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Aula 4 Teorias Economicas Aplicadas

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
Teorias Econômicas Aplicadas à 
Contabilidade 
 
Aula 04 
 
Prof. Clecio Steinthaler 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa Inicial 
Vivemos em um mundo onde as transações econômicas extrapolaram do 
limite nacional para o internacional. Torna-se fácil comprar e vender qualquer 
coisa, basta darmos alguns cliques e pronto! Mas, o que tornou possível essa 
facilidade econômica? Qual é o item que permite avaliar economicamente um 
bem, manter um poder de compra indistinto durante o tempo? Ou seja, compro 
quando eu desejar, pois a forma de pagar será a mesma. 
Exatamente: a moeda. Já imaginou um mundo sem moeda? Voltaríamos 
ao período do escambo, onde no início não havia moeda. Praticava-se uma 
simples troca de mercadoria por mercadoria, com todas as dificuldades que 
advêm desse processo, pois cada envolvido nessa transação deve ter 
exatamente o que o outro deseja, senão não tem negócio. 
Escambo. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://portaleconomia.com.br/moedas/dinheironomundo.shtml>. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
Contextualizando 
O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu 
sistema monetário. Esse sistema, regulado através de legislação própria, é 
organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade 
monetária. Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de 
base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um 
centésimo de seu valor. 
Mas, até chegarmos a essa evolução, um longo caminho foi percorrido, e 
a moeda passou por diversas fases: 
Moeda-mercadoria 
Algumas mercadorias, como o gado, pela sua utilidade, passaram a ser 
mais procuradas do que outras. Aceitas por todos, assumiram a função de 
moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para 
avaliar-lhes o valor. O sal foi outra moeda-mercadoria; de difícil obtenção, 
principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de 
alimentos. 
Interessante 
Ambas deixaram as marcas de sua função como instrumento de troca em 
nosso vocabulário, até hoje: 
a) Utilizamos as palavras pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) 
derivadas da palavra latina pecus (gado). 
b) A palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo 
empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a 
utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
E assim foi na história, uma sucessão de bens que representavam a 
moeda, até chegarmos ao atual sistema monetário. 
Tema 1: Moeda, conceitos, funções e circulação na economia 
Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, 
divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal foi eleito como 
principal padrão de valor. Sua evolução foi constante e sempre trocado sob as 
formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de 
barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. 
 
Moeda em formato de objetos 
A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização 
como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas 
dimensões, que circulavam como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave, 
que eram encontradas no Oriente; e do talento, moeda de cobre ou bronze, com 
o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre. 
Moedas antigas 
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com 
características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor 
definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu 
e garante o seu valor. 
Foram cunhadas, na Grécia, moedas de prata, e na Lídia são utilizados 
pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
Moeda antiga. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < http://arlloufill.com/pages/a-historia-das-moedas>. 
Ouro, Prata e Cobre 
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a 
prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, 
imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes 
religiosos. 
Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de 
astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o 
Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico destes metais e no 
dos objetos com eles confeccionados. 
Com o advento do papel-moeda, a cunhagem de moedas metálicas ficou 
restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a 
durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária da moeda. Surgem, em 
grande diversidade, as ligas modernas de metais, produzidas para suportar a 
alta rotatividade do numerário de troco. 
Moeda de papel 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um 
ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, 
entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados 
para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda 
de papel. 
Moeda de papel – recibo. 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro>. 
Cheque 
Com a supressão da conversibilidade das cédulas e moedas em metal 
precioso, o dinheiro cada vez mais se desmaterializa, assumindo formas 
abstratas. Uma das primeiras formas foi o cheque, que, pela simplicidade de seu 
uso e pela segurança que oferecia, foi progressivamente adotado por número 
sempre maior de pessoas nas atividades de seu dia a dia. 
Cartões 
A evolução nos trouxe os cartões, tanto de crédito, quanto de débito, 
ocupando, hoje, na economia uma função de “quase moeda”, pois passou a ser 
aceito universalmente. Entre outras vantagens, proporcionam agilidade na 
movimentação de somas, impedindo o entesouramento do dinheiro em espécie 
e diminuindo a necessidade de troco. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
A moeda pode ser definida como sendo a unidade representativa de valor 
aceita como instrumento de troca numa comunidade, esta possui três funções: 
 Meio de troca – intermediário entre as mercadorias (com a moeda, você 
adquire o que deseja, ou seja, ela é universalmente aceita nas transações 
econômicas); 
 Unidade de conta – ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual 
as mercadorias são cotadas. O valor de um bem é a expressão numérica 
de sua quantificação em moeda; 
 Reserva de valor – poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, 
com uma determinada quantidade de moeda você poderá comprar um 
bem hoje, amanhã ou no próximo mês, pois a moeda mantém seu poder 
de compra no tempo. 
Tipos de moeda 
 Moeda-mercadoria 
 Moeda-papel (possui lastro) 
 Papel-moeda ou moeda fiduciária (não possui lastro) 
 
Conceitos monetários 
 Cédula (ou papel-moeda) – moeda de papel, de curso forçado e sem 
lastro metálico, garantida pelo patrimônio nacional; 
 Numerário – conjunto de cédulas e moedas metálicas, emitidas ou não, 
com ou sem condições de circulação, devido ao seu estado físico de 
apresentação; 
 Meio circulante – conjunto de cédulas e moedas metálicas em 
circulação; 
 Unidade monetária – valorque serve de base ao sistema monetário; 
 Poder liberatório – poder de liberar débitos de efetuar pagamentos; 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
 Padrão monetário – denominação da unidade de moeda de um país (no 
Brasil, o Real; nos EUA, o Dólar, etc.); 
 Curso forçado – obrigatoriedade de aceitação, determinada por ato 
governamental. 
 
Sistema monetário 
Como já vimos na seção Contextualizando, o conjunto de cédulas e 
moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário, que é regulado 
através de legislação própria e organizado a partir de um valor-base (unidade 
monetária). 
Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os 
valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de 
se suprirem as despesas diárias com moedas. Os países, através de seus 
bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de 
moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente 
renovado através de processo de saneamento, que consiste na substituição das 
cédulas gastas e rasgadas. 
 
Tema 2: Instrumentos de política monetária 
O objetivo desses instrumentos é a “condução” dos índices econômicos, 
e tem como missão básica a rolagem da dívida interna do Tesouro Nacional e o 
controle do processo inflacionário, através de quatro diretrizes: 
a) Depósito compulsório 
São recolhimentos obrigatórios de recursos (dinheiro depositado) que as 
instituições financeiras fazem ao Banco Central. A sua composição é 
basicamente de duas formas: 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
 Reserva legal – representado pela parcela de cada depósito à vista ou 
de recursos de terceiros (cobrança de títulos, tributos, cheques 
administrativos); 
 Reservas de livre movimentação – constituídas em duas formas: 
a) Caixa no sentido restrito – mantido das tesourarias das agências, 
para atender aos saques intempestivos, conhecido como encaixe 
técnico, sendo permitido em média 20 a 25% do saldo médio de 
cada agência; 
b) Caixa no sentido amplo – representado pelas reservas incidentes 
do compulsório, e mantido junto ao Banco Central, representa a 
capacidade de liquidez do banco. 
 
Seu efeito sobre as condições monetárias é influenciar o multiplicador 
monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos (dinheiro) que os 
bancos podem emprestar aos seus clientes, controlando, dessa forma, a oferta 
de crédito, pela quantidade de dinheiro disponível para que os bancos possam 
emprestar a seus clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se os bancos têm 
menos dinheiro 
para emprestar, 
os juros são 
maiores, pois a 
oferta de dinheiro 
é menor.
Se os bancos têm 
mais dinheiro 
para emprestar, 
os juros são 
menores pois a 
oferta é maior.
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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos 
compulsórios: 
 Recolhimento compulsório sobre Recursos à Vista; 
 Recolhimento compulsório sobre Recursos a Prazo; 
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança. 
 
Exemplo: os cheques sacados contra um banco (compensados ou via TED) são 
canalizados pelo Banco do Brasil, acarretando um débito na conta de reserva do 
banco sacado junto ao BC. 
Na medida em que esses débitos não sejam contrabalançados por novos 
depósitos, o banco perde reservas; ou seja; o banco perde reservas quando 
compra títulos ou faz empréstimos, e ganha reservas pela cobrança de títulos ou 
tributos, e ainda pela venda de títulos privados. Para compensar as perdas de 
reservas, os bancos recorrem ao mercado interbancário e, em último caso, ao 
redesconto do BC mediante títulos de sua emissão, com garantia de títulos 
governamentais, ou ativos representados por seus créditos de empréstimos 
concedidos. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
b) Redesconto bancário 
Instrumento pelo qual o qual o Banco Central concede “empréstimos” aos 
bancos comerciais a taxas acima das praticadas no mercado. Os chamados 
empréstimos de assistência à liquidez são utilizados pelos bancos comerciais 
somente quando existe insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a 
demanda de recursos depositados não cobre suas necessidades. 
Vamos exemplificar: as pessoas depositam valores em conta corrente 
(salários, aposentadorias, etc.), sendo que normalmente esses depósitos são 
feitos em volumes maiores de recursos, mas os gastos são realizados 
diariamente. Dessa forma, na média diária, sempre haverá diferença entre o que 
foi depositado e o que foi sacado. 
Havendo sobra de dinheiro, o banco pode emprestar, via financiamentos, 
cheques especiais, etc., mas supondo que em um determinado período os 
saques sejam maiores que a média dos valores que o banco tem naquele 
momento, então o Banco pede ao Banco Central um “empréstimos temporário”, 
dando como garantia os contratos de crédito que o próprio banco tem. 
Olha só: imagine que um cliente A depositou no banco R$ 100,00. Quais 
são os passos do Banco? 
1. Depósito R$ 100,00 
2. Deposito compulsório – R$ 60,00 (recolhido ao Banco Central) 
3. Sobrou saldo de R$ 40,00, que o banco empresta a um cliente B, que 
saca esse valor. 
4. Saldo do banco em caixa fica igual a R$ 0,00 
5. Agora, o cliente A resolve sacar o valor que depositou (é seu direito, afinal 
fez um depósito). 
6. Ops... problema... o caixa do Banco está “zerado”... solução: 
7. O banco pede devolução do Deposito compulsório de R$ 60,00 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
8. Empresta do Banco Central R$ 40,00, dando como garantia o contrato de 
empréstimo. 
9. Devolve os R$ 100,00 ao cliente A. 
Como funciona esse processo na prática? 
Quando a intenção do Banco Central é injetar dinheiro no mercado, ele 
baixa a taxa de juros para estimular os bancos comerciais a pegar estes 
empréstimos. Os bancos comerciais, por sua vez, terão mais disponibilidade de 
crédito para oferecer ao mercado, consequentemente, a economia aquece. 
E quando o Banco Central tem por necessidade retirar dinheiro do 
mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos são altas, 
desestimulando os bancos comercias a pegá-los. Desta forma, os bancos 
comerciais que precisam cumprir com suas necessidades imediatas, enxugam 
as linhas de crédito, disponibilizando menos crédito ao mercado, com isso, a 
economia desacelera. 
c) Mercado aberto de títulos públicos 
Os títulos públicos são ativos de renda fixa que têm por finalidade captar 
recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do 
Governo Federal, como educação, saúde e infraestrutura. Emitidos pelo Tesouro 
Nacional para financiar a dívida pública nacional, representam a disponibilidade 
financeira do governo federal brasileiro. 
Ao comprar um título público, você “empresta dinheiro” para o governo 
brasileiro em troca do direito de receber, no futuro, uma remuneração por este 
empréstimo, ou seja, você receberá o que emprestou mais os juros sobre esse 
empréstimo. Esses títulos possuem diversas características: 
 Grande previsibilidade de retorno; 
 Liquidez diária; 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
 Baixo custo; 
 Baixíssimo risco de crédito (pois os títulos públicos são 100% garantidos 
pelo Tesouro Nacional). 
Ou seja, não existe o risco de o emissor dos títulos declarar falência e não 
lhe pagar, como pode ocorrer nos títulos emitidos por bancos privados. Isso faz 
com que o mercado se refira ao Tesouro Selic (LFT) como o investimento livre 
de risco em nossa economia. 
O principal caminho para investirem títulos públicos é o Tesouro Direto, 
o programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&F 
Bovespa para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio 
da internet. Os títulos públicos disponíveis para negociação no Tesouro Direto 
são: 
 Letras do Tesouro Nacional (LTN); 
 Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F); 
 Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B); 
 Notas do Tesouro Nacional – NTN-B Principal (NTN-B); 
 Notas do Tesouro Nacional – Série C (NTN-C); 
 Letras Financeiras do Tesouro (LFT). 
Cabe ressaltar que os títulos públicos são negociados apenas 
escrituralmente, isto é, não existe um documento físico que representa o título. 
A garantia da aplicação ocorre por meio do número de protocolo gerado a cada 
operação, e o título adquirido fica registrado no CPF do comprador. 
Guia do Tesouro Direto. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
 
Fonte: <https://www.modalmais.com.br/blog/artigos/guia-do-tesouro-direto>. 
d) Contingenciamento do Crédito 
Finalmente, a última diretriz é o contingenciamento do crédito, que é uma 
medida utilizada no equilíbrio da economia, e sua função é exclusivamente 
controlar de forma direta a oferta de crédito. Pode ocorrer através da redução do 
número de parcelas para financiamentos ou da redução da elevação do valor 
mínimo de pagamento de saldos dos cartões de crédito. 
Assim, quem financiava um automóvel em 36 parcelas, pode ter uma 
oferta de apenas 12 parcelas. Como o valor da prestação torna-se alto, diminui 
as compras, reduzindo os preços. Igualmente na utilização do cartão de crédito, 
pois se for obrigatório o pagamento integral da fatura a cada vencimento, assim 
seu uso será mais racional, com menos compras e menos endividamento. 
É um instrumento importante da política monetária, pois os brasileiros 
gastam mais que os americanos, por mês, para pagar suas dívidas. Segundo o 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
Banco Central, os valores pagos só a títulos de juros e encargos sobre bens 
financiados representam 25% dos salários, enquanto nos Estados Unidos as 
despesas financeiras consomem apenas 16% da renda das famílias. 
 
Tema 3: Taxa de juros e mercado 
A taxa de juros é um índice utilizado em economia e finanças para 
registrar a rentabilidade de uma poupança ou o custo de um crédito. Portanto, é 
uma relação entre dinheiro e tempo, calculada em porcentagem e, com 
frequência, aplica-se de forma mensal ou anual. Existem dois tipos de 
indicadores que permitem medir a taxa de juros, a taxa de juros nominal, que é 
a porcentagem aplicada na hora de realizar o pagamento dos juros; e a taxa de 
juros real, que é o custo financeiro real da operação. 
Você pode até não saber da existência delas ou mesmo da diferença entre 
uma e outra, mas a taxa nominal e a taxa real de juros influenciam, e muito, nas 
suas economias. A taxa de juro nominal corresponde ao ganho monetário obtido 
por determinada aplicação financeira. E a taxa de juros real corresponde ao 
ganho que se obtém em termos de poder de compra por determinada aplicação. 
É a taxa de juros nominal, descontada a inflação no período 
Composição de uma taxa de juros 
A taxa real de juros é composta polos seguintes elementos: inflação, 
imposto e spread (4%), que é a diferença entre a taxa de juros que os bancos 
pagam aos aplicadores (taxas passivas) e a que eles cobram dos tomadores de 
recursos (taxas ativas), devendo cobrir o risco do banco, seu custo operacional 
e a margem de lucro. Quanto maior a instabilidade econômica e quanto menor a 
concorrência no setor bancário, maior será ser o spread. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
16 
Taxas referenciais de mercado 
Taxa Selic: Taxa Especial de Liquidação e Custódia, representa a taxa 
referencial de juros determinada pelo Banco Central do Brasil, e é determinada 
pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que foi instituído em 20 de junho de 
1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir 
a taxa de juros. 
Formalmente, os objetivos do Copom são: "implementar a política 
monetária, definir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório 
de Inflação". A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa 
Selic (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, 
apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo 
o período entre reuniões ordinárias do Comitê. 
Se for o caso, o Copom também pode definir o viés, que é a prerrogativa 
dada ao presidente do Banco Central para alterar, na direção do viés, a meta 
para a Taxa Selic a qualquer momento entre as reuniões ordinárias. O Copom é 
composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil: 
 o presidente, que tem o voto de qualidade; 
 os diretores de Administração, Assuntos Internacionais e de Gestão de 
Riscos Corporativos, Fiscalização, Organização do Sistema Financeiro e 
Controle de Operações do Crédito Rural, Política Econômica, Política 
Monetária, Regulação do Sistema Financeiro, e Relacionamento 
Institucional e Cidadania. 
Também participam do primeiro dia da reunião os chefes dos seguintes 
departamentos do Banco Central: 
 Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos 
(Deban); 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
17 
 Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab); 
 Departamento Econômico (Depec); 
 Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep); 
 Departamento das Reservas Internacionais (Depin); 
 Departamento de Assuntos Internacionais (Derin); 
 Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais 
(Gerin). 
A primeira sessão dos trabalhos conta ainda com a presença do chefe de 
gabinete do presidente, do assessor de imprensa e de outros servidores do 
Banco Central, quando autorizados pelo presidente. 
 
Tema 4: Inflação, as políticas de combate e seus reflexos na 
economia 
Inflação é a alta constante do nível de preços, que provoca a redução do 
poder aquisitivo da moeda. Deflação é a redução generalizada de preços, que 
provoca o aumento do poder aquisitivo da moeda. A inflação sempre foi 
considerada um mal para a sociedade, não só por representar um imposto 
disfarçado, generalizadamente cobrado de todos os cidadãos, mas 
principalmente porque a desvalorização da moeda dificulta a previsão 
econômica e provoca a perda do poder aquisitivo de pessoas físicas e jurídicas. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
18 
Conceitos relativos à inflação
-10
0
10
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
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Deflação
Inflação
aceleração 
inflacionária
Hiperinflação
Conceitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Inflação: aumento generalizado e contínuo do nível geral de preços; a 
contrapartida da inflação é a perda do poder aquisitivo da moeda; 
 Deflação: baixa generalizada e contínua do nível geral de preços; a 
contrapartida da deflação é o aumento do poder aquisitivo da moeda; 
 Aceleração inflacionária: é a elevação da taxa de inflação; 
 Hiperinflação: termo utilizada para designar aumentos muito grandes de 
preços. 
 
Concepção estruturalista da inflação 
O processo de urbanização e crescimento industrial pressionam a 
demanda por produtos agrícolas e, quando a oferta não é adequada, há elevação 
dos preços, dando origem a choques de oferta. As causas determinantes do 
processo inflacionário são:Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
19 
a) Liberação do crédito – a liberação do crédito, com juros menores e 
maiores facilidades para endividamento, induz as pessoas a comprarem 
mais. Como a oferta de produtos permanece estável, mas a procura 
aumenta, os preços tendem a subir, o que acarreta inflação; 
b) Legislação social liberal – os reajustes salariais em índices acima dos 
níveis de inflação transferem aos preços finais esse custo, exigindo novo 
reajuste, que, novamente, transfere o custo a preços finais, e assim 
sucessivamente; 
c) Finanças públicas desequilibradas – os déficits públicos são cobertos 
por empréstimos do Banco Central, criando-se um poder aquisitivo não 
correspondente à disponibilidade de bens e serviços. Os principais fatores 
são Crescimento exagerado da burocracia estatal; Pagamento de 
subsídios; e Gastos com crescimento vegetativo do Estado; 
d) Tributação excessivamente pesada – transfere ao preço final da 
mercadoria uma alíquota que diminui o poder real de compra. Esse 
processo é mais evidente nas economias subdesenvolvidas, onde a 
tributação indireta é a preferida. 
O processo inflacionário pode ser classificado em quatro formas: 
1. Inflação crônica – é decorrente da permanência do subdesenvolvimento; 
2. Inflação aguda – é decorrente de fatores extemporâneos, manifestando-
-se de maneira violenta e abrupta; 
3. Inflação moderada – desenvolve-se obedecendo à equação de uma reta, 
com taxas de acréscimo inferiores à taxa média dos juros para 
empréstimos do mercado; 
4. Inflação galopante – ocorre quando as taxas de desvalorização 
monetária provocam, no início, moderada perda do poder aquisitivo, que 
vai aumentando a ritmos crescentes, a ponto de tornar insuportável a 
erosão inflacionária. É através desse processo que surge a espiral 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
20 
inflacionária, que ocorre quando o aumento do nível geral de preços 
provoca reajustamentos salariais, que, por sua vez, repercutem sobre os 
preços, tornando imperioso novos reajustes salariais. 
Quantos aos efeitos da inflação sobre a economia 
1. Estimuladora: caracterizada quando a desvalorização da moeda 
nacional ocorre a uma taxa de juros inferior às praticadas no mercado 
monetário; 
2. Inibidora: ocorre quando o percentual de valorização monetária for igual 
à taxa média ponderada dos juros dos empréstimos; 
3. Descapitalizadora: ocorre quando o percentual de desvalorização 
monetária for superior à taxa média dos juros praticados no mercado. 
 
 
Tema 5: Medidas de inflação e os números índices 
Índices de preços são números que agregam e representam os preços de uma 
determinada cesta de produtos. Sua variação mede, portanto, a variação média 
dos preços dos produtos da cesta. Podem se referir, por exemplo, a preços ao 
consumidor, preços ao produtor, custos de produção ou preços de exportação e 
importação. Os índices mais difundidos são os índices de preços ao consumidor, 
que medem a variação do custo de vida de segmentos da população (a taxa de 
inflação ou deflação). 
Por que existem tantos índices de preços no Brasil? 
Como herança de décadas de inflação crônica, os agentes econômicos 
brasileiros se habituaram a conviver com grande variedade de índices de preços. 
Apesar dessa variedade, os índices calculados no país se classificam em três 
grupos principais: 
 
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 Os índices de preços ao consumidor de cobertura nacional apurados pelo 
IBGE; 
 Os índices gerais de preços apurados pelo Instituto Brasileiro de 
Economia da Fundação Getúlio Vargas; 
 O índice de preços ao consumidor, apurado pela Fundação Instituto de 
Pesquisas Econômicas. 
Qual é a importância dos principais índices de preços? 
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é considerado o índice 
oficial de inflação do país. Reflete o custo de vida de famílias com renda mensal 
de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, 
Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. 
Medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio 
para o público final. Seu período de coleta vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, 
dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, 
prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e 
concessionárias de serviços públicos. 
Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para 
pagamento à vista. São considerados nove grupos de produtos e serviços: 
alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; 
educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Eles 
são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de 
preços de 465 subitens. 
 
O INPC/IBGE foi criado, inicialmente, com o objetivo de orientar os reajustes de 
salários dos trabalhadores. O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor 
(SNIPC) efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao 
 
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consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de 
prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para 
levantamento de aluguel e condomínio). 
O INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos 
entre 1 e 5 salários-mínimos (aproximadamente 50% das famílias brasileiras), 
cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas 
urbanas das regiões, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e demais 
residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas abrangidas. 
Sua abrangência geográfica compreende as regiões metropolitanas de 
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, 
Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia. Calculado pelo IBGE entre os dias 1º 
e 30 de cada mês, compõe-se do cruzamento de dois parâmetros: a pesquisa 
de preços nas onze regiões de maior produção econômica, cruzada com a 
Pesquisa de Orçamento Familiar. 
O IGP-DI é calculado mensalmente pela FGV. Foi instituído em 1944, com 
a finalidade de medir o comportamento de preços em geral da economia 
brasileira. É uma média aritmética, ponderada, dos índices IPA, ponderada em 
60%; IPC, pondera em 30%; INCC, pondera em 10%. 
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) é uma das versões do 
Índice Geral de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e 
registra a inflação de preços, desde matérias-primas agrícolas e industriais até 
bens e serviços finais. Esse índice é formado pelo Índice de Preços por Atacado-
Mercado (IPA-M), Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) e Índice 
Nacional do Custo da Construção-Mercado (INCC-M), com pesos de 60%, 30% 
e 10%, respectivamente. 
A pesquisa de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 
do mês atual. Esses indicadores medem itens como bens de consumo 
 
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(alimentação, por exemplo) e bens de produção (matérias-primas, materiais de 
construção, entre outros). Entram, além de outros componentes, os preços de 
legumes e frutas, bebidas e fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio, 
empregada doméstica, transportes, educação, leitura e recreação, vestuário e 
despesas diversas (cartório, loteria, correio, mensalidade de internet e cigarro, 
entre outros). Abrange toda a população, sem restrição de nível de renda. 
 
O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) é o índice que mede a 
variação dos preços demateriais, mão de obra e matéria-prima da construção 
civil. Calculado mensalmente pela FGV, é utilizado como base para o reajuste 
do valor dos imóveis habitacionais em construção, justamente para que 
acompanhe o aumento do preço dos materiais, mão de obra e matéria-prima, 
uma vez que sofrem alterações ao longo da obra. 
O INCC é aplicado nos casos onde há financiamento do imóvel em 
construção. Se o comprador optar pelo pagamento à vista, não sofrerá o 
reajuste. Já para os que optarem por uma entrada, com o financiamento do valor 
restante, o INCC será incidido sobre todo o saldo devedor, até o seu quitamento 
total. 
 
Na Prática 
1. Conceitualmente, define-se regime monetário como: 
a) O conjunto de leis, regulamentos e usos que definem as bases, as 
estruturas, os elementos e o funcionamento do sistema nacional. 
b) O conjunto de leis e regulamentos que definem as bases, as estruturas, 
os elementos e o funcionamento do sistema financeiro nacional. 
c) O conjunto de leis e regulamentos que definem as bases, as estruturas, 
os elementos e o funcionamento do sistema do Banco Central do Brasil. 
 
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d) O conjunto de leis e regulamentos que definem as bases, as estruturas, 
os elementos e o funcionamento do Copom. 
e) NDA 
Resposta: letra B. 
 
2. Por definição, as medidas econômicas que tendem a reduzir o 
crescimento da quantidade de moeda e encarecer os empréstimos são 
denominadas de: 
a) Política Fiscal restritiva. 
b) Política Cambial restritiva. 
c) Política Monetária Restritiva. 
d) Política Econômica restritiva. 
e) NDA 
Resposta: letra C 
3. Quanto às afirmações a seguir, assinale as CORRETAS>. 
I. O equilíbrio do mercado monetário determina o nível da taxa de juros da 
economia. 
II. Quanto maior o nível de renda, maior será a taxa de juros necessária para o 
equilíbrio do mercado. 
III. O governo só poderá estimular a demanda agregada e estimular a economia 
por meio da política econômica, se houver capacidade ociosa no setor 
produtivo. 
 
Podemos dizer que: 
a) I e II estão corretas. 
b) II e III estão corretas. 
 
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c) I, II e III estão corretas. 
d) Somente uma afirmação está correta. 
e) Não há afirmação correta. 
Resposta: letra C. 
 
4. O que representa para uma economia, em termos de estabilidade e 
crescimento, a redução dos índices de inflação? 
Resposta padrão: Um crescimento sustentável, pois permite previsibilidade na 
condução de projetos econômicos, além de melhorar os índices de confiança do 
consumidor, o que induz a um processo de aquecimento de demanda, com 
reflexos diretos na sociedade. 
 
Síntese 
Estudamos os instrumentos de política monetária, cujo objetivo é a condução 
dos índices econômicos, e tem como missão básica a rolagem da dívida interna 
do Tesouro Nacional. Estudamos a taxa de juros e a sua formação, analisamos 
os processos inflacionais e, finalmente estudamos, os vários índices que medem 
a inflação. 
 
 
 
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Referências 
FERREIRA, Paulo W. Analise de Cenários Econômicos. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
MICHELS, Erico. Fundamentos de Economia. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
VASCONCELLOS, Marco A. S. Fundamentos de Economia. 2 ed. São Paulo: 
Saraiva. 
WESSELS, Walter. Economia. Tradução de Sara Gedanke. São Paulo: Saraiva, 
1998. 
VASCONCELOS, Marco A. S.; DIVA, Benevides P.(Org). Manual de Economia. 
2 ed. São Paulo: Saraiva.

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