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BLOQUEIOS ATMOSFÉRICOS CLIMATOLOGIA REGIONAL 2014/01 Verão (DJF) Outono (MAM) Inverno (JJA) Primavera (SON) Linha de corrente e intensidade do vento (m/s) em 200 hPa Escoamento em latitudes médias predominante- mente zonal Fig 18.1 O CLIMA DO BRASIL – BLOQUEIOS • Segundo Marques (1996), existem três tipos de padrões de bloqueio: a) Tipo dipolo: constitui-se de um anticiclone de grande amplitude acompanhado de um ciclone no lado equatorial. b) Tipo omega: constitui-se de um anticiclone entre dois ciclones na forma de uma letra Omega invertida no HS. c) Bloqueio formado de uma crista estacionária de grande amplitude. Padrões de bloqueios no Hemisfério Sul: (a) tipo dipolo, (b) tipo omega e (c) bloqueio de um anticiclone de grande amplitude. Fonte: Bluestein op cit., 1993. Ω Critérios subjetivos para identificação dos bloqueios a) Van Loon (1956): – O deslocamento do sistema de bloqueio, dado pelo movimento do centro de alta, não deve exceder 25° de longitude em 45ºS durante todo o seu período; – O centro do anticiclone de bloqueio deve estar pelo menos 10° de latitude mais ao sul do cinturão de altas pressões subtropicais; – O bloqueio deve perdurar pelo menos seis dias. Critérios subjetivos para identificação dos bloqueios b) Wright (1974): – O escoamento básico de oeste (em 500 hPa) dividi-se em dois ramos; – A média de cinco dias da posição da crista em 500 hPa em 45°S (definindo a longitude do bloqueio) deve ter uma taxa de progressão de menos de 20° de longitude por semana, e não deve progredir mais do que 30° de longitude durante toda a duração do evento; – A crista na longitude do bloqueio deve estar pelo menos 7° de latitude mais ao sul que a posição normal do cinturão de altas pressões subtropicais, e é mantida com apreciável continuidade. – A duração do evento deve ser de, pelo menos, 6 dias. Critérios subjetivos para identificação dos bloqueios c) Casarin e Kousky (1982): – O escoamento de oeste dividi-se em dois ramos; – As posições inicial e final do bloqueio são aquelas longitudes onde o módulo da vorticidade é máximo; – O deslocamento total do bloqueio deve ser menor ou igual a 25° de longitude durante o período do tal evento; – A situação de bloqueio deve se manter no mínimo por seis dias consecutivos; – A data inicial de cada situação de bloqueio é determinada pelo aparecimento da condição expressa no primeiro item. A data final é determinada pelo desaparecimento de uma, ou mais, das condições expressas nos itens anteriores. Critérios objetivos • Lejeñas (1984): (índice zonal) • Onde é o índice zonal na longitude λ, e Z é a altura geopotencial em 500 hPa; • Esse índice é calculado para cada 10° de longitude cobrindo todo o hemisfério. • Escoamento bloqueado: • O 2º critério indica que o valor médio do índice, numa faixa de 30° de longitude deve ser negativo (extensão longitudinal considerável). SS ZZI 5035 I 0,03/1010 0,0 III I Critérios objetivos • Trenberth e Mo (1985): • Determinação para os campos de 500 e 1000 hPa, do número de anomalias maiores que um limiar preestabelecido, persistindo por um determinado tempo. Se uma anomalia positiva excedesse 100 mgp e durasse cinco dias ou mais, seria considerada como um evento de bloqueio. Critérios objetivos • Kayano e Kousky (1990): (dois índices) • PNM – pressão ao nível médio do mar • u – vento zonal em 250 hPa • Critérios: (satisfeitos para 3 longitudes consecutivas (grade 2,5°) • IP: influenciado pela orografia (melhor para oceanos) • IU: superestima variações sazonais )º55()º35( SPNMSPNMIP SuSuSuSuSuSuSuIU 4525040605530255,0 1 3510 msIUhPaIP Critérios objetivos • Tibaldi et al. (1994): • Escoamento bloqueado se as condições forem satisfeitas para pelo menos um valor de Δ: • A segunda condição foi adicionada para que as baixas desprendidas localizadas anormalmente ao sul não fossem erroneamente identificadas como bloqueios. º75,3º0,75,3 655535 0 0 0 0 0 ou SSS ZZ GHGN ZZ GHGS SN N N S S latitudemgpGHGSGHGN /100,0 Critérios objetivos • Mesmo na utilização de métodos objetivos, ainda há uma subjetividade, especialmente a dois aspectos: – A determinação da duração mínima para que um escoamento referido de bloqueio seja considerado de fato como um bloqueio; – O deslocamento longitudinal máximo do anticiclone ao longo do ciclo de vida para que, definitivamente, represente um padrão de bloqueio • Quatro regiões preferidas para formação de bloqueios no HS: região da Austrália, Nova Zelândia e Pacífico Sudoeste (120E- 120W); Pacífico Sudeste (120W-80W); Oceano Atlântico (80W- 10W) e Oceano Índico (70E-120E). • Sobre o Pacífico Sul (180W-80W) os eventos de bloqueios se concentram praticamente entre as longitudes de 180W-120W (Pacífico Sudoeste). Esquema gráfico longitudinal das áreas de estudo. Fonte: Mendes et al, 2005. Distribuição longitudinal de frequência (linhas) de eventos de bloqueios (em percentagem) e de dias bloqueados (colunas) para o período de 1960-2000. Fonte: Mendes et al, 2005. • Fig 18.2 • 18.3 CASO JANEIRO 2014 CASO JANEIRO 2014 CASO JANEIRO 2014
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