Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Pavimentação Introdução Prof. MSc. Leandro Aguar Liberatori O que é um pavimento ? Segundo a ABNT- NBR 7207/82: “O Pavimento é uma estrutura construída após terraplenagem, destinada econômica e simultaneamente, em seu conjunto, a: Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; Melhorar as condições de rolamento quanto a comodidade e segurança; Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornado mais durável a superfície de rolamento.” O que é um pavimento ? Segundo a IP-DE-P00-001 DER/SP: “Estrutura constituída por diversas camadas superpostas, de materiais diferentes, construída sobre o subleito, destinada a resistir e distribuir ao subleito simultaneamente esforços horizontais e verticais, bem como melhorar as condições de segurança e conforto ao usuário.” Tipos de pavimentos RÍGIDOS SUBLEITO BASE ou SUB-BASE (10 a 30 cm) REVESTIMENTO CCP (15 a 30 cm) FLEXÍVEIS SUB-BASE (10 a 20 cm) REFORÇO DO SUBLEITO BASE (10 a 20 cm) REVESTIMENTO ASFALTO ( 3 a 12,5 cm) SUBLEITO OBS.: SEMI-RÍGIDOS: COM BASE RÍGIDA (SOLO-CIMENTO; BGTC, etc). Pavimento Flexível Pavimento Flexível É aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Materiais constituintes: Material Asfáltico (aglutinantes); Agregado graúdo (pedra ou seixo rolado); Agregado miúdo (areia ou pó de pedra). Pavimento Rígido Pavimento Rígido É aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Materiais constituintes: Cimento Portland; Agregado graúdo (brita); Agregado miúdo (areia); Água; Selante de juntas; Material de enchimento de juntas; Aço. 6 Pavimento Semi-Rígido Pavimento Semi-Rígido é constituído por revestimento asfáltico e camadas de base ou sub-base em material estabilizado com adição de cimento. Pavimento do tipo direto: a camada de revestimento asfáltico é executada sobre camada de base cimentada; Pavimento do tipo indireto ou invertido: a camada de revestimento é executada sobre camada de base granular e sub-base cimentada. 7 Pavimento Flexível x Pavimento Rígido 8 Camadas Constituintes Segundo a ABNT- NBR 7207/82: Subleito Terreno de fundação do pavimento. Reforço do Subleito camada executada com o objetivo de reduzir a espessura da sub-base. Sub-base Camada corretiva do subleito, ou complementar a base. Base Camada destinada a resistir e distribuir os esforços dos veículos ao subleito. Revestimento Camada que recebe diretamente a ação das cargas provenientes dos veículos. Camadas Constituintes Camadas Constituintes Subleito: Camada compreendida entre a superfície da plataforma de terraplenagem e a superfície paralela, situada no limite inferior da zona de influência das pressões aplicadas na superfície do pavimento. CBR = > 2% e expansão < 2% (Proctor Normal) DNIT Reforço do Subleito: Camada requerida por imposição técnico-econômica, situada imediatamente acima do sub-leito. É constituída basicamente por material de empréstimo ou jazida. CBR > subleito e expansão < 1% (Proctor Normal ou intermediário) DNIT Camadas Constituintes Sub-base – Pavimento Flexível : Camada requerida por imposição técnico-econômica, situada entre o subleito ou reforço do subleito e a base. Pode ser constituída por materiais granulares graúdos, como pedregulhos, cascalhos, produtos de britagem que, embora selecionados, não atendam a todos os requisitos necessários à constituição de base de pavimento; solos estabilizados quimicamente com adição de cal, cimento ou simplesmente por material selecionado de empréstimo ou jazida. CBR = > 20% e expansão < 1 % (Proctor Normal ou intermediário) DNIT Camadas Constituintes Sub-base – Pavimento Rígido: Camada situada imediatamente abaixo das placas de concreto de cimento Portland. Pode ser constituída por materiais estabilizados granulometricamente ou estabilizados quimicamente com adição de cimento ou cal. Camadas Constituintes Base – Pavimento Flexível ou Semi-Rígido: Camada situada acima da sub-base. Pode ser constituída por materiais granulares, como pedregulhos, cascalhos e produtos de britagem, estabilizados com a adição de cimento ou material asfáltico quando necessário, solos estabilizados mecanicamente mediante mistura com produtos de britagem, ou solos estabilizados quimicamente com adição de cimento ou cal. CBR = > 80% e expansão < 0,5% (Proctor intermediário ou modificado) LL < 25% e IP < 6% Para tráfego < 5 x 10 6 o CBR pode ser = 60% Camadas Constituintes Revestimento: Camada situada sobre a base, constituindo a superfície de rolamento para os veículos. Pode ser constituído por tratamento superficial ou concreto asfáltico. Camadas Constituintes Revestimento Placas de Cimento Portland: Placas de concreto de cimento Portland simples, armado ou protendido, interligadas por juntas longitudinais e transversais. As juntas longitudinais têm por função combater as tensões geradas por variações de temperatura e umidade. As juntas transversais combatem a fissuração gerada pela retração do concreto. Camadas Constituintes Camadas Constituintes Camadas Constituintes Camadas Constituintes Camadas Constituintes Camadas Constituintes 23 Índice de Suporte Califórnia CBR Definição: O Ensaio de CBR (California Bearing Ratio) ou ainda ISC, Índice de Suporte Califórnia, consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem. 24 CBR – Equipamentos de Ensaio 25 CBR – O Ensaio O ensaio de CBR compreende as seguintes etapas: Moldagem dos corpos-de-prova; Determinação da expansão (imersão dos corpos-de-prova em água durante 4 dias); Ensaio de Penetração; Cálculo do valor do CBR (%). 26 CBR – Ensaio de Penetração Levar o conjunto anéis de sobrecarga para o prato da prensa e centralizar, de modo que o eixo da prensa caia perfeitamente no centro dos orifícios dos anéis de sobrecarga; Deslocar o pistão e o prato da prensa, de modo que a ponta do pistão toque a superfície do cp e faça sobre este uma pressão quivalente à carga total de 5 Kgf; Ajustar o extensômetro para medida do deslocamento, com leitura inicial igual a zero e mantendo-se a haste do extensômetro na vertical; 27 CBR – Ensaio de Penetração Realizar a penetração com velocidade de1,25 mm/min; Efetuar leituras de deformação do anel, que forneçam as cargas correspondentes às penetrações de 0,63; 1,25; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 mm; Com os valores de carga e penetração, pode-se traçar uma curva, colocando-se no eixo das ordenadas os valores de carga (Kgf) e no eixo das abscissas, os valores de penetração (mm). 28 CBR – Ensaio de Penetração 29 CBR – Curva Pressão x Penetração 30 CBR – Cálculo O índice de suporte Califórnia (CBR), em porcentagem, para cada corpo de prova, é obtido pela fórmula: Adota-se para o índice CBR o maior dos valores obtidos para as penetrações de 0,1” (2,5 mm) e 0,2” (5,0 mm) 31 CBR – Exemplo de Aplicação Valores de CBR: Utilizados para o dimensionamento da estrutura do pavimento rodoviário. O trecho da rodovia é dividido em segmentos homogêneos de acordo com os valores de capacidade de suporte (CBR). Para cada segmento é calculado um CBR de projeto e a partir deste valor dá-se seqüência aos cálculos para o dimensionamento da estrutura. 32 CBR – Exemplo de Aplicação Determinação do CBR de Projeto: 33 CBR – Exemplo de Aplicação 34 CBR – Exemplo de Aplicação Exemplo de Cálculo do CBR de Projeto: Bibliografia Empregada no Curso Balbo,JoséTadeu.Pavimentos de concreto.São Paulo.Ed.Oficina de Textos,1° Ed. 2009.ISBN 978-85-86238-90-1 Balbo,JoséTadeu Pavimentação Asfáltica: materiais,projetos e restauração.São Paulo.Ed.Oficina de Textos, 1° Ed. 2007.ISBN 978-85-86238-56-7. Senço,Wlastemiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação - Vol. I – São Paulo. Editora Pini. 3°Ed.,2010.ISBN : 978-85-7266-199-7
Compartilhar