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1 INTRODUÇÃO AO CONCRETO ARMADO DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO I CÓDIGO: PEF 3303 São Paulo, agosto de 2016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS E GEOTÉCNICA Prof. Dr. Claudius Barbosa 2 Introdução Concreto armado: material estrutural mais recente que o aço, a madeira, a alvenaria; Surgimento em meados do século XIX e início da difusão no início do século XX D. MARIA II (1841) TORRE EIFFEL (1889) EDIFÍCIO MONADNOCK (1891) Monier (década de 1860): patente para vasos, placas, tubos e vigas de concreto armado Ward (1873): construção de uma casa de CA em Nova Iorque Mörsh (1900): desenvolve teoria com base em diversos ensaios “Instruções provisórias para preparação, execução e ensaio de construções de concreto armado” 3 Introdução CONCRETO SIMPLES Associação do concreto com material de boa resistência à tração e que seja mais deformável: CONCRETO ARMADO K im u ra , A . E . (2 0 0 7 ) 4 Introdução Concreto armado: associação entre o concreto simples e o aço (CONCRETO + AÇO + ADERÊNCIA) O concreto protegerá o aço contra a oxidação e altas temperaturas O concreto e o aço possuem coeficientes de dilatação térmica próximos PONTOS POSITIVOS Boa resistência à maioria das solicitações Pode ser moldado em diversas formas Material durável e resistente ao fogo PONTOS NEGATIVOS Peso próprio elevado Produção necessita de formas e escoramento Baixa proteção térmica 5 Introdução OBRAS HIDRÁULICAS ESTRADAS FERROVIAS AEROPORTOS POSTES MUROS DE ARIMO 6 Introdução MATERIAL ESTRUTURAL MAIS EMPREGADO EM EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS IMPORTÂNCIA PARA O ENGENHEIRO DE PROJETO E DE CONSTRUÇÕES 7 Normas técnicas – projeto e execução NBR 8681 (2003): Ações e segurança nas estruturas – Procedimento NBR 6120 (1980): Cargas para o cálculo de estruturas de edificações NBR 6118 (2014): Projeto de estruturas de concreto – Procedimento NBR 14931 (2004): Execução de estruturas de concreto – Procedimento 8 Concreto NBR 8953 (2005) Classe C20 ou superior: concreto com armadura passiva Classe C15: obras provisórias e elementos não estruturais Massa específica: 3 CA 3 c kg/m 2500 kg/m 2400 ρ ρ Resistência do concreto à compressão (fcj,28) Resistência característica do concreto à compressão (fck) (dispersão) Resistência do concreto à tração direta (fct,m) 2/3 ckmct, f 0,3 f mct,infctk, f 0,7 f mct,supctk, f 1,3 f MPa) (em 9 Concreto Módulo de elasticidade: Coeficiente de Poisson: 1/2 ckEci f 5600E cics E E i Módulo de elasticidade transversal: 2,0 4,2 E G csc Resistência de cálculo do concreto: c ck cd γ f f ELU : 1,4 0,1 80 f 2,08,0 ck i Tipo de rocha aE basalto/diabásio 1,2 granito/gnaisse 1,0 calcário 0,9 arenito 0,7 10 Aço NBR 7480 (2007): barras e fios de aço Valor característico da resistência de escoamento: CA-25, CA-50, CA-60 Massa específica do aço Módulo de elasticidade Coeficiente de dilatação térmica kg/m³ 7850s ρ Coeficiente de dilatação térmica C/ α os 510 GPa 210Es 11 Categoria fyk (MPa) fst (MPa) CA-25 250 1,2 fyk CA-50 500 1,1 fyk CA-60 600 1,05 fyk (MPa) Aço Resistência de cálculo do aço: s yk yd γ f f ELU: 1,15 Resistência característica de escoamento do aço à tração (fyk) Limite de resistência (fstk) Alongamento na ruptura (euk) 12 Classe de agressividade ambiental (CAA) Ambiente Agressividade Risco de deterioração I Rural Fraca Insignificante Submersa II Urbana Moderada Pequeno III Marinha Forte Grande Industrial IV Industrial Muito forte Elevado Respingos de maré Durabilidade O projeto e construção devem garantir que, sob condições ambientais previstas, a segurança, estabilidade e aptidão em serviço sejam conservadas durante a vida útil Vida útil: período em que as características da estrutura se mantém, sem intervenções significativas Capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante 13 Classe de agressividade ambiental (CAA) Relação a/c Classe concreto I ≤ 0,65 ≥ C20 II ≤ 0,60 ≥ C25 III ≤ 0,55 ≥ C30 IV ≤ 0,45 ≥ C40 Durabilidade Qualidade do concreto Classe de agressividade ambiental (CAA) Laje Viga e pilar Elementos estruturais em contato com o solo I 20 25 30 II 25 30 III 35 40 40 IV 45 50 50 Qualidade do cobrimento (mm) 14 Durabilidade Deterioração do concreto Mecanismo Fenômeno Prevenção Lixiviação Dissolve e carreia compostos hidratados da pasta de cimento Restringir fissuração, minimizando a infiltração, e proteger as superfícies expostas (hidrófugos) Expansão por sulfato Ocorre pela presença de águas ou solo contaminados com sulfato. Reação expansiva com a pasta de cimento. Utilização de cimento resistente a sulfatos Reação álcali- agregado (RAA) Expansão pela reação entre os álcalis do concreto e agregados reativos Reduzir/eliminar o contato com a água 15 Durabilidade Deterioração do aço Mecanismo Fenômeno Prevenção Despassivação por carbonatação Ação do gás carbônico da atmosfera Evitar a ação de agentes: cobrimento, controle de fissuração (baixa porosidade do concreto) Despassivação por ação de cloretos Ruptura da camada de passivação pelo elevado teor de íon-cloro Evitar a ação de agentes: cobrimento, controle de fissuração (baixa porosidade do concreto). Utilização de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico 16 Durabilidade Deterioração da estrutura (propriamente dita) Ação Fenômeno Prevenção Choque mecânico Dano estrutural por choque Barreira protetora em pilares Retração Surgimento de tensões e fissuras Cura do concreto Efeito térmico Surgimento de tensões e fissuras Juntas de dilatação Isolamentos isotérmicos 17 Manifestações patológicas 18 Ensaios tecnológicos 19 Ensaios tecnológicos 20 Aço 21 Concreto fck < 50 MPa
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