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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE, TOC, TEPT

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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
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AMBIENTE SÓCIO - CULTURAL
Prazer imediato, resultados imediatos.
Baixa tolerância à frustração
Angústia, tristeza, ansiedade devem ser “aliviados”.
Velocidade da informação
Exigência de performance
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Ansiedade
É sempre um estado emocional negative, desagradável
Diferenciar ansiedade e impulsividade
Sentimentos de
Preocupação
Apreensão
Acompanhados de alterações na esfera:
Cognitiva 
Somática 
comportamental
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MEDO x ANSIEDADE
MEDO
PERIGO IMINENTE, APARECIMENTO ABRUPTO
REAÇÃO AGUDA
RESPOSTA AGUDA A AMEAÇAS PRÓXIMAS
ANSIEDADE
PRESENÇA DA AMEAÇA É AMBÍGUA, INCERTA
REAÇÃO INSIDIOSA E SUSTENTADA
RESPOSTA A AMEAÇAS DISTANTES E APENAS POSSÍVEIS. 
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INTRODUÇÃO
Reação adaptativa, relacionada ao instinto de sobrevivência
Evolutivamente permite a reação de “FUGA OU LUTA” (“fight or flight”).
Contitui-se de duas vertentes sintomatológicas principais:
Queixas subjetiva
Queixas objetivas
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NEUROBIOLOGIA
Estão envolvidos alguns sistemas de neurotransmissores: 
Noradrenalina (Locus ceruleos)
Serotonina (Núcleos da Rafe)
GABA (Todo o SNC e Periférico)
Eixo Pituitário – hipotalâmico – adrenal 
 (↑ cortisol : memória, concentração, vigilância)
Stress → ↑ CRH → estímulo ao eixo
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Alterações neurofuncionais na ansiedade
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O papel da Amigdala
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O papel da Amigdala
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Amigdala e o Córtex prefrontal
Giro anterior do cíngulo
Córtex órbito frontal
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A relação amigdala e hipotálamo
Hipotálamo
Eixo HRA
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A relação amigdala e hipotálamo
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A relação da amigdala com o hipocampo
Hipocampo
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A relação da amigdala com o sistema cardiovascular
Locus Ceruleus
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A relação da amigdala com o sistema cardiovascular
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A relação da amigdala com o sistema respiratório
Núcleo parabraquial
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A relação da amigdala com o sistema respiratório
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O papel da Amigdala
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Diferentes regiões, diferentes neurotransmissores, diferentes circuitos
uma única síndrome
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SINTOMATOLOGIA
Queixas subjetivas:
Sensação de apreensão, angústia, desconforto, insegurança, mal estar indefinido, dificuldade de concentração, sensação de estranheza ou despersonalização, desrealização.
Medo de um desfecho desfavorável
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SINTOMATOLOGIA
Queixas Objetivas
Hiperatividade autonômica : taquicardia, hiperpnéia, dispnéia, sudorese, bca seca, náusea, diarréia, micção frequente, dificuldade para engolir, mal-estar abdominal (dor ou náusea), arrepio, ondas de calor ou frio.
Hiperventilação → parestesias, tontura, vertigem, dor ou “pressão no peito”.
Tensão muscular → sensação de tensão, dificuldade para relaxar, dores diversas e inespecíficas, dispnéia (contração espástica do diafragma)
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ANSIEDADE NORMAL X ANSIEDADE PATOLÓGICA
Quando tratar?
Lembrar que : 
sintomas subsindrômicos persistentes tendem a evoluir para síndrome estabelecida.
Sintomas subsindrômicos e residuais estão diretamente relacionados a resistência terapêutca
Os médicos generalistas tendem a tratar os sintomas de ansiedade e depressão sem se preocupar com o diagnóstico.
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CRITÉRIOS IMPORTANTES
Intensidade ou gravidade dos sintomas
Perguntas: sintomatologia é incapacitante? Interfere com as atividades diárias? Interfere na qualidade de vida? 
Frequência dos sintomas
Por ex.: número de ataques de pânico. Ansiedade situacional.
Tempo de evolução dos sintomas
Tendemos a suportar melhor um intenso grau de ansiedade de curta duração do que um pequeno sofrimento constante.
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TIPOS DE EVOLUÇÃO
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
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TIPOS DE EVOLUÇÃO
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
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TIPOS DE EVOLUÇÃO
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
FONTE: STEPHEN M. STAHL - ESSENTIALS OF PSYCHOPHARMACOLOGY - 2ND EDITION
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ALGORITMO PARA AVALIAÇÃO
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QUANDO TRATAR?
Avaliação individual
Sempre que houver prejuízo persistente das atividades diárias com queda da qualidade de vida (casos moderados a graves).
Sempre que for fechado um diagnóstico com prejuízo funcional.
Sempre nos pacientes refratários à estratégias psicoterápicas
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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Transtorno do Pânico
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Fobia Social
Fobias específicas (agorafobia)
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Transtorno do pânico
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TRANSTORNO DO PÂNICO
HISTÓRICO
“Síndrome do coração irritável” – descrita por Jacob Mendes Da Costa (1833-1900) entre soldados da guerra civil americana. Incluia a maioria dos sintomas hoje presentes no DSM-IV.
Sigmund Freud (1895) descreveu o conceito de neurose de ansiedade. Foi o primeiro a relacionar ataques de pânico com agorafobia.
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EPIDEMIOLOGIA
Prevalência ao longo da vida de 4%, em 6 meses 1% e 5,6% para ataques de pânico.
2-3 mulheres para cada homem acometido (subdiagnóstico).
Adulto jovem, idade média de 25 anos.
Fator de risco (social): histórico recente de divórcio ou separação.
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COMORBIDADES
75% dos pacientes com agorafobia tem transtorno do pânico.
10% a 15% dos pacientes com Transtorno do Pânico tem comorbidade com depressão (2/3 deste desenvolveram primeiro o transtorno do pânico).
91% dos pacientes tem algum outro diagnóstico psiquiátrico .
Fobia Social, Fobia específica, TAG, TOC e TEPT
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ATAQUE DE PÂNICO
CRITÉRIOS:
Período de medo intenso ou desconforto, no qual ao menos 4 dos sintomas abaixo se iniciaram abruptamente e atingiram um pico em torno de 10 minutos.
Palpitação, taquicardia
Sudorese
Tremor
Dispnéia
Sensação de sufocamento
Náusea ou desconforto abdominal
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ATAQUE DE PÂNICO
CRITÉRIOS:
Dor no peito ou desconforto
Sensação de desequilíbrio, cabeça oca, tonteira ou desmaio
Desrealização ou despersonalização
Medo de perder o controle ou enlouquecer
Medo de morrer
Parestesias
Calafrios ou ondas de calor
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ATAQUE DE PÂNICO
PODE OCORRER DE TRÊS FORMAS DISTINTAS:
SITUACIONAL (SEMPRE ASSOCIADO A UM ESTÍMULO)
PREDISPOSTO POR UM ESTÍMULO OU SITUAÇÃO
ESPONTÂNEO
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DIFERENTES SISTEMAS DIAGNÓSTICOS
CID-10: 
Requer que tenham ocorrido pelo menos três ataques de pânico em três semanas ou 4 ataques em quatro semanas para o diagnóstico do Transtorno do Pânico.
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DIFERENTES SISTEMAS DIAGNÓSTICOS
DSM - V
- Ao menos dois ataques espontâneos, um deles seguido pelos critérios qualitativos a seguir.
Não requer critério quantitativo rígido, mas qualitativo. O ataque de pânico deve ser seguido, no próximo mês ou mais, por:
 preocupação persistente em ter outros ataques de pânico
Preocupação com as implicações do ataque ou suas consequências (ficar maluco, morrer, perder o controle, ter um infarto)
Uma mudança significativa no comportamento em virtude do ataque. 
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DIFERENTES SISTEMAS DIAGNÓSTICOS
DSM-V E CID-10
O ataque de pânico não é melhor explicado pelo efeito fisiológico direto de uma substância (p.ex: Droga de abuso) ou doença cl[inica (por. Ex.: hipertireoidismo).
O ataque de pânico não é melhor explicado pela presença de outro transtorno psiquiátrico (fobia social, fobia específica, TOC, TEPT ou Ansiedade de separação).
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CLÍNICOS
Hipertireoidismo
Hiperparatireoidismo
Feocromocitoma
Hipoglicemia
Asma
Arritmias
DPOC
IAM
Epilepsia
PSIQUIÁTRICOS
Fobia social
Fobia específica
Transtorno de Ansiedade Generalizada
TEPT
TOC
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AGORAFOBIA
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AGORAFOBIA
Ansiedade intensa e evitação de estar em lugares abertos, situações de onde pode ser difícil ou embaraçoso
escapar, sair ou na qual não haja possibilidade de ser ajudado por alguém caso venha a apresentar ataque de pânico. (por exemplo: praças, ruas cheias, estádios etc).
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AGORAFOBIA E T. DO PÂNICO
A relação de agorafobia e transtorno do pânico é controversa.
CID-10: tenta desvincular o pânico e agorafobia, e a considera um diagnóstico como as demais fobias específicas.
Estudos epidemiológicos: 50% dos pacientes com Agorafobia não apresentam T. Pânico. 
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TRATAMENTO
Antidepressivos:
ISRS 
Tricíclicos
Iniciar em doses baixas, titular lentamente.
Benzodiazepínicos:
Associar ao antidepressivo, inicialmente de forma regular, após como SOS.
Resposta pior quando comorbido à agorafobia.
DURAÇÃO MÍNIMA DE OITO MESES A UM ANO DE TRATAMENTO.
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Caso clínico
A Sra M, 25 anos, trabalha como diretora de arte de uma revista de moda, procura uma clínica de ansiedade após ler em um jornal local sobre o trabalho realizado pela clínica. Chega bem vestida e sem acompanhante. Refere procurar tratamento para “ataques de pânico” que tem ocorrido com aumento da frequência no último ano, chegando a 2 a 3 episódios por dia. Estes ataques se iniciam com uma onda súbita e intensa de um “medo terrível” que parece começar do nada, algumas vezes ocorrem durante o dia, as vezes acordam-na à noite. Ela começa a tremer, sente enjôo, sudorese profusa, sente como se estivesse engasgada e teme que irá “perder o controle” ou fazer algo sem sentido, como sair correndo e gritando pela rua.
A sra M lembra que o primeiro ataque que teve estava no ensino médio, ela estava namorando um rapaz que seus pais desaprovavam, assim tinha que fazer muitas coisas às escondidas. Estava também sob grande estresse em virtude da época do vestibular. Lembra-se que o primeiro ataque ocorreu logo após ter recebido a notícia de ter passado para as melhores universidades. Os atques duravam apenas alguns minutos e ela conseguia esperar eles passarem. For a isso, tinha saúde perfeita e não procurou tratamento.
 
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A Sra M sempre teve excelente desempenho escolar , no trabalho e vida social, for a os ataques de pânico e um período breve de depressão leve quando terminou com o namorado. É uma pessoa comunicativa e amigável, é respeitada por seus colegas e amigos por sua inteligência e criatividade e por sua habilidade em resolver conflitos.
Nunca chegou a limitar suas atividades, mesmo em períodos em que tem ataques graves e frequentes, embora pode acontecer de ficar em casa um dia por estar exausta dos múltiplos ataques. Nunca associou os ataques a locais específicos. Ela diz, por exemplo, que é tão provável que ela tenha um ataque em casa deitada em sua cama como dentro do metrô, assim não vê sentido em evitar estes locais. Onde ocorrerem os ataques “eu tento lutar contra eles”.
A Sra M teve ataques intermitentes nos últimos 8 anos desde o primeiro ataque. Algumas vezes faca assintomática por vários meses, mas algumas vezes, como agora, tem vários episódios no mesmo dia. Há uma variabilidade intensa na intensidade dos sintomas, alguns são tão graves e debilitantes que precisa tirar o dia de folga e não consegue trabalhar. 
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Transtorno de ansiedade generalizada - TAG
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)
ANSIEDADE:
Pode ser conceitualizada como uma resposta normal e adaptativa à ameaça, que prepara o organismo para reação de luta ou fuga.
Pessoas que tendem a sentirem-se ansiosas com quase tudo, provavelmente são portadoras do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). 
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência em um ano é de aproximadamente 3% a 8%, prevalência ao longo da vida é de 5%.
Razão mulher:homem é de 2:1, no entanto em amostras clínicas esta proporção cai para 1:1.
Em ambulatórios especializados o TAG corresponde a, aproximadamente 25% dos casos atendidos.
Início no final da adolescência ou adulto jovem 
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
COMORBIDADES:
Aproximadamente 50% a 90% dos pacientes portadores de TAG apresentam outro transtorno mental associado.
Comorbidades comuns: depressão, Transtorno do Pânico Fobia Social, Fobia Específica, Dependência Química ou Uso abuso de substâncias.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
DIAGNÓSTICO:
DSM-V: ansiedade e preocupação excessivas sobre vários eventos ou atividades durante a maior parte dos dias por, pelo menos, 6 meses.
A preocupação é difícil de controlar, está associada a sintomas somáticos como tensão muscular, palpitações, irritabilidade, insônia, agitação.
A ansiedade é difícil de controlar, traz sofrimento subjetivo, está associada a diminuição na qualidade de vida.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
SINTOMAS:
Hiperatividade autonômica : dispnéia, palpitações, sudorese, sintomas gastrointestinais (náusea, vômito ou dor)
Tensão motora: tremores, agitação e cefaléia.
Vigilância Cognitiva: irritabilidade, sobressaltos, distúrbio do sono.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Está associado a 3 ou mais dos sintomas:
Agitação, sentir-se ligado ou “no limite”
Sentir-se facilmente cansado
Dificuldade para se concentrar
Irritabilidade
Tensão muscular
Disturbio do sono
A preocupação não se relaciona a outro diagnóstico do eixo I. (p.ex. Preocupação com contaminação no TOC)
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Ansiedade e preocupações excessivas, ocorrendo na maioria dos dias, durante pelo menos 6 meses.
A pessoa acha difícil controlara ansiedade ou preocupação.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Causa prejuízo nas atividades diárias
Não ocorre pelo efeito fisiológico direto do uso de substâncias.
Condição crônica, pode durar toda a vida.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
TRATAMENTO
ISRS
Benzodiazepínicos
Buspirona (agonista 5-HT)
Venlafaxina
Antidepressivos tricíclicos
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Fobia social
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FOBIA SOCIAL
Também denominada Transtorno de Ansiedade Social.
Medo excessivo de uma determinada circunstância social (ex: falar em público, comer em público, assinar cheques)
Necessariamente acompanhada de ansiedade excessiva, podendo chegar ao pânico.
Medo de ser humilhado, criticado, passar vergonha em determinada situação (ou situações) social. 
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FOBIA SOCIAL
Prevalência ao longo da vida é de 3% a 13%.
Na população geral mulheres são mais afetadas que homens, mas em amostras clínicas os homens são mais afetados.
Início mais comum na adolescência, embora possa começar Tão cedo quanto 5 anos de idade, ou até 35 anos de idade.
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FOBIA SOCIAL
COMORBIDADES:
ALCOOLISMO
Outros transtornos ansiosos 
Depressão
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FOBIA SOCIAL
A. Medo importante e persistente de uma ou mais situações sociais, onde a pessoa é exposta a pessoas desconhecidas ou pode ser criticada por outros. O indivíduo teme se comportar de forma humilhante ou embaraçosa, ou de apresentar sintomas ansiosos perceptíveis.
B. A exposição à situação temida, invariavelmente, provoca ansiedade, que pode configurar um ataque de pânico.
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FOBIA SOCIAL
Ansiedade de desempenho: 
A situação social é evitada, ou vivida com sofrimento intenso.
Generalizada :
quando o medo está associado a maior parte das situações sociais.
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FOBIA SOCIAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Fobia específica
Transtorno do pânico
Transtorno de Personalidade evitativo
Transtorno de Personalidade Esquizoide
Depressão
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FOBIA SOCIAL
TRATAMENTO:
Terapia Cognitivo Comportamental
Antidepressivos
Benzodiazepínicos - evitar
Beta bloqueadores
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Transtorno Obsessivo Compulsivo e seu “espectro”
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Espectro Obsessivo Compulsivo
Transtorno obsessivo compulsivo
Transtorno dismórfico corporal 
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Espectro Obsessivo Compulsivo
O que é uma obsessão?
Pertence a qual esfera psicopatológica?
Características principais
O que
é uma compulsão?
Pertence a qual esfera psicopatológica?
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
OBSESSÕES:
Pensamentos , idéias, sensações ou sentimentos intrusivos e recorrentes, egodistônicos, que geram habitualmente grande desconforto e ansiedade.
COMPULSÕES: 
Comportamentos repetitivos, recorrentes e conscientes, que seguem as obsessões e tem por objetivo anular a idéia obsessiva ou diminuir a ansiedade.
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
O TOC é um transtorno com características diversas.
Incluem pensamentos intrusivos, rituais, preocupações e compulsões.
Classicamente, o paciente tem insight quanto a cognição irreal.
Obsessões e compulsões são egodistônicos
As obsessões e compulsões consomem tempo e interferem com a rotina, funcionamento.
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM IV 
A) Presença de compulsões ou obsessões: 
Obsessões definidas conforme 1,2,3 e 4.
1) Pensamentos, impulsos ou imagens persistentes e recorrentes que são experimentados em algum momento durante o transtorno como intrusivos e impróprios e que causam acentuada ansiedade ou desconforto; 
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
EPIDEMIOLOGIA
Dois padrões evolutivos distintos
Início precoce, na infância, mais comum em meninos, difícil resposta terapêutica.
Início na adolescência – adulto jovem, mais comum em mulheres, melhor padrão de resposta terapêutica. Maior associação com depressão.
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM IV 
A) Presença de compulsões ou obsessões: 
Obsessões definidas conforme 1,2,3 e 4.
1) Pensamentos, impulsos ou imagens persistentes e recorrentes que são experimentados em algum momento durante o transtorno como intrusivos e impróprios e que causam acentuada ansiedade ou desconforto; 
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2) Os pensamentos, impulsos ou imagens não simplesmente preocupações excessivas sobre problemas de vida reais; 
3) A pessoa tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com outros pensamentos ou ações;
 
4) A pessoa reconhece, no entanto, que os pensamentos obsessivos impulsos ou imagens são produtos de sua mente e não como originados de fora.
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Compulsões definidas por: 1 e 2
Comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, organizar, verificar), ou atos mentais (rezar, contar, repetir palavras em silêncio) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. 
Os comportamentos ou atos mentais são destinados a prevenir ou reduzir o desconforto, prevenir algum evento ou situação temidos; entretanto não possuem uma conexão realística ou direta com o que pretendem neutralizar ou prevenir ou são claramente excessivos . 
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B. Em algum momento durante o curso da doença a pessoa reconheceu que suas obsessões ou compulsões são excessivas e não razoáveis (isto não se aplica a crianças); 
C. As obsessões ou compulsões são excessivas, consomem muito tempo (mais de uma hora por dia), ou interferem significativamente nas rotinas normais da pessoa, no seu funcionamento ocupacional ( ou acadêmico) nas atividades sociais ou relacionamentos habituais; 
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D. Se no eixo 1 houver um outro transtorno as obsessões ou compulsões não devem ser restritas a ele (Por exemplo preocupação com comida em Transtornos Alimentares; arrancar cabelos na Tricotilomania; preocupação com aparência no Transtorno do Corpo Dismórfico; preocupação com uma droga no Transtorno de Uso de Substâncias, ou em ter uma doença como na Hipocondria; com impulsos ou fantasias sexuais na presença de Parafilias ou ruminações de culpa na presença de DepressãoMaior); 
E. O transtorno não pode ser devido ao efeito direto de uma substância (por exemplo uma droga de abuso, uma medicação) ou uma condição médica geral.
 Especificar: Com insight pobre ou não. 
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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
TRATAMENTO:
Clomipramina
ISRS (sempre em doses mais elevadas do que as descritas para o tratamento da depressão)
Em casos graves pode ser indicado o uso de antipsicóticos
Terapia Cognitiva Comportamental.
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Transtorno Dismórfico corporal
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TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Falsa crença ou percepção exegerada de que uma parte do corpo é defeituosa ou de formato fora do aceitável ou habitual
Sensação persistente e global (pervasive) 
Mantém-se apesar do paciente ser assegurado quanto a aparência normal por outros ou pelo médico.
Prejuízo social e ocupacional importante
Resultam muitas vezes a idas repetidas a cirurgiões plásticos
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TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Epidemiologia
Distribuição igual entre os sexos
Não é uma preocupação transitória com a aparência
Maioria solteiros e desempregados
Idade média de início 30 anos. Primeiros sintomas aparecem na adolescência e adulto jovem.
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TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Comorbidades importantes:
TOC
T. Depressivo
Fobia Social
Estudo de comorbidades
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TRANSTORNOS RELACIONADOS ÀS CATÁSTROFES
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Transtornos relacionados às grandes catástrofes:
Transtornos de adaptação:
Transtorno de estresse agudo ou reação aguda ao estresse
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Modificação da personalidade após vivência catastrófica
Piora de transtorno mental em tratamento ou em fase de recuperação. 
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O que é considerado trauma?
Vivenciar, testemunhar ou ser confrontado com evento que envolva:
Morte
Graves ferimentos
Ameaça à integridade física de si ou de terceiros
Os eventos podem ser reais ou ameaçadores
Envolve sensação de medo intenso, impotência ou horror.
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TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO
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Características
Exposição a trauma conforme critério
Deve se iniciar logo após o evento traumático 
Duração mínima de dois dias e máxima de quatro semanas
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Características
Três ou mais dos seguintes sintomas:
Sentimento subjetivo de anestesia, distanciamento ou ausência de resposta emocional
Redução da consciência quanto às coisas que o rodeiam (p.ex.: estreitamento do campo da consciência).
Desrealização
despersonalização
Amnésia dissociativa
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Despersonalização 
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Características
Revivências:
Imagens, sonhos, ilusões, flashbacks recorrentes com sensação de reviver a experiência. Sofrimento ao lembrar-se.
Esquiva acentuada
Locais, situações, pessoas
Ansiedade ou maior excitabilidade
Insônia, reações de sobressalto, irritabilidade, hipervigilância, dificuldade de concentração, inquietação motora. 
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TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO (TEPT)
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TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO (TEPT)
Tipos de desastres que resultam em graves seqüelas psicológicas:
Ampla destruição de propriedade. 
Desastres causados por intenção humana (terrorismo). 
Associados com alta prevalência de trauma ou perda de vida.
Desastres de causas naturais.
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TEPT
Fatores de risco (TEPT):
Sexo feminino (2:1). 
Ansiedade e depressão pré-existentes. 
Exposição prévia a traumas. 
Separação precoce. 
Histórico Familiar de ansiedade ou comportamento anti-social. 
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TEPT
A pessoa deve vivenciar, testemunhar ou ser confrontada com um ou mais eventos que envolvam morte, ferimento grave ou ameaça a integridade física própria ou de outros. 
A situação deve ser vivenciada com medo intenso, impotência ou horror.
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TEPT
Sintomas de revivescências:
Recordações aflitivas, recorrentes e intrusivas do evento, incluindo imagens, pensamentos ou percepções. 
Sonhos aflitivos e recorrentes. 
Agir ou sentir como se estivesse de volta na situação. 
Ficar muito transtornado quando alguma coisa lembra o evento traumático. 
Sentir sintomas físicos (como tremores, dificuldades de respirar, sudorese) quando algo lembra o trauma. 
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TEPT
Comportamento evitativo e entorpecimento
emocional
Esforços no sentido de evitar pensamentos, sentimentos ou conversas associadas com o trauma. 
Esforços no sentido de evitar atividades, locais ou pessoas que ativem recordações do trauma. 
Incapacidade de recordar algum aspecto importante do trauma. 
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TEPT
Comportamento evitativo e entorpecimento emocional
Sentir-se distante ou afastado das pessoas. 
Sentimento de um futuro abreviado. 
Redução acentuada do interesse ou da participação em atividades prazerosas. 
Amplitude de afetos restrita
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TEPT
Sintomas de hiperexcitabilidade
Dificuldades em iniciar ou manter o sono. 
Irritabilidade ou surtos de raiva. 
Dificuldades de concentração. 
Hipervigilância. 
Resposta de sobressalto exagerada. 
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TEPT
Os sintomas devem ser clinicamente significativos ou causar importante prejuízo funcional. 
Os sintomas devem ter duração igual ou maior do que um mês. 
Para o dignóstico o DSM-IV exige pelo menos um sintoma de revivescência, três de comportamento evitativo e entorpecimento emocional e dois sintomas de hiperexcitabilidade.
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TEPT
Tratamento
De acordo com o transtorno e a sintomatologia predominante, pode-se utilizar diferentes drogas: 
Tricíclicos e IMAOs → Sintomas intrusivos. 
IRSS → Evitação e indiferença. 
Beta-bloqueadores e agonistas alfa-2 adrenérgicos → hiperexcitação. 
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