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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS ALMICAR FERRAIS SOBRAL DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA E ÉTICA DOCENTE: JOÃO ANTÔNIO PEREIRA BORGES BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO FLORIANO- PI/ 2017. ACADÊMICOS: ANA SILVINA FERREIRA DA SILVA ESTHER RODRIGUES DE CARVALHO IURY BORGES DE MESQUITA LAWRENCE NUNES PINHERO LUIS CARLOS CAVALCANTE DO NASCIMENTO FILHO MARTANA MARIA MENDES MACEDO RUTH JÉSSICA BEZERRA DOS SANTOS Livro: ÉTICA, Adolfo Sánchez Vázquez, . INTRODUÇÃO O que compreende a moral ? Compreende um conjunto de princípios, valores e normas de comportamentos. O que se entende por realização da moral ? É como a encarnação dos princípios valores e normas de comportamentos já dito na definição de moral. PRINCÍPIOS MORAIS BÁSICOS Rege o comportamento do homem dentro de uma sociedade, pode ser individual ou coletivo. MORALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO O ato moral implica consciência e liberdade. Tem caráter moral somente os atos dos indivíduos enquanto seres conscientes, livres e responsáveis ou, também, os atos coletivos planejados. AS VIRTUDES MORAIS Virtude significa querer o bem enquanto sua oposição, vicio, significa querer o mal. A REALIZAÇÃO DA MORAL COMO EMPREENDIMENTO COLETIVO As instâncias sociais influem no comportamento moral e contribuem para a realização da moral como empreendimento coletivo. Essas instâncias são: Relações econômicas; Organização social e política da sociedade; Estrutura ideológica, ou vida espiritual da sociedade. A FORMA LÓGICA DOS JUÍZOS MORAIS Juízo moral vem a ser o ato moral que estabelece se determinada conduta é ética ou não. Podem ser esquematizados da seguinte forma: “ x é y”. Exemplo: “Pedro é justo”; “x é preferível a y”. Exemplo: “ Esta disciplina é preferível àquela outra”; “ Deves fazer x, ou faz x”. Exemplo: “Deves ajudar o teu colega”, “Ajuda o teu colega” FORMAS ENUNCIATIVAS, PREFERENCIAIS E IMPERATIVAS Forma enunciativa: “ x é y”. Atribui-se a “x” uma propriedade que lhe pertence naturalmente (juízo de existência) ou um valor (juízo de valor). Forma preferencial: “ x é preferível a y”. É uma forma particular do juízo de valor, sob a forma de comparação. Forma normativa ou imperativa: “ Deves fazer x” ou “faz x”. Há uma exigência de realização. Logo, os juízos morais podem ser enunciativos, preferenciais ou normativos . Mas, para distinguí-los especificamente será necessário examinar o seu significado, natureza ou função. 13 SIGNIFICADO DO JUÍZO MORAL A justificação ou validade dos juízos morais se tornou um problema sem solução visto que, devido a variedade e diversidade dos juízos morais de uma época para outra, de uma sociedade para outra e até mesmo dentro da mesma sociedade, ficamos sob ameaça de decairmos no relativismo. TEORIA EMOTIVISTA Afirma que as proposições morais não se referem a fatos, não se podem comprovar empiricamente e, por isso, não podemos afirmar se são verdadeiras ou falsas. Os juízos morais desempenham somente uma função expressiva e de evocação de emoções. O INTUICIONISMO ÉTICO Afirmam que os juízos morais dizem algo que pode ser considerado verdadeiro ou falso e que são intuitivos ou autoevidentes e, logo, podemos considerá-los verdadeiros sem nenhuma prova empírica. CRITÉRIOS DE JUSTIFICAÇÃO MORAL Podem-se distinguir cinco critérios fundamentais de justificação das normas morais, onde a norma moral não é algo absoluto, mas um produto humano que somente existe, vale e se justifica com nexo de relações. Justificação social- a validade de uma norma é inseparável de certa necessidade social. Justificação prática- toda norma implica uma exigência de realização. Justificação lógica- as normas não existem isoladas, mas formam parte de um conjunto articulado que constituem o “código moral” da comunidade. Justificação científica: uma norma se justifica cientificamente quando se adapta à lógica e aos conhecimentos científicos já estabelecidos. Justificação dialética: as normas se apresentam como parte fase do processo de universalização da moral, e não como algo estático e imutável. A SUPERAÇÃO DO RELATIVISMO ÉTICO Ao analisar as justificativas 1, 2 e 3 anteriormente abordadas e colocar umas em relação às outras, conclui-se que nem todas essas relatividades tem o mesmo alcance do ponto de vista do progresso mora. Isto recai na necessidade de justificá-las dialeticamente. ÉTICA E HISTÓRIA As doutrinas éticas fundamentais nascem e se desenvolvem em diferentes épocas e sociedades como respostas aos problemas básicos apresentados pelas relações entre os homens. ÉTICA GREGA Os problemas éticos são objeto de estudo na filosofia grega a partir da democratização da vida política da antiga Atenas. Sofistas: caem no relativismo ou subjetivismo. Segundo Protágoras, tudo é relativo ao sujeito, ao “homem, medida de todas as coisas” e Górgias sustenta que é impossível saber o que existe realmente e o que não existe. Sócrates: a ética socrática é racionalista. Para ele, bondade, conhecimento e felicidade se entrelaçam estreitamente. 3. Platão: Estreita unidade da moral e da política. 4. Aristóteles: para ele, a verdadeira vida moral é exclusiva de uma elite que pode realizá-la. 5. Estoico e Epicuristas: na ética espicurista e estoica, que surgem numa época de decadência e de crise social, a unidade da moral e d política, sustentada pela ética grega se dissolve. ÉTICA CRISTÃ MEDIEVAL A ética cristã parte de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações humanas com seu criador e do modo de vida prático que o homem deve seguir para obter salvação no outro mundo. ÉTICA MODERNA Ética antropocêntrica:ética centrada no homem, liberta de pressupostos teológicos. A ética de Kant: ética formal e autônoma. Por ser puramente formal, tem de postular um dever para todos os homens, independente da sua situação social e seja qual for o conteúdo concreto. A ÉTICA CONTEMPORÂNEA De Kierkegaard ao existencialismo: Kierkegaard é considerado o pai do existencialismo, e caracterizou-se como Anti- Hegel, para demonstrar sua oposição ao racionalismo absoluto hegeliano. O Pragmatismo : no terreno da ética, dizer que algo é bom equivale a dizer que conduz eficazmente à obtenção de um fim, que leva ao êxito. Psicanálise e ética: algumas das descobertas a respeito do papel da motivação inconsciente no comportamento humano tem consequências importantes para investigações éticas. O Marxismo: oferece uma explicação e uma crítica das morais do passado, ao mesmo tempo que põe em evidência as bases teóricas e práticas de uma nova moral. “A moral e a ética são duas invenções humanas que dependem muito do espaço geográfico que você ocupa.” (Augusto Branco) Obrigado pela atenção ! 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 207-233. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 209-211. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 209-211. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 211-213. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 214-216. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. A realização da moral . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. IX, p. 216-217. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos moraid . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 235-2165. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Formas e justificação dos juízos morais . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 237-238. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 238-2241. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 238-2241. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 242. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 242-245. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais . In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 245-247. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 253-259. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 253-256. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 256-259. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Forma e justificação dos juízos morais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. X, p. 259-265. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 267-298. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 269. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 270. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 270-272. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 272-277. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 277-281. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 281-284. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 285-287. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 290-292. 1 2 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Doutrinas éticas fundamentais. In: VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ètica . 36. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. cap. XI, p. 293-296.
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