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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aspectos Epidemiológicos da Gestão de Resíduos Sólidos Igor Pinto London Julyane Cruz Souza Lucas Olegário Bueno Maria Eduarda Curvo Jaudy Agosto/2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVO CONCEITOS VIAS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS ACONDICIONAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL MACROVETORES E MICROVETORES CONTROLE E MEDIDAS PREVENTIVAS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA “ciência que estuda os diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários a sua prevenção” (Aurélio). EPIDEMIA ENDEMIA RISCO RELAÇÃO: RESÍDUOS SÓLIDOS E DOENÇAS MACROVETORESMICROVETORES OBJETIVO Apresentar a influência do resíduo sólido na incidência de doenças. CONCEITOS VETORES Do ponto de vista da infectologia é: “todo ser vivo capaz de transmitir de forma ativa ou passiva um agente infeccioso” (Houaiss, 2010). MACROVETORES Ratos, baratas, moscas, mosquitos, cães, aves e equinos. MICROVETORES vermes, bactérias, fundos, actinomicetos e vírus (patogênicos). VIAS DE TRANSMISSÃO DIRETA OU INDIRETA Fonte: Barros, 2012. ACONDICIONAMENTO e DISPOSIÇÃO FINAL http://www.revistaon.com.br/materias/10813/falta_de_coleta_do_lixo_causa_transtorno_aos_petropolitanoshttp://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/antigo-lixao-ainda-gera-impactos-1.1321532 http://noticiaemdia.com.br/teixeira-de-freitas-lixo-e-urubu-na-rua-aguas-claras-no-bela-vista/http://portaldodog.com.br/cachorros/videos/videosengracados/cachorros-que-adoram-fucar-o-lixo/ MODOS DE TRANSMISSÃO: MACROVETORES RATOS Modos de Transmissão: Mordidas Fezes Urina Pulgas Doenças Transmitidas: Peste bubônica Tifo murinho Gastroenterite Leptospirose Triquinose Febre de Haverhill Toxoplasmose MODOS DE TRANSMISSÃO: MACROVETORES MOSCAS Modos de Transmissão: Via mecânica (patas) Fezes Saliva Doenças Transmitidas: Febre tifoide Varíola Teníase Poliomielite Cólera Amebíase Giardíase Salmonela MODOS DE TRANSMISSÃO: MACROVETORES MOSQUITOS Modos de Transmissão: Picada da fêmea Doenças Transmitidas: Febre amarela Leishmaniose Dengue Malária Filariose MODOS DE TRANSMISSÃO: MACROVETORES BARATAS Modos de Transmissão: Fezes Via mecânica (corpo) Doenças Transmitidas: Amebíase Giardíase Doenças gastrointestinais Febre tifoide MODOS DE TRANSMISSÃO: MICROVETORES ORGANISMOS DOENÇA TEMPO (DIAS) VÍRUS Polio vírus Poliomelite 20-170 BACTÉRIAS Salmonella typhi Febre tifoide 29-70 Mycobacterium tuberculosis Tuberculose 150-180 Leptospira icterohaemorrhagiae Leptospirose 15-43 PROTOZOÁRIOS Entamoeba hystoytica Disenteria ou amebíase 8-12 METAZOÁRIOS Taenia spp. Teníase (solitária) 25-40 Ascaris lumbricoides Ascaridíase (lombriga) 2000-2500 Fonte: Hellawell, 1989 apud Barros, 2012. CONTROLE DE VETORES: ARTRÓPODES ESTRATÉGIA MEDIDAS COMBATE AO ANIMAL Fase aquática Destruição de criadouros Aterro Drenagem Destruição de larvas Petrolagem Larvicidas Inimigos naturais Fase alada No interior das habitações Uso de inseticidas Captura No exterior das habitações Desmate PROTEÇÃO AO HOMEM Individual Mosquiteiros Véus Repelentes Coletiva Telas Iluminação Tabela 2 – Principais medidas de controle de mosquitos. Fonte: Barros, 1995 apud Barros, 2012. CONTROLE DE VETORES: ROEDORES Tabela 3 – Principais medidas de controle de roedores. Fonte:Barros, 2012. MEDIDAS DE CONTROLE DE ROEDORES PERMANENTES Construção à prova de ratos(sem frestas) Eliminação de aberturas (potenciais abrigos) Supressão de alimentos (lixo) Ratoeiras TEMPORÁRIAS Fumigação (onde não haja pessoas) Inimigos naturais Envenenamento (arsênico,estricnina) MEDIDAS PREVENTIVAS Acondicionamento adequado dos RS. Coleta regular; Disposição adequada; Equipamentos de proteção individual para manuseio CONCLUSÃO Conclui-se que a falta de saneamento básico propicia a proliferação de macro e micro vetores. Sendo assim, faz-se necessário melhorias no sistema de acondicionamento, coleta seletiva regular, investimentos em saneamento de forma geral, que consequentemente gerariam economias e melhorias em saúde. OBRIGADO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barros, R. T. (2012). Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. Belo Horizonte: Tessitura Ministério da Saúde (2016) – Doenças Epidemiológicas geradas pelo lixo. Brasília – DF
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