profissionais. 
Podemos afirmar que os testes projetivos está correto, entretanto os 
encaminhamentos não são estratégias de avaliação psicológica. Portanto a 
alternativa está incorreta. 
A alternativa c aponta para o parecer e o psicodiagnóstico como estratégias 
psicológicas. O parecer é documentoemitido por profissional como resposta a 
uma consulta e, nem é documento decorrente de avaliação psicológica. Por sua 
vez, o psicodiagnóstico é avaliação psicológica feita com propósitos clínicos 
portanto, não se trata de estratégia de avaliação psicológica. Dessa forma, 
alternativa incorreta. 
 
 
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14 
Na alternativa d apresentamos que matriciamento em saúde e o acionamento 
da rede de proteção social são estratégias de avaliação psicológica, no entanto, 
as atividades propostas pela questão não se configuram como estratégias de 
avaliação psicológica. Portanto, incorreta 
Diante do exposto fica evidenciado que a alternativa que responde à questão é a 
letra a. “ entrevista, a observação sistemática do comportamento e as 
escalas e inventários. ” 
Gabarito: a 
 
Passos mínimos para se fazer avaliação psicológica. 
 Levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo ou 
grupo a ser avaliado. Tal processo permite a escolha dos 
instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação 
psicológica; 
 
 Coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas, dinâmicas, 
observações e testes projetivos e/ou psicométricos, etc). É importante 
salientar que a integração dessas informações deve ser suficientemente 
amplas para dar conta dos objetivos pretendidos pelo processo de 
avaliação. Não é recomendada a utilização de uma só técnica ou um só 
instrumento para a avaliação; 
 
 Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais. 
Diante destas, o psicólogo pode constatar a necessidade de utilizar outros 
instrumentos/estratégias de modo a refinar ou elaborar novas hipóteses; 
 
 Indicação das respostas à situação que motivou o processo de avaliação e 
comunicação cuidadosa dos resultados, com atenção aos procedimentos 
éticos implícitos e considerando as eventuais limitações da avaliação. Nesse 
processo, os procedimentos variam de acordo com o contexto e propósito 
da avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
(AOCP – 2015) Sobre os métodos utilizados na Avaliação Psicológica, assinale 
a alternativa INCORRETA. 
(A) Inicialmente, é necessário saber o objetivo da avaliação. 
(B) Informações sobre o histórico de vida e particularidades do indivíduo ou grupo 
são essenciais. 
(C) Para a coleta de dados, podem ser utilizados entrevistas, dinâmicas, 
observações e testes projetivos e/ou psicométricos. 
(D) A utilização de uma única técnica pode ser recomendada como instrumento 
de avaliação, de acordo com o objetivo. 
(E) Após indicação das respostas da avaliação, é necessária a comunicação dos 
resultados aos interessados. 
 
Gabarito: D 
 
Respostas fornecidas pela avaliação psicológica 
O processo de avaliação psicológica é capaz de prover informações importantes 
para o desenvolvimento de hipóteses, por parte dos psicólogos, que levem à 
compreensão das características psicológicas da pessoa ou de um grupo. Essas 
características podem se referir à forma como as pessoas irão desempenhar uma 
dada atividade, à qualidade das interações interpessoais que elas apresentam, 
etc. Assim, dependendo dos objetivos da avaliação psicológica, a compreensão 
poderá abranger aspectos psicológicos de natureza diversa. É importante notar 
que a qualidade do conhecimento alcançado depende da escolha de instrumentos 
que maximizem a qualidade do processo de avaliação psicológica. 
Limites da avaliação psicológica. 
Por intermédio da avaliação, os psicólogos buscam informações que os ajudem a 
responder questões sobre o funcionamento psicológico das pessoas e suas 
implicações. 
Como o comportamento humano é resultado de uma complexa teia de dimensões 
inter-relacionadas que interagem para produzi-lo, é praticamente impossível 
entender e considerar todas as nuances e relações a ponto de prevê-lo 
deterministicamente. As avaliações têm um limite em relação ao que é possível 
entender e prever. Entretanto, avaliações calcadas em métodos cientificamente 
sustentados chegam a respostas muito mais confiáveis que opiniões leigas no 
assunto ou o puro acaso. 
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16 
 
A Resolução CFP n° 002/2003, no artigo 11, orienta que “as condições de uso 
dos instrumentos devem ser consideradas apenas para os contextos e propósitos 
para os quais os estudos empíricos indicaram resultados favoráveis”. 
 
 
 
Competências que um psicólogo necessita para 
realizar avaliação psicológica. 
Em princípio, basta que o profissional seja psicólogo 
para que ele possa realizar avaliação Psicológica. 
Entretanto, algumas competências específicas são 
importantes para que esse trabalho seja bem 
fundamentado e realizado com qualidade e de maneira apropriada: 
 Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia, dentre 
os quais podemos destacar: desenvolvimento, inteligência, memória, 
atenção, emoção, etc, construtos esses avaliados por diferentes testes e 
em diferentes perspectivas teóricas; 
 
 Ter domínio do campo da psicopatologia, para poder identificar problemas 
graves de saúde mental ao realizar diagnósticos; 
 
 Possuir um referencial solidamente embasado nas teorias psicológicas 
(psicanálise, Psicologia analítica, fenomenologia, Psicologia sociohistórica, 
cognitiva, comportamental, etc.), de modo que a análise e interpretação 
dos instrumentos seja coerente com tais referenciais; 
 
 Ter conhecimentos da área de psicometria, para poder julgar as questões 
de validade, precisão e normas dos testes, e ser capaz de escolher e 
trabalhar de acordo com os propósitos e contextos de cada um; 
 
 Ter domínio dos procedimentos para aplicação, levantamento e 
interpretação do (s) instrumento (s) utilizados para a avaliação psicológica. 
Princípios éticos básicos que regem o uso da avaliação psicológica. 
 
 
 
 
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17 
 
É necessário que o psicólogo se mantenha atento aos seguintes 
princípios: 
 
 Contínuo aprimoramento profissional visando ao domínio dos instrumentos 
de avaliação psicológica; 
 Utilização, no contexto profissional, apenas dos testes psicológicos com 
parecer favorável do CFP que se encontram listados no SATEPSI; 
 Emprego de instrumentos de avaliação psicológica para os quais o 
profissional esteja qualificado; 
 Realização da avaliação psicológica em condições ambientais adequadas, 
de modo a assegurar a qualidade e o sigilo das informações obtidas; 
 Guarda dos documentos de avaliação psicológica em arquivos seguros e de 
acesso controlado; 
 Disponibilização das informações da avaliação psicológica apenas àqueles 
com o direito de conhecê-las; 
 Proteção da integridade dos testes, não os comercializando, publicando ou 
ensinando àqueles que não são psicólogos 
 
Na escolha de um teste como instrumento de avaliação psicológica, é 
fundamental que o psicólogo consulte o Sistema de Avaliação de Testes 
Psicológicos (SATEPSI), disponível no site do Conselho Federal de Psicologia(www.pol.org.br), com o intuito de verificar se ele foi aprovado para uso em 
avaliação psicológica. Em caso afirmativo, ele deverá então consultar o manual 
do referido teste, de modo a obter informações adicionais acerca do construto 
psicológico que ele pretende medir bem como sobre os contextos e propósitos 
para os quais sua utilização se mostra apropriada. 
 
 
 
 
 
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18 
 
 
(CESPE/2013) A escolha de um teste psicológico para avaliação deve levar em 
conta sua adequação ao gênero e a idade do sujeito em questão, bem como os 
critérios de validade do instrumento para o objetivo proposto. 
 
Comentários: Diante da aplicação de um teste psicológico, a seleção deve ser 
feita levando-se em consideração o que se almeja medir, as características do 
sujeito a ser avaliado, bem como a validade do instrumento. Ao se produzir 
instrumento de avaliação, os autores necessitam averiguar se o teste irá 
mensurar precisamente aquilo a que ele se propõe. Isso diz respeito a validade 
do teste psicológico. 
Compete ao profissional buscar quais são os meios e as técnicas mais apropriadas 
para o contexto do seu trabalho. 
Gabarito: certo 
 
Principais cuidados que o psicólogo deve ter para utilizar um teste 
psicológico. 
 Verificar se as pessoas estão em condições físicas e psíquicas para realizar 
o teste; 
 Verificar se não existem dificuldades específicas da pessoa para realizar o 
teste, sejam elas físicas ou psíquicas; 
 Utilizar o teste dentro dos padrões referidos por seu manual; 
 Cuidar da adequação do ambiente, do espaço físico, do vestuário dos 
aplicadores e de outros estímulos que possam interferir na aplicação. 
 
 
 
 
 
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19 
Condições técnicas para que um teste psicológico tenha parecer 
favorável do Conselho Federal de Psicologia. 
Para receber parecer favorável do CFP, o teste deve preencher os requisitos 
mínimos de que trata o Anexo 1 da resolução nº 002/2003. Tais requisitos 
consideram a necessidade de o manual do teste trazer uma descrição clara e 
suficiente das características técnicas do teste psicológico no que tange: 
 à especificação do construto que ele pretende avaliar; 
 à caracterização fundamentada na literatura da área; 
 a pelo menos um estudo brasileiro com evidências positivas de validade, 
no caso de testes com amplas evidências de validade fora do país, ou pelo 
menos dois estudos de validade, quando se tratar de teste brasileiro ou 
estrangeiro com poucas evidências de validade; 
 a estudo brasileiro de precisão com resultados iguais ou acima de 0,60. 
 
. 
(SESAB-2015) Sobre a avaliação psicológica, é correto afirmar que: 
A) o psicodiagnóstico não inclui entrevistas. 
B) os contextos sociocultural e familiar não fazem parte de uma avaliação 
psicológica. 
C) um diagnóstico em psicanálise requer, necessariamente, o uso de técnicas 
projetivas. 
D) um diagnóstico psicológico é o mesmo que fazer um psicodiagnóstico; apenas 
a nomenclatura é diferente. 
E) um diagnóstico psicológico não é fazer exatamente o mesmo que se faz em 
um psicodiagnóstico, pois este último implica, necessariamente, o uso de testes 
e/ou técnicas projetivas. 
Gabarito: e 
 
 
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20 
 
 
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 
Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo 
psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 
17/2002. 
 
 
 
SUGERIMOS A LEITURA NA ÍNTEGRA DO 
MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS 
 
 
Documentos 
 Declaração * 
 Atestado psicológico 
 Relatório / laudo psicológico 
 Parecer psicológico * 
 
* A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da 
avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso 
consideramos importante constarem deste manual afim de que sejam 
diferenciados. 
Declaração 
Conceito e finalidade da declaração 
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas 
relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: 
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando 
necessário; 
b) Acompanhamento psicológico do atendido; 
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, 
dias ou horários). 
Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados 
psicológicos. 
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Estrutura da declaração 
a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o 
carimbo, em que conste nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua 
inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N.º da inscrição”). 
b) A declaração deve expor: 
 Registro do nome e sobrenome do solicitante; 
 Finalidade do documento (por exemplo, para fins de comprovação); 
 Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (por 
exemplo: se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual 
horário); 
 Registro do local e data da expedição da declaração; 
 Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou 
carimbo com as mesmas informações. 
Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo. 
 
Atestado psicológico 
 
Conceito e finalidade do atestado 
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação 
ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições 
psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de: 
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; 
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um 
processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve 
esta Resolução; 
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação 
atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96. 
 
Estrutura do atestado 
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo 
requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um 
documento simples, deve cumprir algumas formalidades: 
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a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o 
carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua 
inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N.º da inscrição”). 
b) O atestado deve expor: 
 Registro do nome e sobrenome do cliente; 
 Finalidade do documento; 
 Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas 
que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta podendo ser 
registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de 
Doenças em vigor; 
 Registro do local e data da expedição do atestado; 
 Registro do nome completo do psicólogo, suainscrição no CRP e/ou carimbo 
com as mesmas informações; 
 Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo. 
 
Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados 
apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de 
adulterações. No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, o 
psicólogo deverá preencher esses espaços com traços. 
 
MODELOS DE ATESTADO 
 
 
Modelo I 
ATESTADO 
Atesto, para os devidos fins, que o Sr. (Nome do solicitante) encontra-se em 
acompanhamento psicológico para tratar de sintomas compatíveis com CID 
V.6281.-------------------------------------------- 
Nome da cidade, dia, mês, ano 
Nome do Profissional 
Nº de inscrição no CRP 
 
 
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Modelo II 
ATESTADO 
Atesto, para fins de comprovação junto a (nome a quem se destina), que o Sr. 
(Nome do Solicitante), apresenta sintomas relativos a angústia, insônia, 
ansiedade e irritabilidade, necessitando, no momento, de 3 (três) dias de 
afastamento de suas atividades laborais para acompanhamento ...* (ou para 
repouso, ou indicar a razão). 
Cidade, dia, mês, ano 
Nome do psicólogo 
Nº de inscrição no CRP 
 
Obs.: A finalidade indicará a informação a ser prestada e/ou pedido. Entretanto, 
a estruturação obedecerá sempre esta configuração de simplicidade, clareza e 
concisão. 
 
Relatório psicológico 
Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico 
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de 
situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, 
políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo 
DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um 
instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, 
exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-
filosófico e científico adotado pelo psicólogo. 
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e 
conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o 
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do 
caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, 
solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as 
informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. 
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24 
 
Estrutura 
O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter 
narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se 
acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, 
estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos 
fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam. 
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, 
descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão. 
1.Identificação 
2.Descrição da demanda 
3.Procedimento 
4.Análise 
5.Conclusão 
 
1. Identificação 
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de 
identificar: 
O autor/relator – quem elabora; 
O interessado – quem solicita; 
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade. 
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) 
psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) 
no Conselho Regional. 
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido 
(se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente). 
No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido (se 
para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento 
ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica). 
 
 
 
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25 
 
Descrição da demanda 
Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática 
apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do 
documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de 
forma a justificar o procedimento adotado. 
 
Procedimento 
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos 
utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas 
etc) à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento 
adotado deve ser pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo 
demandado. 
 
Análise 
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de 
forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas 
relacionados à demanda em sua complexidade. Como apresentado nos princípios 
técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos 
deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações 
históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos 
constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve 
considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto 
de estudo”. 
Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o 
instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas 
ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para 
o esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética 
Profissional do Psicólogo. 
O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação em 
fatos e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se 
referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata. 
 
 
 
 
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26 
Conclusão 
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou considerações 
a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o 
trabalho. As considerações geradas pelo processo de avaliação psicológica devem 
transmitir ao solicitante a análise da demanda em sua complexidade e do 
processo de avaliação psicológica como um todo. 
Vale ressaltar a importância de sugestões e projetos de trabalho que contemplem 
a complexidade das variáveis envolvidas durante todo o processo. 
Após a narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do local, 
data de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP. 
 
 
 
(EBESERH- 2014) De acordo com a Resolução no 007/2003, do Manual de 
Elaboração de Documentos Escritos, produzidos por psicólogos, decorrentes de 
avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. 
(A) O relatório ou laudo psicológico fundamenta-se em uma interpretação 
inferencial acerca de situações e (ou) condições psicológicas e suas 
determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo 
de avaliação psicológica. 
(B) O relatório ou laudo psicológicoé uma apresentação descritiva acerca de 
situações e (ou) condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, 
políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. 
(C) O relatório psicológico não é sinônimo de laudo psicológico, pois o primeiro 
deve ser subjetivo, composto por interpretação inferencial, e o segundo deve ser 
descritivo e conter linguagem objetiva. 
(D) Apenas na elaboração de laudos psicológicos, e não na de relatórios 
psicológicos, o psicólogo fundamentará suas informações na observância aos 
princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. 
(E) O relatório ou laudo psicológico deve ser subsidiado em dados colhidos e 
analisados, à luz de um instrumental técnico proveniente exclusivamente de 
testes psicológicos, para que seu referencial técnico filosófico e científico seja 
resguardado. 
Gabarito: b 
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27 
Parecer 
Conceito e finalidade do parecer 
Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do 
campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. 
O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do 
conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma 
“questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, 
sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde 
competência no assunto. 
Estrutura 
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, 
destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos 
apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. 
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e 
convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver 
dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se 
utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal 
formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda 
evolução”. 
O parecer é composto de 4 (quatro) itens: 
1. Identificação 
2. Exposição de motivos 
3. Análise 
4. Conclusão 
 
Identificação 
Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do autor 
da solicitação e sua titulação. 
Exposição de Motivos 
Destina-se à transcrição do objetivo da consulta e dos quesitos ou à apresentação 
das dúvidas levantadas pelo solicitante. Deve-se apresentar a questão em tese, 
não sendo necessária, portanto, a descrição detalhada dos procedimentos, como 
os dados colhidos ou o nome dos envolvidos. 
 
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28 
Análise 
A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da 
questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários 
existentes, seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. 
Nesta parte, deve respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para 
suas citações e informações. 
Conclusão 
Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à 
questão levantada. Em seguida, informa o local e data em que foi elaborado e 
assina o documento. 
 
 
(CESPE -2015) Com base no Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes 
de Avaliação Psicológica, assinale a opção correta. 
a) Independentemente da solicitação feita pelo requerente, o atestado 
psicológico deve conter todas as informações sobre uma situação ou estado 
psicológico, com vistas a apresentar todos os fatos que permitam ao requerente 
conhecer a real situação do cliente. 
b) Na declaração, devem-se registrar sintomas, situações ou estados psicológicos 
do indivíduo. 
c) No atestado psicológico, deve haver registro da informação do sintoma e da 
situação do indivíduo, mas não das condições psicológicas que justifiquem o 
atendimento, o afastamento ou a falta. 
d) O relatório psicológico deve conter, no mínimo, a identificação, o código de 
classificação internacional de doenças, a finalidade do documento, a justificativa 
da aptidão ou inaptidão do cliente para exercer atividades específicas e a validade 
do documento. 
 e) O parecer é composto de identificação, exposição de motivos, análise e 
conclusão. 
Gabarito: e 
 
 
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29 
Validade dos conteúdos dos documentos 
O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das 
avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já 
definidos. Não havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o 
prazo de validade do conteúdo emitido no documento em função das 
características avaliadas, das informações obtidas e dos objetivos da avaliação. 
Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação, 
devendo apresentá-los sempre que solicitado. 
 
Guarda dos documentos e condições de guarda 
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o 
material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 
anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da 
instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. 
Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação 
judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da 
guarda por maior tempo. 
Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá 
seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo. 
 
(FCC-2007) Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem 
como todo o material que a fundamentou, deverão ser guardados por um prazo 
mínimo, observando-se a responsabilidade por eles, tanto do psicólogo quanto 
da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. Esse prazo mínimo referido 
é de 
a) 1 ano. 
b) 2 anos. 
c) 3 anos. 
d) 5 anos. 
e) 10 anos 
Gabarito: d 
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30 
 
2. ESTUDO DE CASO 
O estudo de caso é um método qualitativo que consiste, geralmente, em uma 
forma de aprofundar uma unidade individual. Ele serve para responder 
questionamentos que o pesquisador não tem muito controle sobre o fenômeno 
estudado. Com este procedimento se supõe que se pode adquirir conhecimento 
do fenômeno estudado a partir da exploração intensa de um único caso. Além 
das áreas médica e psicológica, tornou-se uma das principais modalidades de 
pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 
Segundo informe Yin (2001), o estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que 
compreende um método que abrange tudo em abordagens especificas de coletas 
e análise de dados. 
É uma ferramenta utilizada para entendermos a forma e os motivos que levaram 
a determinada decisão. Este método é útil quando o fenômeno a ser estudado é 
amplo e complexo e não pode ser estudado fora do contexto onde ocorre 
naturalmente. Ele é um estudo empírico que busca determinar ou testar uma 
teoria, e tem como uma das fontes de informações mais importantes, as 
entrevistas.A tendência do Estudo de Caso é tentar esclarecer decisões a serem tomadas. 
Ele investiga um fenômeno contemporâneo partindo do seu contexto real, 
utilizando de múltiplas fontes de evidências. 
É adotado na investigação de fenômenos das mais diversas áreas do 
conhecimento, podendo ser visto como caso clínico, técnica psicoterápica, 
metodologia didática ou modalidade de pesquisa 
Os estudos de caso mais comuns são os que têm o foco em uma unidade – um 
indivíduo (caso único e singular, como o “caso clínico”) ou múltiplo, nos quais 
vários estudos são conduzidos simultaneamente: vários indivíduos, várias 
organizações, por exemplo. 
 
Os estudos de caso podem ser: 
* Exploratórios: quando se quer encontrar informações preliminares sobre o 
assunto estudado. Para Estudos de Casos explanatórios, uma boa abordagem é 
quando se utiliza de considerações rivais, em que existem diferentes 
perspectivas, aumentando as chances de que o estudo seja um modelo exemplar. 
* Descritivos: cujo objetivo é descrever o Estudo de Caso. 
* Analíticos: quando se quer problematizar ou produzir novas teorias que irão 
procurando problematizar o seu objeto, construir ou desenvolver novas teorias 
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que irão ser confrontadas com as teorias que já existiam, proporcionando 
avanços do conhecimento. 
É preciso que tenha diferentes visões teóricas acerca do assunto estudado, pois 
serão a base para orientar as discussões sobre determinado fenômeno 
constituem a orientação para discussões sobre a aceitação ou não das 
alternativas encontradas. 
 
 
 
(VUNESP-2015) Para Minayo (2010), um dos itens principais do desenho de um 
estudo de caso é: 
a) elaboração de estratégias de investigação quantitativa para o mapeamento do 
contexto de um fenômeno ou episódio em questão. 
b) estabelecimento de critérios para a interpretação dos dados que leve em conta 
o referencial teórico e as categorias. 
c) construção da História de Vida para facilitar a realização da escolha do tópico 
de investigação. 
d) entendimento do ponto de vista do pensamento, que leve em conta a síntese 
dos processos compreensivos e críticos. 
e) apreensão dos símbolos e interações do processo investigativo, para 
compreender a natureza dos sujeitos. 
Gabarito: b 
 
 
 
 
 
 
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3. QUESTÕES GABARITADAS 
 
1. (IADES-2014) Acerca da avaliação psicológica no contexto hospitalar e 
ambulatorial, assinale a alternativa correta. 
a) A avaliação psicológica de um paciente deve ter um enfoque biomédico, que 
envolve os domínios biológico-fisiológico, psicológico-comportamental e social-
ambiental. 
b) Para avaliação psicológica no contexto médico- hospitalar, é necessário que o 
psicólogo conheça o curso da doença, suas peculiaridades, tratamentos 
disponíveis e procedimentos e ônus posteriores ao tratamento. 
c) A avaliação psicológica no hospital deve ser realizada nos moldes do 
psicodiagnóstico tradicional. 
d) Para ter validade, a avaliação psicológica deve utilizar-se sempre de testes 
psicométricos, como, por exemplo, o inventário de Beck, com fins de avaliação 
de quadros de depressão e ansiedade. 
e) Na avaliação psicológica, o uso de testes psicológicos foi delimitado no 
contexto hospitalar como o de maior coerência e eficácia. 
 
 
 
 
 
 
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2. (IADES-2013) Levando em consideração que os testes psicológicos, 
comumente, constituem-se como instrumentos de avaliação do processo de 
psicodiagnóstico, assinale a alternativa correta. 
a) O CAT é um teste projetivo, aperceptivo, atemático e verbal. 
b) O WISC-III é um instrumento clínico, internacionalmente conhecido, de 
aplicação individual, para avaliação da capacidade intelectual de crianças e 
adolescentes. 
c) O HTP é um teste gráfico não-verbal, que utiliza lápis e papel, podendo incluir 
uma fase acromática e uma cromática. 
d) O D2 é um teste de atenção concentrada visual, de aplicação coletiva, cuja 
avaliação é “simples e objetiva”. 
e) O Rorschach é um teste geralmente utilizado no diagnóstico da personalidade 
e, por sua simplicidade, não exige especialização, estudo ou atualização 
constante. 
 
3. (IADES-2014) Considerando aspectos relacionados à prática clínica do 
psicólogo, incluindo as modalidades de documentos decorrentes de avaliações 
psicológicas, assinale a alternativa correta. 
a) Uma entrevista, na prática, antes de poder ser considerada uma técnica, deve 
ser vista como um contato social entre duas ou mais pessoas. 
b) A declaração é um documento que visa informar a ocorrência de fatos ou 
situações subjetivas relacionadas ao atendimento psicológico. 
c) O relatório deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, não 
necessariamente à luz de um instrumental técnico. 
d) Diferentemente do relatório, a finalidade do laudo deve ser a de apresentar os 
procedimentos e as conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica. 
e) Na exposição de motivos em um parecer, deve-se apresentar a questão em 
tese, sendo necessária a descrição detalhada dos procedimentos, como os dados 
colhidos ou o nome dos envolvidos. 
 
 
 
 
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4. (IADES-2014) A entrevista psicológica é um recurso técnico utilizado nas 
diversas áreas do campo profissional e que ganha destaque no contexto 
hospitalar. É uma das principais técnicas utilizadas pela sua importância 
investigativa e recebe novas configurações e adaptações, considerando as 
contingências do ambiente institucional e as particularidades da população 
usuária. Quanto à entrevista psicológica utilizada no espaço hospitalar, assinale 
a alternativa correta. 
a) Na maioria das vezes, a entrevista psicológica é realizada ao lado do leito do 
paciente, em um ambiente pouco privativo e compartilhado por demais 
integrantes da equipe de saúde e (ou) por familiar e acompanhante do paciente. 
b) Permite a aproximação, a investigação e a intervenção para com o paciente 
de forma imprecisa, o que dificulta compreender e auxiliar na minimização do 
sofrimento e no enfrentamento da situação em que se encontra. 
c) Os dados colhidos na entrevista psicológica não ajudam a complementar o 
diagnóstico médico, pois permitem apenas a exploração do contexto vivencial do 
sujeito, de cunho muito subjetivo, que não contribui para o esclarecimento da 
doença. 
d) Os dados colhidos na entrevista, a partir dos relatos dos pacientes, não ajudam 
a revelar informações sobre o estilo de vida e os comportamentos que 
comprometeram ou colaboraram com o desencadeamento, o desenvolvimento ou 
a evolução da doença. 
 
5. (IDECAN-2010) Sobre a entrevista psicológica como campo, um dos 
aspectos a se considerar é: 
a) A relação interpessoal, na qual se inclui a interação entre os participantes. 
b) A suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitadopara 
fornecer dados sobre a mesma. 
c) A simulação como fator de grande valor informativo. 
d) Os dados, que devem ser avaliados como certo e errado. 
e) A ausência total de objetividade, devido a ausência do sujeito observador como 
variável. 
 
 
 
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6. (AOCP-2015) O parecer psicológico é um dos documentos elaborados por 
psicólogos. Sobre esse documento, é correto afirmar que: 
 
(A) ele informa o comparecimento do paciente atendido ou de seu acompanhante 
quando necessário. 
 
(B) fundamenta-se em uma questão focal, indicando ou concluindo sobre uma 
“questão problema”. 
 
(C) ele justifica faltas ou impedimentos, solicita afastamento ou dispensa do 
solicitante. 
 
(D) ele corresponde ao laudo psicológico. 
 
(E) ele não tem tempo de validade, podendo ser utilizado quando o solicitante 
desejar. 
 
7. (AOCP-2012) De acordo com os princípios norteadores na elaboração de 
laudos e pareceres psicológicos, assinale a alternativa correta. 
(A) O psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e 
dispositivos da Norma Operacional do Sistema Único de Saúde. 
(B) O processo de avaliação psicológica exclui que os objetos deste procedimento 
(as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas. 
(C) O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de 
situações e/ou condições estritamente psicológicas. 
(D) É desnecessária a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos 
instrumentos, técnicas psicológicas e da experiência profissional da psicologia na 
sustentação de modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da 
segregação aos diferentes modos de subjetivação. 
(E) Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear 
exclusivamente nos instrumentais técnicos. 
 
 
 
 
 
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8. (AOCP -2014) Maria é uma mulher de meia idade que descobriu na 
hospitalização que tem Diabetes tipo 2. Durante sua estadia no hospital, teve 
suporte da equipe de psicologia e agora está de alta hospitalar e continuará o 
tratamento e acompanhamento com endocrinologista fora do hospital”. Sendo 
assim, assinale a alternativa que corresponde à melhor conduta a ser adotada 
pelo psicólogo hospitalar. 
(A) Avaliação Psicológica. 
(B) Orientação Psicológica. 
(C) Orientação para alta. 
(D) Suporte Psicológico. 
(E) Observação Psicológica. 
 
9. (AOCP -2014) O psicólogo, no seu exercício profissional, tem sido solicitado 
a apresentar informações documentais com objetivos diversos. Para a elaboração 
desses documentos, o Conselho Federal de Psicologia apresentou uma resolução 
em 2003, CFP 007/2003. Sendo assim, sobre a guarda dos documentos e a 
condição de guarda, assinale a alternativa correta. 
 
(A) Somente os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica 
deverão ser guardados pelo prazo de 5 anos. 
(B) Todo documento relacionado ao paciente deverá ser entregue a ele não 
ficando com o psicólogo a responsabilidade da guarda. 
(C) Somente o laudo psicológico deverá ser guardado pelo prazo mínimo de 5 
anos, esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei. 
(D) Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo 
o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 
anos e esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei. 
(E) Em caso de extinção do serviço, os documentos deverão ser incinerados. 
 
 
 
 
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10. (AOCP-2014) A Avaliação Psicológica é um instrumento muito rico da nossa 
profissão. Muitas vezes na instituição ela é solicitada por diferentes profissionais, 
sendo muito importante o feedback. Assinale a alternativa que justifica essa 
importância. 
(A) O feedback dado ao solicitante, após a avaliação, responde as perguntas do 
mesmo, pois se solicitou tinha algum motivo, bem como contribui para planejar 
e avaliar os procedimentos a serem executados de acordo com os resultados 
apresentados. 
(B) O feedback é importante pois promove a comunicação entre os membros da 
equipe. 
(C) O feedback só é importante para o paciente pois cabe a ele saber sobre si. 
(D) O feedback pode ser dado a qualquer membro da equipe independente do 
solicitante. 
(E) O feedback é importante pois transmite à equipe a vida e os conflitos 
presentes no avaliado. 
 
11. (AOCP -2014) “Documento que visa informar ocorrência de fatos ou 
situações objetivas relacionada ao atendimento psicológico”, segundo CFP (doc. 
007/2003), diz respeito: 
(A) à declaração. 
(B) ao relatório. 
(C) ao laudo. 
(D) ao atestado. 
(E) ao parecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. (FADESP-2010) Com relação à avaliação psicológica, é correto afirmar que: 
a) através da regulamentação da Psicologia na década de 40, houve um aumento 
significativo de profissionais e de empresas interessadas em investir na área de 
recrutamento e seleção 
b) é nos setores de Recursos Humanos que se pode fazer uso da avaliação 
psicológica, e não contar com os resultados obtidos a partir de testes 
c) trata-se de um procedimento que visa avaliar - no sentido de analisar, 
compreender, esclarecer - a dinâmica dos processos psicológicos representativos 
de um indivíduo 
d) trata-se de uma promoção externa de funcionários e indefinição de plano de 
carreira 
 
13. (CESPE-2010) No que concerne à avaliação psicológica, o conceito de 
validade. 
a) refere-se somente ao contexto clínico. 
b) refere-se ao alcance com que o teste mensura aquilo que se propõe a medir. 
c) não se aplica aos testes projetivos, já que não são padronizados. 
d) não se refere aos testes. 
e) não se refere necessariamente aos testes válidos, pois estão relacionados a 
alguma teoria da psicologia. 
 
14. (FCC-2015) Dentre as principais características de uma Avaliação 
Psicológica está que ela é 
a) um processo simples, rápido e fácil. 
b) um processo de autoconhecimento. 
c) um conhecimento definitivo sobre o comportamento observado. 
d) sinônimo de aplicação de testes. 
e) uma avaliação de determinadas características, somente. 
 
 
 
 
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15. (CESPE-2013) 
No que concerne a fenômenos psicológicos, o processo técnico- científico que se 
utiliza de métodos, técnicas e instrumentos para coleta, estudo e interpretação 
de dados e informações é denominado 
a) testagem psicológica. 
b) processo psicoterápico 
c) avaliação psicológica. 
d) investigação psíquica. 
e) parecer psicológico. 
 
16. (CESPE-2016) Assinale a opção que não constitui um teste projetivo para 
avaliação psicológica. 
a) Machover 
b) Wartegg 
c) Zulliger 
d) Wechsler 
 
17. (CESGRANRIO-2012) Ao conduzir uma avaliação psicológica, é preciso que 
o psicólogoconsidere que: 
a) a escolha de um teste psicológico se justifica quando esse teste capta, 
exaustivamente, o construto/fenômeno psicológico a ser avaliado, não sendo 
adequado o uso de testes diferentes para avaliar um mesmo construto/fenômeno. 
b) a utilização de testes psicológicos caracteriza uma abordagem da psicologia 
que é epistemologicamente incompatível com a utilização de outras formas de 
avaliação, como entrevistas, devendo o psicólogo evitar tal ecletismo ingênuo 
c) os instrumentos psicológicos têm limitações e vantagens que não são 
absolutas; são relativas à população a que se destinam, às condições em que 
serão utilizados e aos objetivos da avaliação, tornando obrigatória uma análise 
crítica 
d) o contratante da avaliação tem direito, assegurado por lei, à totalidade das 
informações produzidas no processo de avaliação, cabendo ao psicólogo garantir 
este direito. 
e) se seu trabalho está sendo contratado/remunerado por uma pessoa distinta 
do avaliado, ele está desobrigado a apresentar os objetivos da avaliação, bem 
como os resultados desta ao avaliado. 
 
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18. (FUNIVERSA-2012) Acerca da avaliação psicológica, assinale a alternativa 
correta. 
a) A aplicação de testes psicológicos pode ser feita por profissionais de outras 
áreas, desde que autorizada por um psicólogo responsável. 
b) O teste psicológico é uma técnica de intervenção importante para alunos com 
dificuldade de aprendizagem. 
c) A avaliação psicológica vale-se exclusivamente dos testes psicológicos para 
coleta de dados que visam descrever e classificar comportamentos dos 
indivíduos. 
d) Por permitir uma atuação mais neutra do psicólogo, o teste psicológico sempre 
resulta em dados mais fidedignos quando da avaliação psicológica. 
e) O processo de avaliação psicológica envolve, para além dos resultados, a 
análise de seus objetivos, sua finalidade e as consequências para os envolvidos 
na avaliação. 
 
19. (FUNIVERSA-2015) A avaliação psicológica é entendida como o processo 
técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a 
respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo 
com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas - métodos, 
técnicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e 
analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com 
a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o 
indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a 
formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica. 
Resolução CFP n.º 007/2003 que institui o Manual de Elaboração de Documentos 
Escritos. 
Com relação à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, o psicólogo pode 
a) ser avaliador em qualquer situação para a qual esteja capacitado 
tecnicamente. 
b) fornecer, a quem lhe solicitar, na prestação de serviços psicológicos, 
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo 
profissional. 
c) zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o empréstimo, a 
guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitos 
conforme os princípios éticos da profissão. 
d) interferir na validade e fidedignidade de instrumentos psicológicos. 
e) receber porcentagem de pagamento por utilizar um determinado instrumento. 
 
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20. (FADESP-2010) É uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos; 
portanto, não abarca todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças 
individuais: 
a) relatório 
b) parecer 
c) atestado 
d) psicodiagnóstico 
 
 
 21. (BIO-RIO- 2015) Na etapa de levantamento dos objetivos da avaliação 
psicológica, o psicólogo deve ter atenção e cuidado com: 
a) a escolha das estratégias mais adequadas para a realização da devolução. 
b) as particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado. 
c) a integração das informações de forma suficiente e ampla. 
d) a utilização de técnica ou instrumento exclusivos para avaliação. 
e) o modo de refinar ou elaborar novas hipóteses. 
 
22. (CESPE- 2013) Assinale a opção correta no que se refere à avaliação 
psicológica de acordo com a ética profissional. 
a) Do ponto de vista ético, a avaliação psicológica deve ser desenvolvida à parte 
de qualquer pesquisa, ou seja, os processos são excludentes. 
b) A avaliação psicológica deve ater-se ao diagnóstico do avaliado, pois a 
produção de resultados em relação ao avaliado, ainda que em seu benefício, fere 
a ética profissional. 
c) Por estar amparado em instrumentos e técnicas psicológicos apropriados, tais 
como testes e entrevistas, o resultado da avaliação psicológica está isento do 
risco de maleficência. 
d) Na avaliação psicológica, prioriza-se a aplicação de instrumentos e técnicas 
específicos, portanto o fato de o psicólogo não ser especialista na área em que a 
avaliação deve ser feita não o torna inapto a efetuar a avaliação psicológica. 
e) A avaliação psicológica, conjunto de procedimentos realizados para a produção 
de um diagnóstico, não deve envolver predição sobre comportamentos, prática 
que, por denotar julgamento do avaliador, fere a ética profissional. 
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23. (CESPE 2011) Considerando que o psicólogo, na elaboração de seus 
documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da 
linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão, julgue 
os itens a seguir, acerca dos documentos utilizados pelo psicólogo. 
O relatório ou laudo psicológico baseia-se em uma interpretação inferencial 
acerca de situações e (ou) condições psicológicas e suas determinações 
históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação 
psicológica. 
a) Certo 
b) Errado 
 
24. (CESPE-2016) Acerca dos fundamentos de medida psicológica e 
instrumentos de avaliação, julgue o item subsecutivo. 
Há consenso de que a avaliação psicológica, considerada atividade técnica central 
da psicologia por fundamentá-la enquanto ciência, envolve-se pouco com 
questões sociais. 
a) Certo 
b) Errado 
 
25. (ACAFE-2010) Considerando os princípios norteadores da entrevista 
psicológica é correto afirmar, exceto: 
a) A entrevista psicológica é parte de um processo de avaliação, embora possa 
ocorrer em apenas uma sessão e ser dirigida a fazer um encaminhamento. 
b) São tipos de entrevistas psicológicas quanto à sua finalidade: de triagem, de 
anamnese, diagnósticas, sistêmicas e de devolução. 
c) As entrevistas psicológicas podem ser: estruturadas, semi-estruturadas e de 
livre estruturação, segundo seu aspecto formal. 
d) A entrevista psicológica em que é feita a anamnese tem por objetivo o 
levantamento detalhado da história da doença. 
 
 
 
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26. (FCC-2012) Utilizados em estudos de caso e privativo do psicólogo. 
Correspondem a procedimentos sistemáticos de observação e

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