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Aula 1 pasm 20201 Propedêutica Ginecológica.pdf

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POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER
Profª Dra. Patricia Sampaio
2020/1 
NORMAS
- Não é permitido filmar/fotografar a aula conforme a lei 9.279 – Propriedade 
intelectual
-Preferencialmente, não atender o celular em sala de aula
Lista de presença
Correção de prova
PROVAS
 NP1
 NP2
 Prova Substitutiva
 Exame 
 Correção da prova
 30 min de permanência
PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA E
CONSULTA DE ENFERMAGEM
GINECOLÓGICA
Profª Fra Patricia Sampaio
2020/1
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM 
GINECOLOGIA
Acolhimento:
 Sinceridade é fundamental para atenuar
constrangimento ansiedade e apreensão;
 Nunca fazer julgamento moral ou pessoal;
 Utilizar a ética profissional;
 Importância da interação entre a saúde física, mental e
emocional;
 Evitar exposição da cliente, ser gentil e nunca
demonstrar pressa.
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM 
GINECOLOGIA
O ambiente da consulta ginecológica
Possuir uma antessala: realiza-se a interação
com a cliente, colher a anamnese;
Fazer orientações, prescrição, agendamento e
encaminhamentos;
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM 
GINECOLOGIA
 Possuir banheiro com lavabo;
 Sala de exame privativa – material completo;
 Presença de terceiros em casos específicos (menor de
idade, problemas mentais, violência sexual);
 Consentimento da cliente;
 Bexiga vazia, reto e cólon preferencialmente esvaziados;
 Boa luz no ambiente (foco);
 Privacidade;
 Vestir avental descartável com a abertura para frente.
ANAMNESE GERAL
 Queixa e duração
É o motivo pelo qual a 
paciente procurou serviço
Rastrear DST 
 História pregressa 
moléstia atual
Paciente relata história 
evolutiva da doença até 
o momento consulta
ETAPAS DA CONSULTA
1. Anamnese
 identificação, idade, se tem companheiro fixo;
 motivo da consulta (queixas e sintomas);
 ciclo menstrual (menarca, menopausa, climatério, outros);
 antecedentes ginecológicos (corrimento, cirurgias) e obstétricos (nº de
gestações, trauma de parto);
 história conjugal;
 antecedentes médicos e cirúrgicos (uso de medicamentos), história familiar de
diabetes, hipertensão, câncer, problemas endócrinos, história social
(alimentação, higiene);
 condições de moradia;
 Trabalho.
ENTREVISTAS: ANTECEDENTES FAMILIARES
Entrevistas
 Adequada com a idade,
cultura, religião,
temperamento da
paciente e outros;
 Atentar interpretação dos
sintomas e diferenciar
queixas referentes a
estados patológicos e
gravídico.
 Buscar sintomas que não
foram citados
 Estupro
 Acidentes
 Introdução de corpo estranho
na vagina/anal
 Observar condições de saúde
dos parentes consanguíneos e
cônjuge
 verificar a existência de
estados mórbidos hereditários
e congênitos
ANTECEDENTES PESSOAIS: GERAIS E 
MENSTRUAIS
Condição da paciente na infância
Nutrição, deambulação, afecções do sistema osteoarticular
(pelve), DM, HAS doenças urológicas agudas e crônicas,
síndromes variadas
 Corrimentos recorrentes
Condição da paciente na puberdade
Menarca precoce (patologias endócrinas – deficiências) menarca
tardia (após 15 anos – hipoplasia genital)
Hirsutismo – pêlos na mulher em locais como rosto, costas, etc.
(tumor ou hiperplasia das supra-renais, ovários policísticos)
ANTECEDENTES MENSTRUAIS E SEXUAIS
 Menarca (média aos 12 anos)
 Dismenorréia
 Amnorréia (Anorexia, 
ambiente, stress, atividade 
física intensa)
 TPM (7 a 10 dias antes da 
menstruação)
 Hemorragia uterina 
disfuncional (após menarca)
 Dor intermenstrual 
(ovulatória, metade do ciclo 
menstrual)
 Puberdade precoce (carcinoma da 
supra-renal) e tardia
 Prolapso de útero, uretra e bexiga
 Malformações urogenitais (hímen 
imperfurado)
 Ambiguidade genital
 Problemas íntimos
 Início da atividade sexual
 Dispareunia
 Medidas anticoncepcionais
 Planejamento familiar
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM 
GINECOLOGIA
2. Exame físico geral – inspeção, palpação,
ausculta (céfalopodal);
3. Exame das mamas – orientação para o
autoexame das mamas;
4. Exame ginecológico;
5. Exame citopatológico (papanicolau) – coleta se
houver indicação;
6. Registro – preenchimento da ficha Clínico-
Ginecológica e Cartão da Mulher;
INSPEÇÃO: EXAME FÍSICO
 Observar: aparência, estado mental (nervosa, feliz, infeliz, tensa,
deprimida), saúde geral, obesa ou magreza excessiva, cansada;
 Pele: palidez, icterícia;
 Cabelos: estrutura, quantidade, queda (desequilíbrio hormonal,
desnutrição, avitaminose);
 Olhos: protuberantes (Hipertireoidismo), mucosas descoradas;
 Pescoço: gânglios, avaliar tireóide;
 Mamas: deve ser rotina do exame ginecológico (importante para
detectar neoplasia maligna ou outra patologia), inspeção, palpação e
expressão do mamilo;
 Abdome: exame sistemático (ausculta, percussão, palpação), possível
mioma;
 Região inguinal: gânglios aumentados (nódulo macio – infecção ativa;
nódulo pequeno e endurecido – infecção remota);
 Vulva e Vagina: simetria, pólipos etc;
 Membros inferiores: varizes, edemas;
AUTOEXAME DAS MAMAS
 Mama como símbolo do corpo
da mulher;
 O autoexame permite à mulher
participar do controle de sua
saúde;
 Realização rotineira permite
identificar precocemente
alterações nas mamas;
 Na maioria das vezes é a
mulher quem descobre a
patologia mamária;
AUTOEXAME DAS MAMAS
Realizar mensalmente o autoexame, após 7 dias
a menstruação, as mamas não possuem mais
edemas;
Quando a mulher não menstrua mais,
recomenda escolher um dia fixo no mês
Essa possui três etapas: - Inspeção
-Palpação
-Expressão
AUTOEXAME DAS MAMAS: INSPEÇÃO
 A mulher, nua diante do espelho, com os
braços estendidos ao longo do tronco,
compara uma mama com a outra quanto ao
tamanho, posição, cor da pele, retrações ou
qualquer outra alteração;
 Levanta os braços sobre a cabeça e faz as
mesmas comparações, observando também
se existem abaulamentos;
 Coloca as mãos nos quadris, pressionando-
os para que o contorno das mamas fique
saliente. Se houver retração, pode indicar
processo neoplásico.
AUTO-EXAME DAS MAMAS: PALPAÇÃO
 A mulher deitada se apalpa, colocando um
travesseiro ou uma toalha debaixo do lado
esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a
cabeça;
 Com os dedos da mão direita, realiza a palpação
de toda a mama esquerda e a região axilar
esquerda;
 Invertendo a posição para o lado esquerdo,
apalpa da mesma forma a mama direita;
 Realizar também no banho pois a pele ensaboada
os dedos deslizam suavemente;
 Elevar o braço direito e palpar com a mão
esquerda toda a mama direita, estendendo até a
axila direita. Fazer o mesmo na mama esquerda.
AUTO-EXAME DAS MAMAS: 
EXPRESSÃO
 Atualmente não é mais recomendado a expressão e sim a
descarga papilar;
 Após a palpação, a mulher deve fazer a expressão dos
mamilos delicadamente, procurando verificar a presença
de secreção;
 Não deve haver qualquer tipo de secreção;
 As mamas não são rigorosamente iguais;
 O autoexame não substitui o exame clínico das mamas;
 Anormalidades detectadas – procurar um serviço de
saúde.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
 Realizado pelos profissionais de saúde;
 Inclui a inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação
das mamas e dos gânglios axilares e supraclaviculares e
descarga papilar;
 Inspeção estática: identificar visualmente sinais
sugestivos de câncer (alterações no contorno da mama,
ulcerações cutâneas, assimetria das mamas, coloração da
pele, textura e circulação venosa);
 Inspeção dinâmica: mulher eleva e abaixa os braços
lentamente e realize contração da musculatura peitoral;
 Palpação: examinar todas as áreas do tecido mamário e
linfonodos. Movimentos circulares com as polpas digitais
do 2º, 3º e 4º dedos da mão contornando toda a mama,
incluindo região da aréola e da papila (mamilo);
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
 Durante a palpação, deve-se observar possíveis
alterações na temperatura da pele e a existência de
nódulos;
 A descrição de nódulos deve incluir informações quanto
ao seu tamanho, consistência, contorno, superfície,
mobilidade e localização;
 Descarga papilar: aplicando compressão unidigitalsuave sobre a região areolar, em sentido radial,
contornando o mamilo. A saída da secreção pode ser
provocada pela compressão digital de um nódulo ou área
de espessamento.
EXAME FÍSICO: GENITÁLIA FEMININA
Posição de litotomia
EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA
 Inserção dos pêlos pubianos –
forma de um triângulo com a
vértice para baixo; no homem o
triângulo tem a vértice para
cima;
 Verificar a presença de
ectoparasitas (chato);
 Inspecionar a área vulvar (lesões
aparentes, meato uretral,
hipertrofias, secreção vaginal);
presença de varizes vulvares,
 Ânus: hemorroidas ou lesões.
INSPEÇÃO GENITAIS EXTERNOS
EXAME GINECOLÓGICO
 Exame especular e
toque vaginal
 Inspeção externa:
Entreabrir a vulva com os
dedos POLEGAR e ANULAR,
introduz-se os dedos
exploradores INDICADOR e
MÉDIO.
 Inspeção interna: vagina.
PALPAÇÃO GENITAIS EXTERNOS
EXAME DA GENITÁLIA INTERNA
 Primeiro realizar o exame com 
espéculo, antes do toque vaginal;
 Escolha do espéculo (pequeno, 
médio ou grande);
 Não usar lubrificante (pode 
interferir na coleta do exame);
 Estado da mucosa vaginal;
 Situação, forma e aspecto do colo e 
paredes vaginais;
 Tipo e o estado da secreção 
cervical;
 Aspecto da secreção vaginal ou da 
leucorréia;
OBSERVAÇÕES: COLO DO ÚTERO
 Efetuar a limpeza do 
orifício externo do colo 
uterino com ácido 
acético 5% e fazer o 
teste de Schiller (lugol) 
para evidenciar lesões do 
colo e ectopias;
 Relatar todos os dados, 
aspectos visualizados; 
Colo uterino sem alterações
TOQUE VAGINAL BIMANUAL
 É o toque vaginal combinado com palpação abdominal,
que permite examinar melhor o colo uterino, as
modificações de consistência, forma e posição do útero, os
anexos e até lesões pélvicas não-genitais que estejam em
contato com o aparelho genital interno;
 O toque retal está indicado em caso de mulheres com
vaginite aguda, estenose vaginal, espasmo vaginal, e
como complemento da exploração em casos de câncer do
colo e vagina;
TOQUE BIMANUAL
TOQUE BIMANUAL
CARACTERÍSTICAS DO TOQUE BIMANUAL:
PAPANICOLAU OU CITOLOGIA ONCÓTICA
 Raspagem do colo feita com a espátula de Ayre,
citobrush ou escova endocervical.
 O material é colocado numa lâmina de vidro e esta
numa solução álcool/fixador.
PAPANICOLAU OU CITOLOGIA ONCÓTICA
Teste de Schiller
 Feito com lugol (iodo) na região do colo. O lugol é
passado no colo e as áreas suspeitas não são coradas
em marrom porque têm menos glicogênio;
 Quando há lesão, a região fica clara e isto é o sinal de
Schiller positivo (iodo negativo).
COLPOSCOPIA
 Feito com uma lente de aumento de cerca de 16 vezes.
Faz-se primeiro o exame especular e depois é colocado o
colposcópio.
 Deve-se então passar ácido acético na região, o ácido faz
deposição de proteína na célula que aparece com
coloração esbranquiçada – reações aceto-brancas.
BIÓPSIA
 Na suspeita de lesões quando há colposcopia positiva
com lesões aceto-brancas faz-se a biópsia. Para análise
de processos tumorais principalmente.
 Não se deve esquecer de colocar um tampão para que
não fique sangrando. Este tampão pode ser facilmente
retirado posteriormente devido à pendência de um fio
que quando puxado retira o tampão (semelhante a um
absorvente interno).
VULVOSCOPIA
 Aqui também se usa ácido acético, é feita com a
colposcopia. O padrão é o mesmo.
Teste de Collins
 Feito com azul de tolidina, após a passagem deve-se retirar
o excesso (com ácido acético). Ele é específico para corar
as alterações na vulva. As lesões que permanecem coradas
após a retirada com ácido acético são suspeitas.
ULTRASSONOGRAFIA
 São utilizados transdutores pélvicos e transvaginais ou
endovaginais.
 No exame sem alterações, o útero mostra-se sem
alterações de parede interna ou externa com uma faixa
central que corresponde ao endométrio.
 No US avaliamos também ovários, alterações uterinas,
etc.
 O transvaginal é imprescindível para avaliação em
ginecologia.
DOPPLER
 Utilizado na observação de fluxo. Na presença de cistos
malignos vê-se um aumento da vascularização. Outro
tumor que pode ser bem identificado é o mioma.
 O doppler também pode ser usado na torção de ovário,
onde é possível avaliar o fluxo para o ovário e, no caso
desta patologia, a falta dele ou mesmo a torção.
MAMOGRAFIA
 Utilizada para observar a presença de nódulos e 
microcalcificações.
INVESTIGAR DST/HIV
Comportamentos autocuidado:
 data último exame de 
papanicolau
 frequência da consulta ao 
ginecologista
Sintoma urinário:
 dificuldades; disúria, dor
 alterações de cor, odor, presença 
sangue
 perda de urina aos mínimos 
esforços
Leucorréia:
 início, características, odor
 tratamentos; 
 hábitos higiene, roupas 
íntimas
Amarelo fétido: tricomonas 
ou gonococos
Branco em grumos: Candida 
Albicans
Fluído cor avermelhada: 
neoplasias ou inflamações.
ANORMALIDADES
Herpes genitalPediculose pubiana
ANORMALIDADES
Dermatite contato Candidíase cutânea
ANORMALIDADES
Herpes simples
ANORMALIDADES
Verrugas perianais –
HPV masculinoCondiloma perianal (HPV na 
vagina)
ANORMALIDADES
Prolapso uterino
ANORMALIDADES
Cistocele
OBRIGADA!

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