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Compilado de videos HIV SIDA.docx


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Universidade Federal de Santa Catarina 
Disciplina: Atenção à Saúde 2
Professora: Eliana Elisabeth Diehl; Silvana Nair Leite Contezini
Aluno: Guilherme Felipe Raimundo; Robson Juan Remualdo; Vanessa de Souza
DIscussão sobre o compilado de propagandas HIV AIDS
No primeiro comercial do compilado somos apresentados a realidade do ano de 1980, quando a doença ainda não era muito conhecida pela população, e aparentemente nem pela mídia também vista a falta de informação da propaganda que se resume a dizer que a doença era disseminada entre os casais sem comentar como o processo era feito ou mesmo os métodos de se evitar a transmissão, a propaganda também não oferecia nenhum método de amparo aos contaminados apenas salientando que aqueles envolvidos com alguém que é diagnosticado com sendo soropositivo estão todos tão ‘condenados’ quanto ele.
já as propagandas de 1996 parecem insinuar que a AIDS é um problema apenas do homem promíscuo, através de uma representação lúdica do falo dando ‘palpites’ sobre o comportamento que o homem deveria tomar e sem se preocupar em se proteger pois isso poderia prejudicar seu ‘desempenho’. Os diálogos não apresentam muita informação sobre a doença ou mesmo os métodos de prevenção além da camisinha masculina além de não pôr a mulher como uma participante ativa na decisão de se usar o preservativo ou não.
As propagandas de 2000 e 2007 se mostram tendenciosamente aofato da homosexualidade e a AIDS focando apenas em relacionamentos homoafetivos como alvo da doença, a propaganda de 2000 ainda exagera na utilização de meios lúdicos para representar os casais, não utilizando em nenhum momento pessoas reais o que em algumas circunstâncias pode ser favorável à propagação da informação mas acaba banalizando e infantilizando ela em outras. 
Uma estratégia boa para a disseminação de algumas informações é se manter sucinto quanto a ela e passá la de uma vez, nas propagandas de portugal-2007 e brasil-2008 vemos duas situações muito distintas, na primeira a única fala presente no comercial é justamente a necessária para passar a informação a qual a propaganda se propõe enquanto o outro acaba por diluir a informação em muito mais diálogo o que às vezes acaba por tirar a seriedade da situação e desfavorecer a aderência.Vemos ainda em 2007 a vitimização da mulher estando ela como passiva no processo ‘se deixando ser tocada’ e não podendo opinar quanto a utilização de preservativos. Uma coisa interessante que aparece na propaganda de 2008 é que pela primeira vez existe a participação do grupo da terceira idade, porém ainda sem nenhuma representatividade feminina no combate ao HIV. A propaganda da frança-2009 chega a abusar das ferramentas lúdicas insinuar que a promiscuidade está associada mostrando vários corpos desnudos por todo o tempo da propaganda e só dando uma informação ao final. 
Talvez a propaganda mais bem informativa seja de 2010, pois através de vários infográficos vai informando os números do HIV-AIDS, mostrando assim a informação sobre a realidade, porém o método utilizado acaba por infantilizar um pouco a propaganda o que pode causar desinteresse no público mais adulto e por conter informações mais refinadas sobre o assunto entediar as crianças e adolescentes que possam ver essa propaganda. Sobre a propaganda de 2010 da frança apesar de ser muito engraçada ela não é efetiva para o propósito da prevenção da doença, a utilização de membros cartunizados acaba por tirar a seriedade do assunto ocupando mais tempo para a comédia do que para a disseminação do conhecimento necessário para o combate ao preconceito por exemplo, ainda existe o fato de que como o vídeo é quase todo mudo não existe muita informação que possa ser absorvida nele, uma pessoa que se atenha apenas a parte ‘engraçadinha‘ do vídeo pode deixar passar o conselho de forma muito fácil, mesmo porque durante o vídeo não existe uma associação do uso da camisinha com a prevenção da AIDS.
A primeira propaganda de 2011 fala pela primeira vez sobre o preconceito existente dentro do universo da HIV-SIDA, mas a forma como a propaganda se apresenta parece que o preconceito não deve ser tratado, como se ele fosse normal, e que a culpa disso é da pessoa que foi contaminada, já o segundo comercial daquele ano volta a fórmula antiga de combate usando de casais e a disseminação do uso de camisinha como única forma de se infectar pela doença fosse essa é a única forma de se prevenir fosse a outra, nada de novo aqui. 
Parece que em 2014 as propagandas começaram uma abordagem um pouco diferente sobre a situação da HIV-AIDS, agora elas abordam tanto o tema da prevenção quanto do diagnóstico daqueles que foram infectados ou tem suspeita de ter sido, disseminando assim não apenas a forma de prevenção mais conhecida mas também a existência de testes que podem diagnosticar a doença e a importância de fazê-los logo no início além da possibilidade de tratamento para a doença algo que não tinha sido comentado até agora.
As últimas propagandas começam a entrar nessa questão com um pouco mais de seriedade mostrando que o papel feminino na prevenção não é unicamente passivo, dependendo da boa vontade do parceiro de usar o preservativo, que ela tem o direito de exigir que ele se proteja por que isso também é proteção pra ela, o seguinte ainda começa a desmistificar a crença de que o paciente diagnosticado com HIV-SIDA tem uma sentença de morte na cabeça e não pode fazer nada além de lamentar a própria vida é apresentado aqui os benefícios do tratamento e a possibilidade de uma vida normal para os pacientes que assim quiserem.