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Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação - UFC

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Universidade Federal do Ceará – UFC 
Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem – FFOE 
Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – GPUIM 
Centro de Informação sobre Medicamentos - CIM 
 
Informações para o Uso de 
Medicamentos na Gravidez e 
Lactação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na 
Gravidez e Lactação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE 
Agosto 2008 
Universidade Federal do Ceará – UFC 
Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem – FFOE 
Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – GPUIM 
Centro de Informação sobre Medicamentos - CIM 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 2 
Elaboração e Informações: 
GRUPO DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE MEDICAMENTOS – GPUIM 
Universidade Federal do Ceará 
Faculdade de Farmácia, Enfermagem e Odontologia. 
Departamento de Farmácia 
Rua Capitão Francisco Pedro, n° 1210, 2° andar, sala do GPUIM, Rodolfo Teófilo 
CEP: 60431-32, Fortaleza – CE 
Tel.: (85) 3366 – 8276 (fone/fax); 3366 – 8293 
 E-mail: cimufc@ufc.br 
 
Revisão técnica geral: Farm. Luis Davi Alves Lima 
 
 
U51i Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia Odontologia e 
Enfermagem. Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de 
Medicamentos. 
 Informações para o uso de medicamentos na gravidez e lactação. / 
Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia Odontologia e 
Enfermagem. Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos. 
Coordenação Mirian Parente Monteiro. Fortaleza - CE, 2008. 
 112p. 
 
 
 1. Uso de medicamentos. 2. Gravidez. 3. Lactação. I. Monteiro, Mirian 
Parente (Coord.). II. Título. 
 
 CDD 615.1 
 
 
EQUIPE ELABORADORA: 
 
Coordenadora: Mirian 
Parente Monteiro 
Farmacêuticos: 
Ana Cláudia de Brito Passos 
Camila Peixoto de Lima Freire 
Eudiana Vale Francelino 
Germano Paulino Dias 
Henry Pablo Lopes Campos e 
Reis 
Larisse Mota Marques 
Luis Davi Alves Lima 
Estudantes de Farmácia: 
Antônio Átila de Sousa 
Danúsio Pinheiro Sartori 
Luiz Henrique Portácio dos 
Santos 
Marina dos Santos Garruti de 
Medeiros 
Priscilla Moreira Bessa 
 
 
Apoio: Conselho Regional de Farmácia (CRF – CE) 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 3 
ÍNDICE 
PREFÁCIO................................................................................................8 
INTRODUÇÃO..........................................................................................10 
CATEGORIAS DE RISCO PARA USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ E 
CONSIDERAÇÕES PARA USO NA AMAMENTAÇÃO...................................15 
MEDICAMENTOS POR GRUPO FARMACOLÓGICO....................................20 
SEÇÃO A. MEDICAMENTOS USADOS EM MANIFESTAÇÕES GERAIS DE 
DOENÇAS.............................................................................20 
1. Anestésicos e Adjuvantes...............................................................20 
1.1 Anestésicos Gerais....................................................................20 
1.2 Anestésicos Locais.....................................................................22 
1.3 Bloqueadores Neuromusculares Periféricos e 
Anticolinesterásicos..................................................................22 
2. Analgésicos, Antipiréticos e Medicamentos para o Alívio da 
Enxaqueca......................................................................................24 
2.1 Analgésicos e Antipiréticos.......................................................24 
2.2 Analgésicos Opióides e Antagonistas........................................24 
2.3 Medicamentos para Alívio da Enxaqueca.................................25 
3. Antiinflamatórios e Medicamentos Utilizados no Tratamento da 
Gota...............................................................................................26 
3.1 Antiinflamatórios Não-Esteróides.............................................26 
3.2 Antiinflamatórios Esteróides.....................................................26 
3.3 Medicamentos Modificados de Doença em Distúrbios 
Reumatóides e Adjuvantes........................................................27 
3.4 Medicamentos Utilizados no Tratamento da Gota...................28 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 4 
4. Antialérgicos e medicamentos usados em anafilaxia.....................29 
5. Antiinfectantes..............................................................................30 
5.1 Antibacterianos........................................................................30 
5.2 Antifúngicos Sistêmicos...........................................................45 
5.3 Antifúngicos Tópicos................................................................46 
5.4 Medicamentos Usados em Pneumocistose.............................47 
5.5 Antivirais..................................................................................48 
5.6 Antiparasitários.......................................................................52 
5.7 Anti-Sépticos, Desinfetantes e Esterilizantes..........................58 
6. Medicamentos Utilizados no Manejo das Neoplasias....................59 
6.1 Antineoplásicos.......................................................................59 
6.2 Terapia Hormonal...................................................................62 
6.3 Adjuvantes da Terapêutica Antineoplásica.............................62 
7. Imunossupressores e Imunoterápicos...........................................64 
7.1 Imunossupressores..................................................................64 
7.2 Vacinas e Toxóides...................................................................65 
7.3 Soros e Imunoglobulinas..........................................................70 
8. Medicamentos e Antídotos Usados em Intoxicaçõees 
Exógenas.......................................................................................72 
8.1 Não-Específicos........................................................................72 
8.2 Específicos................................................................................73 
9. Soluções Hidroelétricas e Corretoras do Equilíbrio Ácido-
básico...........................................................................................75 
10. Vitaminas e Substâncias Minerais.................................................76 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 5 
SEÇÃO B. MEDICAMENTOS USADOS EM DOENÇAS DE ÓRGÃOS E 
SISTEMAS ORGÂNICOS........................................................77 
11. Medicamentos que Atuam Sobre o Sistema Nervoso Central e 
Periférico......................................................................................77 
11.1 Anticonvulsivantes..................................................................77 
11.2 Antidepressivos e Estabilizadores de Humor..........................78 
11.3 Antiparkinsonianos.................................................................79 
11.4 Antipsicóticos..........................................................................79 
11.5 Ansiolíticos e Hipno-Sedativo..................................................80 
12. Medicamentos que Atuam Sobre o Sistema Cardiovascular e 
Renal............................................................................................80 
12.1 Medicamentos Utilizados na Insuficiência Cardíaca...............80 
12.2 Medicamentos Antiarrítmicos.................................................8112.3 Medicamentos Usados em Cardiopatia Isquêmica.................82 
12.4 Anti-Hipertensivos...................................................................84 
12.5 Diuréticos.................................................................................86 
12.6 Medicamentos Usados no Choque Cardiovascular..................86 
12.7 Hipolipemiante.........................................................................87 
13. Medicamentos que Atuam Sobre o Sangue..................................87 
13.1 Antianêmicos............................................................................87 
13.2 Anticoagulantes e Antagonistas...............................................88 
13.3 Antiagregante Plaquetário.......................................................89 
13.4 Fatores de Coagulação e Relacionados....................................89 
13.5 Frações do Plasma para Fins Específicos.................................90 
13.6 Expansor Volêmico..................................................................90 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 6 
13.7 Trombolítico............................................................................90 
14. Medicamentos que Atuam Sobre o Sistema Digestivo.................90 
14.1 Antiácidos................................................................................90 
14.2 Anti-secretores........................................................................91 
14.3 Antimicrobianos (erradicação de Helicobacter pylori)............91 
14.4 Antieméticos e Agentes Prócinéticos......................................92 
14.5 Antidiarréico Sintomático........................................................93 
14.6 Laxativos..................................................................................93 
14.7 Outros......................................................................................93 
15. Medicamentos que Atuam Sobre o Sistema Respiratório............94 
15.1 Antiasmáticos..........................................................................94 
15.2 Agentes Tensoativos Pulmonares e Outros que Atuam na 
Síndrome do Desconforto Respiratório em Neonatos.............94 
15.3 Preparações Nasais..................................................................95 
16. Medicamentos que Atuam Sobre os Sistemas Endócrino e 
Reprodutor....................................................................................95 
16.1 Hormônios Hipofisários e Relacionados...................................95 
16.2 Hormônio Tireoidiano, Medicamentos Antitireoidianos e 
Adjuvantes...............................................................................95 
16.3 Insulinas e Antidiabéticos Orais...............................................96 
16.4 Hormônios Sexuais, Antagonistas e Medicamentos 
Relacionados...........................................................................97 
17. Medicamentos Tópicos Usados em Pele, Mucosas e Fâneros.....101 
17.1 Anestésico Local.....................................................................101 
17.2 Antiinfectantes.......................................................................101 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 7 
17.3 Antipruriginoso e Antiinflamatório........................................103 
17.4 Agentes Ceratolíticos e Ceratoplásticos.................................105 
17.5 Escabicida e Pediculicida........................................................105 
17.6 Outros.....................................................................................105 
18. Medicamentos Tópicos Usados no Sistema Ocular.....................106 
18.1 Anestésico Local.....................................................................106 
18.2 Antiinfectantes.......................................................................106 
18.3 Antiinflamatório e Antialérgico..............................................106 
18.4 Midriático e Cicloplégico........................................................107 
18.5 Antiglaucomatosos.................................................................108 
18.6 Substituto da Lágrima.............................................................108 
18.7 Agentes Diagnósticos..............................................................108 
 
SEÇÃO C. OUTROS MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE............109 
19. Produtos para o Tratamento do Tabagismo................................109 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................110 
FONTES PARA CONSULTA.......................................................................112 
 
 
 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 8 
PREFÁCIO 
 
 A primeira versão desse manual foi elaborada como parte das atividades do Projeto de 
Extensão intitulado Centro de Estudos e Apoio à Assistência Farmacêutica – CEAAF, 
integrante do Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – GPUIM. 
 O CEAAF dedicou-se especialmente a elaboração do manual “Informações para o Uso de 
Medicamentos na Gravidez e Lactação”, atendendo a uma necessidade sentida por meio 
das muitas solicitações feitas ao Centro de Informação sobre Medicamentos da 
Universidade Federal do Ceará – CIM/UFC, outro Projeto de Extensão ligado ao GPUIM, 
que atende tanto aos profissionais da área da saúde como a comunidade em geral. 
 A busca de informações sobre a possível utilização de medicamentos durante a 
gestação e o período de lactação é sempre constante, o que nos fez pensar em 
desenvolver esse trabalho de modo que o mesmo possa vir a ser um instrumento para 
consulta dos profissionais de saúde, gestantes e lactantes que no seu cotidiano deparam-
se com muitas interrogações sobre o assunto. 
 Na construção desse material informativo foi seguida a lista de medicamentos 
constante da última edição da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, 
uma vez que consiste no elenco de medicamentos comumente encontrados e distribuídos 
pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Os fármacos foram descritos por grupo 
farmacológico, segundo a ordenação da RENAME, sendo apresentado de forma objetiva e 
sucinta a informação sobre a segurança do uso do medicamento na gravidez e lactação. 
 Esperamos, através desse instrumento de consulta, poder auxiliar todos os 
profissionais de saúde que buscam orientar com segurança às gestantes e nutrizes quanto 
à utilização correta de medicamentos. 
 Gostaria de ressaltar, especialmente, o empenho e a dedicação de, Rosilândia Trajano 
Bandeira, responsável pela 1ªversão desse manual e de Luis Davi Alves Lima que cuidou 
da revisão que foi feita para essa versão atualizada. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 9 
 Como coordenadora do Centro de Informação sobre Medicamentos quero 
também enfatizar a colaboraçãode todos os alunos, bolsistas e voluntários, e dos demais 
membros integrantes do GPUIM que colaboraram para que essa tarefa tivesse êxito. 
 Por fim, destacamos nossos agradecimentos ao Conselho Regional de Farmácia pelo 
apoio aos Projetos desenvolvidos pelo GPUIM, traduzidos em bolsas concedidas aos 
nossos estudantes, o que tem possibilitado a execução de muitos dos nossos trabalhos. 
Profª Mirian Parente Monteiro 
Coordenadora do CIM/ GPUIM/ UFC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 10 
INTRODUÇÃO 
 
 A grande dificuldade encontrada na elaboração do Manual consistiu no fato de que, 
para uma significativa quantidade de fármacos, não existemdados científicos sobre o 
verdadeiro risco associado a seu uso durante a gravidez. Exceto se um medicamento está 
sendo testado para alguma condição relacionada à gestação, ensaios clínicos não são 
realizados em mulheres grávidas. Por razões legais e éticas não são permitidos estudos 
científicos dos efeitos dos fármacos, por métodos convencionais, prospectivos e duplo – 
cegos, sobre a utilização de medicamentos na gravidez e lactação. 
 A primeira linha de informação para qualquer produto comercializado que venha a ser 
utilizado por gestantes e nutrizes consiste em relatos espontâneos de eventos adversos 
seja para o laboratório produtor o para o Food and Drug Administration (FDA), através do 
programa MedWatch. A notificação e o relato de uma possível ligação entre o 
medicamento e um evento adverso particular, é freqüentemente a primeira indicação de 
problemas, às vezes muito raros para serem identificados nos ensaios clínicos pré-
comercialização. As referências mais comuns do uso de medicamentos nessas situações 
provêm de relatos de casos observados e relatados por médicos cuja paciente ou mais de 
uma, tenham feito uso de um medicamento em particular coincidentemente com o 
período da gestação ou durante a amamentação. Tal informação é, na realidade, um 
dado observacional não podendo ser considerado de caráter definitivo ou conclusivo no 
que diz respeito ao risco associado ao medicamento nessas circunstâncias. É possível 
encontrar na literatura relatos com conclusões divergentes, muitas vezes por que outros 
fatores possam ter sido levados em consideração, ou pelo contrário, ignorados durante as 
análises feitas sobre o assunto. 
 Também é importante considerar que os dados obtidos a partir de estudos com 
animais não podem ser, integralmente, extrapolados para a gravidez humana. Esses dados 
provêm da interpretação dos dados observados pelos autores ou compilação das análises 
de outrem, existindo dessa forma sempre a possibilidade de uma avaliação incorreta ou 
inconsistente com as intenções do autor. Por fim, a ausência de informações publicadas 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 11 
sobre o uso de medicamentos, especialmente na gestação, bem como na amamentação, 
não pode ser interpretado como evidência de sua segurança. 
 Devido à histórica escassez de estudos bem controlados de medicamentos na gravidez 
humana, várias iniciativas surgiram nos anos 90. Atualmente muitos desses projetos 
começam a mostrar resultados partir de um simples follow-up de exposições a um dado 
medicamento, ou grupos de estudos de classes terapêuticas as quais vêm sendo 
estudadas em sua totalidade, patrocinados por consórcios de empresas financiadoras. 
 Os fármacos apresentam efeitos mais intensos quando administrados durante o 
primeiro trimestre da gravidez. Este período é dito ser de diferenciação embriológica dos 
sistemas e a introdução de substâncias químicas, como os medicamentos, pode interferir 
com esse processo, resultando em malformações fetais. Diz-se que um agente é 
teratogênico quando o mesmo produz uma alteração, maior ou menor, em relação à 
morfologia e fisiologia normais no feto, quando de sua administração durante o 
desenvolvimento embriológico ou fetal, considerando principalmente o primeiro trimestre 
da gestação. A proporção da incidência total de defeitos de nascimento associada ao uso 
de medicamentos não é conhecida com exatidão. 
 Os fármacos administrados durante a gravidez, provavelmente, estarão presentes na 
circulação fetal por ocasião do nascimento. Existem evidências que certos medicamentos 
acumulam-se no sangue fetal, resultando em uma resposta exagerada ou prolongada. 
 Alguns medicamentos podem ainda produzir dano fetal devido a alterações em 
processos fisiológicos necessários à manutenção do bem estar fetal. Um exemplo dessa 
situação são os medicamentos que alteram o fluxo sangüíneo placentário que podem 
causar danos fetais por diminuição do fornecimento de oxigênio e nutrientes. 
 Existe um crescente aumento de evidências que os medicamentos podem causar 
danos ao Sistema Nervoso Central (SNC) do feto, mesmo na ausência de efeitos 
estruturais e fisiológicos. Isso se deve ao fato de que o SNC fetal ainda encontra-se em 
desenvolvimento na época do nascimento, e segundo alguns autores isso persistiria até, 
pelo menos 18 meses após o nascimento. Assim sendo, os medicamentos podem 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 12 
interferir com o amadurecimento normal do SNC e produzir anormalidades nas 
habilidades mentais da criança. 
 Durante o parto, a maioria dos medicamentos utilizados, pode afetar a freqüência e 
intensidade das contrações uterinas, se os mesmos não forem usados de forma 
apropriada. 
 No tocante ao metabolismo fetal de medicamentos, os recém-nascidos, 
principalmente os prematuros, não possuem capacidade de metabolização totalmente 
desenvolvida. Os sistemas metabolizadores hepáticos demoram algum tempo após o 
nascimento, para alcançar sua capacidade funcional plena. Além disso, a função renal do 
recém nato também não se encontra totalmente desenvolvida no momento do 
nascimento. Medicamentos metabolizados pelo fígado e excretados pela urina podem se 
acumular, se os processos de eliminação não estiverem funcionando adequadamente. 
 Muitos medicamentos usados pela mãe são excretados, em alguma extensão, no leite 
materno, podendo consistir numa fonte potencial de toxicidade para o lactente. O 
principal parâmetro que determina o grau de penetração de um fármaco no leite materno 
é a ligação às proteínas plasmáticas. A fração ligada à proteína permanece na circulação 
materna, enquanto a fração do medicamento livre pode ser transferida para o leite da 
mãe. Fármacos que apresentam uma elevada taxa de ligação à proteína, > 90%, são 
excretadas em pequenas quantidades no leite (ex: varfarina), o que reduz a possibilidade 
da exposição infantil ao medicamento. Quanto maior for a razão entre concentração de 
fármaco no leite relacionada à concentração da substância no plasma (L/P), maior a 
quantidade de fármaco encontrada no leite materno. A relação L/P dá uma estimativa de 
distribuição do fármaco entre o leite materno e o plasma. Quando a concentração 
plasmática de um medicamento cai abaixo de sua concentração no leite materno, forças 
de equilíbrio direcionam a saída do medicamento de volta para o plasma da mãe afim de 
que o mesmo possa ser eliminado. A melhor escolha é aquela de fármacos com baixa 
razão L/P, um valor elevado para essa relação, contudo, não necessariamente contra-
indica o uso de um dado medicamento para o aleitamento materno. Isso porque a relação 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 13 
L/P não fornece toda a informação sobre a quantidade absoluta de um fármaco que possa 
ser transferida para o bebê através do leite. 
Geralmente, determinada dose de um medicamento pode ser prejudicial ao 
lactente, enquanto que, doses menores do mesmo não chegam a causar problemas. Na 
maioria dos casos, os níveis dos fármacos e/ou seus metabólitos no leite materno estão 
diretamente relacionados com a dose do medicamento utilizada pela mãe. 
Além da quantidade da substância presente no leite e das conseqüências disso para 
o lactente, importa considerar, ainda, o intervalo de tempo entre a administração do 
medicamento e seu aparecimento no leite materno. 
 Existem muitas recomendações de que, em relação aos medicamentos excretados no 
leite materno, a amamentação seja efetuada antes da administração do fármaco à mãe. 
Contudo pode acontecer de um medicamento estar presenteno leite materno, num 
período posterior a sua administração, sendo capaz de exercer um efeito tardio ao que 
era esperado. 
 É válido lembrar que o conteúdo de um medicamento no leite materno pode variar 
dependo do período da lactação. O colostro, substância que é secretada antes da 
excreção do leite, possui uma concentração relativamente menor de gorduras e açúcares. 
O conteúdo lipídico do leite também difere entre cada amamentação, com as primeiras 
frações contendo menos gorduras que as frações finais. Quase sem exceção, um 
medicamento que é mais lipossolúvel irá se transferir mais rapidamente, e em maiores 
quantidades, para o leite materno do que aquele que for menos lipossolúvel. Dessa forma, 
medicamentos com baixa lipossolubilidade e aqueles que são hidrossolúveis difundem-se 
lentamente para o leite materno e devem ser preferidos para as mulheres que 
amamentam. 
 A variação na composição do leite materno afeta a passagem dos medicamentos, uma 
vez que as propriedades físico-químicas dos fármacos (ex; pH, peso molecular, meia-vida 
biológica (T1/2)) e o meio biológico no qual se encontram serão determinantes da 
quantidade de substância que será excretada no leite materno. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 14 
 Fatores associados ao fármaco, fatores maternos e fatores ligados à criança, devem 
ser levados em consideração conjuntamente, possibilitando ao prescritor avaliar os 
possíveis riscos do aleitamento materno pela mãe que está recebendo alguma medicação. 
 Durante a gravidez, antes de usar qualquer medicamento, a paciente e o prescritor 
devem discutir a natureza do mesmo, os efeitos que podem ter sobre o feto e se seu uso é 
absolutamente necessário. O ideal seria não ter que usar qualquer tipo de medicamento 
durante a gravidez, mas isso raramente ocorre. As mulheres grávidas estão expostas a 
muitas categorias de medicamentos assim como as não-grávidas, embora a prevalência 
relativa seja diferenciada. Vitaminas, agentes antiinfecciosos, analgésicos, antiasmáticos, 
produtos dermatológicos, etc. encontram-se com freqüência nas prescrições das 
gestantes. 
 Os benefícios do uso de um medicamento devem ser comparados aos perigos ou riscos 
de usá-lo ou não. Para uma tomada de decisão sobre uma terapia medicamentosa é 
sempre aconselhável consultar a literatura especializada, o que poderá ser feito 
diretamente às fontes de consulta ou através dos centros de informação em 
medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 15 
CATEGORIAS DE RISCO PARA USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ E 
CONSIDERAÇÕES PARA USO NA AMAMENTAÇÃO 
 
 A bula de alguns medicamentos inclui informações sobre o nível de risco para o 
feto e, quando necessário, cautela na sua utilização. O Food and Drug Administration 
(FDA) criou cinco categorias (A, B, C, D, e X) para indicar o potencial teratogênico dos 
fármacos. Este formato foi inicialmente anunciado em setembro 1979, no FDA Drug 
Bulletin. Devido às revisões das bulas, muitos produtos já utilizam esse formato. 
 De forma semelhante, existe um sistema de classificação, porém pouco 
divulgado, aprovado pelo Australian Drug Evaluation Committee (ADEC) em 1989. Há 
ainda, uma outra classificação, Thomson Pregnancy Risk Category, derivada de 
revisão clínica de literatura primária publicada, mas independente daquela do FDA ou 
da ADEC. 
 Assim neste manual, em virtude de sua maior aceitação e utilização, 
adotaremos a classificação proposta pelo FDA e, nos casos onde não foram 
encontradas a classificação de acordo com esse órgão, utilizaremos a classificação 
proposta pelo ADEC. 
 Com relação às considerações pertinentes à amamentação, foram utilizadas as 
recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), American Academy of 
Pediatrics (AAP), e da classificação Thomson. 
 Abaixo apresentamos as classificações propostas pelo FDA e pela ADEC na 
gravidez, e a Avaliação Thomson na amamentação. 
 
Avaliação da Agência Americana (FDA) sobre fármacos usados na gravidez 
 
• Categoria A – A categoria A se refere a medicamentos e substâncias para as 
quais os estudos controlados em mulheres não têm mostrado risco para o feto 
durante o primeiro trimestre, não havendo nenhuma evidência de risco em trimestres 
posteriores, sendo bastante remota a possibilidade de dano fetal. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 16 
• Categoria B – Na categoria B, os estudos realizados em animais não 
demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados em mulheres ou animais 
grávidos que mostrem efeitos adversos (que não seja uma diminuição na fertilidade), 
não sendo confirmado em estudos controlados em mulheres no primeiro trimestre (e 
não há nenhuma evidência de um risco em trimestres posteriores). Também se aplica 
aos medicamentos nos quais os estudos em animais mostraram efeitos adversos sobre 
o feto, mas os estudos controlados em humanos não demostraram riscos para o feto. 
Podemos considerar os medicamentos e substâncias incluídas nessa categoria como 
de prescrição com Cautela. 
 
• Categoria C - Os estudos em animais têm demonstrado que esses 
medicamentos podem exercer efeitos teratogênicos ou é tóxico para os embriões, mas 
não há estudos controlados em mulheres ou não há estudos controlados disponíveis 
em animais nem em humanos. Este tipo de medicamento deve ser utilizado apenas se 
o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto. Podemos considerar os 
medicamentos e substâncias incluídas nessa categoria como de prescrição com Risco. 
 
• Categoria D – Na categoria D já existe evidência de risco para os fetos 
humanos, mas os benefícios em certas situações, como nas doenças graves ou em 
situações que põem em risco a vida, e para as quais não existe outra alternativa 
terapêutica – para os quais fármacos seguros não podem ser utilizados ou são 
ineficazes – podem justificar seu uso durante a gravidez, apesar dos riscos. Podemos 
considerar os medicamentos e substâncias incluídas nessa categoria como de 
prescrição com Alto Risco. 
 
• Categoria X – Na categoria X, os estudos em animais ou humanos têm 
demonstrado que o medicamento causa anormalidades fetais ou há evidências de 
risco fetal baseada em experiências em humanos ou ambos. O risco supera claramente 
qualquer possível benefício. Os medicamentos e substâncias dessa classe são contra – 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 17 
indicados em mulheres gestantes e são considerados como de prescrição com Perigo 
(contra-indicada). 
 
Avaliação do Comitê Australiano (ADEC) sobre fármacos usados na gravidez 
 
• Avaliação A: medicamentos que têm sido tomados por um grande número de 
mulheres grávidas e mulheres em idade fértil sem provas de aumento na freqüência 
de malformações ou efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto tenham sido 
observados. 
 
• Avaliação B1: medicamentos que tenham sido tomados somente por um 
limitado número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem que aumento 
na freqüência de malformações ou efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto 
tenha sido observado. Estudos em animais não têm mostrado evidência de ocorrência 
aumentada de dano fetal. 
 
• Avaliação B2: medicamentos que tenham sido tomados somente por um 
limitado número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem que o aumento 
na freqüência de malformações ou efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto 
tenha sido observado. Estudos em animais são inadequados oupodem ser deficientes, 
mas os dados disponíveis não mostram evidência de ocorrência de dano fetal 
aumentado. 
 
• Avaliação B3: medicamentos que tenham sido tomados somente por um 
limitado número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem que o aumento 
na freqüência de malformações ou efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto 
tenha sido observado. Estudos em animais têm mostrado evidência de ocorrência 
aumentada de dano fetal, a conseqüência da mesma é considerada incerta em 
humanos. 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 18 
• Avaliação C: medicamentos os quais, obedecendo a seus efeitos 
farmacológicos, têm causado ou pode ser suspeito de causar efeitos nocivos sobre o 
feto ou o neonato sem causar malformações. Esses efeitos podem ser reversíveis. 
Textos informativos deverão ser consultados para maiores detalhes. 
 
• Avaliação D: Medicamentos que tenham causado, ou são suspeitos de ter 
causado ou podem ser esperados causar um aumento na incidência de malformações 
fetais ou danos irreversíveis. Esses medicamentos podem ter efeitos farmacológicos 
adversos. Textos informativos deverão ser consultados para maiores detalhes. 
 
• Avaliação X: Medicamentos que têm um alto risco de causar danos 
permanentes ao feto que não deverão ser usados na gravidez ou quando existe a 
possibilidade de gravidez. 
 
Avaliação Thomson sobre medicamentos na amamentação 
 
• Risco infantil não pode ser descartado: evidência disponível e/ou o consenso 
de peritos é inconclusiva ou inadequada para determinar o risco infantil quando o 
medicamento é usado durante a amamentação. Pesar os benefícios potenciais do 
tratamento medicamentoso contra os riscos potenciais antes de se prescrever o 
fármaco durante a amamentação. 
 
• Risco infantil tem sido demonstrado: Evidência e /ou consenso de peritos tem 
demonstrado efeitos de dano infantil quando o medicamento é usado durante a 
amamentação. Uma alternativa para esse fármaco deverá ser prescrita ou as pacientes 
deverão ser aconselhadas a descontinuar o fármaco durante a amamentação. 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 19 
• Risco infantil é mínimo: o peso de um corpo adequado de evidência e ou o 
consenso de peritos sugere que esse fármaco possui risco mínimo para o bebê quando 
usado durante a amamentação. 
 
• Efeitos sobre o leite são possíveis: Evidência sugere que esse fármaco possa 
alterar a produção ou composição do leite. Se uma alternativa a esse fármaco não é 
prescrita, deve-se monitorar o bebê quanto a efeitos adversos e/ou ingestão 
adequada de leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 20 
MEDICAMENTOS POR GRUPO FARMACOLÓGICO 
 
SEÇÃO A. MEDICAMENTOS USADOS EM MANIFESTAÇÕES GERAIS DE 
DOENÇAS 
1. Anestésicos e Adjuvantes 
1.1 Anestésicos Gerais 
1.1.1 Agentes de inalação e oxigênio 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Halotano 
(líquido volátil) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Isoflurano 
(líquido volátil) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Óxido nitroso 
(gás inalante) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Estudos retrospectivos e 
relatos de casos individuais 
não têm mostrado ser 
fetotóxico em humanos. 
Uso criterioso. Não há 
informações disponíveis. 
Oxigênio 
(gás inalante) 
Uso criterioso. Não há 
informações disponíveis. 
Uso criterioso. Não há 
informações disponíveis. 
 
1.1.2 Agentes intravenosos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de cetamina 
(solução injetável) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria A (ADEC). 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Propofol Categoria B – prescrição O risco infantil não pode ser 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 21 
(emulsão injetável) com Cautela. descartado (Thomson). 
Tiopental sódico 
(pó para solução) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a amamentação 
(AAP, OMS). 
 
1.1.3 Medicamentos adjuvantes da anestesia geral e usados em 
procedimentos anestésicos de curta duração 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Citrato de fentanila 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Usualmente compatível com a 
amamentação (AAP). 
Cloridrato de midazolam 
(solução injetável) 
Maleato de midazolam 
(solução oral) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
Os estudos sobre esse fármaco 
durante esse período são 
inconclusivos. (Thomson) 
Diazepam 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
Risco infantil foi demonstrado 
(Thomson). 
O fármaco só deve ser utilizado 
com a suspensão da 
amamentação. 
Sulfato de atropina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
Compatível com a 
amamentação, mas deve-se 
monitorar a criança para efeitos 
adversos (OMS). 
Sulfato de morfina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a 
amamentação. (OMS). 
 
 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 22 
1.2 Anestésicos Locais 
 FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de bupivacaína 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a 
amamentação. (OMS). 
Cloridrato de bupivacaína + 
glicose 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Cloridrato de lidocaína 
(solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Cloridrato de lidocaína + glicose 
(solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Cloridrato de lidocaína + 
hemitartarato de epinefrina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Cloridrato de prilocaína + 
felipressina 
(solução injetável para uso 
odontológico) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Não foi encontrado menção 
na literatura sobre a 
felipressina. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não foi encontrado menção na 
literatura sobre a felipressina. 
 
1.3 Bloqueadores Neuromusculares Periféricos e 
Anticolinesterásicos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Besilato de atracúrio 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não há evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considerar os 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 23 
benefícios potenciais do fármaco 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
amamentação. 
Brometo de pancurônio 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não há evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considere os 
benefícios potenciais do fármaco 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
amamentação. 
Brometo de piridostigmina 
(comprimido) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria C (ADEC). 
• Usualmente compatível 
com a amamentação 
(OMS, AAP). 
• O risco infantil é mínimo(Thomson). 
Cloreto de suxametônio 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não há evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considere os 
benefícios potenciais do fármaco 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
amamentação. 
Metilsulfato de neostigmina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Evitar a amamentação (OMS). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 24 
2. Analgésicos, Antipiréticos e Medicamentos para o Alívio da 
Enxaqueca 
2.1 Analgésicos e Antipiréticos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Ácido acetilsalicilico 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Evitar a amamentação (OMS). 
Dipirona sódica 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
A amamentação deve ser evitada 
durante e até 48 horas após o uso 
de dipirona, devido à excreção 
dos metabólitos da dipirona no 
leite (CBM). 
Ibuprofeno 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Paracetamol 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria B – prescrição com 
Cautela. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
 
2.2 Analgésicos Opióides e Antagonistas 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Citrato de fentanila 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Usualmente compatível com a 
amamentação (AAP). 
Cloridrato de naloxona 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não há evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil 
durante a amamentação. 
Considere os benefícios 
potenciais do fármaco contra os 
riscos potenciais antes de 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 25 
prescrever este medicamento 
durante a amamentação. 
Fosfato de codeína 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a 
amamentação (OMS). 
Sulfato de morfina 
(solução injetável/ solução oral/ 
cápsula de liberação prolongada/ 
comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a 
amamentação (OMS). 
 
2.3 Medicamentos para Alívio da Enxaqueca 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Ácido acetilsalicilico 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Evitar a amamentação (OMS). 
Paracetamol 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Cloridrato de amitriptilina 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considere os 
benefícios potenciais da droga 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
amamentação. 
Cloridrato de propranolol 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 26 
3. Antiinflamatórios e Medicamentos Utilizados no Tratamento da Gota 
3.1 Antiinflamatórios Não-Esteróides 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Ácido acetilsalicílico 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Evitar a amamentação (OMS). 
Ibuprofeno 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
 
3.2 Antiinflamatórios Esteróides 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Dexametasona 
(comprimido/ elixir) 
Fosfato dissódico de 
dexametasona 
(solução injetável) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria A (ADEC). 
 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Fosfato sódico de prednisolona 
(solução oral) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
Compatível com a 
amamentação (OMS). 
Succinato sódico de 
metilprednisolona 
(pó para solução injetável) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria A (ADEC). 
O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Prednisona 
(comprimido) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considere os 
benefícios potenciais da droga 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 27 
amamentação. 
Succinato sódico de 
hidrocortisona 
(pó para solução injetável) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Não evidência conclusiva que 
comprove o risco infantil durante 
a amamentação. Considere os 
benefícios potenciais da droga 
contra riscos potenciais antes de 
prescrever esta droga durante a 
amamentação. 
 
3.3 Medicamentos Modificados de Doença em Distúrbios 
Reumatóides e Adjuvantes 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Azatioprina 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Evitar a amamentação (OMS). 
Folinato de cálcio 
(comprimido/ pó para solução 
injetável) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Metotrexato de sódio 
(comprimido/ solução injetável) 
Categoria X – prescrição 
com Perigo (contra-
indicada). 
O uso de metotrexato e 
outros antagonistas do 
ácido fólico durante o 
primeiro trimestre da 
gravidez estão associados à 
teratogenicidade e um risco 
Evitar amamentação (OMS). 
Uso contra-indicado durante a 
amamentação. Para o lactente, o 
efeito do fármaco sobre o 
crescimento ou associação com 
carcinogênese é desconhecido. 
Mesmo que o fármaco não passe 
para o leite materno, o aumento 
de energia e de nutrientes, 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 28 
significativo de aborto 
espontâneo. O uso do 
metotrexato para psoríase e 
artrite reumatóide é contra-
indicado durante a gravidez. 
requisitos para a produção de 
leite, poderia impactar 
negativamente a recuperação da 
mãe. 
Sulfassalazina 
(comprimido) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Obs.: Sulfonamidas não 
devem ser usadas depois da 
32ª semana de gravidez. 
Evitar amamentação (OMS) 
 
Sulfato de hidroxicloroquina 
(comprimido) 
 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
 
3.4 Medicamentos Utilizados no Tratamento da Gota 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Alopurinol 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
Ibuprofeno 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Obs.: pode causar efeitos 
adversos se usado nos 
últimos meses da gravidez. 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 29 
4. Antialérgicos e medicamentos usados em Anafilaxia 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de prometazina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
OBS.: recém-nascidos 
podem ter problemas de 
coagulação sanguínea se 
prometazina for tomada pela 
mãe 2 semanas antes do 
parto. 
Compatível com aamamentação 
(OMS). 
OBS.: é possível que o fluxo de 
leite materno possa ser reduzido 
em algumas lactantes. 
 
Fosfato sódico de prednisolona 
(solução oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Obs.: Fator de risco D se 
usada no primeiro trimestre. 
 
 
 
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
 A maioria dos médicos considera 
prednisolona, prednisona e 
metilprednisolona como os 
agentes de escolha para o 
tratamento com corticóide 
sistêmico durante a 
amamentação. 
Cloridrato de epinefrina ou 
Hemitartarato de epinefrina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Não há experiência clínica 
suficiente para determinar a 
segurança de epinefrina 
durante a gravidez. Embora 
alguns efeitos adversos 
tenham sido associados ao 
uso de epinefrina, este 
agente continua sendo 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 30 
utilizado na prática. Pode 
reduzir o fluxo de sangue 
uterino e a contratilidade. 
Loratadina 
(comprimido/ xarope) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Maleato de dexclorfeniramina 
(comprimido/ solução oral/ 
xarope) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Prednisona 
(comprimido) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria A (ADEC). 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Succinato sódico de 
hidrocortisona 
(pó para solução injetável) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria A (ADEC). 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Recomenda-se precaução 
quando hidrocortisona tópica ou 
sistêmica é administrada a 
mulheres que amamentam. 
 
 
5. Antiinfectantes 
5.1 Antibacterianos 
5.1.1 Penicilinas 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Amoxicilina 
(cápsula/ comprimido/ pó para 
suspensão oral) 
 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Penicilinas são geralmente 
consideradas seguras para 
uso em pacientes não-
Compatível com a amamentação 
(OMS). 
Não há efeitos nocivos 
conhecidos para o lactente, com 
exceção da sensibilidade 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 31 
alérgicas durante a gravidez. associada à excreção de 
quantidades mínimas de 
amoxicilina no leite materno e 
modificação da flora intestinal. 
Amoxicilina + Ácido clavulânico 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria B (amoxicilina). 
O tratamento profilático 
com amoxicilina + 
clavulanato pode estar 
associado a um risco 
aumentado de enterocolite 
necrotizante em neonatos. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Ampicilina sódica 
(pó para solução injetável) 
 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Tohmson). 
Os efeitos adversos são raros. 
Pode ocorrer alergia em lactentes 
sensíveis e modificação da flora 
intestinal. 
Raramente, diarréia e erupções 
cutâneas são vistas em lactentes 
tratados com ampicilina. 
Benzilpenicilina benzatina 
(pó para suspensão injetável) 
Os efeitos sobre o feto são 
desconhecidos. 
A utilização deve ser 
segundo critério médico. 
Os efeitos para o lactente são 
desconhecidos. 
Administração segundo critério 
médico. 
Reações alérgicas, diarréia, 
infecções fúngicas e erupções 
cutâneas podem ocorrer. 
Benzilpenicilina potássica 
(pó para solução injetável) 
Os efeitos sobre o feto são 
desconhecidos. 
Os efeitos para o lactente são 
desconhecidos. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 32 
Benzilpenicilina procaína + 
benzilpenicilina potássica 
(suspensão injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Oxacilina sódica 
(pó para solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
 
5.1.2 Carbapenêmico 
FÁRMACOS GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Imipenem + cilastatina sódica 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• Não pode ser estimado 
(Thomson). 
 
5.1.3 Cefalosporinas 
FÁRMACOS GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cefalexina sódica 
(cápsula) 
 ou 
Cloridrato de cefalexina 
(suspensão oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Cefalotina sódica 
(pó para solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Cefazolina sódica 
(pó para solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
• Compatível com a 
amamentação (AAP, 
OMS). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Cefotaxima Categoria B – prescrição • Compatível com a 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 33 
(pó para solução injetável) com Cautela. 
 
amamentação (AAP). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Ceftazidima 
(pó para solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
• Compatível com a 
amamentação (AAP, 
OMS). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
A concentração no leite é mais 
elevada que a das outras 
cefalosporinas. 
Ceftriaxona sódica 
(pó para solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
• Compatível com a 
amamentação (APP, 
OMS). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
 
5.1.4 Aminoglicosídeos 
FÁRMACOS GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Sulfato de amicacina 
(solução injetável) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Há evidências de 
nefrotoxicidade, na mãe e 
no feto, e ototoxicidade no 
feto. Os aminoglicosídeos 
podem causar danos ao feto 
quando administrados a 
mulheres grávidas. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 34 
Sulfato de gentamicina 
(solução injetável) 
 
 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Devido a relatos de 
ototoxicidade com outros 
aminoglicosídeos, 
gentamicina não é 
recomendada durante a 
gestação. 
• Compatível com a 
amamentação (APP, 
OMS). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
 
5.1.5 Sulfonamidas e anti-sépticos urinários 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Nitrofurantoína 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
OBS.: Não pode ser usada há 
uma ou duas semanas do 
parto ou durante o parto ou 
trabalho de parto. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Pode causar problemas nos 
lactentes, especialmente 
naqueles com deficiência de 
GLICOSE 6-FOSFATO 
DESIDROGENASE. 
Sulfadiazina 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco 
Uso deve ser evitado, se 
possível. 
OBS.: O uso de sulfonamidas 
não é recomendado durante 
o parto. 
Evitar amamentação (OMS). 
Pode causar problemas 
hepáticos, anemia e outros 
efeitos não-desejáveis ao 
lactente, especialmente naqueles 
com deficiência de GLICOSE 6-
FOSFATO DESIDROGENASE. 
Sulfametoxazol + trimetropima 
(comprimido/ solução injetável/ 
suspensão oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Podem interferir com o 
metabolismo do ácido fólico. 
Compatível com amamentação,mas deve-se monitorar o 
lactente quanto a reações 
adversas (OMS). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 35 
Combinações de 
sulfonamidas e trimetoprima 
não devem ser usadas 
durante o primeiro trimestre 
da gravidez. 
Deve-se evitar o uso durante 
o último estágio da gravidez 
devido ao riso de kernicterus 
no neonato. 
Podem causar problemas 
hepáticos, anemia e outros 
efeitos não-desejáveis em 
lactentes, especialmete aqueles 
com deficiência de GLICOSE 6-
FOSFATO DESIDROGENASE. 
 
 
5.1.6 Macrolídeos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Azitromicina 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Deve ser usada apenas 
quando alternativas 
adequadas não estiverem 
disponíveis. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Deve ser usada apenas quando 
alternativas adequadas não 
estiverem disponíveis, já que os 
efeitos de exposição do lactente 
são desconhecidos. 
Claritromicina 
(cápsula/ comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Estearato de eritromicina 
(cápsula/ comprimido/ suspensão 
oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
5.1.7 Fluorquinolonas 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de ciprofloxacino Categoria C – prescrição com • Evitar amamentação 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 36 
(comprimido/ solução injetável) Risco. 
Ciprofloxacino não é 
recomendado para uso geral 
durante a gravidez, devido à 
possibilidade de efeitos 
teratogênicos, como 
sugeridos em estudos em 
animais. 
(OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
O uso de fluoroquinolonas não é 
recomendado em gestantes, pois 
há relatos de problemas de 
desenvolvimento ósseo. 
OBS.: em situações em que a 
administração de ciprofloxacino 
para mulheres que estejam 
amamentando for inevitável, é 
sugerido que a amamentação 
não retome até quarenta e oito 
horas após a última dose tomada 
pela mãe. 
 
5.1.8 Glicopeptídios 
FÁRMACO GRAVIDEZ AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de vancomicina 
(pó para solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco não pode ser 
estiamado (Thomson). 
 
5.1.9 Lincosamidas 
FÁRMACO GRAVIDEZ AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de clindamicina 
(cápsula) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Evitar amamentação se possível. 
Mas, se utilizada durante este 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 37 
Fosfato de clindamicina 
(solução injetável) 
Obs: Deve ser usada no 1º 
trimestre apenas se 
estritamente necessária. 
período, monitorar o lactente 
para efeitos adversos (OMS). 
 
5.1.10 Tetraciclinas 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de doxicilina 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
Evitar amamentação (OMS). 
Assim como ocorre com outras 
tetraciclinas, a doxiciclina forma 
um complexo cálcico estável em 
qualquer tecido ósseo em 
formação. Foi observada uma 
redução no índice de crescimento 
da fíbula em prematuros 
recebendo doses orais de 
25mg/kg a cada 6 horas. 
 
5.1.11 Anfenicóis 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloranfenicol 
(cápsula/ comprimido) 
Palmitato de cloranfenicol 
(suspensão oral) 
Succinato sódico de clorafenicol 
(pó para solução injetável) 
 
 
 
Sem categoria de risco 
definida com o FDA. 
Categoria A (ADEC) 
A administração de 
cloranfenicol para a mãe a 
curto prazo pode resultar no 
desenvolvimento da 
“síndrome do bebê 
cinzento” e eventual 
Evitar amamentação se possível. 
Mas, se utilizada durante este 
período, monitorar o lactente 
para efeitos adversos (OMS). 
O efeito em lactentes é 
desconhecido, mas pode ser 
motivo de preocupação devido 
ao pontencial para supressão 
idiossincrática da medula óssea. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 38 
mortalidade infantil devido 
ao colapso cardiovascular. 
OBS.: Não é recomendado 
dentro de uma a duas 
semanas do parto, pois pode 
causar problemas no bebê. 
 
 
 
5.1.12 Outros 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Metronidazol 
(comprimido/ solução injetável) 
 
Categoria B - prescrição com 
Cautela. 
Uso não recomendado 
durante o primeiro trimestre 
da gravidez, devendo seu 
uso ficar restrito às mulheres 
em que o tratamento local 
se mostrou inadequado para 
combater os sintomas. 
Evitar amamentação (OMS). 
Pelo fato de o fármaco ser 
mutagênico e carcinogênico em 
alguns testes especiais, a 
exposição desnecessária ao 
metronidazol deve ser evitada. 
Devido o fármaco ser eliminado 
no leite (que fica com gosto 
desagradável), pode haver uma 
modificação da flora intestinal do 
lactente. 
Obs: Orientar a mãe a extrair o 
seu leite com antecedência, e 
estocar em congelador para 
alimentar o bebê. 
 
5.1.13 Medicamentos para o tratamento de tracoma 
FÁRMACO GRAVIDEZ AMAMENTAÇÃO 
Azitromicina Categoria B – prescrição O risco infantil não pode ser 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 39 
(comprimido/ suspensão oral) com Cautela. 
Deve ser usada apenas 
quando alternativas 
adequadas não estiverem 
disponíveis. 
descartado (Thomson). 
Deve ser usada apenas quando 
alternativas adequadas não 
estiverem disponíveis, já que os 
efeitos de exposição do lactente 
são desconhecidos. 
Cloridrato de doxicilina 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
Evitar amamentação (OMS). 
Assim como ocorre com outras 
tetraciclinas, a doxiciclina forma 
um complexo cálcico estável em 
qualquer tecido ósseo em 
formação. Foi observada uma 
redução no índice de crescimento 
da fíbula em prematuros 
recebendo doses orais de 
25mg/kg a cada 6 horas. 
Cloridrato de tetraciclina 
(pomada oftálmica) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria D (ADEC). 
Estudos em animais 
indicaram que tetraciclinas 
atravessam a placenta, são 
encontradas nos tecidos 
fetais e podem apresentar 
efeitos tóxicos no feto em 
formação. Podem causar 
manchas dentárias e inibição 
do crescimento ósseo. 
Uso não recomendado, pois 
passam para o leite e podem 
causar manchas dentárias e 
inibição do crescimento ósseo. 
Podem também aumentar a 
sensibilidade cutânea dos 
lactentes à luz solar e causar 
infecções fúngicas de boca e 
vagina (USPDI). 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 40 
5.1.14 Medicamentos para o tratamento de peste 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloranfenicol 
(cápsula/ comprimido) 
Palmitato de cloranfenicol 
(suspensão oral) 
Succinato sódico de cloranfenicol 
(pó para solução injetável) 
 
 
Sem categoria de risco 
definida com o FDA. 
Categoria A (ADEC) 
A administração de 
cloranfenicol para a mãe a 
curto prazo pode resultar no 
desenvolvimento da 
“síndrome do bebê 
cinzento” e eventual 
mortalidade infantil devido 
ao colapso cardiovascular. 
OBS.: Não é recomendado 
dentro de uma a duas 
semanas do parto, pois pode 
causar problemas no bebê. 
Evitar amamentação se possível, 
mas, se utilizada durante este 
período, monitorar o lactente 
para efeitos adversos (OMS). 
O efeito em lactentes é 
desconhecido, mas podeser 
motivo de preocupação devido 
ao pontencial para supressão 
idiossincrática da medula óssea. 
 
 
Cloridrato de doxicilina 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
Evitar amamentação (OMS). 
Assim como ocorre com outras 
tetraciclinas, a doxiciclina forma 
um complexo cálcico estável em 
qualquer tecido ósseo em 
formação. Foi observada uma 
redução no índice de crescimento 
da fíbula em prematuros 
recebendo doses orais de 
25mg/kg a cada 6 horas. 
Sulfato de estreptomicina 
(pó para solução injetável) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 41 
 Alguns relatos têm 
demonstrado que 
aminoglicosídeos, 
especialmente 
estreptomicina e 
tobramicina, podem causar 
danos à audição, ao senso de 
equilíbrio e aos rins da 
criança se a mãe tiver 
recebido o medicamento 
durante a gravidez. 
 
Sulfato de gentamicina 
(solução injetável) 
 
 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Devido a relatos de 
ototoxicidade com outros 
aminoglicosídeos, 
gentamicina não é 
recomendada durante a 
gestação. 
• Compatível com a 
amamentação (AAP, 
OMS). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
 
5.1.15 Medicamentos para tratamento da tuberculose 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de etambutol 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Etionamida 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Isoniazida 
(comprimido) 
Sem categoria de risco 
definida com o FDA. 
Categoria A (ADEC) 
• Compatível com a 
amamentação (OMS). 
• O risco infantil não pode 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 42 
Isoniazida é considerada 
relativamente segura, tanto 
para a mãe quanto para o 
feto, para tratar tuberculose 
ativa durante a gravidez. 
Avaliar a relação risco-
benefício. 
OBS.: Suplementação de 
Piridoxina (25 mg/dia) é 
recomendada para todas as 
mulheres tomando 
isoniazida e que estejam 
grávidas. 
ser descartado 
(Thomson). 
Avaliar o risco-benefício. 
OBS.: Suplementação de 
Piridoxina (25 mg/dia) é 
recomendada para todas as 
mulheres tomando isoniazida e 
que estejam amamentando. 
 
Isoniazida + Rifampicina 
(cápsula) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Pirazinamida 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
OBS.: A Organização Mundial da 
Saúde (OMS) recomenda o 
acompanhamento da criança 
para icterícia. 
Rifampicina 
(cápsula/ suspensão oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Quando rifampicina é 
administrada durante as 
últimas semanas de 
gravidez, hemorragias 
podem ocorrer na mãe e na 
criança. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 43 
Sulfato de estreptomicina 
(pó para solução injetável) 
 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Alguns relatos têm 
demonstrado que 
aminoglicosídeos, 
especialmente 
estreptomicina e 
tobramicina, podem causar 
danos à audição, ao senso de 
equilíbrio e aos rins da 
criança se a mãe tiver 
recebido o medicamento 
durante a gravidez. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
 
5.1.16 Medicamentos para tratamento da hanseníase 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Clofazimina 
(cápsula) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
Compatível com amamentação, 
mas deve-se monitorar o 
lactente quanto a reações 
adversas (OMS). 
É excretada no leite materno, 
podendo resultar em rubor e 
hiperpigmentação da pele do 
bebê, que é reversível com a 
suspensão do fármaco. 
Cloridrato de minociclina 
(comprimido) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
Podem causar manchas 
dentárias e inibição do 
Efeitos sobre o leite são 
possíveis (Thomson). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 44 
crescimento ósseo. 
Dapsona 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Pode causar problemas 
sanguíneos em lactentes com 
deficiência de GLICOSE 6-
FOSFATO DESIDROGENASE. 
Lactantes podem necessitar da 
interrupção do tratamento por 
causa dos riscos para o lactente. 
Ofloxacino 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O uso não é recomendado 
durante a gravidez, pois 
fluoroquinolonas têm sido 
reportadas por causar 
problemas de 
desenvolvimento ósseo em 
animais jovens. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Ofloxacino é excretado no leite 
humano. Fluoroquinolonas 
passam para o leite materno e 
podem causar problemas de 
desenvolvimento ósseo. 
Há conflito de recomendações 
sobre sua utilização durante a 
lactação humana. A Academia 
Americana de Pediatria considera 
ofloxacino geralmente 
compatível com a amamentação; 
no entanto, o fabricante declara 
que, devido ao potencial de 
reações adversas graves em 
lactentes, deve-se decidir por 
interromper amamentação ou o 
uso do fármaco. 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 45 
Rifampicina 
(cápsula/ suspensão oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Quando rifampicina é 
administrada durante as 
últimas semanas de 
gravidez, hemorragias 
podem ocorrer na mãe e na 
criança. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
 
5.2 Antifúngicos Sistêmicos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Anfotericina B 
(pó para solução injetável em 
desoxicolato de sódio) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Embora ainda seja 
necessária avaliação da 
segurança de anfotericina B 
na gravidez, ela é 
considerada a primeira linha 
de tratamento para 
infecções micóticas 
suscetíveis durante a 
gravidez. 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
 
 
Fluconazol 
(cápsula/ solução injetável) 
 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Evitar uso durante a 
gravidez, exceto em 
pacientes com infecções 
fúngicas graves. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Itraconazol Categoria C – prescrição com O risco infantil não pode ser 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 46 
(cápsula/ solução oral) Risco. 
Durante a experiência pós-
comercialização, foram 
relatados casos de anomalias 
congênitas. 
descartado (Thomson). 
 
5.3 Antifúngicos Tópicos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cetoconazol 
(xampu) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
Nistatina 
(suspensão oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco 
 
• Dados insuficientes para 
avaliação do risco (OMS). 
• O risco infantil não pode 
ser descartado 
(Thomson). 
Nitrato de miconazol 
(creme/ creme vaginal/ loção/ gel 
oral/ pó) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Esses medicamentos são 
seguros e eficazes quando 
usados ao menossete dias 
durante o segundo ou 
terceiro trimestre de 
gravidez. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 47 
5.4 Medicamentos Usados em Pneumocistose 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Cloridrato de clindamicina 
(cápsula/ comprimido) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
Altas doses demonstraram 
produzir significante e 
persistente aumento da 
pressão sanguínea, bem 
como nefrotoxicidade em 
ratos expostos. 
Evitar amamentação se possível. 
Mas, se utilizada durante este 
período, monitorar o lactente 
para efeitos adversos (OMS). 
Difosfato de primaquina 
(comprimido) 
Sem categoria de risco 
definida pelo FDA. 
Categoria D (ADEC). 
O ‘Centers for Disease 
Control’ recomenda que 
primaquina não seja 
administrada durante a 
gravidez por causa da 
possibilidade de o feto ter 
deficiência de GLICOSE 6-
FOSFATO DESIDROGENASE, 
especialmente em 
pacientes com alto risco 
para essa desordem. 
O risco infantil não pode 
descartado (Thomson). 
Monitorar neonatos e 
prematuros expostos à 
primaquina para icterícia e 
hemólise, sinais de deficiência de 
GLICOSE 6-FOSFATO 
DESIDROGENASE. 
Isetionato de pentamidina 
(solução injetável) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Sulfametoxazol + trimetropima 
(comprimido/ solução injetável/ 
suspensão oral) 
Categoria C – prescrição 
com Risco. 
Podem interferir com o 
Compatível com amamentação, 
mas deve-se monitorar o 
lactente quanto a reações 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 48 
metabolismo do ácido 
fólico. Combinações de 
sulfonamidas e 
trimetoprima não devem 
ser usadas durante o 
primeiro trimestre da 
gravidez. 
Deve-se evitar o uso 
durante o último estágio da 
gravidez devido ao riso de 
kernicterus no neonato. 
adversas (OMS). 
Podem causar problemas 
hepáticos, anemia e outros 
efeitos não-desejáveis em 
lactentes, especialmete aqueles 
com deficiência de GLICOSE 6-
FOSFATO DESIDROGENASE. 
 
 
5.5 Antivirais 
5.5.1 Inibidores da polimerase viral 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Aciclovir 
(comprimido) 
Aciclovir sódico 
(solução injetável) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
• Compatível com 
amamentação (OMS, 
AAP). 
• O risco infantil é mínimo 
(Thomson). 
Ganciclovir sódico 
(pó para solução injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Evitar amamentar durante o 
tratamento. Instruir à mãe voltar 
amamentar somente até, no 
mínimo, depois de 72h após o 
tratamento. 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 49 
5.5.2 Anti-Retrovirais 
5.5.2.1 Inibidores de transcriptase reversa análogos de 
nucleosídeo 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Abacavir 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Mães infectadas pelo vírus HIV 
não devem amamentar seus 
filhos para evitar a transmissão. 
Didanosina 
(comprimido/ pó para solução 
oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Por causa dos sérios riscos de 
efeitos adversos no lactente e 
para evitar a transmissão do vírus 
HIV, a amamentação não é 
recomendada. 
Lamivudina 
(comprimido/ solução oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Para evitar a transmissão do vírus 
HIV, mães infectadas não devem 
amamentar seus filhos. 
Zidovudina 
(cápsula/ solução oral/ solução 
injetável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
É administrado antes e 
depois do parto para evitar a 
transmissão do vírus HIV 
para a criança. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Para evitar a transmissão do vírus 
HIV, mães infectadas não devem 
amamentar seus filhos. 
Zidovudina + Lamivudina Categoria C – prescrição com O risco infantil não pode ser 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 50 
(comprimido) Risco. 
É administrado antes e 
depois do parto para evitar a 
transmissão do vírus HIV 
para a criança. 
descartado (Thomson). 
Para evitar a transmissão do vírus 
HIV, mães infectadas não devem 
amamentar seus filhos. 
 
5.5.2.2 Inibidores da transcriptase reversa não-análogos 
de nucleosídeo 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Efavirenz 
(cápsula/ solução oral) 
Categoria D – prescrição 
com Alto Risco. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Para evitar a transmissão do vírus 
HIV, mães infectadas não devem 
amamentar seus filhos. 
Nevirapina 
(comprimido/ suspensão oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Para evitar a transmissão do vírus 
HIV, mães infectadas não devem 
amamentar seus filhos. 
 
5.5.2.3 Inibidores de transcriptase reversa análogos de 
nucleotídeo 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Fumarato de tenofovir 
desoproxila 
(comprimido) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
 
 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 51 
5.5.2.4 Inibidores de protease 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Lopinavir + ritonavir 
(cápsula/ solução oral) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
Pode ser administrado 
somente se o benefício 
justificar o possível risco 
para o feto. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Mulheres infectadas pelo vírus 
HIV não devem amamentar seus 
filhos para evitar a transmissão. 
Mesilato de saquinavir 
(cápsula) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Mulheres infectadas pelo vírus 
HIV não devem amamentar seus 
filhos para evitar a transmissão. 
Nelfinavir 
(comprimido/ pó para solução) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela. 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Por causa dos sérios riscos de 
efeitos adversos no lactente e 
para evitar a transmissão do vírus 
HIV, a amamentação não é 
recomendada. 
Ritonavir 
(cápsula/ solução oral) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela 
 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Por causa dos sérios riscos de 
efeitos adversos no lactente e 
para evitar a transmissão do vírus 
HIV, a amamentação não é 
recomendada. 
Sulfato de atazanavir 
(cápsula) 
Categoria B – prescrição 
com Cautela 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação 
 52 
 Por causa dos sérios riscos de 
efeitos adversos no lactente e 
para evitar a transmissão do vírus 
HIV, a amamentação não é 
recomendada. 
 
5.6 Antiparasitários 
5.6.1 Anti-helmínticos 
FÁRMACO GESTAÇÃO AMAMENTAÇÃO 
Albendazol 
(comprimido mastigável) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson). 
Citrato de dietilcarbamazina 
(comprimido) 
Uso criterioso. Não há 
informações disponíveis. 
Uso criterioso. Não há 
informações disponíveis. 
Ivermectina 
(comprimido) 
Categoria C – prescrição com 
Risco. 
O risco infantil não pode ser 
descartado (Thomson).

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