Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Semiologia Ginecológica DR. ANDERSON CONSTANTINO Anamnese É a base da investigação médica. O primeiro contato com a paciente. Postura do médico (habilidades, atitudes, imagem pessoal, tranquilidade para ouvir, contato visual, condução de entrevista, orientações adequadas). Evitar as interrupções. Anamnese Identificação. Idade. Procedência. Estado Civil. Queixa Principal. Historia da doença atual (HDA). História patológica pregressa (HPP). História Familiar (HF). História Social (HS). História Pessoal (Ginecologica e obstétrica). Exame Físico. Identificação - Idade A incidência de algumas doenças e condições fisiológicas varia com a faixa etária. Infância: anomalias da genitália externa Adolescência: anomalias da genitália interna; hímen imperfurado. Climatério e senectude: distúrbios relacionados à falência ovariana; prolapsos genitais; incontinência urinária; neoplasias genitais. Identificação - Procedência Inferir sobre hábitos de vida e mitos. Populações em risco para certas doenças. Identificação – Estado Civil Pacientes solteiras e sem parceiro fixo Pacientes de nível socioeconômico e de escolaridade mais baixa Queixa Principal Motivo que leva a pessoa a se consultar. Deve ser colocado entre aspas e da forma como o paciente diz: “vim colher prevenção”; “estou com corrimento”; etc. Deve-se ressaltar que nem sempre o primeiro motivo explicitado, é a real preocupação que aflige a paciente. História da doença atual Caracterizar melhor as queixas apresentadas: Início; Evolução; Fatores de alívio e piora; Condutas adotadas até o momento. Conduzir a entrevista sem interrupções excessivas. Não desviar do tema central. História patológica pregressa Doenças pregressas. Tratamentos realizados. Uso de medicamentos. Cirurgias. Transfusões e imunizações. Exemplos Fenômenos tromboembólicos contra-indica o uso de ACHO que contenha estrogênios; Medicamentos que antagonizam a dopamina (plasil, aldomet) levam a amenorreias; História familiar Cânceres ginecológicos: Mama e ovário Grau de parentesco Idade de aparecimento História social Profissão: informações sobre exposição ocupacional. Atividade física Tabagismo e Etilismo quantificação História Ginecobstétrica Menarca. Ciclos Menstruais. Duração, fluxo, intervalos, sintomas associados e anotar a data da última menstruação (DUM). Métodos Contraceptivos. Atual e previamente utilizados. Vida sexual. Inicio, números de parceiros e história prévia de DST´s Antecedentes obstétricos. Conhecimento sobre gestações e suas evoluções (época do parto, utilização de instrumental, local de nascimento, complicações imediatas e tardias, peso do nascimento. Exame Físico Exame físico geral. Exame das mamas. Exame do Abdômen. Exame Ginecológico. Exame físico geral Ectoscopia. Coloração de mucosa. Pulso e pressão arterial. Peso e estatura. IMC baixo peso menor que 20 kg/m² normal 20 a 24,99 sobrepeso 25 a 29,99 obesidade 30 a 39,99 obesidade grave acima de 40 Palpação de tireóide Exame das Mamas Inspeção Estática: Simetria das mamas, o volume, abaulamentos ou retrações, alterações na pele e complexo areolopapilar. Inspeção Dinâmica: Movimentação dos músculos peitorais. Colocar as mãos diante do tórax ou flexão dos ombros contração muscular Abaulamentos ou retrações não vistas no exame estático. Palpação Mamária: Procura de nódulos. Características: localização, tamanho, consistência, contornos, mobilidade e aderência a planos superficiais e profundos. Melhor fase: primeira fase do ciclo Exame das Mamas Expressão areolopapilar. Exame das Mamas Exame dos linfonodos axilares e supraclaviculares: Posição da paciente: sentada, braço em abdução, antebraço fletido e mão apoiada no ombro do médico (músculo peitoral relaxado) Posição do médico: palpação da axila com a mão contralateral Comparar as duas axilas quanto aos achados A palpação da fossa supraclavicular será positiva somente em casos avançados, pois os linfonodos só são detectáveis ao atingir grande volume Analisar: Consistência Mobilidade Tamanho Flutuação Sensibilidade Sinais flogísticos Exame do Abdômen Imprescindível nos quadros de dor pélvica e na presença de massas pélvicas e abdominais. Na suspeita de DST ou de câncer de vulvar: palpar as regiões inguinais. Exame Ginecológico Paciente em posição de litotomia e nádegas na borda da mesa de exame ou ultrapassando-a um pouco. Exame da genitália externa. Exame especular. Toque vaginal. Exame Ginecológico Exame da Genitália Externa: Distribuição de pelos. Anatomia da vulva e do vestíbulo. Presença de lesões hipo e hipercrômicas. Dermatoses. Condilomas. Lesões ulceradas. Vesículas. Escoriações. Corrimentos. Sinais flogísticos. Exame Ginecológico Exame da genitália interna Permite a visão direta da cavidade vaginal e do colo uterino. Coleta de material vaginal e cervical. Trofismo da mucosa vaginal. Lesões vaginais. Exame Ginecológico Toque Vaginal: Completa a avaliação dos genitais internos. Tônus da musculatura do assoalho pélvico. Consistência do colo. Mobilização cervical (dolorosa?) Uni ou bidigital, sendo que o toque combinado (abdominovaginal) é o que produz mais informações. Toque retal: situações especiais.
Compartilhar