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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL 
CURSO DE ENFERMAGEM 
ACADEMICAS: CRISTIANE CHAVES, KELLY C. HESSE, VITORIA SIQUEIRA 
FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM I 
PROF. DR. ROGÉRIO DIAS RENOVATO 
PROVA SOBRE O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO E DO 
DIABETES 
IMPORTANTE: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS IGUAIS ENTRE OS 
GRUPOS INTEGRANTES DESSA AVALIAÇÃO. SE ASSIM FOR 
OBSERVADO, AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES SERÃO CANCELADAS DE 
AMBOS OS GRUPOS. EM CASO DE PLÁGIO, AS QUESTÕES SERÃO 
CANCELADAS TAMBÉM. 
 
Encaminhar em dois formatos: word e pdf até as23:59h do dia 01 de setembro de 2017, ao e-mail 
rrenovato@uol.com.br. 
 
 
I. Histórico de Enfermagem da Família 
O.P.S., 70 anos, sexo masculino, ensino fundamental incompleto, aposentado e casado. 
Reside em casa de alvenaria, na Rua das Guaviras, n.365, Jardim dos Tuiuius, município 
de Uirapuru. A pressão arterial verificada na reunião mensal do Hiperdia pela equipe da 
Estratégia Saúde da Família foi: PA: 150x105 mmHg, e a glicemia capilar em jejum pela 
manhã: 157. Quanto ao perfil lipídico, o valor de triglicerídeos foi de 268 mg/dl e 
colesterol total 220mg/dl. Seu peso corporal é 82 kg, e altura, 1,65m. Quanto ao histórico 
familiar, o pai de O.P.S era hipertenso e diabético também. Há 30 dias, o resultado da 
Hemoglobina glicada foi de 8,5%. Dentre o tratamento farmacológico prescrito para a 
hipertensão arterial e diabetes mellitus tem-se: Hidroclorotiazida comprimido 25 mg, 1 
vez ao dia pela manhã, Captopril comprimido 50mg 3 vezes ao dia sempre após uma 
refeição, Succinato de Metoprolol comprimido 50 mg veiculado em forma de liberação 
controlada 1 vez ao dia;, Glibenclamida comprimido 5 mg 2 vezes ao dia (antes do café 
da manhã e antes do almoço), Metformina comprimido 850mg 1 comprimido após o café 
e outro comprimido após o almoço, Insulina NPH 15 UI pela manhã e 10 UI ao jantar e 
Insulina Regular 6 UI pela manhã e 4UI ao jantar. – as insulinas por via SC (todos esses 
medicamentos estão disponíveis na Relação Municipal de Medicamentos do Município 
de Uirapuru, na farmácia adjacente à unidade de atenção básica do Jardim dos Tuiuius). 
O paciente tem relatado tosse seca continuada e câimbras nas pernas. Na última semana, 
quando foi fazer compras da casa, acabou demorando bastante no mercado, e sentiu 
fraqueza, palpitações e sudorese. O paciente relatou dificuldades em compreender o 
tratamento, além de achar às vezes complicado demais tomar tantos medicamentos. Em 
visita domiciliar da enfermeira J.L.S ao senhor O.P.S, e diante do quadro acima, ficou 
definido que ele retornaria ao médico para avaliação de sua situação clínica. Chegando à 
unidade, a enfermeira inseriu o caso clínico do senhor O.P.S. para ser discutido na reunião 
semanal da equipe do Jardim dos Tuiuius. 
 
Sua esposa, a senhora B.C.S., de 65 anos, com o mesmo nível de escolaridade, também aposentada, 
fez uso do seguinte medicamento para tratamento de hipertensão: Nifedipina 10 mg 1 vez ao dia, 
em costuma partir o comprimido de Nifedipina 20mg, e com isso reclamou de tontura e 
palpitações. Sua pressão arterial também estava acima dos parâmetros normais. Na discussão da 
equipe ESF, o farmacêutico relatou à equipe sobre sua preocupação em relação à partição do 
comprimido de nifedipina que é de liberação prolongada. Então, o médico, após consulta, 
modificou o tratamento para losartam comprimido 50 mg 2 vezes ao dia e Clortalidona 25 mg 
comprimido 1 vez ao dia (a Clortalidona não consta na Relação Municipal de Medicamentos do 
Municipio de Uirapuru – somente pode ser adquirido em farmácia privada). E após 30 dias, a 
senhora B.C.S., na consulta de enfermagem em 24 de agosto de 2017, apresentou o resultado de 
125x79 mmHg para sua pressão arterial. Com isso, a enfermeira J.L.S. manteve a prescrição 
medicamentosa anterior por mais 30 dias, conforme estabelece o protocolo para prescrição de 
medicamentos por enfermeiros, definido pela Comissão de Farmácia e Terapêutica de seu 
município Uirapuru, e homologado pela Secretaria de Saúde. 
 
Pergunta-se: 
1- Explique o emprego da medicação anti-hipertensiva e antidiabética do casal acima, 
fundamentando-se no mecanismo de ação dos fármacos, bem como na fisiopatologia do quadro 
acima. (2,0) 
Fármaco Mecanismo de Ação Correlação com a 
fisiopatologia 
Fonte bibliográfica 
HIDROCLORITIAZIDA Atuam basicamente na 
parte proximal dos 
túbulos contorcidos 
distais, bloqueando o 
cotransportador de sódio-
cloreto na membrana 
luminal das células 
tubulares. 
Atuando sobre o 
mecanismo de 
reabsorção de eletrólitos 
no túbulo contornado 
distal. Aumenta a 
excreção de sódio e 
cloreto (em quantidades 
aproximadamente 
equivalentes) e, 
consequentemente, de 
água. (ANVISA). 
 Guyton AC, Hall JE. Tratado de 
Fisiologia Médica. 11a ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier; 2006 
Pimenta E. Hidroclorotiazida x 
clortalidona: os diuréticos 
tiazídicos são todos iguais? 
Revista Brasileira Hipertensão. 
2008;15(3):166-7 
CAPTOPRIL Atua como inibidor da 
enzima conversora de 
angiotensina (ECA), 
evitando a 
vasoconstrição periférica 
e diminuindo a 
resistência vascular 
periférica bem como a 
pressão arterial. 
 
SUCCINATO DE 
METOPROLOL 
Diminuem o debito 
cardíaco inibindo o 
receptor beta 1 cardíaco. 
 
GLIBENCLAMIDA Diretamente associada a 
estimulação e liberação 
de insulina das células 
beta do pâncreas, 
bloqueando os canais de 
potássio despolarizando 
a célula ocasionando a 
exocitose de insulina, 
além disso diminuem a 
produção de glicose pelo 
fígado e aumentam a 
sensibilidade periférica a 
insulina. 
 
METFORMINA Diminui a produção de 
glicose no fígado, assim 
como sua absorção 
intestinal aumentando a 
sensibilidade a insulina. 
 
NIFEDIPINA Atuam como 
bloqueadores dos canais 
de cálcio na célula. Os 
fármacos de cada uma 
dessas três classes ligam-
se às subunidades α1 do 
canal de cálcio cardíaco 
do tipo L, mas em locais 
distintos e que vão 
interagir alostericamente 
entre si e com o 
maquinário de controle 
da passagem de cálcio, 
impedindo assim sua 
abertura e, 
consequentemente, 
reduzindo a entrada de 
cálcio. Causando 
dilatação arterial e 
diminuindo sua 
resistência. 
 Rang HP, Dale MM, Ritter JM, 
Flower RJ. Rang & Dale 
farmacologia. 6a ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007. 
LOSARTAN O maior determinante da 
hipertensão é o sistema 
renina-angiotensina, 
onde o hormônio 
principal é a angiotensina 
II, um potente 
vasoconstritor. A 
angiotensina II se liga ao 
AT1 (receptor 
encontrado em muitos 
tecidos, como 
músculo liso vascular, 
glândulas adrenais, etc), 
isso desencadeia ações 
como 
a vasoconstrição e a 
liberação de aldosterona, 
bloqueando as 
ações da angiotensina II. 
 
CLORTALIDOMA Atuam basicamente na 
parte proximal dos 
túbulos contorcidos 
distais, bloqueando o 
cotransportador de sódio-
cloreto na membrana 
luminal das células 
tubulares. 
Atuando sobre o 
mecanismo de 
reabsorção de eletrólitos 
no túbulo contornado 
distal. Aumenta a 
excreção de sódio e 
cloreto (em quantidades 
aproximadamente 
equivalentes) e, 
consequentemente, de 
água. (ANVISA). 
 Guyton AC, Hall JE. Tratado de 
Fisiologia Médica. 11a ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier; 2006 
Pimenta E. Hidroclorotiazida x 
clortalidona: os diuréticos 
tiazídicos são todos iguais? 
Revista Brasileira Hipertensão. 
2008;15(3):166-7 
INSULINA NPH15 Utilizada para substituir 
a falta no diabetes 
mellitus tipo 1ou a 
produção insuficiente de 
insulina no diabetes 
mellitus tipo 2. 
 
 
2- Verifique se existem interações medicamento-alimento, bem como proponha esquema posológico 
racional, considerando os saberes da farmacocinética dos fármacos. (1,0) 
Paciente O.P.S. por exemplo 
Fármaco Interação com 
Alimentos 
(aumenta a 
absorção, 
diminui a 
absorção, retarda 
a absorção, não 
existe interação) 
Implicações/consequências Clínicas 
(explicar) 
Fonte bibliográfica 
HIDROCLOR
OTIAZIDA 
Aumento na 
absorção do 
fármaco. 
Ocasionando aumento dos níveis 
pressóricos. 
Por exemplo, Cadernos de Atenção 
Básica. 
CAPTOPRIL Diminui a 
absorção do 
fármaco. 
Não é absorvido adequadamente 
podendo levar a quadro de hipertensão 
quando administrado próximo ou 
durante as refeições; portanto, 
recomenda-se que o mesmo deve ser 
administrado uma hora antes ou duas 
horas após as refeições. 
Lourenço R. Enteral feeding: 
drug/nutrient interaction. Clin Nutr. 
2001;20(2):187-93. 
SUCCINATO 
DE 
METOPROLO
L 
 
GLIBENCLA
MIDA 
Não há interação 
com alimentos 
Quando administrado com alimentos 
obtém-se um pico de insulina 
satisfatório para reduzir a glicemia 
proveniente da alimentação 
Marathe et al., 2000 
Silva JC, Taborda W, Becker F, 
Aquim G, Viese J, Bertini AM. 
Resultados preliminares do uso de 
anti-hiperglicemiantes orais no 
diabete mellitus gestacional. Rev. 
Bras. Ginecol. Obstet. 2005; 
27(8):461-466. 
 
Pereira, Laianny Krízia Maia, Elisana ferreira Gomes, and Anne Karelyne De Faria. 
"INTERAÇÕES ENTRE HIPOGLICEMIANTES ORAIS E NUTRIENTES: UM ESTUDO 
COM IDOSOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2." 
NBR 6023 
 
METFORMIN
A 
 Diminui a absorção de vitamina B12. 
Aumenta a sensibilidade de receptores 
de insulina no fígado e no músculo 
esquelético. 
Marathe et al., 2000 Taketomo 
et al., 2005 
NIFEDIPINA A ingestão concomitante com suco de 
laranja inibe sua biotransformação 
causando o aumento do efeito 
hipotensor. 
Guimarães de Sousa, Thaís, and 
Daniella Ribeiro Guimarães Mendes. 
"Riscos Relacionados à Interação 
Medicamentosa com 
Alimentos." Revista de Divulgação 
Científica Sena Aires 2.2 (2013): 99-
107. 
LOSARTANA Há interação Aumento da meia vida do 
medicamento. 
 
 
 
 
Esquema Posológico para o Paciente O.P.S. e outro esquema posológico para paciente B.C.S – apenas 
relatar neste caso, o esquema quando mudou o tratamento. 
Medicamento Dose Via de 
administração 
Café da manhã 
(especificar 
horário; antes ou 
após a refeição, 
quanto em 
minutos antes 
ou após refeição 
se é 
medicamento 
por via oral, 
com qual 
líquido tomar) 
Almoço 
(especificar 
horário; antes ou 
após a refeição, 
quanto em 
minutos antes 
ou após refeição 
se é 
medicamento 
por via oral, 
com qual 
líquido tomar) 
Jantar 
(especificar 
horário; antes ou 
após a refeição, 
quanto em 
minutos antes 
ou após 
refeição, se é 
medicamento 
por via oral, 
com qual 
líquido tomar) 
 
 
2-Os pacientes relataram alguns sinais e sintomas, como tosse seca, câimbras nas pernas, fraqueza, 
palpitações e sudorese para o Sr. O.P.S. e tontura e palpitações, para a Sra. B.C.S (quando fazia 
uso de nifedipina e ela partia o comprimido de liberação prolongada). Seria possível afirmar que 
se trata de reações adversas? Sua resposta afirmativa ou negativa deve estar fundamentada no 
conceito de reações adversas. Se afirmativa a resposta, explique o porquê dessas reações adversas 
relacionadas ao uso de medicamentos. (2,0) 
3-Verifique se existem interações medicamento-medicamento para cada paciente e relate as 
implicações clínicas. (1,0) 
Interação 
medicamento-
medicamento 
Tipo de interação 
(farmacocinética 
ou 
farmacodinâmica 
Consequência
s da interação 
Manejo da 
interação 
medicamento-
medicamento 
Fonte bibliográfica 
Hidroclorotiazida x 
Captopril 
 
 
 
Hidroclorotiazida x 
Succinato de 
metropolol 
 
Hidroclorotiazida x 
Glibenclamida 
 
Hidroclorotiazida x 
Metformina 
 
Hidroclorotiazida x 
Insulina NPH 
 
Hidroclorotiazida x 
Insulina Regular 
 
Captopril x 
succinato de 
metropolol 
 
Captopril x 
Glibenclamida 
 
 
Farmacodinamica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacocinética 
 
 
 
Farmacocinética 
 
 
Farmacocinética 
 
 
 
Farmacocinética 
 
 
 
 
 
Pode resultar 
na hipotensão 
postural, pois 
ocorre 
hipertensão 
que resulta 
nessas 
condições 
 
 
 
 
 
 
 
Reduz a 
eficácia dos 
hipoglicemia
ntes 
 
 
 
Hiperglicemia
, exacerbação 
de diabetes 
pré-existentes 
 
 SANTOS, Júlio César dos; FARIA 
JUNIOR, Milton; RESTINI, 
Carolina Baraldi Araújo. Potenciais 
interações medicamentosas 
identificadas em prescrições a 
pacientes hipertensos. Rev Bras 
Clin Med, Ribeirão Preto, p.308-
315, ago. 2012. 
 
FARAON, Aurélia Santos et al. 
POSSÍVEIS INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS ENTRE 
USUÁRIOS DE UMA UNIDADE 
BÁSICA DE SAÚDE (UBS) DO 
MUNICÍPIO DE SÃO 
CRISTÓVÃO – 
SE. Rev.saúde.com, Sergipe, p.10-
17, nov. 2015. 
Captopril x 
Metformina 
 
Captopril x 
Insulina NPH 
 
Captopril x 
Insulina Regular 
 
Succinato de 
metropolol x 
Glibenclamida 
 
Succinato de 
metropolol x 
Metformina 
 
Succinato de 
metropolol x 
Insulina NPH 
 
Succinato de 
metropolol x 
Insulina Regular 
 
Glibenclamida x 
Metformina 
 
Glibenclamida x 
Insulina NPH 
 
Glibenclamida x 
Insulina Regular 
 
Metformina x 
Insulina NPH 
 
Metformina x 
Insulina Regular 
 
 
 
 
Farmacocinetica 
 
 
 
 
Farmacodinamica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Framacocinetica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacodinâmica 
Intolerância a 
glicose, 
hiperglicemia 
 
 
Intolerância a 
glicose, 
hiperglicemia 
 
 
 
 
 
 
Fraqueza, 
tremores, 
tontura, 
sudorese. 
 
 
 
Reduz a 
glicemia dos 
pacientes 
diabéticos que 
fazem o uso 
de 
metiformina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enfraquecime
nto ou o 
aumento 
indesejado de 
sua ação 
hipoglicemia
nte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode 
aumentar os 
efeitos 
hipoglicemia
nte 
 
 
 
 
4-Tanto O.P.S. como B.C.S fazem ou fizeram uso equivocado de alguns medicamentos. Relate, 
explique e proponha soluções. (1,0) 
A paciente B.C.S realizou o uso indevido da Nifedipina, pois fez partição do medicamento. 
Segundo Inhã et al., a ANVISA já alerta que a partição de medicamentos é uma pratica equivocada, 
pois ao partir a medicação perdesse medicamento, alem de não cortar em partes iguais sendo 
impreciso a dose e prejudicando a posologia, a melhor solução é manipular o medicamento na 
dose necessária. 
No caso da Nifedipina o dano foi maior, pois ela era um medicamento de liberação 
prolongada e nunca se deve partir um medicamento de liberação prolongada, pois se tira a proteção 
que regularia a liberação do fármaco, dessa forma doses elevadas do mesmo são liberadas no 
organismo e em lugares impróprios, no caso da Nifedipina sua proteção evitaela ser liberada no 
estomago e faz a liberação prolongada no duodeno, ao partir a mesma a paciente B.C.S estava se 
auto intoxicando . 
A solução no caso dela já foi tomada, pois o médico mudou sua receita para Losartam e 
Clortalidona, porem a bula da Clortalidona alerta sobre o uso da mesma com inibidores da ECA 
como o Losartam, devesse observar as reações podendo ter que diminuir a dose ou ate suspenser 
o uso. 
Já o paciente O.P.S, somente se equivocou com o cuidado na alimentação, pois demorou 
muito tempo no supermercado e pelos sintomas teve um quadro de hipoglicemia, o uso da insulina 
por si só pode causar hipoglicemia o O.P.S ainda usa Glibenclamida e Metformina o que agrava 
ainda mais a situação. 
Segundo Esteves, Neves e Carvalho (2012), a hipoglicemia vem sendo uma dificuldade no 
tratamento do diabetes desde sempre, são frequentes os casos de hipoglicemia e podem deixar 
sequelas ou ate levar a coma, é necessário sempre realizar a verificação dos níveis glicêmicos para 
controle desse problema o que gera custo e desconforto por parte dos pacientes. 
A solução nesse caso é o paciente fazer uma consulta e relatar ao medico para que assim 
ou as doses das suas medicações sejam alteradas ou ate mesmo ele deixe de usar algum dos 
medicamentos. 
 
INHÃ, A. S.; GOMES, J.B.; SAMPAIO, P. G.; Soares, V. C. G.; Biguetti, A. E.; Marques, S. A.. 
Partição de comprimidos de atenolol e propranolol e sua possível implicação em seu efeito 
terapêutico. Scientific Electronic Archives, Jundiaí, v. 9, n. 3, p.100-108, jul. 2016. 
 
ESTEVES, César; NEVES, Celestino; CARVALHO, Davide. A Hipoglicemia no Diabético: 
Controvérsia na Avaliação, à Procura das suas Implicações. Revista Científica da Ordem dos 
Médicos, Portugal, v. 25, n. 6, p.454-460, nov./dez. 2012. 
 
5- Relate 10 orientações educativas sobre a administração segura e eficaz da insulina e justifique 
uma a uma. (1,0) 
Segundo a XII Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016), a administração 
da insulina deve seguir as seguintes orientações: 
1. A insulina deve sempre ser mantida sob refrigeração, porem quando for realizar a 
aplicação recomenda-se retirar ela da geladeira de 15à 30 minutos antes da 
aplicação para que não haja dor ou irritação no local da aplicação. 
2. Na hora da aplicação o paciente deve atentar-se a data de validade e o tempo que 
a insulina está aberta (caso esteja), para que ela tem sua ação biológica preservada. 
3. Antes de cada aplicação o paciente deve se atentar a cor e consistência da insulina, 
pois caso haja algum erro no transporte ou armazenamento pode ocorrer alterações 
na fórmula sendo prejudicial ao paciente. 
4. Os locais de aplicação devem ser inspecionados para garantir que não haja sinais 
de lipodistrofia, edema,inflamação e infecção, pois isso pode interferir na ação da 
insulina alem de trazer outros tipos de complicações ao paciente. 
5. O paciente também deve se atentar a velocidade de absorção, o abdome é o local 
de absorção mais rápida e o glúteo o mais demorado, fora isso a pratica de 
exercícios físicos, banhos quentes, febre e massagem podem aumentam a absorção 
podendo levar a uma hipoglicemia e banhos frios, compressas frias e desidratação 
dificultam a absorção podendo levar a uma hiperglicemia. 
6. O rodízio de local de aplicação é muito importante sendo crucial para um 
tratamento seguro e eficaz, pois evita lipodistrofia e ajuda na eficácia da ação da 
insulina, porém o rodízio deve ser muito bem planejado, porque caso feito de 
forma indiscriminada causa uma variabilidade importante na absorção da insulina 
dificultando o controle da glicemia. Ele deve ser feito conforme o numero de 
aplicações diárias, horários e atividades do dia-a-dia. 
7. A escolha da agulha também é muito importante, pois deve levar em consideração 
a estrutura física do paciente, a agulha utilizada em um paciente obeso não é a 
mesma utilizada em pacientes com escassez de tecido subcutâneo, a agulha 
utilizada em adultos é diferente da utilizada em crianças. 
8. Na hora de aplicar a insulina deve movimentar o frasco e a seringa vinte vezes 
para homogeneizar a insulina, porem deve ser com movimentos leves, pois caso 
faça bolhas de ar pode prejudicar no preparo e na dosagem. 
9. Deve se injetar ar no frasco de insulina na mesma dose a ser aspirada, pois assim 
evita a formação de vácuos que interferem na aspiração da dose correta e no 
aproveitamento total da insulina. Alem de que quando necessária a aspiração de 
dois tipos de insulina na mesma seringa a presença de vácuo provoca a aspiração 
da insulina que já está na seringa para dentro do frasco. 
10. Deve ser realizada prega subcutânea na aplicação de insulina principalmente em 
crianças, adolescentes e adultos quando a região escolhida for escassa de tecido 
subcutâneo para assim evitar a aplicação em tecido muscular. 
 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) 
 
6- No caso da senhora B.C.S, a enfermeira manteve os medicamentos e realizou a prescrição 
deles, conforme estabelece o protocolo de seu município. Logo, elabore a prescrição dos 
medicamentos anti-hipertensivos desta paciente. A elaboração de uma prescrição de 
medicamentos para o tratamento deste paciente pela enfermeira deve seguir as Boas Práticas de 
Prescrição, que são (1,0): 
 Identificação do paciente (nome e endereço); 
 Identificação do prescritor (nome, COREN e assinatura); 
 Identificação da instituição (no caso, local da equipe e município) 
 Identificação da data da prescrição; 
 Legibilidade; 
 Compreensão e orientação (como tomar, quando tomar, por quanto tempo tomar, qual 
via tomar, qual forma farmacêutica e orientações sobre alguma reação adversa, interação 
medicamentosa e acesso ao medicamento); 
 Não usar abreviaturas; 
 Denominação do medicamento (DCB e DCI); 
 Muito cuidado na prescrição de medicamentos com nomes parecidos; 
 Expressão de doses (UI, mg, g, e no caso de mcg, escrever microgramas). 
 
 
 
II. Diagnóstico de Enfermagem 
 
 
6- Relatar e explicar 2 diagnósticos de enfermagem relacionadas à terapêutica medicamentosa 
dos pacientes acima, utilizando a taxonomia NANDA 2015-2017. (1,0) 
Paciente Diagnóstico 
de 
Enfermage
m (DE) 
Tipo de 
Diagnóstic
o (real, 
promoção 
da saúde, 
risco, bem-
estar) 
Característica
s Definidoras 
e Fatores 
relacionados 
(quando for 
DE real, 
promoção da 
saúde e bem-
Existe algum 
medicament
o específico 
relacionado 
ao 
diagnóstico 
de 
enfermagem
Necessidade
s Humanas 
Básicas (ver 
Apêndice 1) 
Fonte 
bibliográfic
a 
estar) ou 
Fatores de 
Risco 
(quando for 
DE de risco) 
? Cite e 
explique. 
Por 
exemplo
, 
paciente 
O.P.S. 
ou 
B.C.S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE I 
 
Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta (Benedet; Bub, 2001) 
 
Necessidades Psicobiológicas 
 
Regulação neurológica É a necessidade do indivíduo de preservar e/ou restabelecer o funcionamento do sistema 
nervoso com o objetivo de coordenar as funções e atividades do corpo e alguns aspectos do 
comportamento 
Percepção dos órgãos e sentidos É a necessidade do organismo perceber o meio através de estímulos nervosos com o 
objetivo de interagir com os outros e perceber o ambiente 
Oxigenação É a necessidade do organismo de obter o oxigênio através da ventilação, da difusão do 
oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue, do transporte do oxigênio para os 
tecidos periféricos e da remoção do dióxido de carbono; e da regulação da respiração com o 
objetivo de produzirenergia (ATP) e manter a vida 
Regulação Vascular É a necessidade do organismo de transportar e distribuir nutrientes vitais através do sangue 
para os tecidos e remover substâncias desnecessárias, com o objetivo de manter a homeostase 
dos líquidos corporais e a sobrevivência do organismo 
Regulação Térmica É a necessidade do organismo em manter a temperatura central (temperatura interna) entre 
36° e 37,3° C, com o objetivo de obter um equilíbrio da temperatura corporal (produção e perda 
de energia térmica) 
Hidratação É a necessidade de manter em nível ótimo os líquidos corporais, compostos essencialmente pela 
água, com o objetivo de favorecer o metabolismo corporal 
Alimentação É a necessidade do individuo obter os alimentos necessários com o objetivo de nutrir o corpo e 
manter a vida 
Eliminação É a necessidade do organismo de eliminar substâncias indesejáveis ou presentes e quantidades 
excessivas com o objetivo de manter a homeostase corporal 
Integridade Física É a necessidade do organismo manter as características de elasticidade, sensibilidade, 
vascularização, umidade e coloração do tecido epitelial, subcutâneo e mucoso com o objetivo de 
proteger o corpo 
Sono e Repouso É a necessidade do organismo em manter, durante um certo período diário, a suspensão natural, 
periódica e relativa da consciência; corpo e mente em estado de imobilidade parcial ou 
completa e as funções corporais parcialmente diminuídas com o objetivo de obter restauração 
Atividade Física É a necessidade de mover-se intencionalmente sob determinadas circunstâncias através do uso 
da capacidade de controle e relaxamento dos grupos musculares com o objetivo de evitar lesões 
tissulares (vasculares, musculares, osteoarticulares), exercitar-se, trabalhar, satisfazer outras 
necessidades, realizar desejos, sentir-se bem, etc 
Cuidado Corporal É a necessidade do indivíduo para, deliberada, responsável eficazmente, realizar atividades com 
o objetivo de preservar seu asseio corporal. 
Segurança física e meio ambiente É a necessidade de manter um meio ambiente livre de agentes agressores à vida com o objetivo 
de preservar a integridade psicobiológica 
Sexualidade É a necessidade de integrar aspectos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser, com o 
objetivo de obter prazer e consumar o relacionamento sexual com um parceiro ou 
 parceira e procriar 
Regulação: Crescimento Vascular É a necessidade do organismo em manter a manipulação celular e o crescimento 
tecidual dentro dos padrões da normalidade com o objetivo de crescer e desenvolver-se 
Terapêutica É a necessidade do indivíduo de buscar ajuda profissional para auxiliar no cuidado à saúde com 
o objetivo de promover, manter e recuperar a saúde 
 
Necessidades Psicossociais 
 
Comunicação É a necessidade de enviar e receber mensagens utilizando linguagem verbal (palavra falada e 
escrita) e não-verbal (símbolos, sinais, gestos, expressões faciais) com o objetivo de interagir 
com os outros 
Gregária É a necessidade de viver em grupo com o objetivo de interagir com os outros e realizar trocas 
sociais. 
Recreação e lazer É a necessidade de utilizar a criatividade para produzir e reproduzir idéias e coisas com o objetivo 
de entreter-se, distrair-se e divertir-se 
Segurança emocional É a necessidade de confiar nos sentimentos e emoções dos outros em relação a si com o objetivo 
de sentir-se seguro emocionalmente 
Amor, aceitação É a necessidade de ter sentimentos e emoções em relações às pessoas em geral com o objetivo 
de ser aceito e integrado aos grupos, de ter amigos e família 
Auto-estima, autoconfiança, auto-
respeito 
É a necessidade de sentir-se adequado para enfrentar os desafios da vida, de ter confiança em 
suas próprias idéias, de ter respeito por si próprio, de se valorizar, de se reconhecer merecedor 
de amor e felicidade, de não ter medo de expor suas idéias, desejos e necessidades com o 
objetivo de obter controle sobre a própria vida, de sentir bem-estar psicológico e de perceber-se 
como o centro vital da própria existência 
Liberdade e Participação É a necessidade que cada um tem de agir conforme a sua própria determinação dentro de uma 
sociedade organizada, respeitando os limites impostos por normas definidas (sociais, culturais, 
legais). Em resumo, é o direito que cada um tem de concordar ou discordar, informar e ser 
informado, delimitar e ser delimitado com o objetivo de ser livre e preservar sua autonomia 
Educação para a Saúde/Aprendizagem É a necessidade de adquiri conhecimento e/ou habilidade para responder a uma situação nova 
ou já conhecida com o objetivo de adquirir comportamentos saudáveis e manter a saúde 
Auto-realização É a necessidade de realizar o máximo com suas capacidades físicas, mentais, emocionais e sociais 
com o objetivo de ser o tipo de pessoa que deseja ser 
Espaço É a necessidade de delimitar-se no ambiente físico, ou seja, expandir-se ou retrairse com o 
objetivo de preservar a individualidade e a privacidade. 
Criatividade É a necessidade de ter idéias e produzir novas coisas com o objetivo de realizar-se (vir a ser). 
 
Necessidades Psicoespirituais 
 
Espiritualidade É a necessidade inerente aos seres humanos e está vinculada àqueles fatores necessários para o 
estabelecimento de um relacionamento dinâmico entre as pessoas e um ser ou 
 entidade superior com o objetivo de sentir bem-estar espiritual. Como, por exemplo: ter crenças 
relativas ao significado da vida. Cabe ressaltar que espiritualidade não é 
 o mesmo que religião

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