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Resumo de Sinais Vitais

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Escola Secundária Morgado Mateus – Vila Real 
 
 
 
Cuidados Humanos e de Saúde Básicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ano Lectivo 2009/2010 
 
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Sinais Vitais 
 
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e o 
acompanhamento da evolução do quadro clínico de uma pessoa. Na obtenção dos sinais vitais devemos 
considerar as seguintes condições: 
● Condições ambientais, tais como temperatura e umidade no local, que podem causar variações 
nos valores; 
● Condições pessoais, como exercício físico recente, tensão emocional e alimentação, que também 
podem causar variações nos valores. 
 
Existem vários sinais vitais, no entanto, existem 3 principais: 
 
I – Temperatura; 
II – Pulso; 
III – Respiração. 
 
I - Temperatura: 
 
A temperatura reflecte a relação entre o calor produzido e o calor perdido pelo 
corpo, e é normalmente registada em graus célsius. O índice normal de temperatura é 
de 37ºC, admitindo-se variações de até 0,6ºC para mais ou para menos. As crianças têm 
temperaturas mais altas que os adultos, porque seu metabolismo é mais rápido. Tem-se 
observado que a temperatura do corpo é mais baixa nas primeiras horas da manhã, e 
mais alta no final da tarde ou no início da noite. 
 
A temperatura corporal está directamente relacionada com a actividade 
metabólica, nomeadamente: 
a) Sono e repouso; 
b) Idade; 
c) Exercício físico; 
d) Emoções; 
e) Factores hormonais; 
f) Roupa; 
g) Alimentação. 
 
A temperatura é medida utilizando-se termómetros. A medição pode ser efectuada via axilar, oral e 
rectal. 
 
Locais de verificação (procedimentos): 
 
1. Axilar 
 
�Diminuir a temperatura do termómetro; 
�Secar as axilas; 
�Colocar o termómetro e deixá-lo de 5 a 7 minutos; 
�Aferir a temperatura na altura dos olhos, segurando-o pela haste; 
�Variação normal: 35,8ºC a 37ºC. 
 
Vantagens 
�Fácil aceitação; 
�Não há a necessidade de ser individual, podendo ser desinfectado entre aferições. 
 
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Desvantagens. 
�Pode sofrer alterações com presença de humidade na axila. 
 
2. Boca (debaixo da língua) 
�Realizar a limpeza do termómetro; 
�Colocar o termómetro sob a língua, mantendo os lábios cerrados. 
�A temperatura varia entre 36,3ºC a 37,4ºC 
 
Vantagens. 
�Acessível; 
�Confortável para a pessoa; 
�Fornece leitura exacta da temperatura superficial. 
 
Desvantagens. 
�Contra-indicada para crianças menores de 3 anos, idosos, pessoas inconscientes, com distúrbios 
mentais; 
�Relativamente ineficaz logo após o acto de fumar e de ingerir líquidos quentes ou gelados. 
 
3. Rectal 
�O termómetro deve ser lubrificado e colocado em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5 cm no 
pessoa adulta 
�Deve ser lavado com sabão e água corrente após o uso 
�É considerada a mais fidedigna 
�Oscila entre 37º a 38ºC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pulso: 
 
É o nome dado à dilatação pequena e sensível das artérias, produzida pela corrente sanguínea. 
Envolve a determinação da frequência cardíaca (número de batimentos por minuto), o seu ritmo padrão e 
a sua regularidade, assim como o volume de sangue bombeado em cada batimento. 
 
Pode ser influenciado por: exercício, febre, dor aguda, ansiedade, dor intensa não aliviada, drogas, 
hemorragia, posições posturais. 
 
Locais para verificação do pulso: 
-Artéria radial 
-Artéria Carótida 
-Artéria Femoral 
 
Frequência fisiológica: 
Homem: 60 a 70 bpm 
Mulher: 65 a 80 bpm 
 
 Adultos – 60 a 100 bpm; 
 Crianças – 80 a 120 bpm; 
 Bebés – 100 a 160 bpm 
 
Procedimentos para Palpação do Pulso: 
1) Relaxar a pessoa. Para palpar o pulso radial, manter o braço da vítima descansando 
confortavelmente, preferencialmente cruzando a parte inferior do tórax. 
Para o pulso carotídeo, palpar a cartilagem tireóide no pescoço (maça de Adão) e deslizar os dedos 
lateralmente até sentir o pulso. 
2) Usar dois ou três dedos para encontrar e sentir o pulso. Usar somente a ponta dos dedos e nunca 
o polegar (usando o polegar o examinador poderá sentir o seu próprio pulso digital). 
3) Evitar muita pressão. Pressionar forte poderá interromper o pulso da vítima. 
4) Sentir e contar o pulso durante 30 ou 60 segundos (se contar por 30 segundos, multiplicar por 
dois). Usar um relógio que marque os segundos. 
5) Anotar a frequência, o ritmo e o volume do pulso, bem como a hora da medição. 
Exemplo: Pulso - 72, regular, cheio, 10h50min. 
 
Numa pessoa com problemas cardíacos, o ideal é medir o pulso durante um minuto. Sentir o pulso 
de uma criança muito pequena também é bastante difícil: o pescoço de comprimento curto e, algumas 
vezes, rico em gordura, torna difícil localizar o pulso carotídeo, sendo recomendável que seja pesquisado o 
pulso braquial. Com o crescimento torna-se possível a palpação dos vasos periféricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Respiração: 
 
Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do 
organismo. A frequência respiratória, por intermédio do ritmo, profundidade e som, reflecte o estado 
metabólico do corpo, a condição do diafragma e dos músculos do tórax fornecendo O2 ao trato 
respiratório e alvéolos. Pode ser influenciada pelos seguintes factores: 
 
a) Idade 
b) Medicamentos 
c) Stress 
 d) Exercício 
 e) Altitude 
 f) Sexo 
 g) Posição corporal 
 h) Febre 
 
A respiração é crítica para a sobrevivência do organismo. O cérebro sofrerá lesões irreversíveis 
(necroses) no máximo 6 minutos após a interrupção da respiração. Após 10 minutos, a morte cerebral é 
quase certa. 
A avaliação da respiração inclui a frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – 
mrpm). Para verificar a respiração, flexionar a cabeça da vítima para trás, colocar o ouvido próximo à boca 
da pessoa, e ao mesmo tempo observar o movimento do tórax. Ouvir e sentir se há ar a sair pela boca e 
pelas narinas da pessoa com problemas. Ver se o tórax se eleva, indicando movimento respiratório. 
Se não há movimentos respiratórios, isso indica que houve paragem respiratória. 
 
Valores normais: 
Adultos – 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mrpm); 
Crianças – 20 a 30 mrpm; 
Bebés – 30 a 60 mrpm 
 
Procedimentos para analise da Respiração: 
1) Se possível, estando a vítima consciente, colocar o braço da 
mesma cruzando a parte inferior do tórax. Segurar o pulso da mesma 
enquanto se observa a respiração, como se estivesse a medir o pulso 
radial. 
2) Aproximar a face ao rosto da vítima, olhando para o seu tórax. 
Com o tacto da pele do seu rosto e com a sua audição tentar perceber o movimento da corrente de 
ar mobilizada pela respiração e com a visão tentar observar os 
movimentos de subida e descida do tórax e/ou do abdómen. 
3) Contar os movimentos respiratórios durante um minuto (usar um 
relógio com marcação de segundos). Ao mesmo tempo observar o 
carácter e o ritmo da respiração. 
4) Anotar a frequência respiratória, o carácter, o ritmo e a hora. 
Exemplo: Respiração normal, 16 mrpm, 10h50min. 
 
Em criançasmuito pequenas, o movimento torácico é menos evidente que nos adultos e, 
usualmente, ocorre próximo ao abdómen. A mão colocada levemente sobre a parte inferior do tórax e 
superior do abdómen poderá facilitar a contagem da actividade respiratória. Por causa do pequeno volume 
e da reduzida força do fluxo de ar, a análise da respiração em crianças também é bastante complicada. 
 
 
 
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Respiração artificial 
É o processo mecânico empregado para restabelecer a respiração que deve ser ministrado 
imediatamente, em todos os casos de asfixia, mesmo quando houver parada cardíaca. 
 
A respiração artificial é feita de três modos: 
a) boca-a-boca 
b) boca-máscara 
c) por aparelhos (entubamento) 
 
A máscara de respiração é indicada para preservar quem socorre do contágio de doenças. 
 
Procedimentos 
Os procedimentos são os seguintes: 
- deitar a vítima de costas sobre uma superfície lisa e firme; 
- retirar da boca da vítima próteses (dentaduras, aparelhos de correção, se possível) e restos de 
alimentos, desobstruindo as vias aéreas; 
- elevar com delicadeza o queixo da vítima, estabilizando a coluna cervical (é importante o cuidado 
com a medula e que a vítima não se movimente); 
- tapar as narinas com o polegar e o indicador e abrir a boca da vítima completamente; 
- a partir dai o socorrista deverá respirar fundo, colocar sua boca sobre a boca da vítima (sem deixar 
nenhuma abertura) a soprar COM FORÇA por duas vezes seguidas , até encher os pulmões, que se 
elevarão; 
- afastar-se, tomar novamente ar e repetir a operação em média 12 vezes por minuto, de maneira 
uniforme e sem interrupção (ou seja, a cada 5 segundos a pessoa deve repetir a operação).

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