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FMU – Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas Psicologia ANEXOS EMBRIONÁRIOS SISTEMAS CORPORAIS Nomes: Alecssander Machado Bianca Santos Laura Bernal Leonardo Machado Matheus Waichel Nathallie Silva São Paulo 2017 Introdução Os anexos embrionários são estruturas extraembrionárias derivadas do zigoto, mas que não fazem parte do corpo do embrião. Tem por função assegurar a proteção, nutrição, respiração e excreção do feto. Placenta A placenta é o único órgão que é produzido apenas num período de tempo e característica essencial dos mamíferos, sendo formada por tecidos do útero e do feto. Ela começa a se formar a partir da nidação, no primeiro trimestre de gravidez e se fixa a parede uterina e é expulsa no momento do nascimento. A placenta funciona como um intermédio entre a mãe e o embrião tornando possível a nutrição e desenvolvimento do embrião, excreção dos resíduos produzidos pelo feto, trocas gasosas entre o embrião e a mãe, sendo todo oxigênio que o bebê consome fornecido pela placenta através do cordão umbilical. Também é fonte de produção hormonal (HCG, progesterona, estrogênio, prolactina) e uma proteção para o bebê contra impactos na barriga da mãe e contra agressões imunológicas e infecções. Cordão Umbilical O cordão umbilical comunica o sistema circulatório do bebê, através do umbigo, aos vasos da placenta, com cerca de 50 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, possui como função principal a troca de nutrientes entre a mãe e a futura criança. Composto de duas artérias e uma veia envoltas em um material gelatinoso — a geleia de Wharton – passa por um processo onde participam várias estruturas embrionárias como alantoide, saco amniótico e o saco vitelino, estando concluído por volta da quinta semana de gestação. A veia faz o papel de transporte do sangue oxigenado, anticorpos e nutrientes da placenta para o bebê, enquanto as artérias possuem a função inversa, levando o sangue desoxigenado e as excretas para o sangue da mãe. O corte do cordão umbilical acarreta em uma abertura das artérias do bebê, permitindo que se crie uma via aérea entre boca e pulmões. Assim, o bebê finalmente respira, adotando uma cor mais rosada após seu nascimento. Além disso, temos a presença de células-tronco, onde estudos mostram que pode servir de cura para inúmeras doenças em sua forma mais primitiva. Bolsa Amniótica Também chamada de saco amniótico, é uma bolsa revestida de membranas que se aprimoram na oitava ou nona semana de gestação. Nela, se encontra o embrião mergulhado no líquido amniótico, onde se permanece até a hora de seu nascimento. Apresenta uma morfologia resistente, fina e transparente e é conectada a placenta e ao cordão umbilical. É composta pelos anexos embrionários âmnio, que é a membrana interna que envolve o embrião e contém o líquido amniótico em sua cavidade, e cório que é a membrana mais externa, envolvendo não somente o embrião, mas todos os outros anexos embrionários. A função da bolsa amniótica é conter o feto e protege-lo contra traumatismos, variações de temperatura e choques mecânicos. Ela se rompe no final da gestação, normalmente antes da 37ª semana, eliminando o líquido amniótico pela vagina e iniciando o trabalho de parto. Líquido amniótico Contido no saco amniótico, é um líquido claro ligeiramente amarelado que envolve e suporta o desenvolvimento do feto durante a gravidez. Possibilitando a livre movimentação do feto, promove o correto desenvolvimento dos órgãos e estruturas vitais do feto, mantendo a temperatura quente, renovando-se a cada duas horas. Ele é produzido a partir de 12 dias após a concepção e seu nível varia durante a gravidez, aumentando regularmente até a 33ª semana de gestação, quando se encontra em seu nível mais elevado. O líquido amniótico tem como função auxiliar o desenvolvimento do bebê. Como ele permite a movimentação livre, isso é essencial para que haja desenvolvimento ósseo e motor adequados. Também promove o adequado desenvolvimento dos pulmões, que só serão utilizados pela primeira vez no parto, já que durante a gestação, as trocas gasosas são feitas através do cordão umbilical. Ele mantém a temperatura intrauterina evitando perda de calor e serve como amortecedor contra choques e movimentos bruscos. Ainda em suas funções, ele protege o cordão umbilical contra compressões que impediriam o fluxo de oxigênio e nutrientes para o bebê e estimula o sistema digestivo, uma vez que o bebê engole o liquido amniótico.
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