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Avaliação de Sinais Vitais em Enfermagem

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
	
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM 
Karen Ariely da Silva Lima – UL22209115
Caxias-MA 
Na sala de aula
2023 
 
	Introdução: Os sinais vitais são as medidas corporais básicas do corpo humano, como: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura, essenciais para que ele funcione corretamente. Esses 4 itens determinam a condição de saúde do paciente, demonstrando o desempenho em atividades corporais indispensáveis à sobrevivência. Daí a necessidade de saber como verificar os sinais vitais, quais os valores normais e que condutas adotar diante de alterações. Eles descrevem a performance das funções corporais básicas, que podem ser influenciadas por uma série de doenças, anormalidades internas ou externas.
Objetivos: Os sinais vitais avaliados tem o objetivo para saber se um paciente está bem são: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura. Geralmente, a avaliação dos sinais vitais é a primeira parte do atendimento na atenção básica, auxiliando na triagem dos pacientes. 
ESFIGMOMANÔMETRO E ESTETOSCÓPIO para medir a Frequência Cardíaca que também é conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de batimentos por minuto realizados pelo coração. O coração é uma bomba natural, por isso, ele deve bater em um ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Por exemplo, em um adulto o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). No caso de atletas e idosos, eles costumam ter a pulsação mais baixa — chegando a 40 bpm.
A Frequência Respiratória é um procedimento utilizado a taxa de frequência respiratória (FR), onde é revelado a quantidade de respirações completas em um minuto. Em um adulto saudável e com menos de 40 anos, ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto). Ao passar dos anos, o organismo humano fica mais vulnerável e a frequência respiratória tende a sofrer variações conforme a idade.
ESTETOSCÓPIO para medir a Pressão Arterial que é a avaliação da pressão das artérias é sempre medida em duas partes, sendo a sistólica e diastólica. Quando o coração bombeia sangue para as artérias, o líquido faz força contra as paredes dos vasos sanguíneos. O valor sistólico é nada mais do que a tensão no momento em que o órgão se contrai. Já o valor da diástole é mais baixo, pois é voltado ao instante do relaxamento do músculo. Para um paciente adulto, os valores ideais de pressão ficam entre 120/80 mmHg.
TERMÊMETRO para medir a Temperatura corporal, a melhor maneira de aferir a temperatura corporal de um paciente é através de um termômetro. A temperatura mostra ao profissional de saúde o ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de 36,5ºC, para qualquer idade. No entanto, existe uma variação de temperatura aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores que ficam abaixo de 35,1ºC são características de hipotermia. Já acima de 37,8ºC, corresponde à febre.
Materiais e métodos: 
Temperatura
Frequência Cardíaca
Frequência Respiratória
Pressão arterial.
Começa pela temperatura, a medição pode ser feita por via oral, retal ou axilar, sendo que esta última oferece mais praticidade na rotina das unidades de saúde. Antes de colocar o termômetro em contato com a pele do paciente, desinfete o equipamento. Depois, seque a axila da pessoa e garanta que o bulbo do aparelho fique junto à pele, sendo levemente comprimido pelo braço para que não se mova. Aguarde de 3 a 5 minutos para retirar o termômetro e registrar a temperatura corporal.
Depois pedir para o paciente se sentar em posição confortável, no qual possa se recostar. O pulso pode ser tomado a partir da compressão de uma artéria contra um osso, feita de modo leve. Pescoço, pulso e parte interna do braço (braquial) são bons locais para tomar a pulsação. Em adultos que estejam conscientes, o mais comum é observar a frequência cardíaca pressionando o pulso, a fim de sentir as artérias radiais. Com o braço do paciente apoiado e relaxado, utilize 2 ou 3 dedos para comprimir a parte central, logo abaixo da palma da mão. Lembre-se de não usar o polegar e indicador, que podem distorcer o resultado. Se não encontrar pulso, é possível procurar pela artéria carótida, no pescoço. Basta colocar os dedos sobre o pomo-de-adão e deslizar até a lateral para achar a pulsação. Em bebês até os 12 meses, será mais simples tomar a pulsação braquial, seguindo os mesmos passos que a medição pelo pulso. Conte os movimentos durante 60 segundos, observando se são regulares e intensos. Anote os valores obtidos para que sejam comparados aos parâmetros normais.
Depois é a Frequência Respiratória (FR), que deve ser medida logo depois da frequência cardíaca, a fim de encontrar valores confiáveis. Primeiro, coloque o paciente sentado em posição confortável e posicione o braço de maneira relaxada para verificar as incursões respiratórias. Ou coloque os dedos anelar e indicador sobre a artéria carótida, como expliquei acima. Verifique, então, a quantidade de ciclos respiratórios, contando os movimentos sentidos por 60 segundos. Durante esse período, preste atenção, ainda, nos movimentos torácicos, se há ritmo padrão para a respiração, se é profunda ou superficial. Registre os valores de FR e a posição do paciente no prontuário médico e compare os números com os valores de referência.
Depois medir a pressão arterial, certifique-se de que o paciente esteja tranquilo, pois o estresse e ansiedade podem aumentar os valores reais. Na dúvida, peça que ele descanse por alguns minutos antes de realizar o procedimento. Localize a artéria braquial por palpação. Prenda o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. Mantenha o braço do paciente na altura do coração. Palpe o pulso radial, posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial e infle o manguito até o desaparecimento do som. Faça a deflação com uma velocidade constante de 2 a 4 mmHg/segundo. Determine a pressão sistólica máxima no momento do aparecimento do primeiro som. Determine a pressão diastólica mínima no momento do desaparecimento do som
Registre os valores das pressões sistólica e diastólica, o braço em que foi feito o exame e o horário.
Resultados e discussão: Cada um dos sinais vitais mede funções fundamentais para a manutenção da vida. Quando algum deles é alterado, pode ser a primeira pista de que a saúde não vai bem. Um exemplo simples é a elevação da temperatura (febre), que pode sinalizar a existência de uma infecção. Por sua vez, uma pulsação abaixo do normal pode indicar problemas como insuficiência cardíaca. E os valores de pressão elevados constantemente revelam a hipertensão, patologia que aumenta o risco de a pessoa sofrer eventos graves como AVC e infarto do miocárdio. Quando o profissional de saúde mensura corretamente os sinais vitais, esses e outros males podem ser evitados. Ou tratados de forma precoce, com maiores chances de cura, redução das sequelas e tempo de recuperação. Na maioria das vezes, é possível abandonar comportamentos prejudiciais e adotar hábitos saudáveis, revertendo a tendência a uma patologia. Daí a importância de conhecer os parâmetros de sinais vitais, que otimizam um diagnóstico assertivo. Também permite o socorro rápido diante de variações bruscas nos valores normais, antes mesmo que o paciente perceba sintomas.
Conclusão: Os sinais vitais tem uma grande importância, pois são essenciais para um bom funcionamento do organismo humano. Quando algum sinal está alterado, pode ser a primeira pista de que algo não está indo bem. Uma exemplificação simples é a elevação da temperatura (febre), que pode sinalizar a existência de alguma infecção no corpo. Ou então, uma pulsação abaixo do normal pode indicar problemas insuficiência cardíaca. Já a pressão alta pode revelar uma hipertensão. Agora, quando um profissional da saúde avalia os sinaisvitais corretamente, diversas patologias e anormalidades podem ser evitadas.
Bibliografia: https://cmosdrake.com.br/blog/sinais-vitais/
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/sinais-vitais#:~:text=Os%20sinais%20vitais%20s%C3%A3o%3A%20frequ%C3%AAncia,doen%C3%A7as%2C%20anormalidades%20internas%20ou%20externas.

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