Resultados e discussões

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Conclusão:
Após a conclusão das analises foi possível compreender o mecanismo de transferências de elétrons e como isso interfere no meio em que esta sendo analisado. Na natureza é comum encontrar aplicações que tem como principio reações de oxi-redução, em diversos segmentos da indústria o estudo sobre oxi-redução ganha força por possibilitar o surgimento de tecnologia a partir da reatividade de elementos químicos. Onde espécies químicas são analisadas através do potencial de energia gerado no sistema, essa energia pode ser transformada em energia elétrica o que torna esse estudo bem relevante. 
A oxidação pode suceder em três circunstâncias, quando se adiciona oxigênio à substância, quando uma substância perde hidrogênio ou quando a substância perde elétrons e a redução, por sua vez, é o inverso e ocorre também de três maneiras, quando uma substância perde oxigênio, quando ganha hidrogênio ou quando ganha elétrons. E quando esses dois fenômenos ocorrem juntos obtém uma reação de oxi-redução. 
No experimento realizado foi possível notar a reação de diferentes metais e seus comportamentos em meios reacionais distintos, foi observado que algumas reações ocorreram como o descrito na literatura, porém outras não alcançaram o resultado esperado e outras simplesmente não ocorreram devido às substâncias não serem compatíveis para reação. Mostrando que para que uma reação de oxi-redução ocorra é necessário que a substância simples seja mais reativa que o elemento que será deslocado da substância composta. Algumas das reações não ocorreram por fatores externos como temperatura e até mesmo a luz incidindo sobre a solução que influenciaram as condições do meio reacional, em comparação com a literatura pesquisada, a validade dos reagentes, tempo de reação, e outro fator a ser analisado seria a superfície de contato das placas utilizadas, que influência diretamente na velocidade da reação. 
Com o procedimento foi possível constatar que a placa de zinco e cobre inseridos em soluções separadas de sulfato de zinco nada ocorreu, porém ao utilizarmos chumbo na mesma solução foi observada a formação de um precipitado em forma de liga, o que contraria a informação da linha de reatividade que descreve que o zinco (Zn) por ser mais reativo que o chumbo (Pb), não ocorreria a reação. 
Na solução de nitrato de prata, as placas de zinco e de chumbo não reagiram, somente a placa de cobre apresentou um material depositado sobre a mesma, essa reação sugere que o cobre metálico (Cu0) perdeu elétrons ou seja sofreu uma oxidação, Ao mesmo tempo, os íons prata (Ag+) que existiam na solução de nitrato de prata (AgNO3) receberam esses elétrons que o cobre perdeu e transformaram-se em prata metálica (Ag0), que se depositou na placa de cobre. Isso significa que os íons prata sofreram redução.
Na solução de sulfato de cobre, ao adicionarmos a placa de zinco, foi observado que nada ocorreu, porém a placa de cobre houve a formação de um material depositado sobre a placa e ao adicionarmos o chumbo houve a formação de precipitado constatando a oxidação da placa de cobre e o chumbo houve o desprendimento de íons. 
Na solução de acetato de chumbo as três placas não apresentaram nenhum tipo de mudança. 
Na solução de cloreto de hidrogênio ao adicionar a placa de zinco houve a formação de bolhas na placa sugerindo que o zinco sofreu oxidação, ou seja, doa elétrons para o cátion H+ (aq), que se reduz, formando H2 (g). O íon Cl- (aq) é expectador, ou seja, não participa efetivamente da reação de oxi-redução, atuou como compensador de carga. Ao analisarmos o contato do chumbo na solução observou-se um material branco depositado sobre o chumbo que evidencia a oxidação do chumbo, já a placa de cobre não houve reação.