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Propriedades gerais dos virus

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Propriedades dos vírus 
 
Vírus são estruturas subcelulares, com ciclo de replicação exclusivamente intracelular, sem 
metabolismo ativo fora do hospedeiro 
 Menores que bactérias 
 Ciclo de replicação log10 
 Não visíveis em microscopia óptica 
 Filtráveis (22mm) 
Arranjo molecular composto por proteínas e ácidos nucleicos e, eventualmente, 
apresentam envelope lipídico. 
ESTRUTURA VIRAL 
 
 
 
 
 
a. CORE → acido nucleico + proteína envolvida na replicação 
 
b. CAPSIDEO → capa de proteína que envolve o core 
Icosaidrica → mais comum, menos energia para se formar e maior área interna. 
helicoidal → capsômero e DNA/RNA interagem equivalentemente 
complexa 
c. CAPSOMERO → protuberâncias encontradas na superfície do vírus não envelopado. 
Formam capsideo. 
 
d. ENVELOPE → bicamada lipídica proveniente de membranas celulares do hospedeiro 
através de brotamento, que envolve certas partículas virair, onde encontra-se inseridas. 
Promove proteção as informações genéticas. 
e. ESPICULAS → glicoproteinas são estruturas que se ligam ao hopsedeiro para causar 
infecção. Estão presentes nos vírus envelopados e nos não envelopados, onde nos primeiros 
estão presentes no envelope e nos segundo no capsídeo. 
 
f. MATRIZ PROTEICA → estrutura de proteínas não glicosiladas existentes em alguns 
vírus, localizada entre o envelope e o capsideo com objeito de ancorar espículas 
 
g. VIRION → partícula completa e infecciosa 
 
h. ÁCIDO NUCLEICO → maioria haploide, exceto HIV (diploide). RNA ou DNA 
 
Vírus DNA: 
 Fita dupla linear (Pox, Herpes, Hepadna), 
 circular (Polyoma e Papylomavírus), 
 fita simples linear (Parvovírus), 
 circular (Anelo, Circo). 
 
Virus RNA: 
 
 Fita dupla linear e segmentada (Reovírus e Birnavírus), 
 Fita simples polaridade + linear (Picornaviridae, Flaviviridade, Togaviridae, 
Astroviridae, Coronaviridae, Retrovírus) – já é o próprio RNAm, onde a 
maquinaria celular da célula hospedeira reconhece como RNAm e inicia a síntese 
proteica. Já é infeccioso. 
 Fita simples polaridade – , é transcrito em RNAc e este sim é o RNAm, pode ser 
linear segmentado (Orthomyxviridae e Buniavírus) , linear não segmentado 
(Paramyxoviridae, Filoviridae, Rhabdovírus e Bornaviridae) ou circular 
(Deltavírus). Esse tipo de RNA com polaridade -, pode ser degradado no 
citoplasma da célula hospedeira caso não apresente enzima viral que o transcreva. 
Demora mais para gerar partículas virais. 
 
 
 
 
BIOSSINTESE VIRAL 
 
 
1. ADSORÇÃO → Ligação especifica de uma ou mais proteínas virais com ptnas da 
superfície celular – espícula + receptor (carboidrato ou glicoptn de membrana) 
 
2. PENETRAÇÃO 
a. Envelopados 
 Fusão direta→ Adsorção expõe aminoácidos hidrofóbicos das glicoproteinas 
virais que facilitam a fusão entre envelope e membrana liberando o genoma 
Fusão após endocitose → depende de pH 
b. Não Envelopados 
Penetração direta → passagem do vírus inteiro pela membrana 
Formação de poro e translocação do genoma 
Injeção do material genético na célula 
 
3. DESNUDAMENTO → Separação de acido nucleico de outros componentes a partir da 
desorganização do capsideo 
 
4. TRANSCRIÇÃO → síntese de RNAm 
 
5. REPLICAÇÃO 
a. Virus de DNA replicam no nucleo 
b. Virus de RNA replicam no citoplasma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. MORFOGENESE E MATURAÇÃO → Montagem de partículas e aquisição da carga 
infecciosa 
 
7. LIBERAÇÃO 
a. Lise de célula infectada (não envelopado) 
b. Brotamento (envelopado) 
 
 
 
 
 
PATOGENESE 
 
 TRANSMISSÃO 
 HORIZONTAL 
Contato diretamente de um individuo infectado para outro 
o Direto: pele, mucosa, secreção, sangue, etc 
o Indireto: fomites (objetos), perdigotos (aerossois de secreções respiratórias ou 
saliva) 
o Veiculo: água ou alimento 
o Vetores: animais vertebrados ou invertebrados 
o Biologicos ( há replicação do vírus) 
o Mecânicos (vetor apenas carreia) 
 VERTICAL 
Transmissão durante gestação ou parto 
Transmissão perinatal – após o parto, ex. aleitamento 
 
 INFECÇÃO BEM SUCEDIDA? 
1. Inoculo viral em quantidade suficiente 
2. Células no sitio inicial devem ser suscetíveis (receptor ou maquinaria) 
3. Mecanismo de defesa local ausentes ou ineficientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PADRÕES DE INFECÇÃO 
AGUDA → No ápice da replicação há 
manifestação da doença propriamente 
dita causada por dano tecidual ou 
resposta imune. Após replicação há 
desenvolvimento da resposta imune e 
infecção é debelada 
PERSISTENTE → Porta o vírus a 
vida toda 
CRÔNICA → Hepatite → vírus 
não é eliminado, evadindo resposta 
imune e apresentando replicação basal. 
LENTA→ HIV → baixa carga 
viral, mas replicação lenta e 
progressiva, culminando em síndrome 
fatal. 
LATENTE → Herpes → genoma 
viral ocultado. Quando há baixa da 
imunidade, há reativação do vírus. 
 
 
 FASES DA INFECÇÃO 
 INCUBAÇÃO ................ Contato com o agente até primeiros sintomas 
 PRODROMICA ............ Sintomas inespecíficos 
 DOENÇA ........................ Sintomas específicos 
 INFECTIVIDADE ........ Período transmissível 
 CONVALESCENCIA .. Cura dos sintomas, eliminação do vírus, decaimento da 
resposta imune. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTAS DE ENTRADA 
 
 MUCOSAS 
Principal porta de entrada de vírus, possui sistema imune reforçado → sítios sentinelas 
com reservatórios de linfócitos T e B, tecido epitelial e células M. 
 Trato Respiratorio 
Muco dificulta acesso e cílios empurram para alvéolos, ricos em macrofagos 
 TGI 
Vírus mais restritos a orofaringe 
Estomago e intestino possuem varias barreiras como pH, bile, enzimas digestivas 
que dificultam . Não envelopados resistem melhor. 
 Urogenital 
pH baixo e muco. Abrasão tecidual em função de ato sexual facilita entrada dos 
virus 
 Conjuntiva 
Lisozima e lagrimas são defesas importantes. Pode ocorrer infecção local por 
abrasão nas mucosas 
 
 PELE 
Porta de entrada através de lesões como mordidas, abrasões, iatrogênicas (piercing, 
tattoo). Replicação somente local caso não ultrapasse epiderme e derme. 
 
Tropismo 
 
 Presença de receptores (susceptibilidade) 
 Maquinarias (permissividade) 
 Acessibilidade 
Disseminação 
 
 Pelo epitélio (localizada) – respiratória e enterica 
 Através de nervos periféricos – raiva 
 Linfática – entrada por mucosas, através de células M 
 Sanguinea – viremia 
o Passiva – entrada direta 
o Ativa – atravessa barreiras até corrente sanguínea 
 
 
 
Danos 
 
 DANOS CAUSADOS PELO VIRUS 
 Apoptose 
 Inibição sínteses proteica celular 
 Inibisção síntese acido nucleico 
 Inibição transporte de moléculas 
 Danos ao DNA celular 
 Autólise 
 
 DANOS CAUSADOS POR REAÇÃO AO SISTEMA IMUNE 
 Hiperssensibilidade tipo 3 → deposito de complexo Ac-Antigeno 
 Hiperativação por superantigeno que fica conectado ao linfócito T 
 
 DANOS CAUSADOS PELO SISTEMA IMUNE 
 Autoimunidade – favorece infecções oportunistas 
 Imunossupressão – epitopos virais semelhantes aos antígenos próprios do 
hospedeiro,

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