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Apresentação1

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Recursos 
			Ergogênicos 
Alunas: Giovana Bontorin
	 Sirlene Corrêa
Prof: Me. Afonso Maia
ALANINA
BCAA
INTRODUÇÃO
 Aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta. Dentre os aminoácidos essenciais, se incluem os três aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), ou seja, leucina, valina e isoleucina.
 Diversos estudos vêm demonstrando que dentre esses aminoácidos, os de cadeia ramificada (BCAAs), em particular a leucina, são os mais potentes, por apresentarem potencial anabólico estimulando o início do processo de tradução proteica e da sinalização celular via cascata da mTOR (ANTHONY et al. 2000; DREYER et al., 2006). 
 Proporção 2.1.1
Funções
Fonte de energia;
Crescimento muscular;
Principais blocos de construção de aminoácidos para o tecido do músculo;
Inibição de catabolismo (utilização de aminoácidos imediatamente após o exercício, bem como durante a secagem ou a perda de peso).
A queima de gordura é devido a expressão de leptina, em adipócitos, através de mTOR.
Esses aminoácidos participam da regulação do balanço protéico corporal além de serem fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina.
Fontes alimentares
Alimento
Leucina
Isoleucina
Valina
Grupo:Vegetais
Soja
2,84g
1,78g
1,76g
Feijão/Branco
2,26g
1,49g
1,63g
Lentilha
2,11g
1,19g
1,39g
Grão de bico
1,46g
1,14g
0,98g
Grupo:Carnes
Atum
2,17g
1,21g
1,42g
Frango
1,87g
1,32g
1,24g
Carne bovina
1,95g
1,25g
1,32g
Salmão
1,77g
1,16g
1,39g
Gema de ovo
1,63g
1,09g
1,24g
Outros alimentos
Amêndoas
1,46g
0,88g
1,14g
Aveia
1,02g
0,56g
0,79g
Arroz
0,66g
0,34g
0,49g
Metabolismo
Quanto à regulação da síntese protéica muscular, verifica-se que a leucina age estimulando a fase de iniciação da tradução do RNA-mensageiro em proteína, por mecanismos tanto dependentes quanto independentes de insulina, estudos indicam que o efeito da insulina na síntese protéica muscular esteja relacionado a potencialização de tradução de proteínas, contudo, a insulina de modo isolado não é suficiente para estimular a síntese protéica muscular, sendo necessária a ingestão de proteínas ou de aminoácidos. 
Metabolismo
Atuação na resposta imunológica: durante a prática de exercícios de resistência os níveis sanguíneos de glutamina reduzem, e os BCAAs servem como substrato para síntese de glutamina, reduzindo a incidência de infecções.
 Retardo da fadiga central: durante o exercício, os níveis de serotonina aumentam levando à fadiga central. O triptofano é precursor da serotonina. Os BCAAs e o triptofano competem entre si, quando reduzem os níveis de BCAA facilita a entrada de triptofano no cérebro, estimulando a produção de serotonina. Quando aumentam os níveis há menor produção de serotonina, retardando a fadiga central e melhorando o desempenho esportivo.  
Metabolismo
Característica importante:
 Estes aas não são degradados diretamente pelo fígado; 
Quando consumido, vai diretamente para a corrente sanguínea e se torna rapidamente disponível para os músculos e outros tecidos. 
Diferentemente dos outros aminoácidos, o sistema enzimático mais ativo para a oxidação encontra-se no músculo esquelético ao invés do fígado, sendo que durante o exercício físico os BCAA são preferencialmente oxidados, oriundos da primeira reação envolvida no catabolismo. (SMITH et al., 1998; TIPTON et al. 1999; BORSHEIM et al. 2002; VOLPI et al. 2003).
Estudos e efeitos da suplementação de Leucina em humanos associado ou não com atividade física
7 resultados positivos e 1 negativo
Elaborados com humanos saudáveis;
96 jovens - Idade: 20 à 30anos;
48 idosos – Idade: 66 à 75anos;
Aborda os efeitos da eficácia da suplementação de leucina na síntese proteica, força, recuperação muscular e no auxílio à sarcopenia, os protocolos de intervenção variaram entre a presença ou não de dieta e exercícios físicos.
 Um estudo dinamarquês comparou três situações:
Ingestão de carboidrato, carboidrato+BCAA e placebo na performance do teste de 100 km em indivíduos treinados.
Neste estudo houve controle da alimentação, estado de treinamento e treinamento realizado antes do teste.
Antes e durante o experimento os atletas eram alimentados com uma das três bebidas. 
Ao final do estudo, não houve diferença na performance entre as três situações, com os níveis de glicose e lactato se mantendo similares em todos os testes, apesar dos níveis de triptofano serem maiores no grupo placebo e os de BCAA maiores na suplementação destes aminoácidos.
Este estudo envolveu um jejum de apenas 4 horas, enquanto a maioria dos estudos a favor do BCAA envolve períodos superiores a 12 horas.
No entanto não houve diferença entre os grupos.
Dose recomendada
A dosagem recomendada é que não seja inferior a 5g e superior a 9g ao dia (Total de 2,3g de leucina, 1,1g de isoleucina, 1,1g de valina). 
O horário irá depender da finalidade pretendida.
Pode ser dividida em três doses.
Legislação- RDC Nº 18 de 27 de abril de 2010 – ANVISA
Art. 29. Os aminoácidos de cadeia ramificada ficam temporariamente dispensados da obrigatoriedade de registro, e podem ser comercializados, enquanto não contemplados em regulamentação específica, obedecidos os seguintes requisitos: 
I - cumprir os procedimentos previstos na Resolução n. 23 de 15 de março de 2000 e suas atualizações para produtos dispensados de registro; 
II - não ser indicados para atletas e não conter indicação de uso para atletas na designação, rotulagem e qualquer que seja o material promocional do produto; 
III - utilizar a designação Aminoácidos de Cadeia Ramificada; 
IV - cumprir as exigências estabelecidas nos itens 4.3.5; 9.1.2.2; 5; 6; 7; e, Anexo B da Portaria SVS/MS Nº 222/1998. 
Parágrafo único. Os produtos com registros atualmente vigentes terão o prazo de 18 (dezoito) meses para se adequarem aos requisitos acima. 
Art. 30. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução e no regulamento por ela aprovado constitui infração sanitária, nos termos da Lei Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.
CONTRAINDICAÇÕES
Estudos recentes demonstram uma associação entre as concentrações de BCAA no organismo e o desenvolvimento de obesidade, resistência a insulina, diabetes e principalmente doenças cardiovasculares... (Artigos acadêmicos - Revista Cell Metabolism).
Demonstraram que doses acima de 550 mg/kg de peso corporal/dia ou 39 g/d. Altas doses de aminoácidos podem gerar sobrecarga no funcionamento do fígado e dos rins.
O acúmulo crônico de BCAAs no organismo suprime o metabolismo da glicose, o que pode ocasionar uma injúria isquêmica cardíaca, aumentando o risco de complicações cardiovasculares.
Intolerância à Lactose: contém ingredientes do leite.
Publicação: Anvisa proíbe suplementos alimentares para atletas – Ano 2016
A medida foi tomada porque os produtos apresentaram quantidades de leucina, valina e isoleucina acima das necessidades diárias de aminoácidos aprovadas na legislação. A norma tem como foco proteger a saúde das pessoas.
A Agência determinou que a  empresa promova o recolhimento do lote  existente  no mercado. Os produtos são fabricados nos EUA por Dymatize Enterprises importado e distribuído no Brasil pela empresa IMPORT SPORTS.
 Produto:
		 Cereja/Limonada
			 Melancia
			 Framboesa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A suplementação com leucina estimula o processo de recuperação pós-exercício, de força, de resistência, de síntese proteica e de inibição da “sarcopenia”. 
O mecanismo pelo qual isto acontece, é devido à ativação da mTOR e também por algumas vias como a insulina. Demais estudos com humanos, envolvendo a suplementação de leucina em treinos de endurance (corrida) e na
síntese proteica em idosos independente do aumento da concentração dos aminoacidos.
   
Introdução 
 Alanina: É um aminoácido não-essencial.​
É estruturalmente um dos aminoácidos mais simples​
 Função: importante no ciclo glucose-alanina.​
  A manutenção do tecido muscular e a diminuição da fadiga muscular,  regulação dos níveis de açúcar no sangue, e melhorar nossa imunidade.​
Ação antioxidante. 
Introdução 
Pesquisas têm apontado que benefícios no desempenho esportivo observados com a suplementação de β- alanina não são diretamente causados pela ação da β-alanina, mas principalmente, por ela ser um intermediário da síntese de carnosina no tecido muscular (Stout e colaboradores, 2008). ​
Estudos mostram que a disponibilidade deste aminoácido é o fator limitante da produção intramuscular de carnosina (Bakardjiev e Bauer, 1994; Hill e colaboradores, 2007). ​
A administração de β-alanina parece ser a melhor forma de aumentar os estoques musculares de carnosina.
Fontes Alimentares​
Encontrada nos alimentos ricos em proteínas. 
 
Metabolismo
Os principais aminoácidos liberados do músculo esqueléticos são  a alanina e a glutamina. 
Em execícios intensos e prolongados, a liberação de amônia pelo musculo acarret a aumento de seu 
 nivél plasmático. 
Efeitos colaterais
Existem relatos de formigamento e coceira de braços, pernas, pés e mãos durante a administração da alanina. Geralmente, o sintoma desaparece depois de 20 minutos e é indício da grande concentração do aminoácido no sangue.​
ATUALIDADES SOBRE A SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL COM BETA-ALANINA NO ESPORTE​
Realizou-se revisão da literatura baseada em publicações nacionais e​ internacionais (2002-2014).
 ​
A maioria dos estudos sobre suplementação de β-alanina mostraram​ aumento de carnosina muscular e melhor desempenho esportivo, ​tanto em participantes treinados quanto não treinados, supondo que​ o nível de treinamento não altera a eficácia da suplementação.​
ATUALIDADES SOBRE A SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL COM BETA-ALANINA NO ESPORTE​
A β-alanina é obtida pela dieta e é precursora da carnosina, que está fibras musculares e funciona como tampão, agindo contra a fadiga muscular​ induzida por acidose. ​
Em estudo com universitários norte-americanos, praticantes de esportes. que consumiram 4g/dia/β-alanina ou placebo durante 8 semanas, o grupo suplementado apresentou aumento de desempenho e maior síntese de massa magra em relação ao placebo (p>0,05).​
Outro estudo, com remadores belgas (2.000m), verificou aumento de performance após consumo de 5g/dia/β- alanina (sete semanas) (p>0,05). ​
Estudo recente com 40 homens, ciclistas treinados e indivíduos não treinados de São Paulo, suplementados com 6,4g/dia/β- alanina (4 semanas), apontou melhora de desempenho físico em treinados (p=0,002) e não treinados (p=0,03).
CONCLUSÃO
Os estudos realizados com suplementação de β-alanina mostraram aumento de carnosina muscular. Além disso, os resultados atuais mostram que tanto participantes treinados quanto os não treinados melhoraram igualmente o seu desempenho, supondo que o nível de treinamento não altera a eficácia da suplementação de β-alanina (Kendrick e colaboradores, 2009).​
Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa (Brasil, 2008) e a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2009) não citam a β-alanina como suplemento nutricional, provavelmente, por ser uma substância que tem sido mais investigada recentemente. Assim, é necessária cautela na prescrição deste suplemento no país, pois seu uso não é proibido e nem, até o momento, regulamentado.​

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