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Taciana Valente
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
1
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Se desenvolve rapidamente na 3 semana – grande necessidade nutricional e de oxigênio
Formadas por células progenitoras cardíacas – são multipotentes, podem se diferenciar em epicárdio, miocárdio e endocárdio. O que estimula essas células a se diferenciarem é a serotonina
Aos 23 dias, “já há um coração que bate” porque há a diferenciação dessas células à mioblastos
Fatores ambientais que causam anomalias na 3 semana: álcool – inibe a proliferação e diferenciação celular. Uso de fármacos na inibição da recaptação de serotonina – altera os níveis basais da serotonina, que não ativará o gene (PIX2) de lateralidade.
As células progenitoras cardíacas vão migrar do epiblasto para mesoderma esplâncnico lateral e mesoderma esplâncnico ventral
Mesoderma da placa lateral: responsável pela formação do PCC (primeiro campo cardíaco). As células do PCC darão origem aos átrios direito, ventrículo esquerdo e parte do direito.
Mesoderma da placa ventral: responsável pela formação do SCC (segundo campo cardíaco). As células do SCC darão origem a outra parte do ventrículo direito e as vias de saída (vasos)
As células da crista neural também influenciam para a formação das vias de saída.
O ventrículo direito irá apresentar origens embriológicas distintas porque são grupos celulares de distintas porções que irão migrar e formar essa cavidade.
 As células progenitoras cardíacas que migraram parar esses campos cardíacos irão sofrer um processo de indução pelo endoderma faríngeo, se tornando mioblastos, que irão formar a parte muscular do coração e haverá células que se especializarão em ilhotas, que vão dar origem aos vasos sanguíneos. Desse modo, há agregados de células que são as ilhotas, os grupamentos que vão se unir e estabelecer um cordão angioblástico que vai dar origem a um tubo.
Depois de estabelecido o SCC surge dois cordões maciços angioblásticos sofrem canalização dois tubos cardíacos endocárdicos 
Miocárdio: formado pelos mioblastos.
Endocárdio: formado por células do revestimento endotelial interno 
Epicárdio: formado por células do seio venoso e da região do trato de saída. 
Geléia cardíaca: tecido conjuntivo secretado por células especializadas que se tornaram células do miocárdio.
Posicionamento do tubo cardíaco: resultado do dobramento do EMBRIÃO. A área cardiogênica agora está posterior a membrana orofaríngea.
Fusão dos dois tubos cardíacos: os dobramentos que o embrião sofre acabam aproximando os dois tubos, formando um tubo único. Ele também se expande e se alonga, pela incorporação das células da crista neural para originar o trato de saída.
Formação de 4 regiões: tronco arterioso (diz respeito a esse trato de saída, região onde vão se desenvolver as artérias), bulbo cardíaco, ventrículo primitivo e átrio primitivo
Giro destro ou processo de dobramento do CORAÇÃO: ocorre do 23 até o 28 dia. Irá formar a quinta região (seio venoso, que irá dar origem as veias).
Seio venoso: possui dois cornos, direito e esquerdo. Cada corno dará origem a três veias: umbilicais, vitelinas e cardinais.
Há a formação de um tubo mais à esquerda: futuro VE; e de um tubo mais à direito: futuro VD e bulbo cardíaco.
Bulbo cardíaco: se divide em 3 – cone cardíaco (mais proximal), cone arterial (mediano) e tronco arterial (distal). 
No dobramento leva-se o seio venoso e o átrio direito posterior ao tronco arterial.
Com trinta dias já há a formação do Saco Aórtico.
Já nos primeiros batimentos, a partir das células mioblasticas, existe o fluxo unidirecional, da porção caudal para a cefálica.
Desenvolvimento da circulação sanguínea: Com o dobramento, a circulação vai para a região de seio venoso átrio primitivo ventrículo primitivo tronco arterioso saco aórtico artérias. 
Septação
Atrioventricular, atrial e ventricular.
Começa na 4ª semana, terminando somente na 8ª.
Acontece devido a coxins endocárdicos: acúmulo de massa celular.
Processo de formação do septo pode ser por uma massa que se prolifera, por duas massas que proliferam e se encontram ou por um processo concomitante de expansão e crescimento de uma massa pequena.
Septação atrioventricular: dois coxins endocárdicos se proliferam (um ventral e um dorsal), se unindo ao final, formando o septo atrioventricular.
 Final da 5ª semana: separação completa de átrios dos ventrículos.
Septação atrial: 
	Há uma proliferação de uma massa na parede superior atrial, que irá formar o septo primário. 
	Entre o septo primário e o coxim endocárdico, terá um espaço denominado de forame primário. 
	O coxim endocárdico se proliferará em direção ao septo primário, mas haverá sucessivas apoptoses que vão formar o forame secundário. 
	Haverá a formação do septo secundário, que quando os coxins endocárdios tentarem encontrá-lo irá originar o terceiro forame ou forame oval.
	O septo primário se degenera e a região que permanece é chamada de valva do forame oval, que tende a se colabar ao nascimento, por conta da pressão sanguínea.
Septação ventricular: uma massa irá se proliferar em direção ao coxim endocárdico (parte membranosa) e uma parte do coxim endocárdico (parte muscular) irá se proliferar em direção à massa, para fechar as duas extremidades.
Anomalias cardíacas
Alvos sujeitos à anomalias: 
Células progenitoras cardíacas do primeiro campo: formação dos átrios, VE e parte do VD
Células progenitoras cardíacas do segundo campo: formação de parte do VD e o trato de saída
Coxins endocárdicos	
Células da crista neural
Anomalia atrial
Forame oval patente: Quando a valva do forame oval e a parede remanescente não colabam após o nascimento, formando um orifício que pode variar de tamanho, fazendo uma comunicação interatrial. A gravidade dessa condição é dada pelo tamanho do orifício. A sintomatologia é a falta de ar e cianose em bebês quando estão mamando. 
 Apoptose demasiada do septo primário, formando um forame secundário grande.
Ausência da formação do septo secundário. 
Tratamento: 	1 - Clínico: administração de fármacos anticoagulantes orais				2 - Cirúrgico: incisão no peito ou endovascular, que está relacionado ao forame oval patente. 
 “Coração Trilocular ou Biventricular”: ausência completa do septo interatrial.
Anomalia ventricular
Defeitos no septo interventricular: podem ser na parte membranosa ou muscular, sendo mais freqüente na muscular.
“Ventrículo único”: ausência completa do septo interventricular.
Defeito no coxim endocárdico
Abertura causada pela não fusão do septo primário com o coxim endocárdico. Presente em pacientes com síndrome de down.
Dextrocardia
O giro (processo de dobramento do coração) é dado para o lado esquerdo, posicionando o coração para o lado direito. Essa é uma das principais anomalias. 
Ectopia cardíaca
Coração em localização anormal
Mais comum: região torácica – coração parcial ou completamente exposto
Falha na fusão do esterno e pericárdio – falha no fechamento corporal ventral, coração fica pra fora.
Geralmente é letal.

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