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APS 3º SEMESTRE - CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

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Rua Jorge Tibiriça, 451 – Centro – São José do Rio Pardo – SP 
CEP: 13720-000 – Tel.: (19) 3681 – 2655 
 
 
 
 
C0391B7 - Ana Caroline Zauli 
C4156I2 - Elaine Zuleide Borges 
C4305H6 - Rogerio Elias Da Silva 
C653DE0 - Lucas Alberto Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – Atividades Práticas Supervisionadas 
Contruções de barragens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José do Rio Pardo - SP 
2015 
 
 
 
C4156I2 - Elaine Zuleide Borges 
C4305H6 - Rogerio Elias Da Silva 
C653DE0 - Lucas Alberto Gonçalves 
C0391B7 - Ana Caroline Zauli 
 
 
 
 
 
APS – Atividades Práticas Supervisionadas 
Contruções de barragens. 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à UNIP – Campus 
São José do Rio Pardo referente a 
disciplina de Atividades Práticas 
Supervisionadas, como parte dos 
requisitos para avaliação semestral, no 
Curso de Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José do Rio Pardo – SP 
2015 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7 
CAPITULO I ...................................................................................................................................... 9 
1 - TIPOS DE BARRAGENS ..................................................................................................... 9 
1.1 – Barragens convencionais ............................................................................................ 9 
1.1.1 – Barragens de Terra .................................................................................................... 9 
1.1.2 – Barragens de Enrocamento .................................................................................... 10 
1.1.3 – Barragens de concreto ............................................................................................ 10 
1.1.3.1 – Barragens de Concreto – Gravidade ............................................................. 11 
1.1.3.2 – Barragens de Concreto – Gravidade aliviada. ............................................. 11 
1.1.3.3 – Barragens de Concreto – Em contraforte. .................................................... 12 
1.1.3.4 – Barragens de Concreto – De concreto rolado ou compactado. ................ 13 
1.1.3.5 – Barragens de Concreto – Abóbada ou Arcos. .............................................. 13 
1.2 – Barragens não convencionais ....................................................................................... 14 
1.2.1 - Barragem de Gabião ................................................................................................ 14 
1.2.2 - Barragem de Madeira ............................................................................................... 15 
1.2.3 - Barragem de alvenaria de pedra ............................................................................ 16 
CAPÍTULO II .................................................................................................................................. 17 
2 – EVOLUÇÃO NAS CONSTRUÇÕES DE BARRAGENS ............................................... 17 
2.1 – Produção de Energia .................................................................................................. 17 
2.2 – Desvio de rios............................................................................................................... 19 
2.3 – Tratamento de concreto em grande escala. ............................................................ 22 
2.4 – Eficiência no represamento ....................................................................................... 24 
2.5 – Eclusa: Frota de Navios ............................................................................................. 26 
2.6 – Tratamento de Sedimentos ........................................................................................ 29 
CAPITULO III ................................................................................................................................. 32 
3 - IMPACTOS PRODUZIDOS PELAS CONSTRUÇÕES DE BARRAGENS ................. 32 
 
 
3.1– Impactos Negativos ...................................................................................................... 32 
3.2 – Impactos Positivos....................................................................................................... 37 
CAPITULO IV ................................................................................................................................. 38 
4 – COMO ESSA PESQUISA INFLUENCIARÁ MINHA CARREIRA COMO 
ENGENHEIRO? ......................................................................................................................... 38 
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Barragens são obstáculos criados pelo o homem para poder "armazenar" 
água ou qualquer outro tipo de liquido afim de que possa ter um controle. Elas 
podem variar de tamanho, forma, etc. Elas são mais utilizadas para fornecimento 
de água, energia hidrelétrica, para irrigações, entre outras funcionalidades. 
São mais comuns barragens de aterro, concreto e em formato de arco. Há 
vários tipos de barragens, com uma mesma função, armazenar água o máximo 
possível, através de chuvas ou a própria água do rio. 
Para a construção de uma barragem há quatro passos muito importante que 
são: o projeto, a construção, a exploração da área a ser utilizada e a observação 
de sua área. 
Palavras-chave: Barragem – construção – água 
 
 
ABSTRACT 
Dams are barriers created by man to be able to "store" water or any other 
liquid in order that it may have a control. They can vary in size, shape, etc. They 
are mostly used for water supply, hydroelectric power, for irrigation, among other 
features. 
They are more common embankment dams, concrete and arched shape. 
There are several types of dams, with the same function, store water as much as 
possible through rain or river water itself. 
For the construction of a dam there are four very important steps are: design, 
construction, operation of the area to be used and the observation of their area. 
Keywords – Dams – construction - water 
 
 
INTRODUÇÃO 
Barragem pode ser definida como sendo um elemento estrutural, construída 
transversalmente à direção de escoamento de um curso d’água, destinada a 
criação de um reservatório artificial de acumulação de água. 
Existem diversas finalidades a construção de uma barragem, e algumas 
delas são: 
 Abastecimento de água; 
 Geração de energia elétrica; 
 Irrigação para agricultura; 
 Controle de cheias; 
 Criação de animais (gado, peixes, aves); 
 Aprimorar as condições ambientais (umidificação); 
 Para contenção de sedimentos e/ou controle de erosão; 
 Contenção de rejeitos industriais; 
 Açudes e outras; 
 As finalidades descritas acima podem ser empregadas em conjunto, ou seja, 
se uma barragem é implantada com a finalidade imediata de obtenção de energia 
elétrica, outras atividades secundárias poderão ser também desenvolvidas 
correlatamente. Assim é que os aspectos como recreação, piscicultura, 
saneamento, são comumente desenvolvidos. Um exemplo característico pode ser 
a barragem de Barra Bonita no Rio Tiête (Estado de São Paulo), cujos objetivos 
principais foram a obtenção de energia elétrica (potência de 122 000 kW) e a 
regularização do rio para finsde navegação. O projeto sugere também uma 
reserva de vazão média diária de 4m³/segundo para fins de irrigação de áreas 
circunvizinhas. Posteriormente foi desenvolvido também o turismo, através da 
recreação em certas áreas do reservatório, e se resume na prática dos esportes 
aquáticos, com a implantação de clubes de campo e hotéis neste local. 
 As barragens também diferem entre sim com relação a como se apresentam 
no meio, ao tipo de material e ao tipo de construção. 
 
 
Na medida com que essas barragens vão atingindo tamanhos monstruosos 
os impactos causados por sua construção avançam em igual demasia. 
De um lado existem os que defendem a pratica das construções, de outro os 
que são indiscutivelmente contra. Inegavelmente ambos os lados possuem 
argumentos plausíveis defendendo cada qual o seu lado. 
Para este trabalho, abordaremos superficialmente alguns aspectos da 
evolução e impactos na construção de barragens, de pequeno a grande porte. 
9 
 
 
CAPITULO I 
1 - TIPOS DE BARRAGENS 
Existem diversos tipos de barragens, alguns são mais conhecidos do que os 
outros. E suas finalidades são muitas, tais como: navegações, turismo, 
hidrelétricas, contenção de águas e controle de enchentes. [1] 
As tecnologias nas construções de barragens evoluíram de modo a 
classifica-lás em dois tipos: as convencionais que são mais utilizadas e cujo 
mecanismo é objeto de pesquisas, e não convencionais, que inclui barragens que 
são pouco utilizadas. [1] 
1.1 – Barragens convencionais 
As barragens convencionais são as mais estudadas, assim como nas 
barragens não convencionais, elas têm como finalidade, resguardar a maior 
quantidade de água possivel, e podem ser feitas de diversos materiais, tais como: 
1.1.1 – Barragens de Terra 
Figura 1 - Barragem/Represa de Caconde-SP. Um exemplo de uma barragem de terra. 
 
Fonte: Pragma Brasil 
( Disponível em: < http://www.pragmabrasil.com.br/wpb/images/aestiete6.jpg>; Acesso em 
27/05/2016) 
São as barragens em que a estrutura é fundamentalmente constituída 
por solo. Elas são divididas em homogênea e zonadas. As homogênas, são as 
que possuem predominância de um único material, embora possam ocorrer 
outros elementos como por exemplo: filtros. As zonadas, são construídas através 
10 
 
 
de zoneamentos de materias terrosos de acordo com as suas características de 
permeabilidade. [1] 
1.1.2 – Barragens de Enrocamento 
Figura 2 - Barragem de enrocamento 
 
Fonte: Site Engenharia Civil 
( Disponível em: <: http://www.engenhariacivil.com/imagens/barragem-enrocamento.jpg >; Acesso 
em 27/05/2016) 
É uma barragem formada por fragmentos de rocha compactados em 
camadas cujo peso e seu empilhamento cria a estabilidade do corpo submetido a 
força da água. Podem ter o núcleo impermeável, feito principalemente de material 
rochoso e núcleo argiloso que veda a passagem de água, ou ter face 
impermeável, cuja vedação da água é garantida pela impermeabilização da face 
montante da barragem com uma camada de asfalto, chapa de aço ou outro 
material.[1] 
Esse tipo de barragem também muito comumente utilizadas como quebra 
mar em zonas litoranias. 
1.1.3 – Barragens de concreto 
Construídas essencialmente com materiais granulares produzidos 
artificialmente aos quais se adicionam cimento e aditivos químicos, são divididas 
em diferentes modalidades: Gravidade, gravidade aliviada, contraforte, concreto 
rolado ou compactado e abóbada. [1] 
11 
 
 
 
1.1.3.1 – Barragens de Concreto – Gravidade 
Barragens maciças de concreto com pouca armação. [1] 
É o tipo de barragem mais resistente e de menor custo de manutenção. Este 
tipo pode ser adaptado para todos os locais, mas a sua altura é limitada pela 
resistência das fundações. [2] 
 
Figura 3 - Hidrelétrica de Krasnoyarsk está localizada no rio Yenisei, a 40 km da cidade de 
Krasnoyarsk. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: <http://www.russobras.com.br/econ/images/hidro_1.jpg>; 
Acesso em 27/05/2016) 
1.1.3.2 – Barragens de Concreto – Gravidade aliviada. 
Tem estrutura mais leve e é desenvolvida com o objetivo de imprimir menor 
pressão às fundações ou economizar concreto. [1] 
 
 
12 
 
 
Figura 4 - Barragem/Represa de Itaipu, a 2ª maior do mundo. Também classificada como uma 
barragem mista. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8e/Itaipu_Aerea.jpg>; 
Acesso em 27/05/2016) 
A barragem principal da Itaipu é de concreto, do tipo gravidade aliviada. 
Porém, ainda durante a fase de concepção do projeto, outras modalidades foram 
estudades, como por exemplo: de gravidade maciça, de gravidade aliviada, de 
enrocamento e em arco. [3] 
Após avaliação técnica e geológica, optou-se pela barragem de concreto do 
tipo gravidade aliviada para a barragem principal. Contudo, outros tipos de 
barragem foram construídas como barragens auxiliares, como as de enrocamento 
e de terra utilizaram rochas e terra da própria escavação local. [3] 
1.1.3.3 – Barragens de Concreto – Em contraforte. 
Ainda mais leve que a barragem de Gravidade Aliviada, concentra em uma 
pequena área da fundação os esforços causados pela pressão hidrostática. [1] 
Uma represa composta de uma parte estanque suportada em intervalos no 
lado a jusante por uma série de contrafortes. Barragem contraforte pode assumir 
várias formas, como uma laje plana ou contraforte cabeça maciça.[4] 
13 
 
 
Figura 5 - Uma barragem em contraforte, construída na França. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < http://icdn.images.touristlink.com/data/cache/B/U/T/T/R/E/S/S/buttress-
dam_400_300.jpg >; 
Acesso em 27/05/2016) 
1.1.3.4 – Barragens de Concreto – De concreto rolado ou compactado. 
É uma barragem de gravidade em que o concreto é espalhado com trator de 
esteira e depois compactado. [1] 
 
1.1.3.5 – Barragens de Concreto – Abóbada ou Arcos. 
São aquelas cujas curvaturas ocorrem em duplo sentido, ou seja, na 
horizontal e na vertical. Parte das pressões hidráulicas é transmitida às ombreiras 
por estes arcos.[1] 
14 
 
 
Figura 6 - A grande Barragem Hoover, situada no Arizona. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < http://www.history.com/s3static/video-thumbnails/AETN-
History_VMS/21/154/History_Kaiser_Builds_Hoover_Dam_and_Warships_45407_SF_HD_still_62
4x352.jpg >; 
Acesso em 27/05/2016) 
1.2 – Barragens não convencionais 
1.2.1 - Barragem de Gabião 
Figura 7 - Barragem de gabião 
 
15 
 
 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: <http://www.comunitexto.com.br/site2/wp-content/uploads/2013/04/Barragem-de-
gabi%C3%A3o.jpg>; 
Acesso em 27/05/2016) 
 
É uma obra de pequeno porte, normalmente inferior a 10m de altura, 
projetada para ser parcial ou totalmente vertedoura (há escoamento de água). [1] 
1.2.2 - Barragem de Madeira 
Figura 8 - Barragem construída em madeira. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < http://www.comunitexto.com.br/site2/wp-content/uploads/2013/04/Barragem-de-
madeira.jpg >; 
Acesso em 27/05/2016) 
Exige madeira de boa qualidade e deve ser revestida com uma chapa de 
aço para garantir a vedação. [1] 
16 
 
 
1.2.3 - Barragem de alvenaria de pedra 
Figura 9 - Barragem em alvenaria 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < http://www.comunitexto.com.br/site2/wp-content/uploads/2013/04/Barragem-de-
alvenaria.jpg>; 
Acesso em 27/05/2016) 
É uma variação da barragem de gravidade, na qual o concreto é substituído 
pela alvenaria de pedra rejuntada manualmente com cimento. [1] 
 
 
17 
 
 
CAPÍTULO II 
2 –EVOLUÇÃO NAS CONSTRUÇÕES DE BARRAGENS 
Impossível hoje falarmos de avanços em construções de barragens sem 
falar sobre a hidrelétrica e barragem de Três Gargantas. [5] 
Construída no rio Yang-Tzé, o maior rio da China, a barragem possue mais 
de 3 Km de extensão e a altura de um prédio de 60 andares e foram utilizados 
aproximadamente 28 milhões de metros cúbicos de concreto. [5] 
Aproximadamente 2 vezes o tamanho da maior hidrelétrica do mundo, a 
hidrelétrica de Itaipu, no Brasil. 
Essa obra de tal magnitude deve o seu sucesso a 5 barragens históricas e 
os seus avanços tecnológicos. [5] 
2.1 – Produção de Energia 
Por volta de 1878, no auge de sua revolução industrial, Grã-Bretanha 
possuia uma casa que era a última palavra em vida moderna, pertencente a Lord 
Armstrong, empresário e inventor. [5] 
Lord Armstrong, equipou sua casa com diversos equipamentos tecnológicos 
de ponta, porém, havia um local da casa onde faltava tecnologia, como 
historiadores contam, Lord possuia uma galeria de arte onde ele levava seus 
convidados a noite, mas, ele não estava satisfeito em ficar sob a luz de velas. 
Logo, Lord Armstrong então, precisava de lâmpadas elétricas e uma maneira de 
acende-lás. Como então, gerar eletricidade? Bem, Faraday já havia descoberto: 
basta mover um imã em relação à um anel de cobre. [5] 
Mas pequenos imãs e fios de cobre produzem uma pequena corrente 
elétrica, como produzir em uma maior escala? Lord Armstrong adquiriu uma 
turbina vortex. [5] 
18 
 
 
Figura 10 - Turbina Vortex com dínamo de acoplamento direto. 
 
 Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/de/Vortex_turbine,_with_direct-
coupled_dynamo_(Rankin_Kennedy,_Electrical_Installations,_Vol_III,_1903).jpg>; 
Acesso em 28/05/2016) 
No entanto, esse tipo de turbina demanda um número relativamente grande 
de água em um fluxo rápido para gerar rotações no seu rotor. Mas, tudo que Lord 
Armstrong tinha de disponível era um pequeno riacho passando por seu estado. 
Todavia, Lord Armstrong necessitava de uma grande quantidade de água, mas, 
como conseguir toda essa água de apenas um riacho? Então, Lord Armstrong 
construiu uma barragem. [5] 
A barragem construída por Armstrong chega a aproximadamente 10 metros 
de altura, fazendo com que o pequeno riacho torne-se um lago profundo. O peso 
de água agindo para baixo faz com que a pressão no fundo do lago seja 
aumentada, Armstrong canaliza essa água sob alta pressão para baixo através de 
um cano, até o fundo de sua barragem, injetando a água diretamente na turbina, 
fazendo com que essa alta torrente gire o rotor, o rotor se encarrega de girar uma 
haste presa ao gerador, que produz 4KWatts de eletricidade. [5] 
Armstrong havia então alcançado o primeiro passo para um grande feito, 
nesse ponto ele precisa direcionar a energia oriunda da turbina do fundo de sua 
represa, para a sua galeria que ficava a 1 km de distância. Armstrong então, 
conecta dois fios grossos de cobre ao seu gerador, conduzindo a eletricidade para 
19 
 
 
a sua mansão. Foram utilizadas 5 toneladas de cobre, para energizar apenas uma 
lâmpada, ainda assim, ele havia acabado de criar algo inédito: uma casa 
iluminada pela força da água. [5] 
Já na grande hidrelétrica Três gargantas, na China Central, os engenheiros 
utilizaram o conceito criado por Armstrong ao extremo. [5] 
A hidrelétrica é fortemente equipada por três grandes centrais elétricas, uma 
delas com 700 metros de extensão, com 14 grandes geradores, após essa a 
aproximadamente 1 km de distância há uma outra central, e além dessa há mais 
uma no subsolo dentro da rocha no outro lado do rio. Totalizando 32 geradores, 
capazes de produzir 5 milhões de vezes mais energia do que a de Armstrong 
(então batizada de Debdon). [5] 
Para rodar os geradores, utilizaram a força do poderoso rio Yang-Tzé. [5] 
No reservatório atrás da barragem, o rio agora sobe para uma altura de 60 
andares (Aproximadamente 180 Metros), acima do leito do rio. A água é 
canalizada por tubos gigantes de concreto para onde estão os geradores. [5] 
Todos os geradores juntos, produzem energia suficiente para abastecer 60 
milhões de lares chineses. [5] 
Ao construir a Barragem de Debdon, Armstrong comprovou que até um 
pequeno riacho poderia ser aproveitador para produzir eletricidade. [5] 
Ainda não era o bastante. Para produzir eletrecidade em grande escala, 
seria necessárias barragens para rios maiores. [5] 
2.2 – Desvio de rios 
França, 1914. Como resultado da primeira grande guerra mundial, o país 
infrenta uma séria crise energética. Suas áreas e concentrações de carvão, 
haviam sido ocupadas por alemães, obrigando assim, a França a importar carvão 
para alimentar suas usinas e manter o país em movimento. [5] 
20 
 
 
Após a primeira guerra, eles decidem aumentar o suplemento de energia do 
país, provinda de uma hidrelétrica. Porém, para construir uma barragem em 
concreto sobre o rápido rio Dordogne era um grande desafio. [5] 
Uma vez que não se pode simplesmente derramar concreto no leito de um 
rio, então para construir uma barragem, foi necessário construir outras duas. Uma 
barragem foi construída para servir como um tanque estanque, que é uma 
barragem que impediria o rio de correr, porém, não se pode simplesmente fazer 
um rio parar de correr, ele passaria por cima da barragem estanque, então foi 
necessário construir um canal para desviar o rio, depois seria necessário um outro 
compartimento estanque para deter a água no fim do desvio, deixando um espaço 
entre as duas barragens provisórias (estanques), onde seria possivel drenar e 
finalmente construir a barragem principal.[5] 
No rio Dordogne, os engenheiros explodiram uma rocha na margem do rio, 
por onde passaram dois enormes tunéis para que a água pudesse correr. 
Baixaram então várias gaiolas de aço cheias de rocha para dentro do rio, 
funcionando como uma barragem provisória temporária para o rio, então os 
engenheiros fortaleceram a barragem com concreto. Na medida em que o rio por 
trás da barragem provisória começasse a transbordar, ele passaria pelos tunéis 
na rocha. Para impedir que a água voltasse após o desvio, eles construíram uma 
nova barragem provisória. O espaço entre as duas barragens provisórias seria 
então utilizado para a construção da barragem principal. [5] 
Ao chegarem a parte central das barragens provisórias, os engenheiros 
descobriram que para sua sorte, o leito do rio era composto por rocha sólida, 
assim, os engenheiros poderiam construir exatamente em cima do leito. [5] 
Então, camada após camada, a barragem em concreto do tipo 
Arco/Abobáda atinge 30 andares acima do leito do rio. [5] 
Os tunéis para desvio da água foram selados, fazendo com que o 
reservatório se encha e esconda as barragens provisórias (compartimentos 
estanques), fanalizando o trabalho. Finalmente as comportas para as turbinas 
21 
 
 
foram abertas, para gerar eletricidade. Após finalizada, ela produzia eletricidade 
em uma ordem de 128 Mwatts. [5] 
Já o rio Yang-Tzé, ele chega a mais de 6000Km de comprimento, e em 
alguns pontos ele chega a vários quilômetros de largura, é o maior rio da China. 
Ele apresentava diversos desafios aos engenheiros responsáveis pela construção 
da barragem de Três Gargantas. [5] 
Na medida em que o rio Yang-Tzé fosse enchendo-se por trás da barragem, 
eles inundariam mais de 150.000 acres de terra em suas margens, os chineses 
então, precisariam deslocar mais de 1 milhão de pessoas que viviam por trás da 
barragem. Milhares novos lares foram construídos para as pessoas deslocadas 
de seus lares. Após isso, os engenheiros poderiam entãocomeçar a represar o 
rio. [5] 
Os engenheiros começam a trabalhar em uma série de compartimentos 
estanques de pedra para bloquear o rio parcialmente deixando um canal aberto 
para a passagem da água. Construiu-se as duas primeiras seções principais da 
hidrelétrica no leito seco do rio, depois derramam toneladas de terra dentro do rio 
e por cima da terra constroem um novo compartimento estanque, porém, de 
concreto, podendo finalmente construir a terceira e última seção. Após finalizar a 
última seção, os compartimentos estanques precisariam ser removidos. Como na 
primeira parte foram utilizadas grandes rochas para a construção dos 
compartimentos, essas puderam ser retiradas com equipamentos convencionais 
de escavação, já a parte em concreto ofereceu um outro grande desafio. [5] 
22 
 
 
Figura 11- Barragem de Três Gargantas, já com duas das três seções finalizadas. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < 
http://www.eoi.es/blogs/mariaangelicadelatorre/files/2012/01/2010_7_19_JM2f0xIKhyu3gsnutJZvU
6.jpg >; 
Acesso em 28/05/2016) 
Como o compartimento estanque feito com concreto seria muito grande, ele 
não poderia simplesmente ser deixado no meio do rio, pensando nisso, os 
engenheiros o construíram deixando orifícios para explosivos, que foram 
preenchidos com 190 toneladas de dinamite. Após ser explodido, a água pôde 
finalmente fluir pelas turbinas da hidrelétrica. [5] 
2.3 – Tratamento de concreto em grande escala. 
Em meados dos anos 30, os Estados Unidos resolvem cuidar de um de seus 
maiores problemas econômicos. [5] 
As cidades d’oeste dos Estados Unidos, não conseguiam crescer devido à 
falta de água e energia. Para resolver o problema, engenheiros americanos 
começaram a trabalhar no que seria a maior hidrelétrica do mundo: a hidrelétrica 
Hoover. [5] 
Para ultrapassar a marca de geração de 1000 MW, os engenheiros 
americanos responsáveis pela construção da barragem da hidrelétrica de Hoover 
levaram seus materiais de construção ao extremo. [5] 
23 
 
 
As pessoas que trabalhavam na obra foram apelidados de escaladores e 
eram capazes de ficarem sentadas em tábuas e trabalharem no topo do 
penhasco, portados de martelos hidráulicos destruíam a face do penhasco 
preparando-a para receber concreto, de modo com que o concreto se encaixasse 
perfeitamente nos vãos. [5] 
Foi derramado mais concreto do que em qualquer outra construção de uma 
barragem antes da barragem de Hoover, porém, manipular tanto concreto pode 
ser uma grande dificuldade para o engenheiro responsável. [5] 
Quando um grande volume de concreto está sendo derramado em um local, 
existe um problema: o calor. [5] 
O concreto é formado por três ingredientes bases: [5] 
 O cimento, o ingrediente ativo, que é o que reage e se modifica; [5] 
 A água, que reage com o cimento; [5] 
 E um agregado, que é basicamente pedra, nesse caso a areia, que dá 
força a mistura. [5] 
Quando os ingredientes são misturados, obtêm-se uma reação de 
hidratação que é exotérmica, ou seja, libera uma quantidade de energia em forma 
de calor, o que faz com que a temperatura se eleve. [5] 
Em um grande derramamento de concreto, o calor não tem para onde ir, 
fazendo com que a parte central da mistura fique cada vez mais quente e se 
expanda, e ao fazer isso, ela faz com que a parte exterior do concreto crie 
fissuras, e para uma construção de tão grande porte, uma fissura não é nada 
desejável. [5] 
Se na construção da barragem de Hoover, o concreto fosse todo derramado 
de uma vez, o concreto na parte exterior iria esfriar e endurecer primeiro, 
enquanto que no interior da barragem o concreto continuaria quente e tentaria se 
expandir, isso poderia fazer com que o concreto rachasse. Como tentativa de 
amenizar os efeitos do superaquecimento do concreto, os engenheiros moldaram 
24 
 
 
o concreto em pequenos blocos individuais, à medida que cada bloco de concreto 
resfriava, ele encolhia, mas, não rachava. A contração deixava pequenos vãos 
que eram preenchidos com cimento, porém, esse processo não era a melhor 
solução. [5] 
Após cálculos, os engenheiros chegaram a previsão de que o concreto 
demoraria aproximadamente 125 anos para parar de encolher e resfriar, devido 
ao grande volume de concreto utilizado, então a técnica dos blocos de concreto 
prolongaria muito o tempo de obra. Pensando nesse problema, o engenheiro 
responsável pela obra decidiu utilizar o próprio rio para resfriar a barragem. [5] 
Para resfriar a barragem, mais de 950 km de um encanamento em aço é 
embutido em meio ao concreto da barragem, e um sistema de resfriamento de 
água foi construído, abaixando a água para 4ºC, e bombeando-a pelo 
encanamento em meio ao concreto quente o engenheiro conseguiu encurtar o 
tempo de resfriamento da barragem de 125 anos para aproximadamente 22 
meses. Após o resfriamento, o encanamento foi preenchido com concreto, e a 
barragem foi construída em um pouco mais de 21 meses. [5] 
O projeto foi realizado em 2 anos à menos do previsto, e o sobrou dinheiro 
do orçamento. [5] 
A construção da barragem de Três Gargantas, levou as construções em 
concreto à um novo patamar. Em sua construção, foi utilizado 10 vezes mais 
concreto do que a barragem Hoover, foi necessário utilizar o máximo possível de 
tecnologia para mandar a barragem resfriada durante a construção. Foram 
utilizados todos os recursos possíveis: resfriaram os agregados (componentes da 
mistura do concreto); utilizaram gelo na mistura; e durante o verão extremamente 
quente, utilizou-se também sprays de névoa por cima da barragem com o objetivo 
de bloquear a radiação solar e impedi-la de se acumular dentro do concreto. [5] 
2.4 – Eficiência no represamento 
A medida em que as barragens foram ficando maiores, o volume de água 
resguardado por elas também se tornou incrivelmente grande, com isso, gerando 
uma força incrivelmente destrutiva. [5] 
25 
 
 
Ao construir a grande barragem de Grand Coulee, engenheiros americanos 
tiveram que se preocupar com os efeitos catastróficos do transbordamento. [5] 
Em 30 de maio de 1889, uma cidadezinha no estado da Pensilvânia é 
atingida por uma série de chuvas. Após 24 horas de chuva, a água de uma 
barragem localizada aos arredores da cidade alcança o topo da barragem. Não 
havendo para onde ir, a água passa por cima da barragem. A barragem se rompe, 
um escoamento de mais de 20 milhões de toneladas de água atinge a cidade em 
45 minutos, uma parede de água de 15 metros de altura atinge o vale, e destrói a 
cidade deixando mais de 2000 vítimas fatais. Uma das piores tragédias da história 
dos Estados Unidos.[5] 
As barragens se rompem com o transbordamento, devido ao 
enfraquecimento do solo (fundações) causado pelo grande volume de água que 
escoe pela barragem, atingindo velocidade máxima no chão, onde se encontra as 
fundações da barragem. [5] 
Em 1933, os engenheiros começam a trabalhar na barragem de Grand 
Cooler, uma barragem 3 vezes maior do que a barragem de Hoover. [5] 
A ocorrência de um transbordamento, a água que sair por cima da 
barragem, pode causar a erosão nas fundações da barragem, no leito do rio, 
podendo levar a uma tragédia. [5] 
Os engenheiros então, transformaram o fim da barragem em uma rampa de 
concreto. Isso obrigaria a água a deslocar-se dentro de um vertedouro como um 
vórtex que dissiparia a sua energia destrutiva. [5] 
Na barragem de Três Gargantas, o problema era potencialmente maior 
devido as grandes enchentes nas épocas da cheia. Então foram estaladas calhas 
nas mais de 40 comportas suficientemente fortes para aguentarem a força da 
água em uma queda livre de mais de 100 metros de alturae atingindo velocidade 
total no fundo da barragem. [5] 
26 
 
 
Figura 12 - Três gargantas com algumas comportas abertas. 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < http://www.astronoo.com/images/articles/trois-gorges.png> 
Acesso em 29/05/2016) 
Para desviar o impacto da água, os chineses utilizaram uma tecnologia 
similar a utilizada na Grand Coulee: na medida em que a água por trás da 
barragem se eleva, uma série de comportas são abertas, se a água cair 
diretamente para baixo, ela poderá enfraquecer a fundação da barragem, então 
as calhas de concreto foram colocadas no fim dos vertedouros. Ao contrário da 
rampa da Grand Coulee que a fica no fundo da água, na Três Gargantas as 
calhas arremessam a água no ar, no ar a água se decompõe em pequenas gotas 
perdendo assim a maior parte de sua energia destrutiva, e a água é arremessada 
a mais de 100 metros abaixo da barragem, onde não podem causar danos as 
fundações. [6] 
2.5 – Eclusa: Frota de Navios 
Nos anos 60 a antiga União Soviética quis aumentar seu poder industrial. E 
para isso eles planejaram uma série de hidrelétricas gigantes. Porém, para 
construir a barragem de Krasnoyarsk no rio Yenisei, eis que surge um problema: 
uma grande frota de navios comerciais e turísticos transitavam pelo rio. [5] 
Se estendendo por um pouco mais de 1km através do rio, a barragem de 
Krasnoyarsk produziria mais de 6000 MW. Mas como o rio Yenisei é a principal 
rota de navios para a Sibéria, eles seriam impossibilitados de seguir o curso. [5] 
27 
 
 
Os engenheiros então, criaram algo engenhoso: construíram uma vala de 
aço grande o bastante para carregar um navio, a vala e o navio seriam elevados 
até o topo da barragem, uma vez no topo, o dispositivo de carregamento seria 
rotacionado e baixado até o nível do rio do outro lado da barragem. Para elevar 
cargas de até 7 mil toneladas, eles utilizaram grandes bombas hidráulicas. [5] 
Os engenheiros russos utilizaram um fluido sob pressão para elevar os 
navios. No interior das paredes da câmara de elevação, foram instaladas 
poderosas bombas que enviam o fluído sob alta pressão para dentro de um 
conjunto de motores abaixo da vala. O fluído impulsiona enormes rodas de aço 
que eleva a vala pelos trilhos. A tração gerada pelos motores é tão grande, que 
leva a vala de um lado ao outro da barragem em aproximadamente 90 minutos. 
[5] 
Na barragem de Três Gargantas na China, os engenheiros enfrentaram o 
mesmo problema com a frota de navios. A barragem foi construída sobre um dos 
rios de maior movimento da Ásia. [5] 
Receber uma média de 170 navios diariamente e transportá-los através de 
uma barragem de mais de 100 metros de altura foi uma grande tarefa aos 
engenheiros. Para resolver esse problema da maior barragem do mundo, eles 
construíram a maior eclusa do mundo. [5] 
28 
 
 
Figura 13 - Sistemas de Eclusas 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < https://construcaocivilpet.files.wordpress.com/2015/10/hj7.jpg > 
Acesso em 29/05/2016) 
Os navios entram pela eclusa na base da barragem. A eclusa se fecha, a 
água entra e eleva os navios até a próxima eclusa. Os navios precisam passar 
por cinco eclusas até atingirem o topo, podendo levar até quatro horas para 
passarem por todas elas. É um bom temo para navios de carga, mas um mau 
tempo para navios turísticos. [5] 
Para oferecer uma opção mais adequada à navios de passageiros, um 
sistema de elevação de navios fora projetado, diminuindo o tempo de 4 horas 
para apenas 36 minutos. [5] 
Diferente do sistema de levantamento de navios construído na Rússia, o 
sistema construído na barragem de Três Gargantas elevaria os navios direto ao 
topo da barragem como um elevador. [5] 
29 
 
 
Figura 14 - Elevador de navios, ainda em construção 
 
Fonte: images.google.com 
(Disponível em: < https://manoeng.files.wordpress.com/2009/03/3-gargantas-2.jpg > 
Acesso em 29/05/2016) 
O segredo para o seu funcionamento se encontra nas grandes paredes de 
concreto. No interior das paredes, grandes contrapesos foram instalados 
responsáveis pela maior parte do levantamento. 161 mil toneladas de blocos de 
concreto conectados à vala por fortes cabos, que içarão o navio e a água sobre a 
qual ela flutua. Na medida em que os contrapesos vão descendo a vala é içando 
a vala para cima até o topo da barragem. [5] 
2.6 – Tratamento de Sedimentos 
 A Hidrelétrica das Três Gargantas produz mais energia do que qualquer 
outra, mas produção de energia não foi a principal causa que levou a construção 
da barragem, ela foi primeiramente construída para controle das famosas grandes 
inundações do rio Yang-Tzé. [5] 
 A barragem bloqueia o caminho da inundação destrutiva, a água fica 
armazenada em seus reservatórios e depois é liberada de maneira controlada. 
Porém, gerenciar o fluxo de água podem causar sérios efeitos colaterais. [5] 
 No Projeto das Três Gargantas, os engenheiros chineses tiveram que 
garantir que a sua estrutura, não bloquearia completamente a maneira da 
natureza alimentar a terra. [5] 
30 
 
 
Em 1970 os engenheiros egípcios construíram uma barragem represando o 
rio Nilo, para controlar as inundações. [5] 
 Não demorou muito para que os fazendeiros cujo as suas terras ficavam rio 
abaixo começarem a notar que as suas plantações estavam se deteriorando. [5] 
 O solo ficou tão estéril, que por anos foram gastos milhões de toneladas de 
fertilizantes para nutrir as plantações. Suas terras sofreram, porque foram 
privadas das águas das enchentes, que carregam consigo o material vital para à 
vida: Terra de boa qualidade, um esterco (fertilizante natural, a base de fezes de 
animais), conchas de caracóis ricas em carbonato de cálcio, folhas secas 
(vegetação) e também peixes. A medida que a tempestade cai e a água começa a 
fluir rapidamente, todos esses “ingredientes” se misturam, resultando em um 
coquetel dos nutrientes vegetais mais importantes da natureza: nitrogênio, 
fosforo, cálcio, magnésio e potássio. [5] 
 Mas, se as águas das enchentes param de fluir, esses nutrientes começam 
a se assentar, gerando um grande problema para uma barragem tão grande 
quanto a de Três Gargantas. [5] 
 O Fluxo de nutrientes do rio Yang-Tzé é bloqueado pela barragem, e depois 
fica preso na água de movimento lento no reservatório. Os nutrientes descem e 
se assentam rapidamente no fundo da barragem. [5] 
 Para uma barragem como a no rio-Yang-Tzé problema é extremamente 
grande, chegando a reter 500 milhões de toneladas por ano. Se esses 
sedimentos forem bloqueados pela barragem, a vida animal e a agricultura serão 
privados dos nutrientes contidos na água por centenas de quilômetros rio abaixo. 
E o grande acumulo de sedimento, poderá ameaçar a própria hidrelétrica, 
podendo reduzir até seu rendimento retirando parte da capacidade da água em 
girar as turbinas. [5] 
 Na tentativa de solucionar esse problema, os engenheiros chineses 
resolvem explorar o poder das enchentes para mandar rio abaixo os sedimentos 
acumulados próximo a barragem. Eles instalam comportas dentro da barragem. 
Cada uma dessas compartas tem o peso de um ônibus e precisam de fortes 
31 
 
 
pistões hidráulicos para levantá-las. Quando os operadores abrem as comportas, 
o fluxo de água passa com força total sobre os sedimentos aprisionados e os 
varre completamente para fora da barragem. Dessa forma, as autoridades 
chinesas estimam que haverá mais de 100 anos antes que o acumulo de 
sedimentos comprometa a hidrelétrica. [5] 
32 
 
 
CAPITULO III 
3 - IMPACTOS PRODUZIDOS PELAS CONSTRUÇÕES DE BARRAGENS 
3.1– Impactos Negativos 
Vários impactos ambientaisnegativos poderão ocorrer durante a fase de 
construção da barragem e execução das atividades correlatas, tais como, 
abertura de vias de acesso, exploração de áreas de empréstimo, desvio do curso 
d’água, instalação do canteiro de obras, entre outras. [6] 
Os estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental 
registram no geral, independente da fase do curso de água e geralmente os 
barramentos e reservatórios são implantados na fase madura dos rios, descrevem 
os principais impactos ambientais gerais na bacia hidrográfica, vale dizer no 
espaço físico da vida de todas as espécies vegetais e animais, áreas rurais e 
urbanas e meio físico em geral como sendo: [7] 
1.Acidificação da água quando não ocorre desmatamento prévio em escala 
adequada; [7] 
2.Eutrofização produzida pela lixiviação de fertilizantes em áreas 
agricultáveis adjacentes; [7] 
 3.Deslocamento de populações em escalas variáveis conforme a topologia; 
[7] 
4.Inundação de áreas agricultáveis ou utilizáveis para pecuária ou 
reflorestamento; [7] 
5. Perdas com flora e fauna nativas que são geralmente muito afetadas em 
fase de enchimento dos reservatórios; [7] 
6.Barragens sempre interferem em processos migratórios e reprodutivos da 
fauna; [7] 
7. Com frequência ocorrem alterações hidrológicas a jusante do reservatório, 
pois em geral a água represada e utilizada a montante passa a se tornar um 
déficit hídrico a jusante; [7] 
33 
 
 
8. Após as alterações produzidas pela plena utilização do reservatório, 
ocorrem alterações relevantes na fauna aquática e terrestre da bacia hidrográfica; 
[7] 
9.Ocorrem também alterações relevantes quanto à dinâmica dos 
sedimentos, tanto nos canais do rio à montante e à jusante quanto na bacia de 
acumulação; [7] 
10.Sempre são registrados casos de aumento da distribuição geográfica de 
doenças de veiculação hídrica; [7] 
11.Danos ao patrimônio histórico e cultural; 
12.Alterações na dinâmica de uso e ocupação dos solos, onde usos 
tradicionais são alterados e ocorre redefinição do conjunto de relações 
hierárquicas que materializa o geobiossitema local da bacia hidrográfica; [7] 
13.Os grandes reservatórios registram ocorrência de atividades sísmicas 
devido ao peso da água sobre o substrato rochoso subjacente; 
14.A degradação ambiental em geral, perda de biodiversidade em vegetação 
e animais e a maior disseminação de doenças de veiculação hídrica produz um 
novo quadro de saúde pública local; [7] 
15.Efeitos sociais intangíveis da relocação indiscriminada de grandes 
populações, especialmente agrupamentos indígenas, quilombolas ou 
comunidades tradicionais; [7] 
16.Incremento de navegação e transporte na bacia de acumulação 
causando alterações relevantes dentro da bacia hidrográfica; [7] 
17.Intensificação de atividade extrativistas no interior da bacia hidrográfica 
do reservatório; [7] 
18.Alterações nas condições físicas e químicas das águas, que altera a 
qualidade das águas, favorecendo alguns tipos de organismos e prejudicando a 
outros; [7] 
34 
 
 
19.Alterações na temperatura da água, oxigenação (oxigênio dissolvido) e 
pH (ocorrência de acidificações); [7] 
Cada uma destas alterações produz efeitos diretos e indiretos em uma lista 
que pode se tornar exaustiva. As grandes bacias hidrográficas brasileiras tem sido 
objeto da implantação de reservatórios em cascata que acabam produzindo 
efeitos e por consequência impactos ambientais crescentes e cumulativos, que 
transformam inteiramente as condições de toda bacia hidrográfica. [7] 
O meio físico pode ser resumido como sendo constituído pelas rochas, 
solos, águas superficiais, águas subterrâneas, geomorfologia e climas. [7] 
As principais modificações no meio físico geradas pela construção 
sequencial de reservatórios nas bacias hidrográficas são registradas como sendo: 
1.Alterações nos regimes de recarga dos aquíferos subterrâneos em rochas 
que passam a sofrer maior infiltração, que podem significar alteração do Número 
de Reynolds e modificações de fluxo entre laminar e turbulento; [7] 
2.Alterações no regime hidrológico superficial do próprio rio, devido à 
regulação do fluxo e do nível de água, alterando os regimes de inundação e 
tempo de permanência das áreas alagadas, o que se reflete em alterações de 
flora, fauna e utilização; [7] 
3.A retenção de fósforo e a exportação de nitrogênio são modificações 
capazes de gerar eutrofização relevante à jurante do reservatório; [7] 
4.Nas áreas da bacia de acumulação ocorrem alterações significativas nos 
regimes de reprodução de flora e fauna, com grande frequência ocorrem 
alterações no processo de piracema que é fundamental para a reprodução da 
ictiofauna; [7] 
5.A retenção física de sedimentos à montante do reservatório acentua a 
capacidade de gerar fenômenos erosivos pelo fluxo de água à jusante do 
reservatório, sendo que a retenção de sedimentos também interfere nos ciclos 
biogeoquímicos e na qualidade da água em geral. [7] 
35 
 
 
Os impactos ambientais específicos do meio biológico descritos nos estudos 
de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental registrados são como se 
seguem: 
1.Poluição das águas, contaminações e introdução de substâncias tóxicas 
nos reservatórios pela lixiviação de pesticidas, herbicidas e fungicidas nas 
plantações existentes no interior da bacia hidrográfica; [7] 
2.Introdução de espécies exóticas nos reservatórios, em desequilíbrio com 
os ecossistemas da bacia hidrográfica; [7] 
3.Remoção de mata ciliar em tributários ou no próprio canal de drenagem 
principal; [7] 
4.Incremento desordenado de pesca predatória, por pescadores 
profissionais ou atividades de lazer; [7] 
5.Elevação do material em suspensão na água devido à atividades 
agrícolas, com efeitos sobre flora e fauna; [7] 
6.Uso excessivo e descontrolado de equipamentos de recreação que 
interferem na fauna aquática; [7] 
7.Deterioração das margens por assentamentos urbanos ou rurais não 
planejados; [7] 
8.Drenagem e eventual remoção e destruição de áreas alagadas e 
ecossistemas específicos; [7] 
9.Ocorrência de eutrofização pelos ciclos de Nitrogênio e Fósforo e pela 
contaminação por lixiviados de fertilizantes; [7] 
10.Remoção ou alteração em espécies de relevante importância dentro da 
cadeia alimentar dos ecossistemas locais da bacia hidrográfica; [7] 
11.Desmatamentos em geral e perda da vegetação característica de áreas 
de inundação; [7] 
36 
 
 
12.Modificações ambientais transformando ambientes lóticos em bênticos 
com alterações drásticas da fauna aquática e do equilíbrio dos ecossistemas 
dentro da bacia hidrográfica; [7] 
13.Implantação de barreira física para migrações sazonais de espécies 
faunísticos, perturbando o equilíbrio do ecossistema; [7] 
14.Preenchimento rápido do reservatório sem a retirada florestal, que 
quando se decompõe torna o pH da água mais baixo e libera na atmosfera grande 
quantidade de metano; [7] 
15.Diminuição do sequestro de carbono pela vegetação inundada, 
contribuindo para aumentar o efeito estufa. [7] 
Da mesma forma, as experiências de trabalhos análogos na área antrópica 
geram inúmeros questionamentos e infindáveis combinações: 
1.Remoção e relocação de populações com vínculos históricos com os 
processos de uso e ocupação da paisagem; [7] 
2.Perda de plantios perenes permanentes; [7] 
3.Modificações de redes de relações e cooperação com quebra de sinergia 
entre ocupantes de espaço paisagístico; [7] 
4.Redefinição do conjunto de relações hierárquicas que define o 
geobiossistema local da bacia hidrográfica; [7] 
5.Perda de benfeitorias, plantações e áreas agricultáveis ou alagadiças commicro-ecossistemas; [7] 
6.Quebra de paradigmas existenciais resultantes da rede de relações 
históricas locais; [7] 
7.Impactos variados sobre a rede complexa de semiótica e simbologia que 
representa a teia histórica local; [7] 
8.Implantação de novos paradigmas axiológicos determinados pela nova 
rede de relações econômicas locais. [7] 
37 
 
 
3.2 – Impactos Positivos 
Embora as barragens gerem um grande impacto negativo, as barragens na 
sua grande maioria são construídas com o intuito de uma melhor qualidade de 
vida humana, contribuindo no fornecimento de água potável e energia, 
regulamentando a navegação e auxiliando na agricultura. 
De fato, algo controverso, uma vez que diversos estudos consideram a 
construção de barragem o causador da ruina de vários campos destinados a 
agricultura, devido à grande quantidade de sedimentos retidos pelas barragens. 
Todavia, os agricultores do ocidente dos Estados Unidos alimentam não só o 
país, como outras partes do mundo. Os sistemas de irrigação na Índia permitiram 
a sua autossuficiência alimentar. [8] 
Em muitas partes do mundo, contribuíram para remedias graves problemas, 
como a pobreza e a falta de desenvolvimento econômico muitas vezes causado 
pela falta de energia e água. [8] 
No geral, uma construção de barragem até mesmo de pequeno porte, geram 
empregos fixos e/ou temporários, uma vez que elas demandam um grande 
número de trabalhadores em quase que na maioria dos casos, e demoram anos 
para serem concluídas. E de acordo com a sua finalidade, poderão gerar 
empregos também após o seu funcionamento, como por exemplo uma barragem 
com a finalidade de geração de energia, gerará diversos empregos. 
A geração de energia no Brasil tem hoje, nas hidrelétricas, sua principal 
fonte, quase 95% da energia consumida no país é gerada por esse tipo de usina, 
o restante é proveniente de usinas nucleares e termelétricas. Com seus grandes 
rios, o país possui o terceiro maior potencial hidráulico do planeta, ficando atrás 
somente de países como China e Rússia. [9] 
Apesar do alto custo para a instalação de uma usina hidrelétrica, o preço do 
seu combustível (a água) é zero. É uma fonte de energia renovável e não emite 
poluentes, contribuindo assim na luta contra o aquecimento global. E para um 
país como o Brasil, cortado por imensos rios, torna-se uma fonte de energia 
vantajosa e altamente sustentável. [9] 
38 
 
 
CAPITULO IV 
4 – COMO ESSA PESQUISA INFLUENCIARÁ MINHA CARREIRA COMO 
ENGENHEIRO? 
Com toda a informação hoje disponível à todos aqueles que visam buscá-la 
e dela degustarem, basta uma simples pesquisa em nossos sistemas de busca na 
internet para nos deliciarmos com grandiosos resultados acerca de qualquer 
assunto. E foi em uma dessas buscas que conhecemos um pouco mais em 
relação à grandes obras da engenharia, com efeito, sobre as construções de 
barragens! 
Uma construção de barragem envolve profissionais de diversas áreas, 
profissionais de um amplo conhecimento, com ênfase: Engenheiros! 
O conhecimento e a informação nasceram no mesmo instante em que se 
originou a humanidade. Desde os primórdios da terra, o homem acumula e 
transmite o conhecimento através da cultura e ensinamentos e uma vez ou outra 
na história, aparece um grande nome responsável por grandes descobertas, e 
muitas dessas descobertas geraram o que conhecemos hoje por engenharia. 
O engenheiro civil é o principal profissional responsável por obras como a 
construção de uma barragem, seja ela destinada a obtenção de energia, controle 
de enchentes, armazenamento de dejetos, agricultura, etc. 
A posição do engenheiro em meio a obra é de grande responsabilidade, 
portando, sua formação é de grande importância e deve ser bastante abrangente, 
uma vez que ao construir uma barragem mesmo que de pequeno porte, ele lida 
não apenas com questões voltadas aos seus cálculos mas, também a questões 
de diversas outras áreas, como por exemplo, questões sociais: uma vez que os 
impactos produzidos pela execução do seu projeto atingirá pessoas que 
dependem do rio que será represado ou as pessoas que residem nas vizinhas do 
rio que é uma área que provavelmente será alagada, pessoas perderão seus 
lares e precisarão serem deslocadas; questões socioeconômicas: muitas pessoas 
retiram seu sustento das águas do rio através da pesca, criações nas encostas, 
plantios que circunvizinham o local onde será construída a barragem, Etc; e 
39 
 
 
também questões ambientais: uma construção de tal porte atingirá a fauna, a 
flora, a geologia do local e outros aspectos ambientais. 
Em razão as questões apontadas acima, como futuros engenheiros é de vital 
importância adquirirmos não só o conhecimento, mas também o gosto por 
questões sociais e ambientais, uma vez que as construções do futuro serão todas 
voltadas à preservação do meio ambiente, voltados ao ato de construir e/ou 
projetar à favor do meio ambiente. De fato, esse futuro está mais próximo do que 
se pode imaginar! Hoje já existem diretrizes regulamentadoras no processo de 
construção de barragens, desde o projeto até após a execução do mesmo. 
Como os níveis de exigência dos órgãos ambientais estaduais e federal são 
diversos, os processos de licenciamento são tratados de forma e rigor diferentes, 
implicando que nem todos os projetos considerem adequadamente a componente 
ambiental. 
Por isso, deve haver a discussão sobre a real necessidade das barragens, 
bem como formas de minimizar o seu impacto socioambiental. 
O Brasil tem desenvolvidos uma grande capacidade de utilização dos 
recursos hídricos superficiais, mas isto tem sido feito sem qualquer análise da 
sustentabilidade. Prevalecem os interesses econômicos e sociais, e até mesmo 
ecológicos, mas com carência de estudos hidrológicos. 
Impossível falarmos de estudo e a necessidade de um engenheiro ser capaz 
de dominar diversas áreas sem citarmos a interdisciplinaridade, que nada mais é 
do que estabelecer relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de 
conhecimento, o que para um engenheiro é algo essencial. Os engenheiros 
devem ser capazes de assimilar conceitos de áreas distintas e aplica-las em 
conjunto, ou seja, ser apto a incluir em seus estudos e projetos diversos conceitos 
de diferentes áreas cientificas simultaneamente. 
Estar de frente a um trabalho como esse, que se tratou de algo tão 
grandioso feito pelas mãos dos homens, nos sentimos inspirados a nos 
preparamos para grandes projetos quando futuramente estivermos formados, nos 
inspira a querer executar grandes obras e executá-las com exatidão. 
40 
 
 
 No geral a maior parte das barragens são utilizadas para obtenção de 
energia através da força da água, mas, o preço a pagar é relativamente 
exorbitante quando colocamos todos os aspectos positivos e negativos em pauta. 
A produção de energia através desse meio é realmente viável? No momento tudo 
parece indicar que de fato sim, se comparado a outras alternativas como as 
termonucleares, a hidrelétricas ainda são a melhor opção, pelo menos até que se 
encontre uma forma de geração de energia que gere menos impactos. 
Finalizamos este trabalho na certeza de que construir é o que realmente 
queremos para a nossa carreira. Esperamos que no futuro possamos também 
transmitir o nosso conhecimento a frente! 
41 
 
 
CONCLUSÃO 
 Ao analisarmos o tema proposto ao trabalho, encontramos lados positivos e 
negativos. 
 O Brasil pode se orgulhar e com frequência divulga esta notícia de que é um 
pais com uma matriz energética voltada para energias chamadas “limpas”. De 
fato, biomassa, energia hidrelétrica e outras constituem uma matriz de geraçãobastante promissora. No entanto, os reservatórios das hidrelétricas produzem 
importantes impactos nos principais ecossistemas associados a bacias 
hidrográficas. 
A função dos reservatórios é muito diversificada. Servem para acumulação 
e captação de água potável, geração de energia elétrica, reserva de água para 
agricultura irrigada, produção de biomassa, atividades vinculadas a transportes, 
recreação e turismo. 
O fato de empreendimentos hídricos, em especial os destinados a 
abastecimento público de água, muitos benefícios ao bem-estar e à qualidade de 
vida das populações atendidas fez com que eventuais impactos negativos sobre o 
ambiente natural fossem desconsiderados. 
Todavia, é inegável que obras de tal magnitude contribuem para o 
desenvolvimento sobre diversos aspectos, porém o preço a pagar é alto. 
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REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 
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Disponível em: <http://www.comunitexto.com.br/conheca-todos-os-tipos-de-barragem/> 
Acesso em 16/05/2016. 
 
[2] - PROF. M. MARANGON, D. Sc. Tópicos em Geotecnia e Obras de Terra. 
Disponível em: <http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_unid05.pdf> 
Acesso em 16/05/2016 
 
[3] – ITAIPU BINACIONAL. Tipo da barragem 
Disponível em:< http://www.itaipu.gov.br/energia/tipo-da-barragem > 
 Acesso em 16/05/2016. 
 
[4] – PEDRO. Barragem de contraforte. 
Disponível em: < http://pb.termwiki.com/PB/buttress_dam> 
Acesso em 16/05/2016 
 
[5] – GIGANTES DA ENGENHARIA. Usinas 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=EUy0l2bKUPE> 
Acesso em 10/05/2016 
 
[6] – PROÁGUA / SEMI-ÁRIDO. Diretrizes ambientais para projeto e construção 
de barragens e operação de reservatórios. 
Disponível em: 
<http://www.mi.gov.br/documents/10157/3678963/Diretrizes+ambientais+para+pro
jeto+e+construcao+de+barragens+e+operacao+de+reservatorios.pdf/7b333ac8-
f12b-45db-903d-4e8b4d42b266 > 
Acesso em 17/05/2016 
 
[7] – NAIME, Roberto. Análise de Impactos Socioambientais de Barragens 
Disponível em: 
<http://www.visaosocioambiental.com.br/site/index.php?option=com_content&task
=view&id=557&Itemid=84> 
Acesso em 24/05/2016 
 
[8] – Algures Neste Vale. Aspectos positivos das barragens 
Disponível em: 
<http://www.visaosocioambiental.com.br/site/index.php?option=com_content&task
=view&id=557&Itemid=84> 
Acesso em 24/05/2016 
 
 
 
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[9] – ARAÚJO, Gabriely. Energia Hidrelétrica – Vantagens e Desvantagens 
Disponível: < http://www.estudopratico.com.br/energia-hidreletrica-vantagens-e-
desvantagens/ > 
Acesso em 19/05/2016

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