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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS AULA 05 – ESTRUTURA DE SÓLIDOS CRISTALINOS II FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO O grau de ocupação e quantidade de vazios (interstícios) também é diferente para as estruturas cristalinas. Cada átomo é considerado uma esfera rígida, logo, o volume do átomo é dado pela equação: 𝟒 𝟑 . 𝝅. 𝒓𝟑 𝑭𝑬𝑨 = 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 á𝒕𝒐𝒎𝒐𝒔 𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 . (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒅𝒂 á𝒕𝒐𝒎𝒐) 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒂 𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 𝒖𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒂 CS CFCCCC ÁTOMOS / CÉLULA Cada átomo poderá ser “compartilhado” por mais de uma célula unitária Para estruturas CÚBICAS: • Átomos de VÉRTICE são compartilhados por 8 células unitárias, logo em cada vértice tem- se 1/8 DE ÁTOMO • Átomos de FACE são compartilhados por 2 células unitárias, logo em cada face tem-se ½ ÁTOMO • Átomos localizados no interior de uma célula unitária NÃO É COMPARTILHADO. FONTE: http://www.blogdoprofessorcarlao.com.br ÁTOMOS / CÉLULA Cada átomo poderá ser “compartilhado” por mais de uma célula unitária Para estruturas HEXAGONAIS: • Átomos de VÉRTICE são compartilhados por 6 células unitária, logo em cada vértice tem-se 1/6 DE ÁTOMO. • Átomos de FACE são compartilhados por 2 células unitárias, logo em cada face tem-se ½ ÁTOMO • Átomos localizados no interior de uma célula são compartilhados, porém a calota compartilhada é compensada pelo compartilhamento da célula vizinha, INTEIRANDO O ÁTOMO compartilhado Fonte: Adaptado de engenharia.iblogger.org DENSIDADE É outra maneira de se aferir a compactação de uma célula unitária, podendo predizer a densidade real de um material ideal (livre de defeitos) CS CFCCCC 𝝆 = á𝒕𝒐𝒎𝒐𝒔 𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 . (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒂𝒕ô𝒎𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒅𝒂 á𝒕𝒐𝒎𝒐) 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒂 𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂 𝒖𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒂 . 𝒏º 𝒅𝒆 𝑨𝒗𝒐𝒈𝒂𝒅𝒓𝒐 PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS NAS CÉLULAS UNITÁRIAS Localizar posições atômicas na rede ou célula unitária construindo um sistema de coordenadas Distâncias da origem medida em termos de parâmetros de rede expressam frações ou múltiplos das dimensões da célula unitária. Um aspecto importante da estrutura cristalina é que uma dada posição na célula unitária é estruturalmente equivalente a uma posição em outra célula da mesma estrutura. As posições equivalentes são conectadas por translações da rede, consistindo de múltiplos integrais da constante de rede ao longo das direções paralelas aos eixos cristalográficos. Uma direção cristalográfica é definida como sendo uma linha entre dois pontos, ou um vetor. Determinação dos ÍNDICES DE MILLER referentes à uma DIREÇÃO cristalográfica: 1. Determine as coordenadas de 2 pontos que caem nesta direção. 2. Subtrair o ponto de “origem” do ponto “final” 3. Reduzir aos menores inteiros 4. Representar os números entre colchetes e sem vírgulas. DIREÇÕES NAS CÉLULAS UNITÁRIAS Fonte: http://129.89.58.197/mediawiki/index.php/Miller_indices Uma direção cristalográfica é definida como sendo uma linha entre dois pontos, ou um vetor. Direções Equivalentes 1. Direção é um vetor, 𝟏 𝟎 𝟎 e [ 𝟏 0 0] e representam a mesma linha nas direções opostas 2. A direção e seu múltiplo são idênticas, [100] = [200] (forma não reduzida) 3. Certos grupos de direções são equivalentes. Elas têm seus índices particulares por causa da maneira pela qual as coordenadas são definidas. DIREÇÕES NAS CÉLULAS UNITÁRIAS Fonte: http://129.89.58.197/mediawiki/index.php/Miller_indices Direções Equivalentes Metais deformam ao longo dos planos onde os átomos estão mais fortemente empacotados. . Determinação dos ÍNDICES DE MILLER referentes à para os PLANOS cristalográficos. 1. Identificar os pontos nos quais o plano intercepta os eixos x, y, z. Se o plano passa pela origem, o sistema de coordenadas deve ser mudado. 2. Tome o recíproco destes pontos 1/x, 1/y, 1/z. 3. Eliminar frações, mas não reduzir a menores inteiros. 4. Represente o resultado entre parênteses e sem vírgulas. PLANOS NAS CÉLULAS UNITÁRIAS F o n te : w ik ip e d ia Metais deformam ao longo dos planos onde os átomos estão mais fortemente empacotados. . Aspectos importantes: 1) Planos e seus negativos são idênticos 𝟎 𝟐 𝟎 = (𝟎 𝟐 𝟎) 2) Planos e seus múltiplos não são idênticos PLANOS NAS CÉLULAS UNITÁRIAS F o n te : w ik ip e d ia Propriedades podem variar com a direção por causa das diferentes no arranjo atômico do cristal. COMPORTAMENTO ISOTRÓPICO E ANISOTRÓPICO MATERIAL ANISOTRÓPICO: material que exibe diferentes valores de uma propriedade em diferentes direções cristalográficas. Ex: Alumínio: E<111> = 75,9 GPa e E<100> = 63,4 GPa MATERIAL ISOTRÓPICO: material que possui valores idênticos de uma propriedade em todas as direções cristalográficas. F o n te : P o rt a l d o G e ó lo g o F O N TE : p a ls e r. p t F O N TE : a v ia c a o .o rg SISTEMAS DE ESCORREGAMENTO É importante determinar-se quais as direções e planos mais compactos para cada sistema cristalino. Os grupos de direções e planos mais compactos são chamados SISTEMAS DE ESCORREGAMENTO. É sobre esses sistemas que ocorreram as movimentações atômicas que darão origem às deformações plásticas dos materiais. Densidade linear: A fração do comprimento da linha, numa determinada direção que passa pelo centro dos átomos. Densidade planar: Fração da área total do plano que é ocupada por átomos. Fonte: Adaptado Callister SISTEMAS DE ESCORREGAMENTO Densidade linear: A fração do comprimento da linha, numa determinada direção que passa pelo centro dos átomos. Densidade planar: Fração da área total do plano que é ocupada por átomos. F O N TE : h tt p :/ /w w w .b lo g d o p ro fe ss o rc a rl a o .c o m .b r FONTE: https://pt.slideshare.net/guilhermecuzzuol9 Grão: Cristal individual que possui mesma orientação cristalina MONOCRISTAL: Material com apenas uma orientação cristalina, ou seja, contém apenas um grão POLICRISTAL: Material com mais de uma orientação cristalina, ou seja, que contem vários grãos. AMORFO: Possui uma estrutura não cristalina, ou seja sem grãos F O N TE : h tt p :/ /a sp ir a a c ie n ti st a .b lo g sp o t. c o m .b r
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