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Introdução ao estudo de corrosão eletroquímica e métodos de prevenção

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Relatório experimental Práticas de Química - QUI0446
Introdução ao estudo de corrosão eletroquímica e métodos de 
prevenção 
Larissa Fernanda Lima, Marcus Borin 
Universidade de Caxias do Sul 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia 
Profº. Sidnei Moura e Silva 
Introdução
A corrosão é um processo resultante 
da ação do meio sobre um determinado 
material causando sua deterioração. Os 
processos corrosivos estão presentes direta 
ou indiretamente no dia a dia, pois podem 
ocorrer em diversos materiais, como, 
grades, automóveis, eletrodomésticos e 
instalações industriais. A corrosão possui 
diversos processos, o de destruição total, 
parcial, superficial ou estrutural, podendo 
ser classificada como: eletroquímica, 
q u í m i c a e e l e t r o l í t i c a . C o r r o s ã o 
eletroquímica é um processo espontâneo 
que ocorre quando um metal está em 
contato com um eletrólito, como por 
exemplo, a formação da ferrugem. Ela pode 
ocorrer também quando dois metais são 
ligados por um eletrólito, formando uma 
pilha galvânica. 
O s m é t o d o s d e c o n t r o l e e 
prevenção da corrosão mais utilizados na 
indústria são a aplicação de barreiras 
inertes, utilização de métodos de proteção 
catódica ou anódica, uso de materiais 
resistentes à corrosão ou ainda, aplicação 
de sistemas anticorrosivos. Os métodos de 
controle e prevenção formam barreiras 
entre o metal e o meio corrosivo impedindo 
ou minimizando o processo de corrosão. 
Objetivos
Os procedimentos real izados 
t i ve ram como ob je t i vo ana l i sa r o 
comportamento da corrosão eletroquímica 
em diferentes tipos de metais e colocar em 
prática os conhecimentos adquiridos na 
visita ao laboratório de corrosão e proteção 
superficial (LCOR).
Procedimentos experimentais 
Em um copo de Becker foi aquecido 
100ml de água dest i lada (H2O) e 
adicionado 1,5g de ágar-ágar em pó. A 12
mistura foi agitada até formar uma 
suspensão coloidal e foi acrescentado 5 
gotas ferricianeto de potássio (K3[Fe(CN)6]) 
e 3 gotas de fenolftaleína. Essa suspensão 
foi homogeneizada e foi deixada em 
repouso para resfriar. Em uma placa de 
Petry foram colocados 4 pregos, um limpo e 
seco, um enrolado em um fio de cobre, um 
enrolado em uma tira de zinco e o último 
levemente dobrado. Com a suspensão 
morna, a placa de Petry foi preenchida 
com a mesma até cobrir os pregos. A placa 
foi deixada em repouso. 
 Ágar-ágar: o ágar-ágar é extraído de algas marinhas vermelhas. É uma mistura de polissacarídeos empregada 1
em diversas áreas, como na culinária, microbiologia e utilizada no procedimento descrito acima como meio 
acelerador do processo de corrosão.
 Ágar-ágar. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar-%C3%A1gar>. Último acesso em: 23/set/2
2015.
�1
Relatório experimental Práticas de Química - QUI0446
Resultados 
Foi observado as reações dos 4 
pregos com cada um tendo um resultado 
diferente. Embora todos tenham resultados 
diferentes todos os pregos apresentaram a 
coloração rosada em seus pólos. Essa 
coloração pode ser explicada devido a 
presença de fenolftaleína, indicador que 
adquiri a coloração rosa em meio básico. 
Durante o processo de oxidação os 
hidróxidos resultantes migram para os 
pólos dos pregos.

O prego que foi enrolado com zinco 
permaneceu normal, porém o zinco ficou 
totalmente branco. O prego seguinte que foi 
enrolado com cobre apresentou uma bolha 
preta que se formou onde havia o 
experimento. O prego que foi colocado sob 
a placa limpo e seco apresentou uma 
mancha preta ao seu redor. Essa mancha é 
resultado dos óxidos presentes no processo 
de corrosão do material. Pode-se observar 
que o p rego que es tava dobrado 
apresentou uma mancha maior, já que, pelo 
fato se estar dobrado apresenta uma área 
mais frágil onde ocorre uma corrosão maior. 
�
Figura 01 - Os 4 pregos colocados na placa de Petry 
preparada para o experimento. 
Conclusão
A visita ao laboratório foi muito 
interessante, visto que, foi possível 
conhecer diversos tipos de ensaios 
laboratoriais para testes com o tratamento 
de superfície dos materiais. Como futuros 
engenheiros é de fundamental importância 
que conheçamos diferente tipos de 
tratamento de superfície, bem como os 
tipos de corrosão, como elas ocorrem e 
como é possível evita-las.
Questionário 
Situação 1) O casco de um navio é 
protegido da ação corrosiva da água do 
mar, juntando-se o mesmo a placas de Zn 
ou Mg.

R: O magnésio possui menor potencial de 
redução do que o do ferro. Isso significa 
que ao entrar em contato com a água, o 
magnésio irá oxidar-se e não o casco de 
ferro. Essa é a mesma explicação para o 
uso do zinco como barreira de corrosão. 
Situação 2) Tubulações enterradas no 
subsolo (oleodutos, aquedutos) são 
protegidos da corrosão ligando-se a elas 
uma barra de Mg.

R: O potencial de redução do magnésio é 
menor que o do ferro, prevenindo o 
processo de oxidação das tubulações de 
ferro. O solo apresenta um alto potencial de 
oxidação. É utilizado um ânodo de sacrifício 
para não comprometer as tubulações, e 
neste caso o usado é o magnésio (Mg). 
Situação 3) Numa instalação hidráulica, 
cuja tubulação é de ferro instala-se um 
joelho de bronze (liga contendo Cu e Sn). 
Passado certo tempo se observou intensa 
corrosão, próximo ao joelho.

R: Ambos os metais utilizados no joelho de 
bronze possuem potenciais de redução 
maiores que o do ferro, assim oferecem 
uma camada protetora à corrosão. 

�2
Relatório experimental Práticas de Química - QUI0446
Teste de chama 

Introdução 
O teste de chama é um teste 
laboratorial que tem como objetivo observar 
as reações de íons metálicos ao entrarem 
em contato com altas temperaturas. 
Quando um elemento químico recebe uma 
quantidade de energia, alguns elétrons da 
última camada de valência absorvem essa 
energia e entram em estado excitado, 
passando para um nível de energia mais 
elevado. Ao retornarem ao seu estado 
fundamental esses elétrons liberam a 
energia recebida em forma de radiação. A 
radiação liberada por alguns elementos 
possui uma característica de possuir 
comprimento de onda oscilando na faixa do 
espectro visível. 
O teste de chama auxilia a 
identificar esses comprimentos de onda 
diferentes, já que essas são de possível 
identificação através da mudança de 
cor da chama.
Objetivos 
Os procedimentos realizados em 
aula tiveram como objetivo determinar o 
tipo de comprimento de onda em diferentes 
tipos de elementos químicos
Procedimentos experimentais
Para a realização do procedimento 
foi montado necessário uma alça de 
alumínio para depositar os sais testados, 
um copo de Becker com ácido clorídrico 
(HCl) para a limpeza da alça e um bico de 
bunsen. O bico foi acendido e com o auxílio 
da alça de metal uma amostra de cada tipo 
de sal foi testado. A coloração da chama 
produzida por cada um foi anotada e os 
resultados analisados. 
Resultados 
O s r e s u l t a d o s o b t i d o s n o 
procedimento foram organizados em forma 
da tabela a seguir:
Os resultados mostraram que os sais 
testados emitiram colorações diferentes ao 
en t ra r em con ta to com a chama. 
Comprovando assim, que os elementos 
possuem compr imen tos de ondas 
diferentes e por isso emitem colorações 
diferentes. 
Figura 02 - Tabela de cores do espectro visível e 
comprimento de ondas correspondentes 
TESTE DE CHAMA
SAL COLORAÇÃO DA CHAMA
Cloreto de estrôncio 
(SrCl2) Vermelho 
Cloreto de césio 
(CsCl) Rosa claro/Lilás
Cloreto de lítio (LiCl) Vermelho 
Cloreto de sódio 
(NaCl) Amarelo 
Cloreto de rubídio 
(RbCl) Coral/Laranja
Cloreto de cálcio 
(CaCl2) Laranja 
Cloreto de bário 
(BaCl2) Verde
�3
Relatório experimental Práticas de Química - QUI0446
Conclusão
O teste de chama é importante paraentender o comportamento dos elementos 
quando recebem um tipo de energia. Ele 
também é importante no estudo do modelo 
atômico de Bohr e auxilia a compreensão 3
do conceito de eletrosfera, níveis de 
energia e movimentação dos elétrons. 
Referências bibliográficas
ATIKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de 
Química: questionando a vida moderna e 
o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 
2006.
Ágar-ágar. Disponível em: <https://
p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i / % C 3 % 8 1 g a r -
%C3%A1gar>. Último acesso em: 23/set/
2015.
Modelo de Bohr. Disponível em: <http://
w w w . s o q . c o m . b r / c o n t e u d o s / e m /
modelosatomicos/p4.php>. Último acesso 
em: 24/set/2015.
 Modelo de Bohr. Disponível em: <http://www.soq.com.br/conteudos/em/modelosatomicos/p4.php>. 3
Acesso em: 24/set/2015.
�4

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